Revista Práticas de Linguagem
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Published By Universidade Federal De Juiz De Fora

2236-7268

2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Luciana Castro

A formação docente é pauta nas discussões do cenário político e educacional, vista como estratégia para a promoção da qualidade do ensino.  Contudo, a vivência de uma formação inicial capaz de permitir aos professores construírem uma base de conhecimentos sólidos para realizarem a tarefa de ensinar ainda é um desafio. Desse modo, a formação continuada perde a potencialidade de ser indutora de elementos reflexivos que possibilitam aos professores analisarem suas ações cotidianas, indagarem sobre suas possibilidades de intervenção, examinarem as razões do que se passa na sala de aula, o que implica no enfraquecimento de sua condição para melhorias na educação. Nesse contexto que indica a necessidade da reconfiguração do processo formativo, importante fomentar a discussão no campo de políticas de formação. Com base nesse entendimento, realizou-se uma pesquisa que buscou o diálogo com os formadores que atuaram em um dos polos do maior programa de formação continuada realizado na realidade brasileira, a saber, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Neste trabalho serão delineados os percursos da realização do estudo tendo em vista apresentar contribuições para o campo da pesquisa em políticas de formação de formação docente.   Palavras-chave: Política de Formação Docente; PNAIC; Melhoria das Práticas Pedagógicas.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Maria Zélia Maia de Souza

O objetivo do presente trabalho é refletir sobre o modo pelo qual uma professora/pesquisadora, das questões que dizem respeito à história da educação pública brasileira e norte americana do século XIX, exerce o seu ofício. Divido-o em três momentos: no primeiro narro o meu encontro com Maria Firmina e a aproximo da construção de minha vida profissional, ou seja, um encontro com outra Maria. Em seguida apresento as escolhas dos objetos de pesquisa para em seguida narrar os meus encontros com os teóricos aos quais estabeleci interlocução. Por fim, as indagações sobre o oficio de historiadora da educação, as questões sobre o sentido da escola de hoje e de outros tempos, a intuição de que trajetórias individuais sempre oferecem a possibilidade de relacionar história e vidas (MIGNON, 2010) foram pouco a pouco preparando o caminho para o meu encontro com você,  leitor e leitora.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Francione Oliveira Carvalho

Este texto, híbrido entre relato de experiência e ensaio, procura narrar como o lugar que nascemos, e os lugares que escolhemos, refletem no modo como olhamos para as coisas, as pessoas, e o mundo. Aquilo que Fischer (2005) aponta como conversão do olhar, o exercício criativo e autoral de dar sentido à experiência. Discorre como vivências territoriais, memórias e imaginários são ressignificados e podem impactar decisivamente nas escolhas metodológicas e conceituas de um pesquisador.  Afinal, fronteiras, antes de serem marcos físicos ou naturais, são sobretudo simbólicas, referências mentais que guiam a percepção da realidade e dialogam com a identidade.  Nesse sentido, como afirma Leenhardt (2002), as fronteiras são produtos desta capacidade mágica de representar o mundo por um mundo paralelo de sinais por meio do qual os homens percebem e qualificam a si próprios, ao corpo social, ao espaço e ao próprio tempo.   Palavras-chave: Fronteiras. Interculturalidade. Educação


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Sebastião Gomes de Almeida Júnior

O presente artigo apresenta um recorte de uma pesquisa de doutorado, concluído em 2019, fundamentada nos estudos de cibercultura e na teoria histórico-cultural. Busca-se compreender de que modo esses sujeitos se constituem na apropriação de instrumentos e signos culturais, em meio às redes sociotécnicas da atualidade. Para aproximação de campo, foi elaborado um survey para conhecer práticas e opiniões de estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Juiz de Fora - MG, realizado com 930 adolescentes com idades entre 12 e 17 anos, de 32 estabelecimentos escolares. O desenvolvimento teórico-metodológico se baseia no conceito de vivência (perejivanie) de L. S. Vigotski, onde são explorados mapas vivenciais com 12 adolescentes de quatro escolas que haviam participado do questionário online. Mediante entrevistas dialógicas, na perspectiva da escuta dos sujeitos, os participantes apresentam suas vivências na cultura digital.   Palavras-chave: Adolescentes; Cibercultura; Teoria histórico-cultural; Vivência; Mapas vivenciais. 


