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2176-9575, 2176-9575

Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 148-157
Author(s):  
Elsa Franke Roso ◽  
Paulo Antonio Barros Oliveira
Keyword(s):  

O objetivo deste estudo foi conhecer a repercussão da participação política nas relações interpessoais dos trabalhadores de um hospital público estadual, no Rio Grande do Sul (RS), que se notabilizaram pela capacidade de mobilização contra a retirada de direitos empreendida pelo governo do Estado do RS. Por meio de pesquisa qualitativa exploratória, foram entrevistados catorze servidores estáveis e um dirigente sindical. Concluiu-se que a participação política dos trabalhadores do hospital, mediada tanto pelos sindicatos quanto pelo coletivo formado dentro da instituição, foi um fator importante para a superação do isolamento e da invisibilidade no ambiente de trabalho, pois engendrou relações interpessoais pautadas na solidariedade e no reconhecimento do outro, configurando-se como estratégia de resistência dos trabalhadores à precarização do trabalho no serviço público.


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 90-102
Author(s):  
Ana Paula Dias Corrêa ◽  
Iraildes Caldas Torres

A violência obstétrica encontra no patriarcado os fundamentos para a sua ocorrência. Na sociedade capitalista, é mediada pelas desigualdades de gênero, classe e raça/etnia, manifestando-se como uma das expressões da questão social. Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a violência obstétrica, seus determinantes e características, evidenciando a atuação do Serviço Social no trato deste tipo de violência. A metodologia da pesquisa seguiu as orientações das abordagens qualitativas no trato dos dados em análise, numa perspectiva histórico-crítica. Dentre os múltiplos aspectos constatados, é patente a incidência de violência obstétrica numa maternidade localizada em Manaus, no Amazonas, em índices elevados, fato que se apresenta ao trabalho do Assistente Social de forma mais incisiva no tempo contemporâneo.


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 41-56
Author(s):  
Giovanna Bueno Cinacchi ◽  
Nilza Rogéria de Andrade Nunes ◽  
Ricardo William Guimarães Machado ◽  
Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato ◽  
Andrea Rodriguez

O artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios relacionados à (sobre)vivência de mulheres em situação de rua. A partir de análise documental e revisão bibliográfica, partimos de reflexões sobre a questão da situação de rua, enfatizando as desigualdades estruturais. Considerando as assimetrias estabelecidas nas relações de gênero, raça e classe que se expressam nas condições sócio-históricas que determinam o processo de rualização, nos norteamos pelo referencial decolonial e interseccional. Nossos resultados apontam que as dimensões de gênero, raça e classe determinam o processo de rualização e a forma como as mulheres vivenciam as ruas.


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 172-176
Author(s):  
Tiago Martinelli

Resenha


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 57-75
Author(s):  
Palloma Rosa Ferreira ◽  
Amelia Carla Sobrinho Bifano ◽  
Maria das Dores Saraiva Loreto

Este artigo tem como objetivo historiar criticamente o movimento de articulação institucional de diferentes setores organizacionais, no enfrentamento à violência contra as mulheres, em Viçosa-MG, bem como seus respectivos desdobramentos no município, dentro do período de 2002 a 2019, sobretudo que passaram a se desdobrar em 2010, com a construção da Rede Protetiva não especializada de Atenção às Mulheres em Situação de Violência. Realizou-se pesquisa documental com consulta a documentos oficiais do Núcleo Interdisciplinar dos Estudos de Gênero, Programa Casa das Mulheres, assim como de jornais de circulação local e regional e entrevista em profundidade, com duas articuladoras do movimento. Apesar da construção de um trabalho de enfrentamento à VCM, observa-se um hiato em relação à sua institucionalização na arena pública municipal, com retrocessos claramente verificados.


