Linguagens - Revista de Letras Artes e Comunicação
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Published By Fundacao Universidade Regional De Blumenau

1981-9943

Author(s):  
Camila Bourguignon de Lima
Keyword(s):  

Este artigo emerge da necessidade de reconhecer a criação artística do Guerrilla Girls ao esconderem suas verdadeiras identidades e considerando os registros deixados pelo grupo desde o início de seu percurso de ativismo. O foco é apresentar as mulheres artistas do passado que têm seus nomes apropriados pelo grupo Guerrilla Girls, tomando como critério de escolha dois aspectos: o quantitativo e o qualitativo. O aspecto quantitativo abarca Eva Hesse (1936-1970, pós-minimalismo) e Georgia O’Keeffe (1887-1986, modernismo americano), nomes percebidos como sendo os mais frequentes em entrevistas dadas pelas Guerrilla Girls à imprensa escrita; e o aspecto qualitativo incluem Frida Kahlo (1907-1954, surrealismo mexicano) e Käthe Kollwitz (1867-1945, expressionismo alemão), nomes das artistas usadas pelas lideranças, as componentes mais antigas do grupo e integrantes fundadoras que ainda estão em atividade. Estas quatro representantes respondem pelo grupo em diversas situações, como entrevistas, palestras, viagens, exposições de arte, lançamentos, entre outras situações. Trata-se de compreender a trajetória pública empreendida pelo coletivo a partir da adoção dos nomes de mulheres históricas famosas e negligenciadas nas artes visuais.


Author(s):  
Adilson De Souza Borges ◽  
Adriana Richit

Este artigo tem por objetivo investigar o papel das tecnologias digitais no desenvolvimento de saberes docentes em uma atividade formativa. A partir de abordagem qualitativa, realizamos uma pesquisa-ação com oito professoras que ensinam música em uma rede municipal de ensino. O material empírico foi constituído por meio de questionário, entrevista, gravação de áudio e notas de campo; a discussão teórica e a categorização foram embasadas em Maurice Tardif, Clermont Gauthier e Selma Pimenta. Os resultados evidenciam que as tecnologias digitais foram fundamentais (e eficientes) na construção de saberes musicais relacionados à história da música e da arte, à teoria e à percepção musical, à história da educação musical no Brasil, à prática instrumental, à música infantil, aos conteúdos do currículo escolar, bem como às orientações legais, à percepção dos desafios da aprendizagem e à didática.


Author(s):  
Conrado Augusto Barbosa Fogagnoli

Neste artigo trato de textos que Apollinaire escreveu sobre os Salões de arte parisienses do início do século XX. Procuro evidenciar as posições críticas do autor bem como suas preferências no que se refere à arte praticada na época, período em que enfatizava a defesa da "jeune peinture" francesa, que ele procura opor ao que designa de "peinture démocratique", que era a pintura exibida nos Salões oficiais. Nesses textos, os primeiros que Apollinaire escreve sobre os salões de arte de Paris, é possível entever o delineamento do que se converterá na marca da crítica de arte do autor: a defesa da pintura de vanguarda.


Author(s):  
Jô Leoni ◽  
Pedro Gottardi

Este ensaio visual objetiva discutir trabalhos e conceitos desenvolvidos por uma acadêmica travesti/transsexual em torno de experiências artísticas e estéticas nas potências do corpo trans enquanto criadora e objeto em artes visuais por meio da fotografia. Nos debruçamos nos principais autores que abordam a temática, como Canton (2009), Carvalho (2018), Geraldo (2010), Salih (2015), Pignatari (2005), Young (2005) e as visualidades que nos acompanham. Tem-se como foco de investigação as experiências em artes visuais apontadas pelas visualidades que expõem os desafios internos e externos/sociais de uma vivência travesti, bem como autoaceitação, estereótipos e o preconceito estrutural.


Author(s):  
Carolina Aita Flores ◽  
Valdir Prigol

Apreciar uma obra de arte suscita reações mentais e físicas. É impossivel passar incólume por uma obra, seja ela um quadro, uma música, um texto. As obras nos provocam. Por isso, apresento algumas reflexões sobre o processo de crítica de arte deduviano, entendido como uma relação íntima com as obras que aprecia.


