LEITURA DIALÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ATUAÇÕES EDUCATIVAS DE ÊXITO EM UMA COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM

Resumo: Sob a perspectiva da Aprendizagem Dialógica e das Comunidades de Aprendizagem, este artigo vem demonstrar uma investigação de mestrado desenvolvida para demonstrar como a Leitura Dialógica da Tertúlia Literária Dialógica e da Biblioteca Tutorada de Português, duas Atuações Educativas de Êxito, potencializa a aprendizagem da leitura na Educação de Jovens e Adultos. Para tanto, foram utilizadas gravações de atividades de Tertúlias Literárias Dialógicas e de Bibliotecas Tutoradas de Português, além de Relatos Comunicativos de seis participantes, dentre eles professores e alunos, como coletas de dados. Ademais, a investigação foi realizada sob os parâmetros qualitativos da Metodologia Comunicativa numa escola municipal de XXX, transformada em Comunidade de Aprendizagem em 2012. Os resultados foram favoráveis na dimensão instrumental e na convivência social. Nesse âmbito, citamos como exemplos o desenvolvimento da interpretação textual, de elementos gramaticais, bem como o desenvolvimento do respeito e do diálogo igualitário entre os envolvidos nas atividades.

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: FERRAMENTA PARA INCLUSÃO DE UM ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A pesquisa tem o objetivo de analisar a contribuição da Comunicação Alternativa (CA) para o processo de inclusão de um estudante com deficiência intelectual no contexto escolar. Participaram da pesquisa um estudante com deficiência intelectual do 4º ano do ensino fundamental em situação de Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais (SRMF), a professora da SRMF, a professora da sala regular e a mãe da criança. Foram adotados como instrumentos para a coleta de dados: observação; registro em diário de campo; intervenções pedagógicas com o uso de pranchas de CA, que foram videografadas e entrevista semiestruturada. Como resultados, percebeu-se que o estudante interagiu melhor na SRMF com os recursos de CA, em detrimento da sala de aula regular, onde não houve uma participação efetiva.

¿JUGAR EN LA CIUDAD? LA PERCEPCIÓN DE NIÑAS Y NIÑOS DE LA CIUDAD DE MÉXICO SOBRE SU ENTORNO URBANO

En este artículo exponemos los resultados de diversas investigaciones que hemos realizado en la Ciudad de México para estudiar la relación que tienen los niños con el espacio público urbano, con un enfoque sobre los espacios de juego. Se reporta el trabajo con 137 niñas y niños de segundo y tercer año de primaria, así como de 68 niños de 6 a 12 años de edad que se encontraban jugando en los parques de varias delegaciones de la ciudad. Los resultados nos permitieron conocer lo que ellas y ellos consideran como entornos amigables u hostiles, así como las diversas problemáticas que enfrentan durante su presencia en el espacio público. Frente a la hostilidad de la ciudad, los espacios de juego aparecen como unas pequeñas islas donde los niños sienten que pueden estar. Sin embargo, la forma en la cual los perciben y los usan nos hace preguntar si estos espacios son realmente territorios de los niños.

APRESENTAÇÃO

A cidade constitui um dos objetos mais importantes no que respeita à investigação mais recente no campo dos estudos sociais da infância. Vários congressos internacionais sobre o tema têm-se vindo a realizar com uma frequência impressionante, em vários pontos do globo. Sucedem-se os dossiês em revistas internacionais e nacionais. Tem vindo a crescer o numero de teses e dissertações que focam a vida das crianças na cidade, em vários dos seus aspetos, dos lugares de brincar às representações sociais da criança, da autonomia de mobilidade às “affordances”, das políticas urbanas geracionalmente orientadas às condições de acesso à habitação e à educação. Os municípios têm estado a organizar-se em torno de grandes programas ou plataformas internacionais como as Cidades Educadores, as Cidades Amigas das Crianças, ou a Cidade da Criança (Citá dei Bambini). As redes internacionais de pesquisadores e ativistas (como Child in the City, por exemplo) intensificam a sua ação.Há boas razões para que isso aconteça.

CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA-AÇÃO COLABORATIVO-CRÍTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA-ES

O texto busca apresentar um estado da arte acerca de estudos realizados no Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes (PPGE/Ufes) que tomaram a pesquisa-ação colaborativo-crítica como aporte teórico-metodológico para contribuir com os processos de escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na Rede Municipal de Vitória – ES. Apresentamos os pressupostos teóricos da pesquisa-ação colaborativo e o estado da arte anunciado. Para a recolha dos dados, foi consultada a página do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da Ufes e a biblioteca central da universidade, tendo em vista os trabalhos mais antigos não estarem disponíveis online. Como resultados, evidencia-se que o PPGE-Ufes é um dos programas (no Brasil) que muito adota a pesquisa-ação colaborativo-crítica no âmbito da pesquisa em Educação Especial e que tal metodologia vem contribuindo significativamente com as políticas de Educação Especial na Rede Municipal de Educação de Vitória – ES, seja no campo da formação continuada, dos currículos, das práticas pedagógicas, das redes de apoio ou dos processos de avaliação da aprendizagem.

Relação de pareceristas Ad Hoc Nº 48

Relação de pareceristas Ad Hoc - Revista Cadernos de Pesquisa em EducaçãoPROFESSOR (A). DR(A).Profº Roterdan Fernandes AbreuPROFESSOR (A). DR(A).Aline AccorssiPROFESSOR (A). DR(A).Marcela de Moraes AgudoPROFESSOR (A). DR(A).Profº Vinícius Aguiar CalotiPROFESSOR (A). DR(A).Elsi do Rocio Cardoso AlanoPROFESSOR (A). DR(A).onilia cristina de souza almeidaPROFESSOR (A). DR(A).Luana Costa AlmeidaPROFESSOR (A). DR(A).Emanoela Emanoela Celestino Almeida RamosPROFESSOR (A). DR(A).Maria Conceição AlvesPROFESSOR (A). DR(A).Oliveira Herbet Alves AlvesPROFESSOR (A). DR(A).João Paulo da Conceição AlvesPROFESSOR (A). DR(A).Cathia AlvesPROFESSOR (A). DR(A).Guilherme de Souza Vieira AlvesPROFESSOR (A). DR(A).MARCELO PARAISO ALVESPROFESSOR (A). DR(A).Claudia Tavares AmaralPROFESSOR (A). DR(A).Ivair Fernandes de AmorimPROFESSOR (A). DR(A).Antonio AmorimPROFESSOR (A). DR(A).FILIPI VIEIRA AMORIMPROFESSOR (A). DR(A).izabel cristina feijó de andradePROFESSOR (A). DR(A).Francisco Ari AndradePROFESSOR (A). DR(A).Vivian Galdino AndradePROFESSOR (A). DR(A).Gustavo Cunha AraújoPROFESSOR (A). DR(A).Osmar Hélio Alves AraújoPROFESSOR (A). DR(A).Alicia Arias RodríguezPROFESSOR (A). DR(A).Cinthia Magda Fernandes AriosiPROFESSOR (A). DR(A).Roberto Ramon Queiroz de AssisPROFESSOR (A). DR(A).Vivianny Bessão de AssisPROFESSOR (A). DR(A).Douglas Fernandes DouglasPROFESSOR (A). DR(A).Rodrigo Avila CollaPROFESSOR (A). DR(A).Laudinéia Azerêdo Azerêdo dos Santos GomesPROFESSOR (A). DR(A).Alexandre Dido BalbinotPROFESSOR (A). DR(A).Mônica Correia BaptistaPROFESSOR (A). DR(A).Fernanda Suely BarataPROFESSOR (A). DR(A).Ebert BarbosaPROFESSOR (A). DR(A).Sra Vanessa Maia Barbosa de PaivaPROFESSOR (A). DR(A).Sra. Raylane Andreza Dias Navarro BarretoPROFESSOR (A). DR(A).Ms. José Ricardo BatistaPROFESSOR (A). DR(A).Maria Batista LimaPROFESSOR (A). DR(A).Senhora Fernanda Zanetti BecalliPROFESSOR (A). DR(A).Fátima Maria Fátima BelancieriPROFESSOR (A). DR(A).Pamela Tamires Belão FernandesPROFESSOR (A). DR(A).Diego Luís BertolloPROFESSOR (A). DR(A).Marisa BittarPROFESSOR (A). DR(A).Ricardo Luiz de BittencourtPROFESSOR (A). DR(A).Natanael Reis Bomfim

TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL: DA ESCOLA DO ACOLHIMENTO À ESCOLA DO CONHECIMENTO

O presente estudo tem por objetivo fazer uma discussão teórica e qualitativa acerca das dimensões pedagógicas do tempo, do espaço e do currículo da escola em tempo integral, na perspectiva de evidenciar como estes elementos contribuem para se pensar e refletir o ensino em sua integralidade. O tempo e o espaço escolar, enquanto movimento em torno da educação integral, no instiga a fazermos algumas reflexões, no sentido de se discutir e pensar: o que significa permanecer mais tempo no espaço curricular da escola? Qual o sentido da relação tempo/espaço/currículo para a promoção de uma educação integral? Por que, uma formação em regime integral exige maior tempo e maior espaço curricular? O pressuposto balizador para estas reflexões é de que a crise de identidade da escola emergente, situada dentro do viés mercadológico e capitalista, confunde a compreensão da perspectiva da formação em seu sentido integral, limitando-se ao tecnicismo e ao acolhimento social. Dentro deste contexto identificou-se na pesquisa, que o currículo escolar necessita ser repensado, em função da compreensão do tempo e do espaço escolar como aportes essenciais para a construção de uma formação integral do aluno.

POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS NO BRASIL: A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - CAMPUS SOROCABA EM DEBATE

O objetivo da pesquisa foi o de analisar os desafios e encaminhamentos predominantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)-Campus Sorocaba, quanto ao aperfeiçoamento e ampliação do apoio ao estudante oriundo do Programa de Ações Afirmativas, a partir da fala de dois (2) representantes por meio de entrevistas, um da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e o outro da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PROACE). Por meio de um levantamento bibliográfico e documental no Banco da CAPES e o da UFSCAR, forma selecionados trabalhos (Dissertações e teses) aproximativos à temática. Utilizou-se o neoinstitucionalismo como quadro teórico analítico, orientado pela abordagem qualitativa por meio de Estudo de caso, considerando ser a UFSCar-Campus Sorocaba o local epistemológico da pesquisa. No âmbito procedimental utilizamos a técnica de análise documental (CELLARD, 2010) quanto aos registros e iniciativas do campus da UFSCAR-Sorocaba ainda que instrucionais sobre a temática, seguida da análise de conteúdo (BARDIN, 2009) objetivando compreender as vozes dos respondentes e suas devolutivas, ainda que implícitas. Por meio das devolutivas dos respondentes constatou-se que a adoção de políticas de ações afirmativas na UFSCar, não somente contribuiu para propiciar maiores condições de acesso de grupos historicamente excluídos à universidade, como propiciou condições de permanência aos estudantes por meio de apoio institucional específico no âmbito material e acompanhamento alimentar, saúde, transporte, dentre outros.

APRESENTAÇÃO

Apresentação da Revista Cadernos de Pesquisa em Educação - Número 48 - ano 2018

O TRATADO DE EDUCAÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA

Este artigo tem por objetivo fomentar a reflexão sobre as mudanças climáticas e a Educação Ambiental (EA) e refletir como o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis pode contribuir para o diálogo sobre as mudanças climáticas. Por pensar assim, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global contribui com o debate frente à atual problemática das mudanças climáticas, levando a comunidade científica internacional e toda a sociedade civil a pensar nas injustiças ambientais e, em especial, nas injustiças climáticas, pois as mudanças relacionadas ao clima atingem a parcela da população que menos contribui com seus processos formadores, ou seja, são as pessoas mais pobres, com menos acesso aos bens de consumo e que possuem relação de subsistência com o ambiente natural que sofrem seus impactos.