Revista FisiSenectus
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

162
(FIVE YEARS 30)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 0)

Published By Revista Fisisenectus

2318-3381

2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 85-99
Author(s):  
Dieverson Luiz Comin de Almeida ◽  
Reni Volmir dos Santos

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença de origem vascular que afeta o sistema nervoso central. O indivíduo, após o AVE, pode apresentar alterações no tônus muscular, função motora e cognitiva, as quais são capazes de interferir em seu padrão de marcha, e afetar sua independência funcional. Objetivo: Avaliar a associação do tônus muscular e da função motora de membro inferior com a velocidade da marcha em indivíduos pós-AVE. Materiais e métodos: Estudo transversal de caráter quantitativo, realizado na Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas, com uma amostra de 14 indivíduos. Os mesmos preencheram uma ficha de identificação e foram avaliados através da Escala de Ashworth Modificada (EAM), Escala de Fugl-Meyer (EFM) e Teste de Caminhada de 10 metros (TCM10). Resultados: A média de idade foi de 58,93 (13,10) anos, sendo 11 homens e 3 mulheres, com o tempo médio de AVE de 94,07 (68,55) meses. Houve significância estatística quando correlacionado o tônus muscular com a velocidade normal da marcha (p=0,009) e velocidade rápida da marcha (p=0,007). Assim como na correlação da função de membro inferior com a velocidade normal da marcha (p=0,015) e velocidade rápida da marcha (p=0,017). Significância estatística também foi observada ao correlacionar o tônus muscular e a função de membro inferior (p=0,010), e o tempo de AVE com a velocidade normal da marcha (p=0,002) e velocidade rápida da marcha (p=0,010). Conclusão: Conclui-se que existe associação do tônus muscular e da função motora de membro inferior com a velocidade da marcha, na amostra estudada.



2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 73-84
Author(s):  
Yasmin Prost Welter ◽  
Ketlen Eliza Tocchetto ◽  
Douglas Carlos Tuni ◽  
Gustavo Camargo ◽  
Aline Martinelli Piccinini

Introdução: O cuidador é fundamental no dia a dia de indivíduos com incapacidades advindas de afecções neurológicas, sendo imprescindíveis no auxílio das necessidades bio, psico, emocional, funcional e social dos mesmos. Esse cuidado pode ser feito tanto pela família (cuidador informal) quanto por profissionais de saúde (cuidador formal), cuja saúde física e psicológica está constantemente sobrecarregada por diversos fatores. Objetivo: O objetivo do estudo é apresentar uma revisão integrativa acerca da autopercepção da sobrecarga dos cuidadores de pacientes neurológicos. Metodologia: As buscas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas LILACS, SciELO e BIREME, de artigos publicados no período de 2015 a 2019. Os dados foram analisados de maneira integrativa, interpretados e sintetizados e então expostos em quadro para melhor apresentação e discussão dos resultados. Resultados: Observou-se que os estudos abordam uma sobrecarga autopercebida entre os cuidadores de pacientes neurológicos, em decorrência do baixo conhecimento acerca da patologia ao qual o cuidar é essencial, além da idade avançada dos cuidadores e o escasso suporte técnico. Conclusão: A autopercepção da sobrecarga ficou demonstrada nos artigos e, infelizmente, está longe de ter uma melhora, visto a falta de engajamento do setor público-privado em realizar cursos de cuidadores, além de não disponibilizar apoio multidisciplinar, com fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos.



