Revista Clínica de Ortodontia Dental Press
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Published By Dental Press International

1676-6849, 1676-6849

2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 108-115
Author(s):  
Alberto Consolaro ◽  
Mauricio de Almeida Cardoso
Keyword(s):  

INTRODUÇÃO: Não há como compreender onde haveria uma falha nos primórdios da odontogênese que pudesse ser chamada de “falha primária de erupção”. OBJETIVO: Uma análise bem fundamentada desse “diagnóstico” é o objetivo do presente artigo. DISCUSSÃO: A ossificação e o desenvolvimento dos germes dentários geram forças que expandem seu volume em todas as direções. Os dentes em formação tendem a se direcionar para o plano oclusal e a formar o processo alveolar, por apresentarem mais mediadores do tipo EGF nos seus espaços e tecidos pericoronários do que nas demais regiões. Os dentes com “falha primária de erupção” quase sempre têm anquilose e reabsorção dentária por substituição que não foram diagnosticadas, por serem usadas radiografias panorâmicas. Com as radiografias periapicais e tomografias, a causa local quase sempre é identificada. O histórico do paciente também é muito importante nessa identificação. CONCLUSÃO: Não existiria uma “falha primária de erupção”, mas se, após excluídas todas as causas, tender-se a usar esse termo, o mais adequado seria substituí-lo por “falha idiopática de erupção”, pois não se conseguiu identificar a causa localmente, mas ela existe, ou existiu, e não conseguimos descobri-la.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 24-30
Author(s):  
Renato Parsekian Martins

INTRODUÇÃO: Existem inúmeras situações em que contatos anteriores e a falta de planificação da curva de Spee podem impedir o êxito da movimentação dentária. OBJETIVO: O presente artigo tem como objetivo sugerir três estratégias para melhorar a previsibilidade da intrusão de caninos e incisivos inferiores. CONCLUSÃO: Podemos utilizar conhecimentos embasados em mecânica, e aplicados na Ortodontia fixa, para auxiliar na solução de problemas na Ortodontia com alinhadores.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 4-5
Author(s):  
Marcio Almeida

E chegamos ao mês de dezembro, último mês do ano, que contempla a nossa última edição de 2021. Um ano muito difícil, diga-se de passagem, devido aos transtornos que a pandemia nos trouxe, mas com a sinalização de melhora evidente a cada dia que passa. Nessa última revista, temos uma seleção incrível de artigos clínicos e seções dos nossos colaboradores. Costumo dizer que hodiernamente vivenciamos uma Ortodontia de possi- bilidades infinitas, e não de limitações, como tínhamos no passado; haja vista a quantidade de aparelhos que temos disponíveis, técnicas diferentes, a revolução da era 3D (digital), do plástico, e assim por diante. É inegável que está muito mais legal ser ortodontista hoje do que ontem. Ter a mente aberta para novas abordagens ortodônticas é imperioso na nossa especialidade. E essa talvez seja a razão da subsistência da nossa revista clínica: trazer informações atuais da pluralidade de técnicas existentes no mercado de hoje.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 58-70
Author(s):  
Henrique Mascarenhas Villela

INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II com deficiência mandibular em pacientes em fase de crescimento necessita de uma abordagem ortopédica associada ao tratamento ortodôntico para, além de corrigir as relações dentárias, estimular o crescimento da mandíbula e reduzir a convexidade facial. Os propulsores mandibulares podem ser utilizados acoplados aos aparelhos ortodônticos fixos, com o objetivo de efetuar a correção ortopédica juntamente com as movimentações ortodônticas necessárias. OBJETIVO: O presente artigo apresenta um relato de caso clínico, com um protocolo de tratamento para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, associando propulsores mandibulares aos braquetes autoligáveis passivos com prescrições individualizadas. O tratamento ortodôntico visou preparar as arcadas para efetuar o avanço ortopédico, bem como inibir os efeitos colaterais indesejados decorrentes das forças geradas pelo propulsor mandibular. Essa abordagem promoveu uma rotação horária de 2,5° do plano oclusal (PHF.POcl de 2,5° para 5,0°); porém, manteve o plano mandibular (FMA = 17°). A relação sagital entre maxila e mandíbula melhorou, com uma redução de 4° no ANB (de 6° para 2°). A inclinação dos incisivos superiores aumentou, promovendo um trespasse horizontal, permitindo a correção ortopédica com o avanço mandibular. A inclinação dos incisivos superiores aumentou 19° (1.PP de 100° para 119°), e a dos inferiores aumentou 7° (IMPA de 93° para 100°). A convexidade facial melhorou 4° (Â Conv.Face de 163° para 167°). CONCLUSÃO: A associação do propulsor mandibular com os aparelhos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas se mostrou eficiente na correção da má oclusão de Classe II, promovendo um bom efeito ortopédico e inibindo os efeitos ortodônticos indesejáveis.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 95-106
Author(s):  
Marinna Ramalho Rocha de Melo ◽  
Emanuel Braga Rego ◽  
Andre Wilson Machado

OBJETIVO: Avaliar a percepção da estética dentofacial por ortodontistas e leigos, quanto à presença de assimetrias nos olhos, nariz, queixo e bordas dos incisivos centrais superiores, em uma análise do sorriso em fotografias frontais da face. MÉTODOS: Foram selecionadas quatro fotografias faciais frontais do sorriso de duas mulheres (leucoderma e melanoderma) e dois homens (leucoderma e melanoderma), e cinco imagens foram derivadas de cada fotografia original: a) assimetria de 1 mm entre as bordas incisais dos incisivos centrais; b) assimetria com deslocamento medial de 2 mm entre as íris dos olhos; c) assimetria com deslocamento lateral de 3 mm do nariz em relação ao plano sagital mediano; d) assimetria com deslocamento lateral de 3 mm do queixo em relação ao plano sagital mediano; e) simétrica. As imagens foram montadas aleatoriamente e avaliadas por 49 ortodontistas e 49 leigos. Os dados foram analisados estatisticamente por meio da Análise de Variância (ANOVA), e o pós-teste de Tukey nas comparações entre as cinco imagens utilizadas. Para comparar os escores entre ortodontistas e leigos, foi utilizado o teste t de Student não pareado. RESULTADOS: A imagem menos atrativa foi a com assimetria das bordas dos incisivos centrais superiores, ao passo que não houve diferença estatisticamente significativa entre as outras imagens. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de avaliadores, mas os leigos atribuíram pontuações mais altas do que os ortodontistas às imagens com assimetria dos incisivos centrais. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que a simetria das bordas incisais dos incisivos centrais superiores é fator determinante na estética dentofacial.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 86-94
Author(s):  
Taís de Morais Alves da Cunha ◽  
Karla Magnólia Napoli Brandão ◽  
Inêssa da Silva Barbosa ◽  
Vanessa Fernandes Ferreira ◽  
Manuella Daltro Portugal ◽  
...  

NTRODUÇÃO: O tratamento da biprotrusão dentoalveolar frequentemente requer extrações dentárias, no intuito de diminuir a convexidade do perfil e permitir o selamento labial passivo. Nessas situações, o uso de ancoragem esquelética na mecânica de retração de dentes anteriores tem como principais vantagens a eliminação de efeitos colaterais indesejados e a diminuição da necessidade de colaboração dos pacientes, o que contribui para a eficiência do tratamento ortodôntico. OBJETIVO: Apresentar, por meio do relato de um caso clínico, os benefícios da ancoragem esquelética para a retração de dentes anteriores e a possibilidade de oclusão funcional com a extração unilateral de canino. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente Classe I de Angle com biprotrusão dentoalveolar, mordida aberta anterior e presença de canino superior impactado associado a odontoma, cujo tratamento foi conduzido com exodontias e utilização de mini-implantes como ancoragem. RESULTADO: Foi obtida oclusão mutuamente protegida, com função em grupo no lado em que o pré-molar substituiu o canino. Além disso, houve melhora significativa da estética dentofacial e do sorriso, com a colocação dos incisivos na inclinação adequada em suas bases ósseas. CONCLUSÃO: O uso da ancoragem esquelética permitiu fechamento de espaços, com adequado controle da inclinação dos dentes anteriores e da ancoragem posterior.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 46-56
Author(s):  
Máyra Reis Seixas ◽  
Carlos Alexandre Câmara

