Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research
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Published By Revista Brasileira De Pesquisa Em Saude

2446-5410, 2175-3946

Author(s):  
Mayara Faria de Moraes ◽  
Hosana Ewald Oliveira ◽  
Daniela Nascimento Silva ◽  
Martha Chiabai Cupertino Castro

Introdução: A população tem buscado o serviço odontológico das Universidades considerado de qualidade e em grande parte gratuito. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico, histórico de saúde e hábitos de saúde bucal dos pacientes atendidos na disciplina de Odontologia Restauradora Clínica (ORC) da UFES. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo a partir de prontuários odontológicos. Os dados coletados foram submetidos à estatística descritiva, teste de Fischer e Razão de Máxima Verossimilhança. Resultados: Foram atendidos 222 indivíduos. Pacientes na faixa etária de 51-60 anos (38,8%), mulheres (75,2%) e procedentes da Região Metropolitana de Vitória-ES (94,60%) foram os que mais buscaram por atendimento. Um total de 150 pacientes relatou possuir doenças sistêmicas, sendo 39,3% com mais de 3 doenças concomitantes. As alterações sistêmicas mais prevalentes foram as cardiovasculares (23,78%) e as doenças infecciosas (15,36%). O uso regular de medicamentos foi relatado por 132 pacientes, significativamente maior em mulheres (65,9%) e na faixa etária de 51-60 anos (79,1%) (p=0,00). O uso de anti-hipertensivos foi referido por maior número de pacientes (21,72%), seguidos dos ansiolíticos (17,17%). Quanto aos cuidados com higiene bucal, a maioria dos pacientes relatou escovar os dentes 3x/dia (63%) e usar diariamente o fio dental (63,5%), sendo este mais prevalente nas mulheres (71,3%) (p=0,00). Conclusão: Os pacientes foram predominantemente do sexo feminino, na faixa etária de 51 a 60 anos. As doenças cardiovasculares foram mais referidas, sendo os anti-hipertensivos a medicação mais utilizada. Relataram alto consumo de açúcar e escovação dentária 3x/dia.


Author(s):  
Juliana Bottoni de Souza ◽  
Eliana Zandonade ◽  
José Geraldo Mill

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte no Brasil. O perfil dessa mortalidade no estado do Espírito Santo (ES) ainda é pouco conhecido. Objetivo: Determinar a mortalidade cardiovascular total e prematura (30 a 69 anos) no ES e sub-regiões, no período de 2006 a 2016, e comparar com as taxas no Brasil e na Região Sudeste. Métodos: Os dados dos óbitos foram obtidos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), e as estimativas populacionais para o período foram as do censo demográfico de 2010, com projeções para os demais anos intercensitários. As taxas de mortalidade foram padronizadas pela idade, segundo a população do Brasil em 2010. Resultados: No Brasil, Sudeste e ES, houve queda acentuada das taxas de mortalidade cardiovascular total e prematura no período apurado, sendo essa queda mais acentuada no ES em relação ao Brasil com variação de, aproximadamente, 20% no início da série. Em 2012, as taxas se estabilizaram ficando abaixo das observadas no Brasil e Sudeste. No ES, 40,2% dos óbitos por DCV ocorreram em idade prematura (30 a 69 anos). No Brasil e Sudeste esse percentual foi de 39,7% e 41,2%, respectivamente. Conclusão: Ocorreu declínio nas taxas de mortalidade por DCV no Brasil, Sudeste e ES no período apurado, com declínio maior no ES. Nos três segmentos, a taxa de mortalidade prematura é ainda elevada. Portanto, a prevenção primária de fatores de risco deve ser intensificada para se atingirem as metas de redução da mortalidade cardiovascular prematura estabelecidas para 2025.


Author(s):  
Layse Maria Soares de Oliveira ◽  
Maria das Graças Leopardi Gonçalves ◽  
Sabrina Suelly Gomes da Silva Araújo ◽  
Johseph Paballo Gomes de Souza ◽  
Camila Honorato Albuquerque Torres ◽  
...  