2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 58-72
Author(s):  
Amanda Fregonese Gagliotto ◽  
Maria Eduarda Dullius ◽  
Paula Zeni ◽  
Samuel Spiegelberg Zuge
Keyword(s):  

Introdução: A dor é uma sensação e experiência emocional desagradável associada à lesão tecidual, real ou potencial, ou descrita em termos dessa lesão. Entretanto, a percepção de dor é considerada multidimensional e abrange fatores psicossociais, cognitivo-culturais, comportamentais e sensoriais. Objetivo: Avaliar a dor e a nocicepção de idosos de uma instituição de curta permanência. Métodos: Estudo transversal, do tipo quantitativo, com amostra de 36 idosos que frequentaram uma instituição de curta permanência no oeste de Santa Catarina entre janeiro e março de 2020. Foram utilizados para a coleta de dados os questionários: sociodemográfico; Mini-Exame do Estado Mental; escalas de dor (EMADOR, EVA, EVN, EVF, IAD-breve e AEDC); avaliação de sensibilidade térmica (com algodão embebido em álcool e água morna); e nociceptiva por pressão (algômetro). Resultados: A média encontrada na avaliação numérica da Escala Multidimensional de Avaliação da Dor foi de 6,86 (± 1,96). A Escala Visual Analógica apresentou média de 5,94 (± 2,17), a Escala Visual Numérica, 6,5 (± 2,11), e, por fim, a Escala Visual de Faces teve média de 5,67 (± 2,64). Quanto à avaliação da nocicepção por pressão, a média no lado direito foi de 2,07kgf (± 1,09) e no esquerdo, 2,16kgf (± 1,13). Conclusão: O estudo revelou que apesar do declínio orgânico ocasionado pelo envelhecimento, as queixas de dor ainda são prevalentes, principalmente de dor crônica, demonstradas pelos resultados das escalas subjetivas e dos testes objetivos de algometria e sensibilidade térmica.



2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 43-57
Author(s):  
Deividy Tabaczinski dos Santos ◽  
Michele Minozzo dos Anjos ◽  
Lilian Marin Lunelli ◽  
Aline Martinelli Piccinini
Keyword(s):  

Introdução: A Doença de Parkinson é degenerativa, progressiva e acomete o sistema nervoso central com diminuição da dopamina, levando a modificações musculoesqueléticas, alterações neurocomportamentais bem como comprometimento cardiorrespiratório. Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa da literatura sobre as estratégias aquáticas utilizadas para o tratamento de pessoas com a doença de Parkinson. Metodologia: As buscas foramrealizadas nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scopus, Science Direct e Web of Science no mês de junho de 2020. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos controlados randomizados com abordagem quantitativa de estratégias de terapia aquática para o Parkinson. Foram incluídos para análise artigos publicados de 1950 a junho de 2019. Osdados coletados foram analisados de acordo com o conteúdo, categorizando as informações e  correlacionando com o objetivo da presente revisão integrativa. Resultados: Haviam 3.790 artigos, dos qua is 701 foram excluídos por estarem duplicados e 3079 por não abordarem os objetivos propostos. Ao final, 10 artigos foram selecionados, destes, três utilizaram como método de treinamento o Ai Chi, três os exercícios aeróbicos para melhora das capacidadesfísicas em geral, dois a hidroterapia com exercíc ios de força para melhoria do equilíbrio e marcha, um os exercícios aquáticos de dupla tarefa e por fim, um utilizou a terapia aquática com obstáculos. Considerações finais: Este estudo, ao dissertar sobre as estratégias aquáticas utilizadas para o tratamento da doença de Parkinson, ampliou a compreensão sobre os tratamentos não-medicamentosos para a patologia e dá suporte para a atuação no campo prático para profissionais da saúde.



2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 16-30
Author(s):  
Bruno Araujo ◽  
Greisi Bof Chiamulera ◽  
Chrystianne Maria Firmiano Barros Saretto

