Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
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Published By Classica - Revista Brasileira De Estudos Classicos

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2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Robert de Brose

Nesse artigo analisarei algumas metáforas conceituais para a composição poética utilizadas por Píndaro em passagens de seus epinícios. Para tanto, utilizarei o arcabouço teórico da Linguística e da Poética Cognitiva, bem como dos Estudos da Oralidade a fim de argumentar que Píndaro conceitualiza a composição poética como uma atividade prática, oral e sem qualquer relação com a escrita enquanto meio de criação.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-35
Author(s):  
David Pessoa de Lira
Keyword(s):  

O Glossário dos Hermetica Græca compreende 500 entradas ou lemas extraídos das ocorrências no Greek-English Lexicon de Liddell-Scott-Jones (LSJ), no Diccionario Griego-Español (DGE) de Francisco Rodríguez Adrados e no Greek Lexicon of the Roman and Byzantine Periods de Apostolides Sophocles. Predominantemente, são palavras que procedem das duas maiores coleções herméticas, a saber, do Corpus Hermeticum e dos Stobaei Hermetica. Este trabalho, por meio de uma pesquisa bibliográfica, objetiva apresentar os instrumentos de trabalho disponíveis para a tradução dos Hermetica Græca. A pesquisa perscruta e examina as fontes secundárias, a saber, dicionários e léxicos gerais da língua grega, com a finalidade de encontrar lemas que remetem aos Hermetica Græca, classificá-los e quantificá-los.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-11
Author(s):  
Artur Costrino

Apresento aqui nova tradução completa e anotada em português do texto Disputatio regalis et nobilissimi iuvenis Pippini cum Albino scholastico. Esse importante texto de caráter didático é composto quase que inteiramente a partir de outros textos anteriores que circulavam nos domínios carolíngios e evidencia o processo de composição de Alcuíno de Iorque, baseado, senão na emulação, certamente na prática da coleção e mistura de exemplos passados. A tradução acompanha breve introdução e notas que explicitam as respostas dos enigmas mais difíceis.  


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Priscilla Gontijo Leite

Demóstenes é reconhecido como um dos grandes oradores da Antiguidade, sendo também reconhecido por sua atuação política em defesa de Atenas, especialmente de sua democracia e de sua liberdade, avaliando com temeridade o crescimento do poder macedônico. Apesar de a defesa da democracia ser um tema recorrente em sua obra, Demóstenes não é um teórico dela e muito de sua visão sobre esse regime político está ligado a uma idealização da experiência ateniense anterior à Guerra do Peloponeso, período do apogeu da talassocracia. Na construção da defesa da democracia e do êthos do democrata, elementos da oligarquia e do oligarca são utilizados. O objetivo deste artigo é avaliar o uso das formas de governo democracia e oligarquia por Demóstenes e, para tanto, o foco será na construção da antítese entre essas duas formas e a utilização das experiências oligárquicas de 411 e 404 a.C. nesse processo.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Paulo Eduardo de Barros Veiga

Apresentam-se duas traduções variacionais do episódio da matrona de Éfeso, extraído do livro Satíricon, de Petrônio (século I d.C.). Ambas as traduções, que partem do texto original latino, expressam-se mediante variantes linguísticas brasileiras e propõem equivalentes cômicos da obra romana. Especificamente, a primeira tradução procura representar uma variante da região do interior paulista como expressão materna. A segunda, de teor mais experimental, vale-se da imitatio do falar interiorano para provocar efeito de caipira, a partir dos descritores linguísticos que demarcam a variante. Dessa forma, procura-se demonstrar ser possível verter um texto antigo para uma variante sem incidir em possíveis preconceitos. Mais importante, deseja-se reavivar, em português caipira, a maestria cômica do arbiter elegantiae.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-19
Author(s):  
César Nardelli Cambraia

No presente estudo, realiza-se a análise de um caso de divergência textual idiossincrática dos testemunhos A 49 sup. e Typ 146 da tradição latina da obra de Isaac de Nínive, a fim de discutir se isso seria resultado de um processo de cópia ou de retradução. A análise comparativa do texto grego com essas versões latinas apontou para um caso de retradução, em função de dados relativos a omissões, adições, escolhas lexicais e natureza da tradução (mais fiel e mais correta).


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Alaide Matias Ribeiro ◽  
Marcia Severina Vasques

A Geografia de Estrabão apresenta uma sistematização do mundo habitado no início do primeiro século do império romano. O livro XVII compreende a descrição dos territórios do Egito, Etiópia e Líbia e é aqui analisado com o objetivo de explicitar como o geógrafo amasiano caracterizou as regiões norte-africanas e seus respectivos povos. Argumenta-se que, na construção discursiva desses, Estrabão explicita uma dicotomia do tipo bárbaro versus civilizado, por meio da qual estabelece não só a distinção entre dois grupos, mas operacionaliza dentro desta uma diferenciação gradativa. Consideramos que esta gradação ocorre em razão de sua localização geográfica, a qual, para o autor, era um dos importantes fatores a determinar o modo de vida dos mesmos.


2021 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 1-24
Author(s):  
Macsuelber de Cássio Barros Cunha

O último grande complexo arquitetônico construído por Augusto foi seu fórum, que possuía, em lugar de destaque, um templo dedicado a Marte Vingador. Tal templo comemorava uma dupla vingança: contra os assassinos de Júlio César e contra os partos. Neste artigo, temos como objetivo compreender a importância que a construção deste templo desempenhou no governo de Augusto e as funções que passou a exercer, além de analisar sua iconografia para evidenciar de que maneira este deus da guerra foi utilizado como símbolo da paz.


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