Revista CPC
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

1980-4466, 1980-4466

Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 192-208
Author(s):  
Geórgia Raisa Ramos de Albuquerque ◽  
Luiz Felipe Lima Ferreira ◽  
Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro
Keyword(s):  

Este trabalho apresenta, a partir da pesquisa museológica, a história da construção do conhecimento científico produzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através de objetos encontrados nos laboratórios do Instituto de Geociências (IGeo). Para tanto, o Museu da Geodiversidade (IGeo–UFRJ) por meio do projeto “Objetos de ciência e tecnologia do Instituto de Geociências (IGeo) da Universidade Federal do Rio de Janeiro: pesquisa e identificação de um patrimônio a ser descoberto”, propôs uma pesquisa para levantar, catalogar e preservar objetos e instrumentos científicos e didáticos que ajudaram na produção e divulgação do conhecimento acadêmico. A pesquisa levantou, até o momento, informações sobre 164 itens, dentre os quais dois objetos distintos destacaram-se durante as atividades:um barógrafo centenário, modelo Anciennes Maison Richard Frères Jules Richard, doação do professor José Marques do Departamento de Meteorologia UFRJ, o objeto mais antigo da coleção; e uma balança eletrônica de sedimentação Sartorius, adquirida pelo Instituto de Geociências em 1970, sendo o elemento mais bem documentado até então. Apesar da relevância que a pesquisa revelou, esse patrimônio necessita de maior atenção por parte da instituição, que deve assegurar um local de guarda adequado, além de incentivos para que a pesquisa continue, pois muitos outros objetospodem se destacar no conjunto já levantado. Verificamos que o projeto de pesquisa foi fundamental para essas descobertas que possibilitarão a preservação da memória institucional e a musealização dessa parte do patrimônio cultural de ciência e tecnologia da UFRJ.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 348-374
Author(s):  
Gabriela de Lima Gomes ◽  
Edson Fialho de Rezende
Keyword(s):  

Este artigo é um relato sobre experiências vivenciadas no curso de graduação em Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com foco naquelas que abrangem a área da preservação e conservação de acervos museológicos. Para tanto, partimos da implantação do primeiro curso de graduação em Museologia no estado de Minas Gerais para, posteriormente, discutir os posicionamentos que direcionaram a elaboração metodológica das disciplinas de Documentação Fotográfica e Preservação Digital e de Preservação e Conservação de Bens Culturais, que reconhecemas relações entre a produção da paisagem cultural e o patrimônio museológico universitário. O relato é ampliado a partir do contexto histórico de criação do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas (enquanto um museu universitário) e sua oferta de parceria com o Departamento de Museologia, por meio do Laboratório de Conservação e Restauro em nome de garantir a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e a troca de experiências acadêmicas. Concluímos, assim, que a prática laboratorial dos discentes durante a graduação é indispensável e que o exercício em um espaço (próximo do) ideal contribui para reflexões importantes sobre a gestão do patrimônio universitário.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 137-164
Author(s):  
Camila Hoshino Sborja ◽  
Jessica Tarine Moitinho Lima
Keyword(s):  

Idealizada e projetada em 2014 para arquivar e salvaguardar o acervo litológico do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP), a Litoteca IGc-USP atualmente assume as funções de laboratório, o Laboratório de Preservação de Acervo Litológico (Litolab), cujo objetivo, além de funcionar como arquivo e salvaguarda, inclui documentar, tornar acessível, valorar e divulgar o acervo litológico científico produzido pelos pesquisadores do instituto. O presente artigo pretende caracterizar essa proposta de mudança de nomenclatura, perpassando pelo histórico dainstituição e por sua missão e função junto à universidade. O Litolab, diferentemente de outras litotecas brasileiras, apresenta, em seu processo de gestão e preservação, uma metodologia de comunicação e documentação que o aproxima das coleções musealizadas, distanciando-o das litotecas cuja missão se detém no procedimento de inventário e salvaguarda. Por meio de tal processo, as amostras tornam-se documentos e o arquivo musealizado torna-se o laboratório de preservação. Dessa forma, a produção científica acadêmica do IGc-USP, cuja disponibilidade para consulta anteriormente apresentava maior dificuldade, por depender de acesso exclusivamente pessoal ao acervo, passa a estar disponível remotamente a qualquer interessado, via internet.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 15-33
Author(s):  
Ana Veronica Cook Fernandes