Introdução: Em todo o mundo, a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana vem apresentando alterações epidemiológicas levando a mudanças no perfil dos acometidos. No Brasil, a ampliação da epidemia entre mulheres tem sido crescente. A feminilização da epidemia tem diversas consequências, como o aumento do número de crianças infectadas por esse vírus, e a transmissão vertical – da mãe para a criança – é uma das grandes preocupações. Objetivo: Identificar variáveis epidemiológicas de gestantes que convivem com esse vírus atendidas em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo e transversal, de análise documental. A amostra correspondeu a um grupo de usuárias atendidas nesse serviço e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: Entre 2017 e 2018 foram notificadas 62 gestantes convivendo com o vírus. As variáveis estudadas identificaram que a maioria dessas gestantes são mulheres na faixa de 20 a 29 anos, com baixa escolaridade, pardas, residentes em Maceió, notificadas no 2º e 3º trimestre de gestação, e que em sua maioria realizaram pré-natal e afirmaram uso de antirretrovirais durante o pré-natal, porém grande parcela ainda apresentava carga viral detectável antes do parto. Conclusão: As gestantes atendidas são prevalentemente mulheres jovens, de baixa escolaridade, que, apesar de realizarem pré-natal e utilizarem medicamentos durante a gestação, são notificadas a partir do segundo trimestre e mantêm carga viral detectável mesmo antes do parto, o que pode indicar fragilidade no acompanhamento pré-natal e/ou nas ações de educação em saúde voltadas para esse público.


Author(s):  
Alan Diniz Salazar ◽  
Antonio Rocha Neto ◽  
Ludmila Gonçalves Martins ◽  
Neyval Costa Reis Jr ◽  
Valdemar Lacerda Jr ◽  
...  

Introdução: A iniciação científica visa incentivar a carreira científica dos estudantes de graduação, preparando-os para a pós-graduação e para uma melhor atuação profissional. Objetivos: Analisar o desempenho acadêmico (ingresso ou não de pós-graduação) de estudantes que fizeram a iniciação científica em relação aos estudantes que não participaram de nenhuma edição da iniciação científica. Métodos: Trata-se de um levantamento baseado no total de estudantes egressos da graduação, que participaram da iniciação cientifica na edição 2012/13 e uma amostra de conveniência de estudantes matriculados em 2013/1, que não realizaram iniciação cientifica na Ufes. Os estudantes foram separados em grupos e verificados quanto ao ingresso em cursos de pós-graduação. Os estudantes que participaram da iniciação científica foram separados em bolsistas e voluntários. Resultados: Os estudantes que participaram da iniciação científica se destacam quanto ao ingresso em cursos de pós-graduação quando comparados aos estudantes que não fizeram iniciação científica. Na coorte dos que realizaram a iniciação científica, os bolsistas apresentaram melhor percentual de ingresso em programas de mestrado e doutora/do (47,2% e 22,7%, respectivamente). Também se observa nos últimos anos, um crescimento do número de subprojetos aprovados. O crescimento ocorre em praticamente todas as Áreas do Conhecimento. A Área de maior número de subprojetos na atualidade é de Área de Ciências da Saúde. Conclusão: Os dados reforçam que ter bolsa de iniciação científica aumenta a chance de ingresso em programas de mestrado e doutorado, e que, o crescimento da iniciação científica impacta significativamente no crescimento da pós-graduação.


Author(s):  
Cássia Regina Gotler Medeiros ◽  
Carolina Dutra Degli Esposti ◽  
Katrini Guidolini Martinelli

Editorial.