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 103-120
Author(s):  
Maria Emília Miranda Alvares ◽  
Angela Barbara Lima Saldanha Rego

Este trabalho aborda a relação entre pandemia da COVID-19 e os dados veiculados na mídia envolvendo violência de gênero no Estado do Maranhão, entre março e setembro de 2020. O contexto pandêmico vem impactando a vida das pessoas, com reflexos na saúde mental, no aumento do estresse, da convivência conflituosa e das situações de violência. Utilizando como metodologia a análise crítica de dados, em cotejo com as teorias do mandato de masculinidade de Rita Segato e do racismo e sexismo na cultura brasileira de Lélia Gonzalez, constata-se o chamado à mulher para a constante posição do cuidado, ao passo que se torna facilmente descartável no cenário pandêmico. Reflete-se acerca da necessidade de publicização do debate sobre crimes de gênero, contrariamente à crença do senso comum de que se trata de um assunto de foro íntimo, postura comumente referendada pelas instituições de Estado. Palavras-Chave: Violência de gênero; Covid-19; Interseccionalidade.


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 121-133
Author(s):  
Pedro Egidio Nakasone ◽  
Juliana Oliveira Marzola dos Santos
Keyword(s):  

Este estudo propõe-se a desvelar os elementos estruturantes do processo de controle social da juventude negra no Brasil. Para tanto, realizou-se uma análise bibliográfica, perpassando pelo processo histórico da abolição e as condicionantes sociais que marcam a atualidade, indo ao encontro com a manutenção do sistema racial e o status quo da sociedade e a estrutura dominante no processo do controle social. O Estado brasileiro será analisado como guardião silencioso dos privilégios, demonstrando a questão da violência estrutural à qual os jovens negros estão submetidos, remetendo à falta de acesso às políticas públicas. Assim como o encarceramento em massa e o genocídio da população negra que se encontra em voga no país, expondo a construção histórica da desigualdade. Vislumbra-se, então, destacar que a estrutura social brasileira é racista desde a sua gênese, contribuindo para desmistificar a falácia que a população negra é criminosa.  


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 30-40
Author(s):  
Arelys Esquenazi Borrego ◽  
Emilly Marques Tenorio

A partir do artigo “Feminismo e desigualdade: uma análise materialista das relações de opressão-exploração das mulheres”, de autoria das pesquisadoras e feministas Mirla Cisne e Verônica Ferreira, nos propomos ao profícuo diálogo. Em um primeiro momento, apresentamos as/os leitoras/es uma breve síntese das principais reflexões e contribuições do texto analisado. Posteriormente, destacamos alguns elementos que, a partir do decorrer dos nossos estudos tanto das relações sociais de sexo quanto da teoria da reprodução social, consideramos pertinentes apontar para desse modo avançarmos nos diálogos dentro do mesmo campo que pertencemos. Nossa intenção é contribuir ao debate a partir de uma ideia principal: a necessidade de analisar as particularidades e a fusão das relações de opressão e exploração dentro da totalidade social capitalista, tendo como base uma ontologia integrativa.  


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 5-6
Author(s):  
Annabelle Bonnet ◽  
Victor Neves de Souza

Editorial V. 13, n. 3 (2021)


Argumentum ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 76-89
Author(s):  
Maria Luiza Campos da Silva Valente ◽  
Thais Tonini Batista
Keyword(s):  

crianças e adolescentes em contextos de violência doméstica e alegação de alienação parental. A partir da experiência profissional na área sociojurídica identifica-se a ocorrência de acusações de alienação parental contra mulheres amparadas por medidas protetivas da Lei Maria da Penha. Com base em pesquisa bibliográfica nacional e internacional, as autoras dialogam com produções críticas sobre violência doméstica, alienação parental e convivência familiar, tecendo considerações sobre o princípio do “melhor interesse” da criança, amplamente utilizado no judiciário. Conclui-se que há avanços normativos na proteção dos direitos de segmentos mais vulneráveis, contudo, os resquícios de uma ordem patriarcal também se fazem presentes e reproduzem as disparidades de gênero no sistema de justiça. Palavras-chave: Lei Maria da Penha. Lei da Alienação Parental. Violência doméstica contra a mulher. Direito à convivência familiar.


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