Estudos de Lingüística Galega
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Published By University Of Santiago De Compostela

1989-578x, 1889-2566

2021 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 139-172
Author(s):  
María José Domínguez Vázquez ◽  
María Caíña Hurtado

O principal obxectivo deste traballo é presentar unha das posibles aplicacións dos xeradores automáticos da lingua Xera e XeraWord: o seu emprego para a análise multicontrastiva. Estes prototipos plurilingües presentan a argumentación valencial de substantivos en español, francés e alemán —Xera— e en galego e portugués —XeraWord. Dado que son concibidos como novos recursos valenciais lexicográficos, cómpre realizarmos unha breve descrición da metodoloxía e da teoría na que se sustentan, así como unha incursión no emprego dos recursos valenciais. A presentación de XeraWord, o máis recente dos prototipos, conxuga tanto a aproximación no manexo do recurso como os diferentes niveis de análise sintáctico-semántica que o conforman, os cales beben do simulador Xera. Co fin de exemplificar a aplicación comparativa botando man dos datos dos simuladores centrámonos na expresión da dirección no substantivo fuxida e os seus equivalentes en alemán, español e portugués.


2021 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 203-208
Author(s):  
María Carmen Ares Rodríguez

Recensión


2021 ◽  
pp. 173-201
Author(s):  
Quezia Dos Santos Lopes Oliveira

Este artigo se propõe a analisar, num dado recorte temporal (séculos XX e XXI), as construções perifrásticas de gerúndio marcadoras do aspecto imperfectivo cursivo no galego, especificamente as formadas pelos auxiliares estar e ficar. O objetivo deste estudo é comparar os resultados iniciais encontrados para o comportamento dessas construções no galego com os já atestados para o português quanto ao mesmo fenômeno. O trabalho segue a orientação dos modelos baseados no uso e da abordagem de construcionalização e mudança construcional de Traugott & Trousdale (2013). A análise é comparativa. O método correspondeu à coleta dos dados em dois bancos de textos do galego contemporâneo e à análise desses dados quanto a fatores analíticos que caracterizassem o contexto de ocorrência dessas construções, a saber: tipo semântico do verbo principal (V2), animacidade do sujeito e presença de material interveniente entre os elementos da perífrase (Verbo auxiliar (V1) e principal (V2)). Os resultados apontam para um perfil de uso das construções [estar +X-ndo] cursivo e [ficar +X-ndo]cursivo muito semelhante nas duas línguas em análise, ratificando, portanto, a hipótese sugerida para o fenômeno no português em Oliveira (2018) de que a construção formada por estar está mais avançada no processo de mudança construcional do que a constituída por ficar. Além disso, desse estudo comparativo, foi possível também traçar algumas particularidades desses dois idiomas no que se refere ao estudo em questão.


2021 ◽  
pp. 107-137
Author(s):  
Vítor Míguez

A modalidade é unha categoría de análise de grande éxito na lingüística que recibiu escasa atención nos estudos sobre o galego. Esta contribución mostra as dificultades con que baten os achegamentos lingüísticos tradicionais á hora de alcanzar unha definición coherente da modalidade e defende, a partir do exame da realización interlingüística das categorías modais, que a modalidade tal e como foi entendida tradicionalmente dá cobertura a trazos peculiares das linguas máis estudadas e que estes son escasamente representativos do comportamento xeral das linguas. Como alternativa, proponse un marco de traballo para o tratamento das categorías modais que diverxe do achegamento tradicional, na medida en que parte dunha definición estrita dos dominios conceptuais e dunha perspectiva ampla da súa realización formal. Neste marco, o concepto de modalidade perde protagonismo para deixar paso ás nocións, conceptualmente simples e coherentes, de modalidade deóntica, modalidade epistémica, modalidade inferencial e modalidade afectiva. Estas nocións constitúen dominios semánticos independentes, mais posúen características comparables en termos de estrutura e alcance semánticos. A argumentación acompáñase de exemplos, tirados dun corpus electrónico, representativos da variedade formal que ofrece o galego para a expresión destas categorías semánticas.


