Revista Transversos
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Published By Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Uerj

2179-7528

2021 ◽  
pp. 263-284
Author(s):  
Naicon De Souza Brinco

O presente artigo investiga a hipótese de que o ensino de História pode ocorrer a partir da historicização do tempo presente e mobilização de conceitos históricos na incorporação da experiência histórica ao espaço de experiência dos estudantes. Operamos com prática metodológica mediada pela narrativa – fundamentada na ação dos personagens –, e pela mobilização de conceitos históricos – na percepção crítica do mundo. Tais reflexões são resultado da pesquisa de mestrado que realizamos no âmbito do ProfHistória/UERJ no ano de 2020 em duas classes do sexto ano da educação básica. Os resultados apresentam o protagonismo dos discentes ao mobilizarem o conhecimento histórico e habilidades históricas na elaboração cooperativa de cinco narrativas audiovisuais, no game Gacha Life.


2021 ◽  
pp. 114-133
Author(s):  
Brenda Cardoso De Oliveira ◽  
Clarice Nascimento de Melo

O presente artigo tem como finalidade discutir de que maneira o currículo prescrito no componente curricular História do Documento Curricular do Estado do Pará, anos finais do Ensino Fundamental, indica uma contribuição para uma educação antirracista. Para este fim foi realizada uma pesquisa documental de natureza qualitativa, analisando os conteúdos, os objetivos de aprendizagem e as habilidades a fim de compreender se estes componentes do currículo acionam direcionamentos para uma educação antirracista, a partir dos referenciais da educação para as relações étnico-raciais. Concluiu-se que, apesar de as discussões sobre as questões raciais não se fazerem presentes em todo o documento, ele proporciona elementos para a reflexão de uma educação antirracista.


2021 ◽  
pp. 349-369
Author(s):  
Lucas Gomes De Medeiros

Com o artigo que segue pretendemos problematizar alguns aspectos em torno dos estudos das religiões afro-ameríndias nas escolas. É sabido que essas se baseiam em “cosmopercepções” que ocasionalmente se aproximam ou se distanciam das formas ocidentais de interpelação de mundo que por sua vez norteiam, entre tantos outros aspectos, os currículos escolares e acadêmicos. O desafio que está posto consiste na implantação de políticas de reparação social e ações afirmativas que considerem essa realidade e como a historiografia pode se converter em ferramenta que auxilie nessa complexa empreitada. As proposições apresentadas consistem em diretrizes que têm por objetivo constituir uma abordagem mais fidedigna às concepções de mundo dessas religiões.


2021 ◽  
pp. 242-262
Author(s):  
Giselle Pereira Nicolau ◽  
Vivian Cristina Zampa ◽  
Sonia Maria Wanderley

A realidade escolar foi diretamente abalada pela pandemia de Covid-19, considerando os sucessivos meses de confinamento, a ausência do contato presencial entre alunos e professores, o medo da infecção e, para muitos, a ausência de um espaço e de condições técnicas apropriadas para estudar (DIAS; PINTO, 2020). A partir desse contexto e considerando um lugar específico – o Colégio de Aplicação da UERJ, o presente texto apresenta e discute a proposta didática desenvolvida pela equipe de História desse Instituto, buscando problematizar o sentido de ensinar e aprender história em um momento de rupturas cognitivas e afetivas como o vivenciado. O diálogo se desenvolve a partir do que é denominado um exercício didático-histórico (RÜSEN, 2010a) que insere o processo do ensino-aprendizagem de história escolar no caldo cultural formado pela cultura histórica contemporânea.


2021 ◽  
pp. 92-113
Author(s):  
Marcos Antonio Batista Silva ◽  
Danielle Pereira de Araújo
Keyword(s):  

Este artigo propõem uma análise sociopolítica das disputas, resistências e silenciamentos no que tange a implementação da Lei 10.639/2003 e suas diretrizes nos currículos dos cursos de licenciatura em história na Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Partimos das contribuições da teoria crítica de raça e racismo e da análise de discurso para compreender de que forma as matrizes curriculares das licenciaturas em história refletem a discussão sobre a incorporação da valorização da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos. A análise aponta que a implementação da Lei tem deixado evidente que os currículos são espaços em disputas, tensionamentos e silenciamentos em relação às narrativas da população negra brasileira e africana.


2021 ◽  
pp. 178-200
Author(s):  
Matheus Mendanha Cruz ◽  
Luis Fernando Cerri
Keyword(s):  

Até que ponto a Base Nacional Comum Curricular – BNCC de História coincide com os interesses dos estudantes na disciplina? Para responder a esta questão, utilizamos os dados quantitativos coletados no ano de 2019 pelo projeto Residente: observatório das relações entre jovens, história e política na América Latina. Confrontamos os dados com as narrativas-mestras construídas e propostas nas versões do documento curricular que orienta a educação básica no Brasil. Partimos do referencial da Didática da História buscando desenvolver seus pressupostos em uma opção decolonial. A conclusão que podemos apontar é que as carências de orientação dos estudantes não são contempladas principalmente as duas últimas versões da BNCC.


2021 ◽  
pp. 6-13
Author(s):  
Revista Transversos ◽  
Guilherme Moerbeck ◽  
Marc-André Éthier ◽  
David Lefrançois

2021 ◽  
pp. 134-154
Author(s):  
Danielle Da Silva Ferreira

Refletimos aqui sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo de Pernambuco da disciplina História, na medida em que este é parte do processo de consolidação daquele. A partir da análise das prescrições como fonte, problematizamos a organização do ensino de História para os anos iniciais no estado. Destacamos as leituras de Young (2014), Silva (2011) e Apple (2011) sobre o currículo e para o ensino de História Oliveira e Freitas (2018), Rüsen (2012), Cooper (2006) (2012) e Oliveira e Caimi (2014). A pesquisa foi qualitativa (LAKATOS e MARCONI, 2007) e  documental (GIL, 2002). Concluímos que o Currículo de Pernambuco dialoga com a BNCC, sendo  ao largo mais um instrumento de sua afirmação, do que de adequações às perspectivas de regionalização do ensino de História.


2021 ◽  
pp. 370-393
Author(s):  
Livia Esmeralda Vargas González
Keyword(s):  

No presente artigo proponho-me traçar um percurso pelas diferentes narrativas construídas ao redor do Sacudón, baseada na cisão que há entre a literatura escrita durante os 10 anos posteriores do episódio e a produzida a partir da chegada de Hugo Chávez Frías à Presidência da República, e tendo como hipótese a ideia segundo a qual estas narrativas supõem uma disputa política pela hegemonia da história recente venezuelana. Tendo em vista o contraste existente entre a produção midiático-política e a produção teórica sobre este episódio, o percurso incorpora os discursos produzidos no campo cultural e da opinião pública e não apenas nas pesquisas acadêmicas, visando a sua valorização histórica como ruptura, como gênese o como resultado de um processo de desgaste econômico, social e político do regime democrático.


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