Revista Saberes Pedagógicos
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Published By Fundacao Educacional De Criciuma- Fucri

2526-4559

2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Patrícia De Miranda Andrade ◽  
Zélia Medeiros Silveira

A presente pesquisa teve como objetivo analisar as trajetórias escolares de alunos cegos, identificando seus principais desafios. A pesquisa foi de caráter qualitativo e descritivo, sendo realizada por meio de entrevistas narrativas com duas pessoas cegas que estudaram no ensino regular. Os resultados apontaram que os sujeitos entrevistados encontraram alguns desafios no seu processo de integração escolar. Entre os desafios, identificaram-se o despreparo dos professores para atender as suas especificidades de aprendizagem e as barreiras sociais, como a falta de acessibilidade e de apoio à família. Portanto, para que se possa conquistar a inclusão escolar, faz-se necessária a construção de políticas públicas de apoio às famílias das pessoas com deficiência, bem como o investimento na formação inicial e continuada dos professores. 


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Gabrieli De Liz Beretta ◽  
Samira Casagrande

O presente artigo aborda a temática da utilização dos multiletramentos como uma estratégia de ensino, em que a aplicabilidade do mesmo com as multimodalidades existentes atualmente propicia uma aprendizagem efetiva e significativa para o aluno. Dessa forma, o objetivo geral é compreender de que forma os multiletramentos contribuem nas práticas sociais de leitura e escrita. Mediante objetivo geral, foram elaborados objetivos específicos tais como: identificar a diferença entre letramento e alfabetização; conhecer como surgiu o conceito de multiletramentos e analisar a importância de utilizar como prática pedagógica as multimodalidades. A metodologia utilizada configura-se em uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, com natureza básica. Ao concluir o artigo compreendeu-se que os multiletramentos vem sendo discutidos a fim de que se façam instrumentos de ensino nas práticas pedagógicas, tornando o ensino-aprendizagem determinantes.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Heloísa Martins Florenço ◽  
Gildo Volpato
Keyword(s):  

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que buscou discutir questões referentes a autoridade do professor negro a partir da percepção de estudantes e de professores/as negros/as que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental I. O estudo buscou compreender a autoridade do docente e relacioná-las com a figura do professor/a negro/a identificando se sofrem algum tipo de depreciação ou preconceito por conta de sua cor. Dialogamos sobre a autoridade a partir das visões de Aquino (2014), D’Antola (1989), Francisco (1999), Freire (1987), Hannah Arendt (2013), Schmidt, Ribas e Carvalho (1989), Volpato, Moreira e Bittencourt (2020) entre outros. Sobre a questão da negritude, dialogamos com Artes e Ricoldi (2015), Beccari (2005), Domingues (2005), Farias (2019), Paixão e Gomes (2008), Prudente (2020), Saldanã (2019), Santos e Scopinho (2011), Silva (2011), Wachholz (2016), além da Constituição da República Federativa (1988) e a Lei nº 7.716 (1989). Os sujeitos da pesquisa foram 10 professores/as negros/as e 10 estudantes do 5º ano de uma escola da Rede Municipal de Criciúma. Na pesquisa, de abordagem qualitativa, foi utilizado o questionário, como técnica de coleta de dados, interpretados à luz dos princípios da análise de conteúdo. A partir da pesquisa, chegamos à conclusão que os estudantes pesquisados demonstraram que tem na figura do/a professor/a a referência de autoridade, sem distinção de cor. Já 08 professores/as dos 10 pesquisados alegam que sentem sua autoridade diminuída e as vezes ameaçada, tendo que demandar mais esforços para que a autoridade seja reconhecida como tal e que o preconceito por causa da cor ainda se faz presente no âmbito da escola e da comunidade, na maioria das vezes velada, mas sentida por eles/as.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Mariângela Rodrigues ◽  
Antônio Serafim Pereira

