Cadernos de Língua e Literatura Hebraica
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

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Author(s):  
Gabriel Steinberg

Este texto apresenta a tradução do conto Mot Hazkená (A Morte da Velha), do escritor em língua hebraica Yaacov Steinberg. Steinberg foi um dos mais destacados escritores do período do renascimento do hebraico vernacular na Terra de Israel, país ao qual chegou em 1914, no final da segunda onda imigratória rumo à terra ancestral. O conto aqui apresentado descreve o fim de uma idosa, cuja vida de esvai de forma lenta e gradual.


Author(s):  
Marian Gabani Gimenez

A obra de Almog Behar (nascido em 1978 em Netanya, Israel) faz parte de um fenômeno cultural e artístico na sociedade israelense que vê na língua árabe, e em outras línguas judaicas, e na história dos imigrantes oriundos do Oriente Médio e do Norte da África (mizrachitas e sefaraditas) uma forma de elaborar e compreender as inquietações identitárias de uma geração de israelenses nativos, netos e filhos desses imigrantes, que cresceram em um contexto de hegemonia asquenazita. O conto “Ana min al-yahud”, em tradução inédita ao português, é uma coleção e recriação de memórias de um narrador a partir do sotaque iraquiano de seu avô. A narrativa tem o mérito de levantar mais questões do que resolvê-las, revelando as contradições da identidade israelense.


Author(s):  
Valentina Cantori
Keyword(s):  

Depois de abordar o contexto da península ibérica durante a Idade Média, em que a influência da cultura islâmica se torna determinante para a produção científica coeva e posterior, falarei dos textos românicos em grafia hebraica, que caracterizam a produção manuscrita nos ambientes judaicos dessa época. Neste trabalho apresentarei os primeiros capítulos do Necessario, um tratado médico-cirúrgico que integra o códice Vat. ebr. 372 (século XV), redigido em língua portuguesa e cursivo sefardita; falarei também das fontes médicas que contribuíram para sua composição e de suas principais caraterísticas. 


Author(s):  
Wedja Maria do Paraizo ◽  
Moacir Amâncio

O judeu espanhol, ou ladino, idioma dos judeus sefarditas fixados no antigo Império Otomano, após a expulsão dos judeus da Espanha. O idioma, hoje popularizado pela Internet, que confere visibilidade à atuação de seus falantes e pesquisadores, com realização de eventos que contam com a presença de especialistas e herdeiros da cultura judaica provenientes da Ibéria. Ao mesmo tempo, surgem textos que retomam a tradição do ladino em prosa e verso. A poeta mexicana Myriam Moscona é uma das autoras que se destacam nesse movimento de memória e renovação cultural verificado em diversos países.


Author(s):  
Nancy Rozenchan
Keyword(s):  
Tel Aviv ◽  

A complexidade da vida de imigrantes judeus que foram obrigados a deixar o Egito e se instalaram em Israel há mais de meio século não significou para muitos deles uma possibilidade de ascensão na vida; ao contrário, a antiga posição de acomodamento foi substituída por um rebaixamento inesperado que somente atingiria um desejado equilíbrio na geração seguinte. Neste romance semiautobiográfico, Kol tseadeinu (O som de nossos passos, Am Oved, Tel Aviv, 2008), Ronit Matalon – filha de pais oriundos do Egito -, expõe a própria situação familiar. O verdadeiro ou fictício abonado padrão da família é substituído pelas duras condições de sobrevivência de tripla jornada de trabalho da mãe, ao qual se acresce o quase total abandono por parte do pai jornalista e ativista político marxista, insatisfeito com os moldes que o Israel de então lhes proporcionou na categoria de imigrantes mizrachim, ou seja, judeus provenientes de países árabes. O pai embarca em lutas para denunciar o modelo discriminador do país. A narrativa não linear do romance, conduzida pela filha - alter ego da autora, no papel de testemunha – da tenra idade à idade adulta, se concentra principalmente na mãe, Lucette, e sua atuação de lutadora para se sobrepor ao pequeno mundo a que fora restringida no novo país e à sua condição de esposa semiabandonada. Inconformada, “a mãe” abala a casa – um precário barracão pré-fabricado -, com suas movimentações. “A casa” – a vida da família – praticamente é sinônimo de “a mãe”. O propósito desse texto, além de situar a posição do romance na literatura hebraica contemporânea, é delinear o enfrentamento da mulher que conduz a sua vida e a de seus familiares para a frente, dos seus passos silenciosos, como se lê no primeiro capítulo, aos passos de toda a família, como expostos quase no final do alentado romance.


Author(s):  
Reginaldo Gomes de Araújo

Este artigo apresenta um estudo, de forma concisa, sobre a fonologia contrastiva entre o hebraico e o português falado no Brasil, fazendo um levantamento de seus respectivos fonemas pelo critério de comutação.


Author(s):  
Gabriel Mordoch

Baseando-se em fontes publicadas em inglês, francês, espanhol, judeu-espanhol (ladino), português e hebraico, este ensaio discute a Shoá (Holocausto) em Salônica (Tessalônica), Grécia, enfocando especificamente o trauma vivido pelos sobreviventes e seus descendentes. O ensaio também aborda temas ainda insuficientemente pesquisados, como a extrema pobreza entre os judeus de Thessaloniki às vésperas da Segunda Guerra Mundial, bem como a participação judaica no Exército grego na luta contra os italianos na frente albanesa em 1940-1941. Além disso, o estudo traz à luz histórias pessoais não publicadas de judeus de Thessaloniki que sobreviveram à destruição praticamente completa de sua comunidade durante a Segunda Guerra Mundial.


Author(s):  
Luis Sérgio Krausz

Author(s):  
Wagner Lins

Este artigo nada mais é do que um exercício que busca analisar de forma comparativa aspectos da construção da identidade de grupos judaicos oriundos do Marrocos. Um grupo que iniciou sua imigração para a Amazônia atraído pelo Ciclo da Borracha (1860-1910), e o outro grupo de judeus marroquinos que imigraram para Israel em 1950, vítimas das retaliações dos países árabes depois da criação do Estado de Israel. Por meio da análise da cerimônia pré-nupcial da hena, que é largamente adotada pelos judeus oriundos de países árabes, onde os noivos e seus convidados têm suas mãos adornadas com tintura de hena para afugentar o mau-olhado, teremos a possibilidade de vislumbrar a posição controvertida deste ritual em relação ao judaísmo rabínico, e como estas duas identidades judaico-marroquinas são construídas, atualizadas, e como esta cerimônia ajuda a demarcar a pertença étnica dos judeus marroquinos na sociedade israelense em relação a outras identidades judaicas, ou, ainda, como esta cerimônia, que já havia sido esquecida, foi resgatada na comunidade judaico-marroquina de Belém do Pará, como mais um dos sinais diacríticos formadores da identidade dos judeus marroquinos da Amazônia.


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