Author(s):  
Érica Nailde Nunes Barroso ◽  
José Américo Bezerra Saraiva

O propósito fundamental deste artigo é apresentar uma escuta/leitura semiótica da canção “Lua lua lua lua”, de Caetano Veloso. Para tanto, são valorizadas, sobretudo, as noções de figuratividade/iconicidade e intertextualidade; é feita a investigação das relações implícitas que o texto do cancioneiro baiano faz com outro texto, “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Na prática dessa análise cancional, é estruturada a junção das instâncias verbais e melódicas, em busca de seu mapeamento tensivo. O artigo se fundamenta no modelo semiótico clássico desenvolvido por Greimas – cujos fundamentais operadores são o percurso gerativo do sentido do texto e o quadrado semiótico –, considerando seus desdobramentos efetuados por Bertrand na semiótica figurativa, e por Zilberberg, no campo das indagações tensivas. Os princípios da semiótica da canção são pautados conforme Tatit. As questões sobre a teoria da música são pontuadas consoante Med.


Author(s):  
Fernando Vieira da Cruz

O tema abordado é a prática do ensino musical no ambiente das bandas de música brasileiras. Apresentamos uma discussão acerca das possibilidades do ensino nas bandas frente ao contexto dos espaços onde, tradicionalmente, a educação musical é discutida no âmbito acadêmico brasileiro, os conservatórios (incluindo escolas especializadas) e as escolas da rede básica de educação. Para realizar esta discussão, tomamos como base teórica a concepção de música enquanto forma de linguagem discursiva. Esta teoria advém da filosofia da linguagem e confere maior carga de significação musical às situações reais de vivência da música de modo socialmente contextualizado. O aporte teórico é fundamental, sobretudo, para pensarmos a concepção de ensino de música nas bandas. Logo, o objetivo deste artigo é apresentar a banda enquanto um espaço viável para ampliação das possibilidades de acesso à Educação Musical no Brasil, isto, posto frente às problemáticas enfrentadas tantos no ensino praticado tanto em conservatórios quanto nas escolas da rede. Assim, através de uma revisão bibliográfica sobre o tema pudemos apontar que existem múltiplas potencialidades para se pensar a banda de música enquanto espaço alternativo de educação musical.


Author(s):  
Rosângela Pedralli ◽  
Carolina Fabricia Narciso
Keyword(s):  

Este artigo apresenta as indicações para o ensino de Língua Portuguesa/Materna nos espaços de privação de liberdade do Estado de Santa Catarina, presentes nos documentos orientadores, e busca aproximar os futuros docentes, pesquisadores e interessados à área de Educação de Jovens e Adultos nesses espaços. A partir de uma investigação de cunho bibliográfico e considerando a Teoria Histórico-Cultural como base teórico-metodológica dos documentos que orientam a EJA no Estado, este trabalho retrata as indicações contidas nos documentos orientadores, a saber: a Proposta Curricular de Santa Catarina (2014); o Plano estadual de educação em prisões 2016-2026: educação, prisão e liberdade, diálogos possíveis (2017) e o Projeto Político-Pedagógico – CEJA Centro Florianópolis (2018, 2019) e apresenta, através de dados numéricos, a atual situação educacional, em geral, desses espaços. A análise de tais documentos dá conta de certo distanciamento das indicações com a concepção de formação humana integral e a ausência quanto ao tratamento específico das orientações para o ensino de Língua Portuguesa/Materna.


Author(s):  
Israel Aparecido Gonçalves ◽  
Aline Prado Atassio

Este artigo versa sobre os discursos e práticas de violência realizadas na campanha presidencial de 2018. Neste pleito uma parte dos militares apoiaram abertamente o candidato Jair Messias Bolsonaro filiado na época ao partido Social Liberal (PSL) e este saiu vitorioso, no segundo turno. A pesquisa analisa o contexto político de 2018, as falas do presidente eleito e as práticas de violência ocorrida na época. Foram reunidos para este trabalho matérias de jornais, obras e artigos científicos que abordam a temática pesquisada. O apoio dos militares e os discursos proferidos pelo eleito provocaram um clima tenso no processo político eleitoral e consequentemente estimulou atos de violências em várias regiões do país.


Author(s):  
Dênis Moura de Quadros

Premiado por três concursos literários: Leya (2018); Jabuti (2020) e Oceanos (2020), Torto arado (2019), de Itamar Vieira Júnior (des) constrói alguns estereótipos de personagens femininas negras. A construção dessas personagens na Literatura Brasileira traz as reminiscências do período colonial como podemos destacar do Dicionário de personagens afro-brasileira (2010), organizado por Licia Soares de Souza e que conta com mais 60 personagens sendo 17 personagens femininas. Para tanto, Eduardo de Assis Duarte (2010) pontua cinco características que demarcam a Literatura afro-brasileira: tema, autor, ponto de vista, linguagem e leitor pressuposto o que nos permite alocar o romance que conta a história de uma família negra que vive em um ambiente análogo ao da escravização relatada por mulheres negras entremeando palavras do vocábulo local e direcionadas a leitores também negros sem estar estrita a eles.


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