A compreensão do papel atualmente desempenhado pelos museus universitários no Brasil passa pela identificação e caracterização dessas instituições, bem como pela análise dos resultados obtidos através das ações por elas empreendidas. Neste sentido, o presente trabalho apresenta um panorama quali-quantitativo dos museus universitários que estiveram presentes na lista dos 100 museus mais visitados no Brasil, conforme  levantamento do Formulário de Visitação Anual compilado pelo Instituto Brasileiro de Museus, referente aos anos de 2014 a 2018. Foram analisados  dados referentes à quantidade de museus universitários, a sua distribuição geográfica no país, ao seu vínculo institucional, às temáticas às quais se dedicam, ao ano de criação da instituição e à condição de preexistência e tombamento ou não de sua sede, realizando-se alguns cruzamentos dos dados para extrair informações adicionais. Não obstante seja um recorte numericamente restrito, ao contemplar as instituições que obtiveram melhor resultado de público nos cinco anos estudados, consideramos se tratar de uma amostragem qualitativamente significativa. Através desse panorama, podemos não apenas visualizar similaridades, mas também lacunas no cenário nacional, como a localização quase exclusiva nas regiões Sul e Sudeste do país; a maior incidência numérica e maior recorrência na lista dos museus vinculados a universidades públicas; e a predominância da temática científica. Esta é certamente uma abordagem parcial do tema dos museus universitários no país, que poderá complementar outras abordagens e apontar caminhos que poderão ser aprofundados em futuras investigações, de forma a possibilitar uma compreensão mais plena do papel que essas instituições desempenham no Brasil.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 91-113
Author(s):  
Ana Gonçalves Magalhães ◽  
Gustavo Brognara
Keyword(s):  

Durante a década de 1960, a Universidade de São Paulo (USP) tornou-se responsável por um conjunto de coleções histórico-artísticas de grande relevância com a recepção dos acervos que integram seus museus estatutários. No caso do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), instituído em 1963 a partir da doação das chamadas Coleções Matarazzo, formadas por Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977) e Yolanda Penteado (1903-1983), havia um projeto anterior ao implantado: o de receber o antigo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) na Cidade Universitária. O presente artigo busca apresentar indícios desse projeto através da relação da Universidade com seus interlocutores, com especial atenção ao envolvimento de Mário Pedrosa (1900-1981). Entende-se aqui a criação do MAC-USP como resultante da tentativa de incorporação do MAM-SP e parte integrante de um processo de modernização do país de que a Universidade se firmava como expoente. O artigo é o primeiro resultado da pesquisa de Gustavo Brognara no PPGMus-USP sob orientação de Ana Gonçalves Magalhães. O tema central da dissertação é a história da recepção das obras que fundam o MAC-USP, buscando esclarecer os motivos e os  significados da destinação da coleção do antigo MAM-SP para a Universidade de São Paulo, bem como os projetos e os interesses desta ao recebê-la.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 375-398
Author(s):  
Elizabete de Castro Mendonça ◽  
Jaddy Nascimento Parovszky Gomes de Sousa

Este artigo apresenta resultados parciais do projeto de ensino “Gestão de coleções: análise sobre documentação de objetos associados aos conhecimentos tradicionais populares sob tutela da UNIRIO e aplicabilidade do sistema In Arte”, vinculado ao Núcleo Multidimensional de Gestão do Patrimônio e de Documentação em Museus (NUGEP/UNIRIO), tendo como problemática a qualificação de informações sobre as coleções universitárias. Seu objetivo é explicitar o processo de documentação e qualificação de dados das coleções visitáveis da UNIRIO a partir da experiência entre as práticas de ensino de documentação museológica e de pesquisa para a gestão das coleções, tendo como foco o acervo da Biblioteca Central – especialmente os objetos que pertenceram ao professor Pernambuco de Oliveira, que hoje integram a Coleção de Artesanato e Arte Popular. O trabalho inicial de documentação do acervo foi realizado a partir da revisão do inventário e consequente quantificação do acervo. Desde 2018, a coleção é catalogada pelos discentes da disciplina Informação e Documentação Museológica I, do curso de graduação em Museologia, no sistema de gestão de coleções In Arte Online. As ações acadêmicas de catalogação, potencializadas pelo uso do software de gestão de coleções, contribuem para a formação teórico-prática dos futuros profissionais de museologia e promovem o reconhecimento e a identificação das coleções da própria universidade, podendo auxiliar na definição de diretrizes sobre políticas de gestão dos seus bens culturais.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 426-454
Author(s):  
Adriana Pugliese ◽  
João Rodrigo Santos da Silva ◽  
Nathalia Binder ◽  
Patricia da Silva Sessa
Keyword(s):  

