Francisco de Oliveira Mesquita
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Jailma dos Santos de Medeiros
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Evandro Franklin de Mesquita
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Rafael Oliveira Batista
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Alexandre Pereira de Bakker
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A salinidade do solo é comum, principalmente em áreas cultivadas, em regiões semiáridas no nordeste brasileiro que, aliado a longos períodos de estiagem, são responsáveis pela desertificação nessas áreas, favorecendo a degradação ambiental do solo frente às diversas condições adversas do ambiente salino, visto que, sob certas circunstâncias, torna-se difícil e/ou economicamente inviável manter baixo nível de salinidade no solo quando a água é salina e não temos uma alternativa sustentável ecologicamente. Apesar disso, algumas plantas invasoras como a C. madagascariensis, podem apresentar resistência à essas condições adversas. Nestesentido, objetivou-se avaliar o estado nutricional de C. madagascariensis sob dois tipos de solos, salinidade do solo e diferentes regimes hídricos, no semiárido nordestino. O experimento foi conduzido em blocos casualizados (DBC), comesquema fatorial de 4 x 4 x 2, correspondente à quatro níveis de salinidade do solo (0,3; 1,0; 2,0 e 4,0 dS m-1), quatro teores de umidade (20% da CC; 40% da CC; 70% da CC e 110% da CC) e dois tipos de solos (Neossolo Flúvico e Vertissolo), com 4 repetições, totalizando 128 amostras experimentais, conduzido em casa de vegetação, no semiárido nordestino. A salinidade do solo influenciou de forma negativa a qualidade ambiental dos solos, refletindo diretamente no meio ambiental pois, conforme resultados, as plantas jovens de C. madagascariensis ficam desequilibradas nutricionalmente com o aumento da salinidade e umidade simultaneamente nos dois tipos de solos estudados, ocasionando desequilíbrio nutricional causado pelos distúrbios na absorção, mas sem prejudicar o crescimento da espécie, sendo assim, a salinidade do solo pode ser um indicativo de degradação ambiental como desertificação, erosão do solo, perda de parte da vegetação entre outros.