Author(s):  
Marcelle Lemos Leal ◽  
Edson Theodoro dos Santos Neto ◽  
Monica Cattafesta ◽  
Nágela Valadão Cade

Introdução: O acesso ao serviço de saúde está em evidência nas discussões dos sistemas de atenção à saúde, incluindo na literatura científica, que tem descrito diversas dimensões desse constructo. Objetivo: Avaliar confiabilidade e estrutura configural de  questionário sobre acesso dos diabéticos às consultas com endocrinologista no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dimensões disponibilidade, viabilidade financeira e aceitabilidade. Métodos: Elaborou-se um questionário para avaliar o acesso abarcando as dimensões disponibilidade, viabilidade financeira e aceitabilidade, e foram entrevistados por meio de ligação telefônica 472 diabéticos agendados pelo Sistema de Centrais de Regulação no SUS, no Espírito Santo. Para determinar a confiabilidade do questionário, foram realizadas análises de reprodutibilidade por teste-reteste e avaliação da consistência interna pelo alpha de Cronbach. A estrutura configural e congruência teórico-empírica foram determinadas segundo análise de componentes principais com rotação ortogonal varimax. Resultados: A maioria das respostas do questionário apresentaram concordância substancial e quase perfeita nas três dimensões avaliadas. Excluiu-se um item na dimensão disponibilidade por apresentar estabilidade moderada (k = 0,41, IC95% = 0,08 – 0,73). Ao final, o instrumento inicial com 25 questões foi reduzido para 15, sendo mantidas as dimensões disponibilidade (α de Cronbach 0,669), viabilidade financeira (α de Cronbach 0,526) e aceitabilidade (α de Cronbach 0,568). Os componentes resultantes apresentaram altas cargas fatoriais (> 0,3) e confiabilidade aceitável (> 0,5) para a maioria dos itens. Conclusão: A confiabilidade e estrutura configural indicam a viabilidade de mensuração das propriedades de medida do questionário e sugerem a sua aplicabilidade em populações semelhantes à do estudo.


Author(s):  
Creuza Rachel Vicente ◽  
Maysa Oliveira Silva Caliman

Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa que quando não tratada ou tratada de modo inadequado no período do pré-natal pode provocar a sífilis congênita no recém-nascido. O diagnóstico e o tratamento oportuno são altamente efetivos e reduzem a transmissão vertical em até 97% dos casos. Objetivo: O objetivo do presente estudo é descrever a situação epidemiológica da sífilis congênita no estado do Espírito Santo no período de 2010 a 2019. Métodos: Estudo ecológico, utilizando dados secundários do DATASUS. Utilizou-se estatística descritiva, cálculo dos coeficientes de incidência e mortalidade. Resultados: A análise espacial de sífilis congênita revelou que a maioria dos municípios se classifica com incidência intermediária a alta. Entre os anos de 2010 e 2019 foram registrados 4.062 casos de sífilis congênita. Destes, 19,7% ocorreram em mães que possuíam ensino fundamental incompleto, e 77,5% realizaram pré-natal. Apenas 3,8% realizaram o tratamento adequadamente. Em relação aos bebês diagnosticados com sífilis congênita, 96,8% tiveram a doença identificada nos primeiros seis dias de vida, e 92,4% receberam diagnóstico de sífilis congênita recente. O coeficiente de mortalidade por sífilis congênita apresentou tendência crescente. Conclusão: A sífilis congênita é um indicador importante da qualidade de assistência pré-natal nas redes de atenção básica. Os resultados evidenciam uma variação no número de casos em gestantes ao longo dos anos e a persistência da transmissão vertical, sinalizando para a dificuldade de realização das políticas públicas de controle da sífilis no Estado.


Author(s):  
Josieli Mielke ◽  
Creuza Rachel Vicente

Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea, pois provoca acentuação das demandas sociais e econômicas. Com o aumento do número de idosos e a ocorrência de quedas nessa faixa etária, as fraturas de fêmur destacam-se entre as principais lesões traumáticas e causas de hospitalizações nesse grupo, necessitando de tratamento cirúrgico em muitos casos e podendo evoluir para o óbito com frequência. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e de mortes por fratura de fêmur em idosos residentes no estado do Espírito Santo entre 2010 e 2017. Métodos: Estudo ecológico, utilizando dados secundários provenientes da base de dados do DATASUS. Resultados: Nesse período, a maioria dos 6.521 casos de fratura de fêmur em idosos ocorreu no sexo feminino (66,7%), cor parda (39,0%), idade igual ou superior a 80 anos (50,7%), em caráter de urgência (82,5%), e em regime público (43,3%). Foram registradas 353 mortes. O coeficiente de letalidade foi de 7,8% para idade igual ou superior a 80 anos, 3,8% entre 70 e 79 anos, e 1,8% entre 60 e 69 anos. Conclusão: As fraturas de fêmur acometeram principalmente mulheres e apresentaram coeficiente de letalidade crescente com a elevação da idade. Essas informações devem ser levadas em consideração ao formular políticas de saúde pública e ações preventivas individuais ou em grupo para os idosos e seus familiares.


