Um parque de diversões para a arte. É com esta ideia que é inaugurada a exposição “Orlândia”, no Rio de Janeiro. Em uma casa que passava por reformas, construiu-se um laboratório de experimentações, uma mostra festiva efêmera e em constante transformação. Longe de seguir regras expositivas, “Orlândia” reuniu dezenas de artistas em torno do livre criar. Este artigo, busca contar a história da invenção desta mostra de arte, que viria, em seguida, se desdobrar e outras duas edições, envolvendo cerca de 140 artistas. Mais do que a “Disneylândia dos artistas”, a “Orlândia” se relaciona com outras ações que aconteciam no período e que, juntas, se tonaram importantes meios de expansão do circuito alternativo de arte.