Introdução: A pandemia COVID-19 exige mecanismos e cuidados redobrados à saúde. A preconização do distanciamento social para evitar a disseminação do vírus pode acarretar consequências no processo de envelhecimento. Objetivo: Avaliar as capacidades físico-funcionais entre idosos frágeis e não-frágeis durante o período de pandemia. Metodologia: Pesquisa observacional e longitudinal, descritiva e analítica, aprovada pelo CEP da Unoesc, campus Joaçaba. Amostra composta por idosos envolvidos em um projeto de extensão da Clínica Escola de Pesquisa e Atendimento em Fisioterapia. O procedimento de coleta de dados ocorreu por meio do contato telefônico em dois momentos, com intervalo de 3 (três) meses, utilizando uma anamnese estruturada para esse fim e parte do fenótipo de fragilidade, composto pelos instrumentos CES-D, Minesotta e avaliação de perda de peso não intencional. Resultados: 25 idosos contemplaram os critérios de inclusão, a idade média foi de 68,6 (+/- 5,5) anos, 72% sexo feminino, 56% sobrepeso e 80% se declararam sedentários. A queda nos níveis de atividade física ocorreu significativamente nos idosos classificados inicialmente como não frágeis, de modo que a pandemia contribuiu para o decréscimo das condições nesse grupo. No período pré-pandêmico, idosos não frágeis tiveram maior nível de gasto calórico semanal que idosos frágeis, enquanto que no período pandêmico os gastos calóricos semanais entre os grupos se aproximaram. Conclusão: O período de isolamento social contribui para o decréscimo do gasto calórico diário e o sedentarismo, condições associadas na implementação e classificação de fragilidade na população estudada.



2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
Author(s):  
Rosane Paula Nierotka


2021 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 1-15
Author(s):  
Felipe Lima Rebêlo ◽  
Melba Melissa Brito Calazans ◽  
Nicole Fernanda Dos Santos Lima ◽  
Vitória Anjos da Silva
Keyword(s):  

Introdução: O envelhecimento é um processo fisiológico que traz alterações no organismo do idoso, interferindo diretamente na sua capacidade funcional, assim como nas suas condições socioeconômicas e demográficas, que também podem interferir em sua funcinalidade. Objetivo: Traçar o perfil socioeconômico-demográfico e funcional de um grupo de idosos assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de uma cidade do Nordeste do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 30 idosos da Unidade Saúde da Família do Cavaco (PSF) e do Centro de Medicina Física e Reabilitação de Arapiraca (AL). Foi aplicado o IASFI, instrumento que visa obter dados de identificação, representação do estado de saúde e desempenho social dos idosos e avaliação funcional. Os dados estão apresentados em frequências relativas e absolutas. Resultados: Houve predomínância do sexo feminino (76,67%), sendo a maioria casados (63,33%), residindo com 2 a 4 pessoas (53,33%), analfabetos (66,67%) e vivendo com uma renda mensal de 1 a 2 salários mínimos (40%). Já em relação aos dados referentes à saúde e as relações sociais, a maioria relatou não praticar atividade física (66,33%), ter boa relação com familiares e amigos (66,67%). A grande maioria (83,33%) percebe a saúde como regular e todos (100%) referiram conviver com alguma doença. Mais da metade dos idosos avaliados (53,33%) apresentaram algum grau de dependência funcional. Conclusão: O perfil socioeconômico e demográfico refletiu a realidade para a população idosa do Nordeste do Brasil. Funcionalmente, identificou-se um importante grau de comprometimento funcional.



2020 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 122-132
Author(s):  
Gustavo Fernando Sutter Latorre ◽  
Flaviane Franco Mendes Rocha ◽  
Patrícia de Oliveira Mota Silveira ◽  
Erica Feio Carneiro Nunes
Keyword(s):  

Introdução: A principal forma de tratamento para o câncer de próstata é a prostatectomia radical que, apesar das técnicas mais modernas, ainda traz sequelas como a incontinência urinária (IU), para as quais a fisioterapia emerge como solução, e tendo a eletroestimulação como um recurso disponível para tratamento. Objetivo: Verificar os efeitos da eletroestimulação no tratamento da IU após a prostatectomia. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos publicados em língua portuguesa, a partir de buscas nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (Medline), Lilacs (Medline) e PEDro. Foram incluídos estudos que utilizaram a aplicação da eletroestimulação em homens com IU pós-prostatectomia radical, publicados entre os anos 2006 e 2016, na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Foram excluídos os estudos que foram realizados em animais e revisões. O processo de seleção do estudo envolveu a triagem dos títulos e leitura dos resumos, após a qual, os artigos potencialmente relevantes foram obtidos no texto completo, para uma análise mais aprofundada dos critérios de elegibilidade. Resultados: Apenas cinco artigos se encaixaram aos critérios de inclusão e exclusão; todos apresentaram uso da eletroestimulação no tratamento da IU; nenhum descreveu a técnica como adjuvante proprioceptivo das primeiras fases do tratamento. Conclusão: A eletroestimulação funcional do assoalho pélvico tem efeitos benéficos no tratamento da incontinência urinária pós prostatectomia radical, quando associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico. Usada de forma isolada auxilia na propriocepção e aprendizagem da contração dos músculos do assoalho pélvico, e no tratamento da instabilidade do detrusor.



