Revista ECO-Pós
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Published By Revista Eco-Pos

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2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 294-318
Author(s):  
Bárbara Bergamaschi

Entrevista inédita com o cineasta norte-americano Bill Morrison.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 98-123
Author(s):  
Margarida Cavalcanti ◽  
Mariana Pombo ◽  
Marielena Legey ◽  
Nelma Cabral ◽  
Zelia Villar
Keyword(s):  

Este artigo se apoia no trabalho audiovisual da artista brasileira Virgínia de Medeiros intitulado “Cais do Corpo” para abordar o tema da precarização das vidas e pensar em possibilidades de resistência a esse processo. O vídeo expõe os efeitos violentos e excludentes do processo de “revitalização” da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, debruçando-se sobre as experiências de prostitutas que vivem e trabalham nessa região. A partir dele e de ideias trazidas por autores contemporâneos, o trabalho pretende, em primeiro lugar, desenvolver uma discussão crítica sobre a sociedade atual, especialmente a brasileira, com suas técnicas de silenciamento e de eliminação de populações consideradas não humanas. Em segundo lugar, defender que o trabalho artístico, ao apostar na potência de imagens e vozes dos próprios sujeitos subalternizados, configura-se hoje como um espaço importante para a ressignificação de identidades socialmente colocadas no lugar da abjeção e da exclusão, como a das prostitutas.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 75-97
Author(s):  
Fabiano De Souza
Keyword(s):  

A fantasmagoria é um tipo de espetáculo ilusionista de projeção de imagens surgido no século XVIII, pautado pela atração e o medo gerados por manifestações espirituais. A imagem translúcida que ela simulava foi apropriada pelo cinema e ganhou novos sentidos ao longo do tempo. Com um novo grau de ressignificação de qualidade descorporificada e sobreposta de elementos da imagem, o filme 3x3D (França / Portugal, 2013) é composto por três segmentos, dirigidos, pela ordem da montagem, por Peter Greenaway, Edgar Pêra e Jean-Luc Godard. Todos exploram o 3D com proposta de experimento estético. O segmento de Greenaway, Just in time conta com o diferencial da sobreposição de imagens em multicamadas. O intuito deste artigo é investigar influências da fantasmagoria na construção visual que a cinematografia estereoscópica pode adotar por meio da montagem espacial e como esta se distancia criativamente delas, em novos limites e potencialidades da imagem digital.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 454-483
Author(s):  
Giancarlo Backes Couto ◽  
Carlos Gerbase

Este artigo busca destacar como o simbolismo da Mancha aparece em diversas obras cinematográficas brasileiras de horror lançadas na última década. O conceito de Mancha utilizado aqui remete às noções de pecado tabu lançadas por Ricoeur (1960) e que tiveram suma importância na história da ética cristã ocidental (Vidal, 1978). Primeiramente, o texto busca, retraçar alguns momentos históricos nos quais a Mancha teve papel fundamental na constituição do ethos cristão, para, posteriormente, analisar como esse simbolismo aparece nas cenas dos filmes analisados, sendo eles: Trabalhar Cansa (2011), O Animal Cordial (2017), O Som ao Redor (2012), O Nó do Diabo (2016), Ninjas (2010) e Morto Não Fala (2018). Percebemos que tais obras se utilizam do simbolismo da Mancha para discutir questões sociais e temáticas fundamentais para a construção desigual do país.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 328-354
Author(s):  
Thiago Tavares das Neves ◽  
Gabriela Cleveston Gelain ◽  
Milene Migliano Gonzaga
Keyword(s):  

O presente texto tem como objetivo principal problematizar o Projeto Existimos, perfil do Instagram que traz relatos de pessoas trans em situação de rua em São Paulo no período da pandemia do Covid-19. Fizemos uso   dos seguintes operadores conceituais: liminaridades, transfeminismo, materialidades, audiovisibilidades e utilizamos a Cartografia dos Sentidos como método de pesquisa.  O intuito é de iluminar o campo  da comunicação a partir de cruzamentos epistemológicos e teóricos radicados nos estudos de gênero, nos estudos feministas e na antropologia urbana.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Ciro Lubliner ◽  
Lucas Murari

