Revista Crítica Cultural
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Published By Universidade Do Sul De Santa Catarina - Unisul

1980-6493, 1980-6493

2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 19
Author(s):  
Karina Koch ◽  
Laura Ribero Rueda ◽  
Daniel Conte

Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise da intertextualidade e do jogo discursivo entre literatura e fotografia presentes no fotolivro Mão na Lata e Berro D’Água, um ensaio fotográfico produzido em 2006 por um grupo de adolescentes da Favela da Maré, organizado pela fotógrafa Tatiana Altberg e fundamentado na obra de Jorge Amado intitulada A morte e a morte de Quincas Berro D’Água. O fotolivro reúne texto e imagem, palavra e fotografia, em uma ressignificação das memórias do personagem Quincas é do universo onírico presente na narrativa original, representado pela plástica das fotografias pinhole, técnica escolhida pelo grupo para esta releitura. Para esta análise, nos apoiamos nas teorias de autores que versam sobre a hibridização das artes contemporâneas (BRIZUELA, 2014) e a intertextualidade (FIORIN, 2016, NITRINI, 2015 e REIS, 2003), de forma a identificar a relação entre texto e imagem no fotolivro Mão na Lata e Berro D’Água.


2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 101
Author(s):  
Heloisa Juncklaus Preis Moraes ◽  
Luiza Liene Bressan ◽  
Ana Caroline Voltolini Fernandes
Keyword(s):  

A presente pesquisa busca apresentar a história de Pedro Antônio Corrêa, artista tubaronense cujas obras retratam espaços próprios do município de Tubarão e demais cidades a ele contíguas, registrando sua maneira de observar estes locais coletivamente compartilhados. Apresentamos, também, as relações entre Arte e Imaginário e propomos identificar as recorrências de imagens nas produções do mencionado artista e o processo por meio do qual elas foram concebidas, estabelecendo uma relação com o regime de imagem que mobiliza a produção de um artista sobre o seu local. Verificamos que as imagens produzidas por Pedro Corrêa suscitam a atmosfera de recolhimento, inversão e tranquilidade, atmosfera própria das imagens relacionadas ao Regime Noturno na teoria do Imaginário (DURAND, 2002). Refletimos, ainda, sobre o fato que as mencionadas obras tiveram como origem a memória e a imaginação doreferido artista, dispositivos do Imaginário que modulam as nossas representações e permitem uma discussão sobre Imaginário e Arte.


2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 61
Author(s):  
Ramayana Lira de Sousa ◽  
Daniel Lucas de Medeiros

Este artigo oferece uma crítica aos estereótipos raciais a partir do filme Corra! (Get Out, 2017, direção de Jordan Peele), explorando a relação histórico/cultural que coloca a pessoa negra na posição do Outro, e que auxilia a delimitação eurocêntrica das dicotomias sociedade/natureza, razão/emoção, homens/monstros, brancos/negros. Para isso, percorre-se a história da representação negra no cinema de terror de maneira a mostrar como o filme subverte elementos historicamente construídos em favor de um posicionamento político que expõe o conflito entre passado e presente, estereótipo e representatividade. Propõe, portanto, observar como alguns discursos racistas se relacionam com os temas apresentados no filme, focando-se principalmente na relação entre o corpo negro, a natureza e a animalidade. Por fim, mostra como o filme responde a estes discursos.


2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 31
Author(s):  
Roberto Svolenski ◽  
Ana Carolina Cernicchiaro

2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 71
Author(s):  
José Luiz Xavier Filho ◽  
Geam Karlo Gomes

Não precisamos olhar além-mar para percebemos que dentro da nossa própria história, grupos foram subjugados, reprimidos e perseguidos. Em virtude dessas razões, abordamos, neste trabalho, as experiências vividas na festa de um determinado terreiro de religião de matrizes africanas em comemoração à entidade espiritual e dona da celebração, Maria Padilha. Logo, o objeto escolhido é um espaço de resistência ancestral que tanto é alvo de preconceitos, estigmas e estereótipos pelas sociedades brasileiras não praticantes. A partir de bases bibliográficas concernentes à oralidade e à tradição oral africana, sob a ótica e panorama dos adeptos e simpatizantes do terreiro investigado, compartilhamos com os leitores as análises no intuito de compreender, valorizar e respeitar as narrativas protagonizadas pelos membros dessa religião.


2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 7
Author(s):  
Mariana W. von Hartenthal
Keyword(s):  

O artigo utiliza uma perspectiva dos estudos de gênero para examinar a exuberante indumentária criada pelo bando de cangaceiros liderados por Lampião, especialmente durante os anos 1930. Parte do argumento de Judith Butler (1990) sobre a superficialidade da construção do gênero e de uma fotografia de Lampião e Maria Bonita tirada por Benjamin Abrahão para propor que o traje cangaceiro funcionava como forma de recompor misticamente o corpo “aberto” do guerreiro masculino, fraturado pela presença de mulheres no bando. Utiliza a teoria de Mary Douglas (1966) sobre a relação entre os limites do corpo e os limites sociais para compreender as negociações de gênero que se manifestaram sobre as superfícies dos objetos do cangaço.


2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 111
Author(s):  
Gabriela Rocha Rodrigues

2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 87
Author(s):  
João Bartolomeu Rodrigues ◽  
Levi Fernandes Leonido ◽  
Elsa Maria Morgado

A palavra enquanto instrumento de comunicação, no Novo Testamento, na sequência da tradição veterotestamentária, onde a criação do mundo resulta da obediência ao ato declarativo, do fiat (faça-se) divino, onde a Dabar (Palavra) aparece como entidade criadora, tornando-se o instrumento de comunicação, por excelência, entre Deus e o seu povo, até ao Novo Testamento em que o Logos (Palavra) se identifica com o próprio Deus que incarna e se faz homem. A polissemia da palavra de Deus assume as funções da palavra humana, como palavra incarnada dirigida aos homens, convertendo-se no principal instrumento de comunicação evangélica, consignada nas narrativas neotestamentárias.


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