Cadernos do Aplicação
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Published By Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul

2595-4377, 0103-6041

2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Daiane Martins Bocasanta ◽  
Gabriela Jacoby ◽  
Lauren Martins Valentim

2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Gisele Rodrigues Soares ◽  
Simoni Cezimbra Porto

O objetivo deste artigo é analisar as ações desenvolvidas por uma escola pública de educação infantil no período anterior ao contexto pandêmico para iniciar uma proposta pedagógica de desemparedamento. Avaliamos em que medida a proposta pode se tornar adequada para o retorno do atendimento presencial em escolas dessa etapa de ensino. A partir da metodologia de pesquisa autobiográfica, refletimos sobre quais são as possibilidades e os desafios para a continuidade da proposta nesta escola do ponto de vista da gestão escolar. Os benefícios de uma organização das experiências das crianças ao ar livre são abordados em estudos teóricos e documentos legais através dos conceitos de espaço e de desemparedamento da infância. Concluímos que será preciso garantir um retorno seguro, na perspectiva dos protocolos sanitários e do distanciamento entre os sujeitos, porém, sem esquecer da oferta de um espaço de acolhimento e de aprendizagem qualificado para as crianças. Nesse sentido, o uso dos espaços externos e da proposta de desemparedamento, adaptado ao contexto, surge como uma possibilidade viável, pertinente e significativa.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Anna Karolina Santoro Borges ◽  
Carlos Henrique Ferreira de Silva ◽  
Letícia Lovato Dellazzana_Zanon

A partir da perspectiva da Psicologia do Desenvolvimento, o objetivo deste estudo foi investigar a concepção das mães de filhos com deficiência, que são também professoras, sobre bullying relacionado à criança com deficiência. Participaram do estudo quatro professoras de ensino fundamental I da rede pública, duas delas também mães de pessoas com deficiência. Utilizaram-se os instrumentos: Questionário sobre formação e trabalho das professoras; Entrevista semiestruturada sobre bullying e inclusão; e Questionário sobre bullying direcionado aos professores de alunos com deficiência. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo. Os resultados revelaram: falta de preparo de professores para trabalhar com questões relativas à inclusão e ao bullying, falta de infraestrutura da escola para bem receber alunos com deficiência, medo em relação ao futuro e à inclusão dos filhos das professoras mães de pessoas com deficiência na sociedade e esforço para que a inclusão, de fato, ocorra com seus alunos. Constatou-se que as professoras-mães manifestaram sentimento de tristeza e angústia, pois ao responderem sobre a educação inclusiva não puderam deixar de relatar suas experiências enquanto mães de crianças com deficiência.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Mayara Costa da Silva ◽  
Tasia Fernanda Wisch ◽  
Carla Maciel da Silva ◽  
Claudia Rodrigues de Freitas ◽  
Doris Pires Vargas Bolzan ◽  
...  

2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Iasmim Santos Silva ◽  
Helena De Almeida Cardoso Caversan ◽  
Kelly Naiara Soares de Souza Santos ◽  
Miguel Levi De Oliveira Lucas ◽  
Thauany Duarte Diniz ◽  
...  

A medicalização da vida constitui um discurso e um processo presente em diversos contextos, inclusive nas instituições educacionais, alcançando crianças e adolescentes em idade escolar. Percebe-se, nesse movimento, uma redução da compreensão de temas como saúde, aprendizagem, educação, cuidado e assistência à uma afirmação biomédica que negligencia os aspectos sociais em prol de uma leitura biologizante. Dessa forma, o discurso e as práticas medicalizantes podem atribuir às formas de existência múltiplas uma perspectiva reducionista. Este trabalho pretende discutir como a medicalização se insere enquanto prática reducionista que pretende supostamente a inclusão do aluno público-alvo da educação especial na educação brasileira, mas pode produzir efeitos paradoxais e perversos. Para tanto, utilizou-se da revisão narrativa de literatura, em artigos e demais obras que versam sobre o assunto, para descrever e discutir a problemática apresentada. Importa apontar, contudo, a construção de uma educação que compreenda o aluno enquanto sujeito singular, indo além de uma perspectiva classificatória fundamentada em uma lógica biomédica. Busca-se valorizar e reconhecer as diversas formas de ser e aprender, considerando na análise fatores sociais, políticos e culturais como fundamentais na discussão acerca da educação inclusiva.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Marcileno De Sousa Favacho ◽  
Sônia Regina Dos Santos Teixeira ◽  
Orlando Sérgio Pena Mourão Júnior