2021 ◽  
pp. 67-105
Author(s):  
Ana Maria Martins

Este artigo estuda a colocação dos pronomes clíticos nos dialetos portugueses dos Açores e Madeira. A base empírica é o Corpus dialetal para o estudo da sintaxe (CORDIAL-SIN). Uma primeira abordagem panorâmica mostra que estes dialetos apresentam tipicamente o padrão geral de colocação dos clíticos do português europeu, mas admitem igualmente colocações atípicas, com expressão quantitativa significativa. A investigação foca-se depois em dois tipos de colocação atípica: a ênclise ao verbo finito em configurações sintáticas tipicamente indutoras de colocação proclítica; e a próclise a formas não finitas do verbo em configurações sintáticas onde, tipicamente, se esperaría a ênclise. Os dois tipos de colocação atípica são analisados na sua expressão quantitativa, distribuição geográfica e distribuição por estruturas sintáticas, mostrando-se a ênclise atípica especialmente produtiva com certos advérbios (até, também) e nas orações relativas (resuntivas e cortadoras). Numa perspetiva geolingüística, as nove ilhas dos Açores apresentam uma relativa homogeneidade, não sendo possível identificar, de forma consistente, subáreas dialetais. Já no arquipélago da Madeira observa-se uma clara separação entre a ilha da Madeira (representada no CORDIAL-SIN por Câmara de Lobos e Caniçal) e a ilha de Porto Santo, em particular a Camacha. A Madeira destaca-se pela forte incidência da ênclise atípica nas frases finitas e Porto Santo pela incidência da próclise atípica nas frases com infinitivo e gerúndio. Globlamente, a ênclise atípica está mais representada no corpus em número de ocorrências, mas a próclise atípica é percentualmente mais expressiva e tem paralelo em factos conhecidos das variedades não europeias do português.


2021 ◽  
pp. 29-66
Author(s):  
Luís Filipe Cunha

O objetivo central do presente trabalho é o de discutir algumas das propriedades temporais que caracterizam o Futuro Simples em Português Europeu. Começaremos por demonstrar que, embora este tempo gramatical veicule frequentemente informação de cariz modal, existem inúmeros contextos em que a sua função é claramente a de localizar uma situação num intervalo futuro. Nesse sentido, discutiremos algumas propostas de análise para o Futuro Simples que nos permitam dar conta das suas propriedades temporais. Assumiremos que o referido tempo gramatical exprime tipicamente uma relação de posterioridade no que diz respeito ao momento da enunciação. Uma tal abordagem permite-nos dar conta não apenas dos casos de mera localização das eventualidades no eixo temporal, mas também das restrições aspetuais a que a designada leitura conjetural do Futuro Simples está sujeita. Finalmente, estabeleceremos uma comparação sistemática entre as propriedades temporais do Futuro Simples e da construção ir (no Presente do Indicativo) + Infinitivo, sustentando a ideia de que esta última apresenta restrições adicionais a nível temporal – em particular, a imposição de uma fronteira posterior a t0 para além da qual as situações não se poderiam estender –, o que explicaria a total impossibilidade da sua comparência em configurações de sobreposição ao momento da enunciação, mesmo quando estão em causa predicações estativas.