Este estudo analisou a formação continuada nos trabalhos de conclusão de curso (TCCs) do curso de pedagogia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), tendo por base as seguintes categorias: temáticas, metodologias e protagonismo docente. Então, a partir da análise dos trabalhos, buscou-se examinar cada uma delas. A pesquisa bibliográfica revelou, de determinada maneira, ambiguidade entre formação estabelecida, consultada e/ou de envolvimento de troca de experiência e reflexão. Sobre esta última, poderia ser questionado: reflexão realmente crítica? De certo modo, verificaram-se poucos trabalhos acadêmicos de conclusão do curso em questão que abordam ou estudam de forma mais sistemática os conhecimentos acerca da formação continuada docente.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Jéssica De Oliveira Fernandes ◽  
Fernanda Regina Luvison Paim

A presente pesquisa analisou a compreensão das crianças da pré-escola (4 e 5 anos) sobre o ser adulto na contemporaneidade, a partir das suas narrativas e desenhos. Para tanto, mobilizamos um aporte teórico composto por Ariès (1981), Oliveira (1997), Laurindo (2014) e Martins (2016). O interesse nesta pesquisa se deu a partir da experiência da disciplina de Estágio Supervisionado I - Educação Infantil. A pesquisa de campo foi realizada de forma remota com doze crianças, entre quatro e cinco anos de idade de uma instituição da rede privada, localizada em Criciúma – SC. Na análise de dados, buscou-se compreender os desenhos a partir da própria narrativa da criança, ou seja, não foi uma análise interpretativa das produções gráficas, mas o desenho como instrumento de mediação para compreender a perspectiva infantil. Os resultados indicaram grande variedade de percepções acerca do que é ser adulto, que estão relacionados ao crescer, ao cuidado, ao trabalho, a autonomia, ao exemplo de moral e aos afazeres de casa.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Luana Dos Santos Nogueira Garcia ◽  
Maritza Maciel Castrillon Maldonado

Este texto tem como objetivo desenvolver fios e tramas, a partir do estudo de Bujes (2002) sobre como operam as relações entre a infância e o poder, ou melhor, como se formam essas maquinarias que buscam introduzir as crianças nas malhas do poder e, consequentemente, enclausurar a sua infância. Foram utilizadas algumas ferramentas conceituais disponibilizadas por Bujes (2002), Kohan (2004, 2005), Larrosa (2000), Kramer (1996) e Corazza (2002). A pesquisa sustentou-se pela abordagem de pesquisa qualitativa, embasada na técnica da pesquisa bibliográfica. Os resultados desse estudo demonstram que pensar na infância, enquanto produto de um lento e complexo processo de definição significa descontruir verdades que haviam nos constituído e produzir novas significações. É preciso ver, a partir de adiante, que as formas de pensar a infância, de representá-la, de enunciar sobre ela, se articulam e investem em um conjunto de práticas e estratégias que buscam a captura do sujeito infantil.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Sibele Guedin Custódio ◽  
Mirozete Iolanda Volpato Hanoff

A presente pesquisa tem como objetivo geral conhecer as metodologias que embasam as práticas pedagógicas das professoras alfabetizadoras na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em um município pertencente a região da AMREC[1].    A alfabetização no Brasil, nos anos iniciais do ensino fundamental e na EJA, durante muitos anos aconteceu seguindo a concepção tradicional de ensino e aprendizagem, ou seja, iniciava com as letras do alfabeto e palavras soltas e sem sentido para os alunos. Entretanto, há mais de duas décadas os estudiosos sobre o tema no Brasil têm mostrado que existem outros métodos para alfabetizar e que devem ser utilizados em ambas modalidades e que atendem mais as necessidades da sociedade e tem mais significado para os alunos. Diante desse contexto buscou-se, também, identificar a concepção pedagógica que embasa a prática das professoras, refletir sobre o perfil do professor e do aluno nesta modalidade e analisar as metodologias utilizadas pelas professoras da EJA no processo de alfabetização. Para isso, a pesquisa está sustentada em autores como: Freire (1990), Schwartz (2010), Cortada (2013), Haddad e Di Pierro (2000) e Leal (2010). A pesquisa é exploratória descritiva e de natureza básica, em que foram entrevistadas duas professoras da EJA do município, que atuam nos anos iniciais. A entrevista aconteceu de forma não estruturada. A pesquisa aponta que mesmo as metodologias utilizadas sejam distintas, as professoras buscam em alguns momentos considerar as práticas de letramento dos seus alunos no processo de alfabetização.[1] Associação dos Municípios da Região Carbonífera