Author(s):  
José Felipe Costa da Silva ◽  
Sebastião Pacheco Duque Neto ◽  
Ana Carolina Patrício Albuquerque Sousa

Introdução: O presente estudo aborda a auriculoterapia, caracterizada como uma técnica da medicina tradicional chinesa, que tem a finalidade de tratar diversos problemas de saúde, e é embasada pela neurofisiologia e pela reflexologia. Objetivo: Verificar a eficácia da auriculoterapia no manejo da dor no período de 4 semanas em idosos acompanhados na atenção primária à saúde de um município do interior do Nordeste. Métodos: Trata-se de um estudo clínico quase-experimental realizado no período de maio a junho de 2018. Os instrumentos para avaliação utilizados foram questionário sociodemográfico e de saúde, questionário nórdico de sintomas osteomusculares e escala analógica visual de dor. Os idosos foram acompanhados durante 4 semanas, quando foram submetidos à aplicação da auriculoterapia. A análise bivariada foi realizada através do teste de ANOVA para comparação de médias pré e pós-intervenção. Resultados: Participaram 71 idosos inicialmente, com média de idade de 68,9±6,6 anos, com predomínio do sexo feminino (90,1%). Ao final, apenas 40 idosos concluíram o estudo. As regiões dolorosas mais prevalentes foram joelhos (56,3%), ombros (52,1%) e porção inferior das costas (50,7%). Quanto à dor, a média inicial encontrada foi de 6,43±1,8 e final de 3,15±1,6, demonstrando uma diminuição significativa (p<0,05) no quadro álgico. Conclusão: Houve uma diminuição da dor relatada pelos idosos após 4 semanas de tratamento com auriculoterapia sugerindo assim que a técnica é uma opção eficaz na abordagem da dor no idoso na atenção primária à saúde.


Author(s):  
Edna Aparecida Silveira Almeida ◽  
Larissa de Souza Santos Bozi ◽  
Raissa Miranda de Paula Ferreira ◽  
Juliana Hott de Fúcio Lizardo ◽  
Verônica Lourenço Wittmer

Introdução: A cirurgia bariátrica é uma opção eficaz de tratamento amplamente utilizada para graus avançados de obesidade. É essencial conhecer o perfil e características clínicas dos pacientes e  identificar fatores associados a complicações pós-operatórias. Objetivos: Descrever o perfil dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um Hospital Escola no Município de Vitória-ES/Brasil, caracterizar a amostra, descrever as principais complicações no período pós-operatório e os fatores associados a elas. Métodos: Estudo descritivo transversal, com indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica. Dados sociodemográficos e clínicos relacionados ao pré e pós-cirúrgico foram coletados dos prontuários físicos. Resultados e conclusão: Foram analisados 181 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica entre janeiro de 2014 a janeiro de 2016. Houve predomínio do sexo feminino (91,2%), pardos (53,6%), com uma média de idade de 42,4±10,7 anos. A comorbidade prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (67,4%) seguida de gastrite (66,3%). A via de acesso aberta (não laparoscópica) e a presença de maior número de comorbidades pré-operatórias apresentou uma associação positiva com a incidência de complicações no pós-operatório. Não foram encontradas associações entre via de acesso e as variáveis: tempo de internação e frequência de uso de cateter de O2 no pós-operatório. A realização de fisioterapia pré-operatória e o valor do IMC não apresentaram associação com: número de complicações respiratórias e não respiratórias, tempo de internação e uso de cateter O2. A identificação de fatores associados com a maior incidência de complicações pós-operatórias é de suma importância para a busca de estratégias que minimizem o risco de pacientes cirúrgicos.


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