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Published By Universidade Federal Do Amapa

2238-8060

2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 181
Author(s):  
Roberto Barbosa Costa Filho ◽  
Márcia Tavares
Keyword(s):  

Como defendido pelos documentos parametrizadores da educação básica, especialmente aqueles relativos ao Ensino Médio, a literatura deve ser trabalhada em sala de aula a partir de uma perspectiva que proporcione práticas de letramento literário, com experiências de leitura efetiva do texto literário e busca da fruição estética (BRASIL 2006; 2018). Diante desse cenário, este trabalho tem como objetivo apresentar estratégias para a formação de leitores literários por meio do uso dos gêneros conto e curta-metragem. Materializado através de um Estágio Supervisionado de Literatura no Ensino Médio, a experiência que suscita o trabalho utilizou-se do conto “Restos do carnaval”, de Clarice Lispector, e do curta-metragem “Uma flor”, inspirado nesse texto, enquanto estratégia para a construção do letramento literário de leitores em formação. Dessa forma, as bases teóricas do trabalho centram-se nas contribuições sobre letramento literário e leitura literária (COSSON, 2006; BARBOSA, 2011; BORGES; PAES, 2017), sobre os gêneros conto (ABDALA JÚNIOR, 1995; GOTLIB, 2006) e curta-metragem (ALCÂNTARA, 2014) e sobre estratégias de aprendizagem (BORUCHOVITCH, 1999; FIGUEIRA, 2006) e de leitura (KLEIMAN, 2013; KOCH; ELIAS, 2006; ROJO, 2009). Mais do que apresentar a experiência enquanto possibilidade para novas práticas de ensino e (res)significações, espera-se que o trabalho possa contribuir para (re)pensar: o espaço da literatura em sala de aula; as estratégias que podem ser utilizadas para a formação de leitores; e a articulação de novas linguagens, como a audiovisual, em sala de aula


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 145
Author(s):  
Alzenira Aquino de Oliveira ◽  
Anna Gabriella Cavalcante Mamede de Alme ◽  
Estela Carielli de Castro

<span>Este artigo tem como objetivo analisar o discurso sobre Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, pertencentes ao período literário moderno, para observar como elas são representadas nos livros didáticos de Ensino Médio. Para embasar a discussão, utilizamos as noções de <em>discurso </em>(FAIRCLOUGH, 2004, 2016) e <em>contexto</em> (VAN DIJK, 2009; FAIRCLOUGH, 2016), relacionando com a Teoria da Representação Social (VAN LEEUWEN, 2008). Assim, foram analisados 3 livros didáticos de Ensino Média a partir das categorias de <em>functionalization </em>e <em>rough polítical allignment. </em>Desse modo, a partir da análise, concluímos que Rachel de Queiroz é apresentada como uma figura ameaçadora e reduzida a sua obra <em>O quinze</em>, enquanto Cecília Meireles é a mulher considerada ideal, ligada ao feminino e ao sensível</span>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 121
Author(s):  
Thaisy Bentes ◽  
Luciano Bruno dos Santos Lobato ◽  
Lucas Nascimento
Keyword(s):  

<p>Este trabalho tem como objetivo catalogar e registrar sinais-termos das expressões dialetais de duas comunidades surdas do norte, Boa vista-Roraima e Santarém-Pará. A pesquisa vem se desenvolvendo através de aproximações, pesquisa etnográfica e eliciação com sinalizantes surdos e não surdos através da observação participante junto a estas comunidades, a fim de se obter um embasamento reflexivo acerca da questão de o porquê os surdos se empenharem tanto em “traduzir”, ou seja, criar um sinal específico para as expressões dialetais e até mesmo para as expressões sonoras próprias da cultura falada do norte, a exemplo de ÉGUA e TÉDOIDÉ. A catalogação dos referidos sinais-termos envolve uma reflexão acerca dos aspectos sociolinguísticos destas comunidades. Diante dos termos registrados e das observações etnográficas, percebemos o quanto, para essas duas comunidades surdas, são importantes e recorrentes o uso de tais expressões na sinalização cotidiana, principalmente, na interação surdo-ouvinte.</p><p><strong>Palavras-Chave: </strong>Libras, Terminologia, Expressões regionais.</p>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 07
Author(s):  
Ligiane Pessoa dos Santos Bonifácio

neste artigo, apresentamos um estudo da variação no Português Tikuna, com base na análise das variáveis sociais e linguísticas no uso de um fenômeno morfossintático e um fonético.  O objetivo da pesquisa é analisar quais fatores sociais e linguísticos estariam condicionando a variação quanto ao uso da concordância na primeira pessoa do singular (P1) e ao uso de /s/ em posição de onset. O arcabouço teórico fundamenta-se no campo da Sociolinguística e do Contato Linguístico, a partir de trabalhos como os de Weinreich (1953), Chambers (2003) Wolfram (1969), Romaine (1978), Trudgill (1972), Tarallo (2007) entre outros. Os dados referentes aos falantes foram coletados por meio de gravações em áudio e vídeo com vinte e três professores Tikuna. A análise dos dados é feita em termos de frequência e utiliza o método quali-quantitativo, uma vez que, a partir do corpus da pesquisa, há a sistematização e análise estatística das informações, seguindo-se a análise descritiva. O registro e a análise desses fenômenos variáveis têm a intenção de contribuir para a descrição do português falado na região norte do Brasil