2020 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 96-107
Author(s):  
Kelly Cristina Blaszkowski Trombini ◽  
Mariana Martins ◽  
Hilana Rickli Fiuza Martins
Keyword(s):  

Introdução: Sabe-se que o equilíbrio é reduzido no envelhecimento, no entanto, as alterações do equilíbrio em portadores de úlceras venosas é pouco conhecido. Objetivo: Avaliar a oscilação do centro de pressão, mobilidade funcional e equilíbrio de portadores de úlcera venosa em membros inferiores. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Participaram do estudo 8 pacientes portadores de úlceras venosas crônicas (66,87 ± 8,82 anos) de ambos os sexos, que apresentavam úlcera venosa unilateral ou bilateral. O equilíbrio foi avaliado pela escala de equilíbrio de Berg, a mobilidade funcional pelo Timed Up and Go e a oscilação do centro de pressão (COP) pela plataforma de baropodometria e estabilometria. Resultados: Observou-se risco de quedas em pacientes com feridas venosas em ambos os membros inferiores enquanto ausência de risco de quedas foi observada em pacientes com úlcera venosa crônica unilateral, maior oscilação do COP ântero-posterior em comparação à médio lateral na condição de olhos abertos e fechados em pacientes com úlcera venosa crônica unilateral, enquanto percebeu-se maior oscilação do COP ântero-posterior em comparação à médio lateral apenas na condição de olhos fechados no grupo de pacientes com feridas nos dois membros inferiores. Conclusão: Esses achados apontam para a necessidade de se repensar as intervenções direcionadas para pacientes portadores de ulceras venosas crônicas, com utilização de estratégias empregadas para promover a cicatrização da ferida e a melhora do equilíbrio e reduzir riscos de quedas, proporcionando o cuidado integral da saúde desses indivíduos.



2020 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 133-142
Author(s):  
Fernanda Emanuelle Viomar Rocha ◽  
Felipe Figueiredo Moreira ◽  
Dayana Carolina Ribeiro ◽  
Ana Carolina Dorigoni Bini

Introdução: O novo coronavírus SARS-CoV-2 é uma doença que pode gerar uma série de complicações ao paciente infectado, o que requer desde terapias de oxigênio até intubação e ventilação mecânica invasiva nos casos que se tornam mais críticos e evoluídos da doença. O fisioterapeuta atua na melhora das respostas das vias aéreas e juntamente com a equipe realizam manobras de posicionamento em pronação dos pacientes com insuficiência respiratória. Objetivo: Identificar a utilização da posição prona para pacientes em ventilação mecânica com COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, elaborada através do protocolo PRISMA, referente às publicações dos últimos quatro meses sobre o uso da posição prona para pacientes em ventilação mecânica com COVID-19, através das bases de dados Medline, PubMed, Scielo, Science Direct e Springer. Resultados: Foram selecionados nove artigos que atenderam aos critérios da revisão. Especialistas apoiam a utilização da posição prona em pacientes com COVID-19. A manobra, quando realizada corretamente e por profissionais adequados, apresenta diversos benefícios, dentre eles, a otimização da oxigenação, melhorando o quadro do paciente. Conclusão: Segundo os artigos selecionados, após serem submetidos à posição prona, os pacientes demonstraram diminuição da mortalidade e melhora da oxigenação.



Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document