O presente artigo descreve o tratamento ortodôntico compensatório de uma paciente portadora de assimetria mandibular, com ênfase na estética do sorriso. A percepção e a compreensão de algumas características dentofaciais específicas são fundamentais para definir a possibilidade terapêutica não cirúrgica desses casos.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 6-23
Author(s):  
Renato Parsekian Martins ◽  
Gustavo Zanardi ◽  
Sílvia Augusta Braga Reis ◽  
Fabio Guedes ◽  
Jonas Capelli Jr.

Foi com imensa alegria que recebi o convite para coordenar a entrevista com o Dr. Jonas Capelli Junior. Impossível negar, no entanto, que com a satisfação veio também o peso da responsabilidade de falar sobre alguém que, mais do que colega de profissão, exemplo e professor, é um grande amigo. Aceitei sem titubear. Afinal, deve ser fácil escrever sobre alguém com tantos predicados. Como seu aluno e amigo há mais de 15 anos, posso dizer que o Dr. Jonas é o paulista mais carioca que conheço. Das ciclovias às quadras de tênis, passando pela cozinha, salas de aulas e consultórios, esse exímio ortodontista é inspiração para todos que com ele se relacionam. Na Ortodontia, ele contribui de forma enriquecedora em distintas frentes.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 72-83
Author(s):  
Fabiana Bonin ◽  
Roberto Hideo Shimizu ◽  
Waleska Caldas ◽  
Larissa Trojan

INTRODUÇÃO: Apesar de acometer uma pequena parcela da população mundial, o tratamento da má oclusão de Classe III representa um grande desafio para o ortodontista. Há várias alternativas para a correção da Classe III em pacientes adultos, tais como alinhadores transparentes e aparelho fixos, associados a mini-implantes ou elásticos intermaxilares. OBJETIVO: O presente artigo tem a finalidade de descrever o tratamento de uma paciente com alta exigência estética, que apresentava má oclusão de Classe III assimétrica, utilizando alinhadores transparentes ClearCorrect, associados a elásticos de Classe III unilaterais como recurso de ancoragem. Adicionalmente, foram coletados dados referentes aos sintomas ocorridos e à satisfação da paciente com o tratamento. RESULTADOS: Ao fim do tratamento, com duração de 10 meses, estabeleceu-se uma relação de caninos em Classe I, correção da linha média inferior e adequado alinhamento e nivelamento dentário. A paciente relatou alta satisfação com a estética do aparelho e com os resultados obtidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Houve uma considerável melhora da má oclusão de Classe III assimétrica, e os elásticos de Classe III mostraram-se eficazes em assegurar a ancoragem durante a distalização dos dentes posteriores inferiores do lado esquerdo. O tratamento proposto atingiu as expectativas da paciente quanto à duração e estética.


2021 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. 116-124
Author(s):  
Gustavo Mattos Barreto ◽  
Henrique Oliveira Feitosa

INTRODUÇÃO: Atualmente, existem controvérsias quanto às terapias usadas para o tratamento da deficiência transversal da maxila em adultos, como a expansão rápida da maxila (ERM), a expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) e a expansão rápida da maxila ancorada em mini-implantes (MARPE). OBJETIVO: O presente artigo tem como objetivo relatar o caso clínico de uma paciente adulta tratada por meio de ERM, e mostrar os efeitos dessa terapia que dispensa etapas cirúrgicas.


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