Ophiussa. Revista do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
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Published By Ophiussa, Revista Do Centro De Arqueologia Da Universidade De Lisboa

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Author(s):  
Tânia Manuel Casimiro ◽  
Inês Castro ◽  
Tiago Silva

A cerâmica estampa britânica, cuja produção se iniciou em meados do século XVIII, surge nos contextos arqueológicos portugueses por volta de 1780. A partir daí a sua presença é constante, ainda que de formas diferentes, em diversos sítios. O propósito deste artigo é a realização de uma primeira abordagem ao tema, não só debatendo sobre um tipo de produção que é comum nos contextos arqueológicos em Portugal, mas como ele reflecte quotidianos, comportamentos e sistemas relacionais de comunicação semiótica e ideológica. Para esse efeito foram analisados quatro sítios arqueológicos em Lisboa, Almada e Grândola. 


Author(s):  
Álvaro Gómez Peña ◽  
José Luis Escacena Carrasco
Keyword(s):  

Algunas representaciones de la pintura rupestre esquemática, numerosas figurillas neolíticas y calcolíticas de la Península Ibérica y varias máscaras fenicio-púnicas encontradas a lo largo de todo el Mediterráneo exhiben como característica común incisiones paralelas sobre los pómulos. Tradicionalmente, dichas marcas han sido interpretadas como tatuajes en el rostro o inserciones de varillas a la altura de la nariz. Frente a estas hipótesis se propone que estas líneas faciales podrían ser rasguños y laceraciones como símbolos de duelo ante la muerte. En apoyo de esta idea se analizan varias referencias textuales de diversas épocas, así como distintos elementos arqueológicos. 


Author(s):  
Cristina Gameiro ◽  
Thierry Aubry ◽  
Bárbara Costa ◽  
Sérgio Gomes ◽  
Yann Le Jeune ◽  
...  

O Rôdo, sítio arqueológico de ar livre, situado no Vale do Vouga foi identificado e escavado, em 2014, no âmbito dos trabalhos de minimização decorrentes da construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio‑Ermida. Os estudos geoarqueológicos, paleobotânicos e da indústria lítica foram já alvo de publicação. As características tipo‑tecnológicas dos materiais líticos apontam para um sítio pouco especializado, em termos de funcionalidade, utilizado efémera mais repetidamente ao longo do Tardiglaciar. Por forma a testar estas ideias relativas à função, natureza e duração das ocupações humanas foi levado a cabo um exercício de análise espacial para os materiais da UE003. Recorrendo a SIG e a métodos estatísticos, por forma a visualizar os dados num mapa de densidade Kernel, foi possível identificar áreas de concentração de tipos de matérias‑primas com proveniências distintas, advogando no sentido de uma ocupação repetida desta plataforma sobranceira ao rio Vouga, ao longo do Tardiglaciar. 


Author(s):  
João Luís Cardoso ◽  
Carlos Tavares da Silva ◽  
Joaquina Soares ◽  
Filipe Martins

Estudam‑se os restos faunísticos da C.2A do Locus I15, recuperados nos níveis de ocupação do Calcolítico tardio com cerâmicas campaniformes do grupo estilístico de Palmela (Fase IC ‑cerca de 2250 cal BC) do povoado de Chibanes (Palmela). Nos mamíferos observou‑se claro predomínio de animais domésticos, representados por ordem decrescente pelo porco, seguido dos caprinos (ovelhas e cabras) e do boi doméstico. A alimentação era complementada pela caça de animais de grande, médio e pequeno porte, estando provavelmente representado o auroque e eventualmente o javali, e seguramente o veado e o coelho bravo. Residualmente identificaram‑se peixes, e um pequeno conjunto de aves. Este estudo permitiu conhecer as características da economia alimentar dos habitantes do povoado de Chibanes correspondente à presença de produções campaniformes, possibilitando assim a comparação com os escassos resultados disponíveis para outros sítios arqueológicos do mesmo horizonte cultural, tanto da Estremadura como do Baixo Alentejo. 


Author(s):  
Carlos Ferreira ◽  
João Pedro Cunha‑Ribeiro ◽  
Eduardo Méndez-Quintas
Keyword(s):  

O aumento do número de dados disponíveis para o estudo do Plistocénico Médio no território peninsular tem favorecido a compreensão das características tecnológicas e cronológicas que definem o tecno‑complexo Acheulense ibérico e a sua integração na realidade euroasiática e africana. Neste contexto, considera‑se pertinente apresentar uma síntese atualizada que problematize o estudo deste tecno‑complexo em Portugal. Apesar de alguma indefinição cronológica, o Acheulense no território português parece desenvolver‑se durante a segunda metade do Plistocénico Médio, em correlação com a realidade observada noutras regiões da Península Ibérica. As características tecnológicas dos conjuntos assinalados também estão em correlação com as observadas noutros pontos do território peninsular. Em conjunto, o Acheulense ibérico tem fortes afinidades africanas por oposição à realidade documentada para além Pirenéus, observações que são reveladoras de diferenças regionais significativas nas dinâmicas de povoamento do continente europeu, e que reforçam a relevância da Península Ibérica para aprofundar o conhecimento destes processos. 


Author(s):  
Victor Filipe
Keyword(s):  

O espaço da antiga Alcáçova Islâmica do Castelo de Lisboa tem fornecido dados de extrema importância para o conhecimento dos momentos mais recuados da presença romana no Vale do Tejo. Nesse âmbito, têm‑se destacado os estudos sobre os contentores anfóricos. Neste artigo apresenta‑se a análise das ânforas romanas provenientes de duas intervenções arqueológicas realizadas naquela área da cidade: o Largo de Santa Cruz do Castelo e o Pátio José Pedreira. Com o estudo destes dois conjuntos anfóricos, procura‑se reajustar e afinar o perfil de importação e consumo de géneros alimentares transportados em ânforas estabelecido para o alto do Morro do Castelo. Os dados destas amostras aportam algumas novidades importantes, de que se destaca a documentação da importação de vinho proveniente do Mediterrâneo oriental. 


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