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 51
Author(s):  
Raquel Maria Da Silva Costa Furtado ◽  
Benedita Maria do Socorro Campos de Sousa

<p>RESUMO: Este trabalho objetiva caracterizar acusticamente as vogais médias pretônicas orais /e/ e /o/ faladas na área rural de Cametá (PA). <em>O corpus</em> da pesquisa é constituído por 18 participantes-colaboradores, estratificados por sexo, faixa etária e escolaridade, os quais participaram de um teste de imagens. Os dados foram submetidos a um tratamento composto por 5 etapas: segmentação em 6 níveis no programa PRAAT (enunciado, lexical, vocábulo alvo, sílaba, fonológico e fonético); isolamento dos vocábulos alvo em arquivo individuais; organização dos dados em uma planilha Excel; tomadas de medidas acústicas; cálculos da média e desvio padrão dos valores em Hz de F1 e F2. Os resultados mostraram alto grau de variação entre as variantes: [i] e [e] -participantes-colaboradores femininos; [u] e [o] - velhos e jovens; e as baixas [E] e [O] apresentaram-se distanciadas das variantes altas e médias. Assim, os dados acústicos apontam para o processo de manutenção das vogais pretônicas.</p><p> </p>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 191
Author(s):  
Roberto Barbosa Costa Filho ◽  
Márcia Tavares
Keyword(s):  

Como defendido pelos documentos parametrizadores da educação básica, especialmente aqueles relativos ao Ensino Médio, a literatura deve ser trabalhada em sala de aula a partir de uma perspectiva que proporcione práticas de letramento literário, com experiências de leitura efetiva do texto literário e busca da fruição estética (BRASIL 2006; 2018). Diante desse cenário, este trabalho tem como objetivo apresentar estratégias para a formação de leitores literários por meio do uso dos gêneros conto e curta-metragem. Materializado através de um Estágio Supervisionado de Literatura no Ensino Médio, a experiência que suscita o trabalho utilizou-se do conto “Restos do carnaval”, de Clarice Lispector, e do curta-metragem “Uma flor”, inspirado nesse texto, enquanto estratégia para a construção do letramento literário de leitores em formação. Dessa forma, as bases teóricas do trabalho centram-se nas contribuições sobre letramento literário e leitura literária (COSSON, 2006; BARBOSA, 2011; BORGES; PAES, 2017), sobre os gêneros conto (ABDALA JÚNIOR, 1995; GOTLIB, 2006) e curta-metragem (ALCÂNTARA, 2014) e sobre estratégias de aprendizagem (BORUCHOVITCH, 1999; FIGUEIRA, 2006) e de leitura (KLEIMAN, 2013; KOCH; ELIAS, 2006; ROJO, 2009). Mais do que apresentar a experiência enquanto possibilidade para novas práticas de ensino e (res)significações, espera-se que o trabalho possa contribuir para (re)pensar: o espaço da literatura em sala de aula; as estratégias que podem ser utilizadas para a formação de leitores; e a articulação de novas linguagens, como a audiovisual, em sala de aula


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Andreza Prazeres Gaia ◽  
Mariane Daysa de Castro Gomes ◽  
Raquel Maria da Silva Costa Furtado