Editorial e expediente da Revista ECO-Pós v. 24, n. 3, 2021


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 506-514
Author(s):  
Ribamar José de Oliveira Junior ◽  
Iago Porfírio

A partir da obra Metamorfoses de Emanuele Coccia, publicada em 2020 pela Editora Dantes, escrevemos esta resenha como quem se refugia em um casulo. Diante do pensamento do autor dentro de nós, apresentamos os cinco capítulos entre nascimentos, casulos, reencarnações, migrações e associações através da busca pela nossa metamorfose como um ciclo que se iniciou na repetição da própria vida. Assim, acreditamos que o argumento central da obra do filósofo italiano tece caminhos do estar junto pelas formas de parentesco por meio da metamorfose. Ao pensar no futuro como o pólen que pode ser infinitamente apropriado, fazemos da leitura uma reflexão sobre o por vir, sobretudo, pelo fato de que a nossa carne nunca deixará de mudar ao passo que somos um encontro multiespecífico. Escrevemos para esquecer, resenhamos para lembrar. Afinal, nós vivemos depressa e morremos com frequência no retorno de um só. Como os insetos, na leitura de Coccia, fazemos nosso ovo pós-natal. 


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 403-422
Author(s):  
Renata Svizzero Fakhoury ◽  
Lívia Maria de Oliveira Furlan ◽  
Denise Guimarães-Guedes ◽  
Denis Porto Renó

O espaço urbano caracteriza-se, dentre outras coisas, pela profusão dos diferentes grupos que abriga. Tal diversidade é perceptível através dos conflitos existentes nos fluxos, na ocupação dos espaços e em hábitos culturais, manifestos em ações populares ou em intervenções urbanas permanentes. Com a exigência do isolamento e do distanciamento social motivados pela pandemia da covid-19, as interações entre as pessoas e a cultura das cidades foram profundamente modificadas. O fluxo de pessoas nas ruas, da mesma maneira, também foi alterado, de modo que até mesmo a percepção da arte urbana já não se dá pelos mesmos mecanismos. Nesse sentido, a fotografia tem sido um veículo de propagação da arte e da cultura urbana, revelando os conflitos presentes nas manifestações artísticas desenvolvidas no espaço urbano, principalmente através de redes sociais, como o Instagram. Este artigo analisa a fotografia como veículo de comunicação e ressignificação das cidades através das representações de intervenções artísticas urbanas.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 267-284
Author(s):  
Míriam Cristina Silva ◽  
Tadeu Iuama ◽  
Isabella Pichiguelli

Neste ensaio, a partir de uma reflexão sobre a comunicação poética, pensamos a comunicação como campo da incompletude, destacando essa compreensão como parte integrante  da ideia da comunicação como comunhão. Conjecturamos que a comunicação poética caracteriza-se como um processo que se realiza a partir de movimentos de des(apropriação) e de res(significação) de linguagens e sentidos. Para tanto, tecemos diálogos a partir de Vilém Flusser, Iuri Lotman, Vicente Romano, Oswald de Andrade, entre outros.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 124-156
Author(s):  
Rodrigo Sombra

O artigo investiga a dinâmica de reemprego de materiais de arquivo no cinema de John Akomfrah. Argumento que em sua obra a montagem assume uma veia ensaística, encarnando um “cinema de ideias”, ao mesmo tempo em que admite uma relativa autonomia dos fragmentos apropriados. Este segundo movimento se sustenta no reconhecimento, por parte do artista, de que a raiz indicial da imagem fílmica seria em parte irredutível aos encadeamentos do discurso. Esta proposição se apoia numa análise do filme As Canções de Handsworth (1986), no qual Akomfrah põe em diálogo os levantes raciais então em curso na Inglaterra thatcherista e as aspirações de antilhanos emigrados na Grã-Bretanha do pós-guerra. 


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