2021 ◽  
pp. 1-27
Author(s):  
Javier Rivas ◽  
Esther L. Brown

O presente traballo ofrece os resultados da primeira análise variacionista do infinitivo flexionado en galego no contexto das cláusulas adverbiais co obxectivo de identificar a gramática probabilística da dita construción, en contraposición ao infinitivo invariable e ao subxuntivo. Os resultados suxiren que os patróns de uso do infinitivo flexionado están condicionados principalmente polo grao de accesibilidade do referente do suxeito da cláusula adverbial. Canto máis baixa é a accesibilidade do dito suxeito, maior é a posibilidade de que apareza a forma flexionada. Ademais, a análise variacionista amosa que, a medida que aumenta a complexidade sintáctica da cláusula, aumenta tamén a probabilidade de que apareza o subxuntivo. Polo tanto, o uso do infinitivo flexionado está restrinxido a cláusulas cunha complexidade sintáctica reducida. Os resultados están baseados nos datos do CORILGA, un extenso corpus de galego oral dun millón catrocentas mil palabras. Compárase tamén o infinitivo flexionado en galego e portugués en canto á frecuencia e contextos de uso así como á súa aparición cun suxeito nominativo co obxectivo último de proporcionarmos datos novos dunha lingua (galego) pouco estudada para contribuír ao coñecemento do infinitivo flexionado, un fenómeno gramatical excepcional nas linguas do mundo.


2020 ◽  
Vol 12 ◽  
pp. 1-29
Author(s):  
Sanderléia Roberta Longhin
Keyword(s):  

O objetivo deste trabalho é investigar os processos de mudança linguística que deram origem às construções condicionais com caso, na história do português. À luz do quadro teórico da gramaticalização (Heine & Kuteva 2007,;Bybee 2010, 2015), aliado às tendências translinguísticas acerca da emergência de condicionais (Traugott 1985; Kortmann 1997), busco respaldo diacrônico para responder ao quando e ao como dessas mudanças. A análise é fundada em dados extraídos de uma amostra longitudinal, que reúne textos de gêneros diversos, produzidos ao longo dos séculos XIV ao XX. O eixo central da investigação repousa no exame das propriedades do item nominal fonte que habilitaram a formação de diferentes padrões funcionais de caso, no âmbito da junção condicional. Argumento que o nome caso integra um subconjunto particular de “shell nouns” (Schmid 2000), genéricos e inespecíficos, cujas propriedades semântico-cognitivas e textuais permitem explicar sua seleção para expressão condicional nos diferentes padrões. Os resultados da pesquisa, obtidos na conjugação das abordagens qualitativa e quantitativa, fornecem um conjunto de evidências sobre os contextos condicionadores da mudança, sobre possíveis relações de derivação entre os padrões de caso e sobre a gradiência na constituição das formas e dos significados.


2020 ◽  
Vol 12 ◽  
pp. 31-65
Author(s):  
Mario Gradín Martínez

Dende a entrada en vigor da Lei de normalización lingüística, a meirande parte dos esforzos a prol da recuperación e da dignificación social do galego foron dirixidos ao ensino non universitario, ao considerarse como un dos eidos de actuación principais. Porén, o tratamento que se lle deu á lingua galega nas aulas foi cualificado a miúdo como de mínimos ou de baixa intensidade, polo menos ata a chegada da coalición de goberno entre o Partido dos Socialistas de Galicia e o Bloque Nacionalista Galego: durante o seu período ao mando da Xunta, a devandita coalición aplicou o Decreto 124/2007, do 28 de xuño, polo que se regula o uso e a promoción do galego no sistema educativo. Este texto representa o maior avance rexistrado cara á normalización do idioma nas aulas, priorizándose o seu emprego para contrarrestar os usos sociais privilexiados (e dominantes) do castelán no resto da sociedade. Non obstante, coa vitoria do Partido Popular de Galicia nas eleccións do 2009, o Decreto 124 foi derrogado e substituído polo Decreto 79/2010, do 20 de maio, para o plurilingüismo no ensino non universitario de Galicia, co que en esencia se suprimiu o tratamento favorable á lingua nas aulas e se fixo unha distribución igualitaria, baixo unha perspectiva estritamente cuantitativa, entre o galego e o castelán. Partindo disto, neste estudo elaboramos unha análise contrastiva de ambos os dous textos para amosar que modelos de educación bilingüe se aplicaron con cada decreto, intentando demostrar que a miúdo as políticas lingüísticas desenvoltas pola Xunta no ensino pretenderon manter a desigualdade entre as dúas linguas oficiais, máis que responder a un verdadeiro compromiso pola normalización do galego.


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