<p class="Tccfolhanatureza">estudos sociolinguísticos de caráter quanti-qualitativo têm evidenciado forte tendência de apagamento do alteamento da vogal média posterior /o/, marca de identidade dos cametaenses, em posição tônica (COSTA 2004; RODRIGUES 2005; GAIA, GOMES e FURTADO, 2019); e o fator escolaridade é apontado em tais estudos como condicionante da manutenção de /o/ tônico, o que aparentemente indica existência de estigma associado ao uso de [buka], [kuku], [vuvu].  Portanto, a fim de verificar se o comportamento linguístico dos cametaenses de manutenção da tônica é decorrente do estigma que recai sobre o alteamento de /o/ &gt; [u] tônico, consequentemente das crenças e atitudes acerca desse fenômeno objetivou-se realizar um estudo para analisar por meio de testes de atitudes e avaliação, se o fenômeno de alteamento da vogal posterior em posição tônica é rotulado de forma positiva ou negativa na comunidade cametaense, e se essa rotulação encontra-se no nível da consciência de seus falantes. Para isso, tomou como base de análise teórica, os pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação Linguística/ Sociolinguística Quantita­tiva, e os estudos sobre <em>crenças e atitudes linguísticas</em>, advindos principalmente da Psicologia Social baseada em Lambert e Lambert (1996). O <em>corpus </em>para análise foi oriundo de <strong>24</strong> (vinte e quatro) sujeitos participantes na faixa etária de 15 a 29 anos e 30 a 45 anos, estratificados por sexo/gênero (masculino <strong>12</strong> e feminino<strong> 12</strong>); nível de escolaridade (<strong>08</strong> com nível fundamental, <strong>08</strong> com nível médio e <strong>08</strong> com nível superior) e procedências (<strong>12</strong> cametaenses <strong>12 </strong>não cametaenses). Os resultados obtidos por meio da amostra esboçam atitudes negativas dos informantes diante do fenômeno investigado, freando dessa forma o uso da vogal média posterior de forma alteada na posição tônica. Portanto, por meio dos resultados constatou-se à identidade e o preconceito linguístico do falante diante da língua falada de sua região.</p>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 109
Author(s):  
Luana Ferreira Rodrigues

<p>O presente artigo tem como objetivo trazer algumas considerações sobre as políticas públicas voltadas para as línguas em contexto de fronteira no Brasil, por meio da análise de leis e projetos desenvolvidos pelo Estado nos últimos anos, como o Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), entre os anos de 2005 e 2015, em convênio entre o Ministério da Educação do Brasil e a Secretaria Educativa do Mercosul. Sob a ótica da Política Linguística e estudos realizados por pesquisadores como Calvet (2002), Oliveira (2016), Sagaz (2013), Berger (2015) e Paz (2016), pretende-se pensar a importância do planejamento linguístico e a posta em prática de políticas que visem a preservação das línguas e a difusão do plurilinguismo no contexto fronteiriço. <strong></strong></p>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 63
Author(s):  
Davi Pereira De Souza ◽  
Carlene Ferreira Nunes Salvador

<p>O objetivo deste artigo consiste em avaliar como a variação linguística influencia na noção de construção da identidade dos indivíduos, neste caso, a partir de uma faceta muito utilizada nos discursos, o humor. Para tanto, o aporte teórico adotado está circunscrito a Labov (1972; 1980) no que diz respeito à variação linguística, Rajagopalan (1998) em razão do tratamento dado à questão da identidade e Possenti (1998) em referência ao viés humorístico presente nas facetas da língua. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa segue a proposta de um estudo de caso conforme Yin (2018) por tratar-se de um fenômeno contemporâneo, cuja amostra foi extraída da fala dos personagens presentes no vídeo Estudos Paraenses, postado na plataforma <em>Youtube</em> no canal Pavulagem do internauta Bob Flly. Os resultados apontam variação em nível lexical, como por exemplo, lagartixa &gt; osga, libélula &gt; jacinta, mosquito &gt; carapanã, louva-a-deus &gt; punha mesa; fonética, como em p [o] nha mesa &gt; p [u] nha mesa; e semântica, observada em <em>perereca</em>, com os sentidos relacionados à rã e referente à vulva.</p>


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 93
Author(s):  
Helen Costa Coelho ◽  
Sara Costa De Matos

Este artigo apresenta uma descrição da variação lexical fala dos moradores localizados na área urbana do município de Macapá em comparação com os dados apresentados pelo Atlas Linguístico do Amapá - ALAP (RAZKY, RIBEIRO &amp; SANCHES, 2017). O referido estudo tem como base os pressupostos teóricos da Sociolinguística e da Dialetologia moderna, bem como a metodologia utilizada para a descrição de dados, a Geolinguística. Para tanto, fez-se uso de autores como Ferreira e Cardoso (1994), Labov (2008), Calvet (2002), Cezário e Votre (2008) e Cardoso (2010). Os dados foram coletados <em>in loco </em>através da aplicação do Questionário Semântico-Lexical (QSL), respectivamente o campo semântico denominado “Convívio e Comportamento Social”. A pesquisa seguiu os mesmos parâmetros do Atlas Linguístico do Amapá (ALAP), com o intuito de dar conta das dimensões diatópica, diagenérica e diageracional da variação presentes na fala dos dezesseis colaboradores entrevistados. Os resultados foram descritos em cartografias e são importantes para o desenvolvimento de outras pesquisas dialetológicas, no que diz respeito ao conhecimento da norma lexical de um espaço geográfico, visto que este estudo apresenta dados que comprovam a presença de variantes lexicais para conteúdos semânticos diferentes do que apresenta o ALAP. A exemplo das novas variantes que foram registradas, temos as denominações fumo e enrolado que são novas, em relação ao ALAP, para o item 145, <em>tabaco</em>. Ou <em>murrão</em> e <em>brejeira</em> para o item 146, <em>bagana</em>.


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