scholarly journals Breton’s Wall, Carrington’s Kitchen: Surrealism and the Archive

Author(s):  
Jonathan Eburne

Contemporary thinking about archives remains bound up in the vexed relationship between the political and the knowable. This essay explores the political epistemology of archives and archival practices, seeking to dislodge the contemporary scholarly discourse on archives from its tendency to instrumentalize archivation as either a repository of knowledge or an apparatus of power. In studying the collections of two members of the surrealist movement, this essay examines the extent to which archival practices instead suspend the certainties of political desire, disclosing the persistence of discontinuity within the closed systems into which such certainties always threaten to develop. It focuses on two archival collections: the studio of André Breton at 42, rue Fontaine in Paris, and the figural “kitchen” of Leonora Carrington's paintings and writings.

Author(s):  
Ramaiana Freire Cardinali ◽  
Christian Ingo Lenz Dunker
Keyword(s):  

Este artigo traz uma leitura interdisciplinar de Nadja, romance escrito por André Breton em 1928, a partir das concepções de realidade propostas pelos surrealistas e pela psicanálise. No surrealismo, através da critica ao realismo, surge o conceito de surreal, com o qual artistas passaram a se exprimir em produções artísticas e em uma conduta particular de vida no pós-guerra. Na psicanálise, Freud foi levado a superar a dicotomia entre interno/externo, assim como entre normal/patológico, implicando, com isso, uma nova concepção de realidade, que posteriormente foi reformulada por Lacan sob o conceito de real. Esta leitura traz como decorrência a denúncia ao conformismo e a superação das falsas dicotomias, ensejando, tanto com a psicanálise quanto com o surrealismo, uma transformação na práxis do sujeito.


1984 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
pp. 98
Author(s):  
Eric H. Deudon ◽  
Andre Breton ◽  
Jean-Pierre Cauvin ◽  
Mary Ann Caws
Keyword(s):  

1974 ◽  
Vol 69 (1) ◽  
pp. 186
Author(s):  
K. R. Aspley ◽  
Anna Balakian
Keyword(s):  

2018 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 22-43
Author(s):  
Sylvie André
Keyword(s):  

Durante a segunda guerra mundial, Claude Lévi-Strauss e André Breton se encontraram no navio que os conduzia a Nova York. Viviam a mesma experiência de intelectuais expatriados. Tristes Trópicos (1955) pode ser lido como o resultado de trocas com Breton e outros escritores, em que a forma e a contribuição literárias são onipresentes afin de avaliar a originalidade e as contribuições do próprio texto antropológico. Nesta obra, Lévi-Strauss se interroga especificamente sobre todas as formas de relato do “Além” e sobre as condições do conhecimento científico das sociedades humanas. A partir de seus primeiros artigos até Antropologia estrutural (1958), Lévi-Strauss desenvolve algumas definições interessantes da atividade criadora em relação aos mitos. Especularmente, pode-se notar a importância do encontro do etnólogo com André Breton e a visão da arte que ele estava desenvolvendo: um tipo de arte cuja dimensão social estava afirmada com maior intensidade. Estando em contato com a etnologia e Claude Lévi-Strauss, André Breton concebe e desenvolve sua necessidade de criação de um mito contemporâneo que denominará ‘os grandes transparentes’. Em 1955 o etnólogo propõe um questionário para a preparação de L’Art magique. Por meio da correspondência entre o poeta e o etnólogo, podemos apreciar as discussões e o que alimentou suas concepções pessoais.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document