Este estudo analisou os processos de organização das práticas pedagógicas que contribuem para que alunos vinculados à educação especial de uma escola pública tenham acesso ao currículo, levando em consideração os diversos fatores implícitos que constituem o processo educativo. É uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho histórico-cultural, orientada pela teoria de L. S. Vigotski. Essa abordagem visa o desenvolvimento humano e as relações sociais constituídas desempenham importante papel nesse processo. A produção de informações deu-se por meio de observação, entrevistas e levantamento documental, registrados em diário de campo, fotografias e gravação de vídeos. Participaram da pesquisa quatro professores de uma turma de 7º ano do ensino fundamental, uma professora bilíngue e uma profissional de apoio escolar – mediadoras que também atuam nessa mesma turma e desempenham suas funções de apoio pedagógico a dois alunos. Os resultados mostram que o processo de organização das práticas pedagógicas de acesso ao currículo tem relação direta com a formação de professores e as condições de trabalho docente. A intensificação e a flexibilização do trabalho docente são muito presentes no contexto pesquisado, no entanto, as tentativas de estabelecer relações na perspectiva colaborativa durante o processo de organização dessas práticas tem sido uma proposta reflexiva.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Jackson Ronie Sá-Silva ◽  
Ana Paula Almeida Ferreira ◽  
Jarlisse Nina Beserra da Silva ◽  
Maritania Dos Santos Padilha

A discussão neste artigo tem como objetivo compreender o que as pesquisas no campo da educação inclusiva revelam sobre o uso das tecnologias digitais no atendimento educacional especializado (AEE) em salas de recursos multifuncionais (SRM), referente ao período de 2016 a 2020. Na realização de levantamento bibliográfico foram identificados 11 artigos que versavam sobre a temática, adquiridos no portal de Periódicos da CAPES, Google Acadêmico e Scielo. Os resultados revelam que as tecnologias digitais podem potencializar aprendizagens dos alunos público-alvo da educação especial (PAEE) e fortalecer o processo de inclusão em todos os âmbitos. São reconhecidas algumas problemáticas no AEE que necessitam ser superadas, tais como: espaços reduzidos e pouco acessíveis para o desenvolvimento das atividades pedagógicas; carência de qualificação docente e falta de articulação entre o professor do AEE e o professor da sala regular; ausência ou restrição de Internet e escassez de projetos e estudos voltados ao PAEE. Aponta-se para a necessidade de políticas públicas que assegurem a implementação das tecnologias digitais no processo educativo de estudantes PAEE, visando a acessibilidade e o desenvolvimento dos estudantes.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Tânia Aretuza Ambrizi Gebara ◽  
Maria Clara Regis

Os Colégios de Aplicação (CAps), instituições vinculadas às Universidades Federais brasileiras, foram criados com o objetivo de proporcionar experimentação e inovação pedagógica. Este artigo traz resultados parciais de uma pesquisa em andamento, iniciada em 2018, que consiste na sistematização dos processos de ingresso e permanência de estudantes com deficiência nos CAps. O estudo de natureza qualitativa adota como método a análise documental, com recorte temporal contemplando os anos de 2006 a 2019. O referencial teórico dialoga com: Flick (2009); Glat (2007); Forest e Pearpoint (1997). O artigo estrutura-se em três seções: a primeira aborda o desenho metodológico, trazendo um breve panorama do campo de investigação; a segunda trata dos resultados preliminares, focalizando a produção acadêmica desenvolvida pelos docentes dos CAps, com mapeamento das principais temáticas encontradas, e dos dados relativos à reserva de vagas para alunos com deficiência; a terceira seção traz considerações indicativas que contemplam as tensões e desafios identificados no processo. Os resultados preliminares revelam que a inclusão escolar das pessoas com deficiência nos colégios é um processo em construção. A adoção de medidas e práticas que incentivem a produção e pesquisa acadêmica na área, que fortaleçam uma educação de qualidade para todos, ainda é um desafio.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
Author(s):  
Mariana Campos Demuth ◽  
Ana Beatriz Goulart de Faria ◽  
Anna Ayumy Inoue Pompeia ◽  
Carolina Mesquita Clasen ◽  
Debora Laub ◽  
...  
Keyword(s):  

A presente reflexão foi produzida a partir da experiência de elaboração do Manual Técnico para Escolas Saudáveis, desenvolvido em agosto de 2020 pelo GT Cidade, Infâncias e Juventudes do IAB-SP que, ao descrever as medidas necessárias para um ambiente escolar saudável em um momento de pandemia, coloca em evidência problemas estruturais mais amplos das escolas públicas da rede estadual de São Paulo. Na investigação acerca do que torna uma escola saudável, surge ainda uma pergunta anterior: o que é, afinal, um espaço saudável? O que está por trás desta concepção? A partir disso, revisitando questões que emergem da construção coletiva de um espaço de educação saudável em sua totalidade - incluindo edifício, território, currículo e gestão -, é proposto um levantamento dos fatores que, para além da arquitetura, envolvem a saúde não apenas dos espaços escolares, mas também das experiências corpóreas entre escola, sua comunidade e o território do qual faz parte.


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