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Anderson Ferrari ◽  
Andreia Rezende Garcia-Reis

2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Roney Polato de Castro
Keyword(s):  

O artigo se propõe a discutir elementos que constituiriam o que nomeamos como pesquisa-experiência, inspirado nas teorizações sobre experiência de Jorge Larrosa e Michel Foucault. Busca apresentar tal perspectiva intimamente vinculada a processos de pesquisa vividos pelo autor em suas trajetórias pela pós-graduação. Retomando argumentações construídas em uma tese de doutorado em Educação, com foco na formação docente enquanto formação-experiência e formação ética-estética-política, o artigo investe no atravessamento entre trajetória de vida e de pesquisa, tendo em vista a potencialidade dessa experiência na constituição de um sujeito pesquisador.   Palavras-chave: experiência; pesquisa-experiência; Michel Foucault; pesquisa em educação; (des)subjetivação.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Juliana Maddalena Trifilio Dias
Keyword(s):  

Quem está no universo da pesquisa provavelmente já se perguntou: vou defender minha dissertação, tese ou TCC com o projeto que ingressei? A resposta para esta pergunta pode revelar modos de fazer ciência e concepções sobre trajetórias de pesquisa. Há quem responda: sim, será o mesmo. Mas há quem não vá esboçar esta certeza. E foi nesta possibilidade da dúvida que construí a pesquisa. Então, já anuncio que pratico um fazer da pesquisa que é construído no próprio percurso e não a priori. Com este modo, o caminho não é linear, ainda que o fio possa ser o mesmo. O artigo apresenta uma trajetória de pesquisa de doutoramento construída e vivida no encontro de fios teóricos, no tecer metodológico e em muitos cortes e alinhavados. A luz do artigo está sob a trajetória em sua potência reveladora de movimentos de uma pesquisadora em direção ao lugar geopsíquico.   Palavras-chave: Lugar geopsíquico; Inconsciente; Pesquisa; Psicanálise; Geografia Humanista.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Mylene Cristina Santiago

A oportunidade de escrever sobre trajetória de pesquisa é um convite a reviver memórias e criar narrativas, considerando que a trajetória de pesquisa tem início na formação inicial do pesquisador e se trata de um processo sempre em construção, não limitei minha narrativa aos processos formativos voltados exclusivamente às experiências decorrentes do processo de mestrado e doutorado. Reviver memórias e contar história sobre como me constitui e, de forma contínua permaneço imersa em um processo formativo como pesquisadora, foi o principal objetivo desse artigo que assumiu dimensão de uma narrativa autobiográfica. Com a proposição de romper cercas e construir pontes, narro caminhos que perpassam por instituições, grupos de pesquisas e filiações teórico-metodológicas com as quais tenho dialogado no decorrer de minha trajetória de pesquisa.   Palavras-chave: Pesquisa. Formação. Autobiografia.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Laura Silveira Botelho

O objetivo deste artigo é apresentar, a partir de uma perspectiva dos Novos Estudos dos Letramentos, como a trajetória pessoal, acadêmica e profissional se entrelaçam e contribuem para as minhas atividades com formação de professores. Para cumprir esse objetivo, este texto foi organizado da seguinte forma: descrevo o percurso acadêmico mencionando às pesquisas feitas na graduação, no mestrado e no doutorado. Em seguida, relaciono meu trabalho como professora às pesquisas desenvolvidas. Discuto alguns conceitos dos Novos Estudos de Letramentos e apresento alguns dados da minha tese. Finalizo argumentando que meu caminho acadêmico-profissional contribuiu para a construção da minha identidade como professora.   Palavras-chave: Letramentos; Pesquisa; Identidade; Formação de professores.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Margareth Ap. Sacramento Rotondo

Esse artigo apresenta uma trama da produção do pesquisar em educação e do processo de formação de uma pesquisadora. Os fios dessa trama – formação de professores e professoras, políticas cognitivas e produção matemática – apresentam-se junto à vivência na educação escolar de uma professora, lugar que dá passagem aos afetos do educar e do educar matematicamente, tornam-na, então, professora-pesquisadora. A trama apresenta encontro com problemas, compondo-se como aquilo que causa desassossego às faculdades, possibilitando o nascer do pensar no pensamento e fazendo emergir modos de pesquisar e a produção de um pesquisar e de uma pesquisadora. A perturbação com os processos formativos e como se dá o pensar no pensamento alimentam o pesquisar, desde as salas de aulas do ensino fundamental até os processos formativos de professoras e professores, compreendendo intensa implicação entre pensar e existir.   Palavras-chave: processos formativos; produção do conhecimento; pesquisar.


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