O presente artigo tem como foco a aproximação entre os espaços educativos não formais, como um museu, e as demandas da educação escolar e suas possibilidades propostas por professores da Educação Básica no contexto do processo de alfabetização científica. A pesquisa tem como objetivo descrever como os professores se apropriam dos objetos expositivos do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo ao criarem roteiros de visitação para este espaço. A partir disso, configuramos as seguintes questões: como os professores estabelecem relações entre os conteúdos e temas para trabalhar a parceria entre a escola e o museu? Quais aparatos estabelecem as maiores relações dialógicas de conhecimento escolar e museal com base nas propostas de ações dos professores? E como essaspropostas de roteiros de visita se relacionam com os eixos estruturantes de alfabetização científica? No tocante ao desenho metodológico, o presente trabalho tem um caráter descritivo e qualitativo, com base na análise de conteúdo. Em termos conclusivos, pode-se sinalizar não só os aparatos mais atrativos da exposição, como indicar aqueles que podem ganhar destaque para, futuramente, serem utilizados nas visitas escolares. Observa-se ainda que à luz da alfabetização científica evidenciada nos roteiros elaborados, há maior preocupação com a apropriação dos termos e dos conceitos próprios da ciência e por outro lado, uma menor abordagem com as relações entre a natureza da ciência e suas práticas.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 209-246
Author(s):  
Sandra Makowiecky ◽  
Beatriz Goudard
Keyword(s):  

Este artigo pretende evidenciar as coleções do Museu da Escola Catarinense da Universidade do Estado de Santa Catarina e seu potencial museológico. A instituição está sediada no mesmo prédio que, em 1964, passou a abrigar a primeira Faculdade de Educação do Brasil, dando origem à Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – atualmente, Udesc. Podemos relacionar como problema o fato de que existe certa invisibilidade desse tipo de museu no Brasil, ainda que tais coleções sejam parte da nossa vida cotidiana. Pretendemos dar evidência às pesquisas, às experiências e às reflexões sobre a presença de nosso museu na comunidade, além de torná-lo mais conhecido entre o público especializado. Discorreremos, brevemente, sobre os avanços tecnológicos implantados no Museu da Escola Catarinense e sobre a contribuição do museu na preservação da educação escolar do estado. Além disso, será abordado o espaço escolar preservado, as ações e o desenvolvimento com sustentabilidade com foco no acervo do museu e na sua importância como patrimônio educativo. Em todo esse processo, coloca-se em evidência a trajetória de preservação deum patrimônio cultural catarinense ligado à educação e que se constitui como fonte de pesquisa ao conter, em seu acervo, materiais que não estão restritos aos suportes tradicionais de documentação histórica, mas são repletos de histórias para contar. Dessa forma, é apontado como o museu é um espaço educativo importante para desenvolver a capacidade crítica, reforçar e alimentar energias, e projetar o futuro.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 165-191
Author(s):  
Marília Xavier Cury
Keyword(s):  

Os museus carregam uma herança colonialista colocada em cheque por modelos teóricos e metodológicos, sob a orientação das áreas sociais e humanas. O artigo visa a discutir como o museu universitário pode propor novos parâmetros pela ação colaborativa. A discussão centra-se na gestão de acervo, “lugar” de cruzamento das políticas institucionais. Trataremos da curadoria da exposição “Resistência já! Fortalecimento e união das culturas indígenas – Kaingang, Guarani Nhandewa e Terena”, que promoveu o entendimento indígena sobre museu universitário, a autorrepresentação e a intenção de doação de objetos contemporâneos. O contexto é o Museu de Arqueologia e Etnologia (USP) e os atores são os Kaingang, Guarani Nhandewa e Terena das Terras Indígenas Araribá, Icatu e Vanuíre, em São Paulo. Queremos apresentar as expectativas indígenas na musealização, para refletir sobre o papel do museu universitário na produção de sentidos preservacionistas e as motivações para a doação, colocando lado a lado herança elegado. Também, como o museu vê a representação e a autorrepresentação, como incorpora novos processos em face de políticas e procedimentos a serem reestruturados. O debate segue nos aspectos antropológicos e museológicos que estruturam novos pensamentos e possibilidades de práxis para os museus.


Revista CPC ◽  
2020 ◽  
Vol 15 (30esp) ◽  
pp. 399-425
Author(s):  
Sarha Dias Hottes ◽  
Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira

A documentação museológica é um dos eixos do museu e está presente nas ações de registro, catalogação, pesquisa e comunicação do acervo. O artigo apresenta um estudo da documentação museológica tendo como foco as fichas de registro atualmente utilizadas na Coleção de Medicamentos do Museu da Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto. A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica na qual discutimos os alcances teóricos e práticos do tratamento da informação em museus, a formação dos museus universitários e alguns conceitos correlatos. Realizamos pesquisa in loco e estudo da Coleção de Medicamentos e suas fichas de registro com o intuito de averiguar se os campos atendem às necessidades informacionais específicas dessa tipologia de coleção. Identificamos que, ao longo do tempo, as fichas aplicadas à coleção passaram por mudanças tanto na estrutura, organização e denominação dos campos quanto na metodologia de preenchimento. Como resultado propomos um novo modelo de ficha de registro com capacidade de disponibilizar mais informações sobre a coleção e elaboramos um manual para a atual ficha da instituição.


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