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
José Carlos Pinto Leivas ◽  
Mirian Maziero ◽  
Veridiana Pereira de Carvalho ◽  
Rosemar Fátima Vestena
Keyword(s):  

Este artigo tem por objetivo apresentar a peça teatral “AAA” como um produto educacional interdisciplinar fruto da disciplina Ensino de Ciências e Matemática na Infância. As atividades didático-pedagógicas foram desenvolvidas nessa disciplina de um Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática de uma universidade do Rio Grande do Sul. As ações perpassaram etapas que partiram da leitura da obra de Monteiro Lobato (Aritmética da Emília) e na criação do roteiro teatral, envolvendo a Matemática e as Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Paralelamente, as acadêmicas, sob a orientação dos dois docentes da disciplina, estudaram e sistematizaram os conhecimentos que vinham sendo construídos. Na sequência, ocorreu a montagem da peça teatral, propriamente dita, sua apresentação em evento promovido pelo curso, bem como os registros da mesma no formato de um vídeo. Constatou-se ser possível congregar saberes e fazeres das áreas que compõem o currículo escolar por meio dos conteúdos e vivências, a exemplo daqueles desenvolvidos na referida disciplina, a qual deu enfoque aos objetos de conhecimento de Matemática e Ciências pelas luzes do teatro.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Juline Teixeira Magnus Moraes ◽  
Ricardo Luiz de Bittencourt

Diante dos inúmeros desafios da gestão escolar e da coordenação pedagógica nas instituições de ensino, um dos mais latentes e preocupantes está relacionado a formação contínua de professores. Partindo dessa necessidade de aprimoramento, o presente estudo traz a proposta da utilização de portfólios como ferramentas de (auto) avaliação na formação contínua de professores, abordando as perspectivas desta formação, o uso do portfólio como estratégia de desenvolvimento profissional docente e apresentação e aplicabilidade da proposta avaliativa para a formação contínua, bem como os conceitos introdutórios e conclusivos destes estudos. Os principais autores que subsidiaram a presente produção foram Depresbiteres e Tavares (2009), Zabala (1998), García (1999), Imbernón (2010)  e Candau (1997).  Assim, evidenciou-se que o uso de portfólios contribui para o processo de reflexão do fazer pedagógico, muitas vezes tratado apenas como protocolar, sem sentido e desconexo da realidade dos professores e de seus alunos, agregando especialmente no trabalho dos gestores e/ou coordenadores pedagógicos no que tange a efetivação dos saberes trabalhados em formações contínuas nas instituições de ensino.   


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Beatriz Doerner de Souza ◽  
Fernanda Regina Luvison Paim

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é atualmente descrito pela presença de dificuldades na comunicação social e padrões de comportamentos restritos e repetitivos, os seus primeiros e principais sintomas aparecem na primeira infância, suas causas são genéticas e ambientais, a chamada epigenética, que consiste na pré-disposição genética e gatilho ambiental, sua manifestação ocorre de maneira muito diferente e singular em cada indivíduo, fazendo com que os indivíduos com o Transtorno sejam diferentes entre si em várias nuances. O diagnóstico precoce é fundamental para um bom desenvolvimento do sujeito, visto que as terapias são fundamentais para um bom funcionamento, desenvolvimento e aprendizagem da pessoa com TEA. Grande parte destes sujeitos apresentam alguma alteração sensorial. A abordagem Applied Behavior Analysis (ABA), é reconhecida cientificamente por ser eficaz no tratamento do Transtorno do Espectro Autista. O currículo de aprendizagens da criança com TEA deve ser individualizado, respeitando os seus conhecimentos prévios, sua necessidade de aprendizagem e os comportamentos que precisam ser melhorados. A participação da família é altamente importante no tratamento terapêutico deste sujeito, visto que a terapia deve ser intensiva. Existem estratégias e materiais que podem facilitar e auxiliar no processo de aprendizagem da criança com TEA. A inclusão na escola de ensino regular é altamente importante para o desenvolvimento deste indivíduo, o psicopedagogo tem papel importante para o sucesso deste processo.


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