Instigating Intimacies

Chapter 1 examines the blurring of distinctions between audience and actor in director Carlos Díaz’s creative staging of Las relaciones de Clara (2007) (by German playwright Dea Loher) in the musty rooms of a colonial home. Using Bersani and Phillips’s theories, the chapter investigates how a proliferation of intimacies creates a sense of sameness that is rooted in physical proximity and discomfort. This chapter shows how reimagining the possibility of physical intimacies can produce a shared hopefulness between audience, play troupe, and nation. What makes these theatrical intimacies relevant in a contemporary Cuban context is how they resist the state’s persistent attempts to fabricate its own version of a unified society.

Pophörspiele

Hörspiele - in den 1920er Jahren für das Radio entwickelt - bilden ein eigenes literarisches Genre. Nach einer lebhaften Entwicklung sprengt das Pophörspiel als Kunstform ab den späten 1960er Jahren dann radikal mediale Grenzen und Hörerwartungen: Dies zeigt sich etwa in musikähnlichen Collagen, der Zitation und Verhandlung von Pop-Lebensstilen oder der Demontage des narrativen Sinngehalts. Wobei es dem Pophörspiel immer auch darum geht, die Öffnung zur Rock- und Popmusik sowie zur Popkultur allgemein voranzutreiben und einer bürgerlichen Kunstauffassung kritisch zu begegnen. Im Band versammeln sich exemplarische Blicke auf ausgewählte Hörspiele von u. a.: Andreas Ammer / FM Einheit, Sibylle Berg, Rolf Dieter Brinkmann, Heiner Goebbels / Heiner Müller, Ferdinand Kriwet, Thomas Meinecke, Rimini Protokoll, Milo Rau, Kathrin Röggla, Christoph Schlingensief, She She Pop und Wolf Wondratschek. Stefan Greif (*1961) ist seit 2007 Professor für Neuere deutsche Literaturwissenschaft an der Universität Kassel. Promotion 1992 zum Ehrkonzept bei Theodor Fontane, Habilitation 1998 mit einer Arbeit zu Bildästhetik und Beschreibungskunst in der Literatur. Zuletzt erschien von ihm das 'Herder Handbuch' (Hg., 2016). Nils Lehnert (*1984) wurde 2018 mit einer Studie zu Wilhelm Genazinos Romanfiguren promoviert. Derzeit am Institut für Germanistik der Universität Kassel. Arbeitsschwerpunkte: Literaturtheorie, Popästhetik sowie medien­übergreifende Kulturphänomene. Aktuelle Projekte zu Heinrich Leopold Wagner, Dea Loher, deutschsprachigem Rap sowie zur Ästhetik des Idyllischen.

Intertextualidade e discurso no teatro de Dea Loher

O discurso é composto por várias vozes, premissa anunciada desde os estudos de Bakhtin. Os avanços no campo da intertextualidade permitiram uma especificação maior do termo, abrindo espaço para discussão das várias ocorrências do intertexto na literatura. Na obra da dramaturga contemporânea alemã, Dea Loher, há a recorrência do trabalho com o intertexto, sendo que o presente artigo almeja investigar essas manifestações em duas de suas peças, Olgas Raum e Licht. Loher faz uso de citações, referências e alusões, recortando trechos de outros textos e acoplando-os à sua escrita. Esse jogo de recortar e colar é visível também na estética da dramaturga, que recorre a elementos presentes em outras estéticas teatrais e os adapta em sua obra, dando origem a um estilo original. Representante da vertente política no teatro, Loher proporciona ao leitor a possiblidade de reflexão e, nas duas peças em questão, ela o faz através da desconstrução do discurso canônico, mostrando como os discursos são fabricados e como estão ligados à manutenção do poder. Dessa maneira, o intertexto, a estética híbrida e outros recursos estéticos e linguísticos são orquestrados para abrigar essa temática política que chega até o leitor como questionamentos e indagações.

Dea Loher and the Art of Sewing Stories Dramaturgically

Dea Loher (1964-), dramaturga contemporânea alemã, propõe ao seu leitor/espectador histórias que retratam a sociedade, conduzindo seu público a uma reflexão acerca de temas inerentes à realidade na qual eles se encontram inseridos. Através de um estilo próprio e peculiar, de uma estética que combina elementos vários, Loher retoma o teatro político enfocando os menos favorecidos, com o objetivo de criar espaços para que seu interlocutor encontre possibilidades de mudança. A escritora dá vida a personagens que, livres de uma utopia salvadora, têm a opção da rebeldia ou da resignação até o aniquilamento total, garantindo uma vertente trágica à escrita da dramaturga. Dea Loher compila histórias diversas que, embora retratem figuras descaracterizadas e tristes, não as coloca em posição de vítimas, mas enfatizam as múltiplas perspectivas que as levaram à ação ou ao ostracismo. Uma abordagem que privilegia as micronarrativas e as relações de poder que as circundam, além de um questionamento acerca do tênue limite que há entre realidade e ficção