Revista Dialectus - Revista de Filosofia
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Published By Revista Dialectus

2317-2010

Author(s):  
Leandson Vasconcelos Sampaio
Keyword(s):  

Tradução de CAMUS, Albert. Le combat continue... In: CAMUS, Albert. Œuvres Complètes. Bibliotèque de la Pléiade. Articles, préfaces, conférences. (1944-1948). Articles publiés dans “Combat” (1944-1947). Éditions Gallimard, Paris: 2006, pp. 515-516.


Author(s):  
Raquel Célia Silva de Vasconcelos

Este artigo tem como objetivo analisar a palavra como exercício do saber coletivo no empoderamento da educação popular. Para a educação popular a palavra é o exercício do saber coletivo. O poder é exercido a partir da autoridade que se apresenta como espaço da participação da coletividade. A participação corresponde aos acontecimentos que contribuem para o crescimento de um grupo identitário. O acesso à educação pública de qualidade pressupõe a participação popular no espaço escolar via de regra corresponde a efetivação do espaço coletivo para identificação dos elementos culturais em direção ao processo de humanização.


Author(s):  
Judikael Castelo Branco

Em seu novo trabalho, L’uomo e l’unico, Andolfi reúne textos de Feuerbach, Stirner, Hess e Marx sobre uma questão absolutamente capital para os intelectuais alemães de meados do século XIX: a relação entre a individualidade e o universal [...]


Author(s):  
João Bosco Brito do Nascimento

O Projeto de Estudos e Práxis Marxistas – PEPM/PROEX, repercutido no Grupo de Pesquisa Epistemologia e Ciências Humanas – UERN/PROPEG/CNPq, apoiado pelo Mestrado PROF-FILO/UERN, tem como objetivo estudar, atualizar e divulgar para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, as teorias marxiana e marxistas, naturalmente, sem os preconceitos ideológicos e as pré-noções partidárias que geralmente acompanham os que fora da universidade, nos partidos políticos, proclamam-se representantes do marxismo. Neste diapasão, o presente projeto limita-se ao estudo filosófico das ideias, com sujeição ao método científico e à postura universitária, como se passa com os grandes centros de estudos das mais prestigiosas universidades de todo o mundo. Com efeito, o projeto em tela constitui-se um organismo que pretende ser permanente na extensão universitária da UERN, com a finalidade de propiciar, com base num sistema de colaboração disciplinar, interdepartamental e interinstitucional, a realização de estudos científicos e filosóficos destinados a produzir conhecimentos universalmente válidos. Deste modo, espera-se como resultados a serem obtidos com este trabalho, precipuamente, a aproximação científica e filosófica com o marxismo, a fim de tê-lo como ferramenta eficaz para a análise da sociedade hodierna. Outrossim, a análise de Marx da sociedade civil-burguesa é, inquestionavelmente, fundamental para as ciências humanas hoje, claramente menosprezadas e tornadas quase irrelevantes pelos avanços de projetos pedagógicos neoliberais no interior da universidade brasileira. Conclui-se que a implementação deste projeto é vital para minimizar a patente fragilidade dos nossos cursos de ciências humanas no que tange ao tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.


Author(s):  
Delamar José Volpato Dutra

O texto apresenta algumas contribuições filosóficas importantes de Habermas, considerando uma obra que abrange dois séculos. São destacadas as contribuições para a fundamentação da teoria crítica, para a fundamentação da ética e para filosofia do direito. Por fim, destaca-se a importância que a religião vem tomando nas reflexões de Habermas sobre a esfera pública, especialmente tendo em vista questões de bioética, como aquela da eugenia.


Author(s):  
Juliano Cordeiro da Costa Oliveira

O artigo debate a relação entre direito e moral em Habermas, a partir de sua proposta de um diálogo entre secularismo e religião, naquilo que denomina de pós-secularismo. Em Habermas, o direito não poderá mais procurar um fundamento na tradição, na religião e na moral. O direito, numa sociedade secularizada e pluralista, preencherá as deficiências da moral, assumindo a função da integração social, outrora exercida pela moral. O direito, ao contrário da moral, tem força de coerção, tornando-se essencial para as comunidades contemporâneas e pluralistas. A coerção, todavia, deve ser legitimada pela deliberação, por meio de uma relação entre a positividade e legalidade do direito, com sua legitimidade discursivamente fundamentada. Para Habermas, as argumentações morais, por mais justas que sejam, devem ser institucionalizadas com o auxílio de meios jurídicos, para terem eficácia nas questões: o ponto de vista moral não mais encontra aqui aplicação imediata em modos de conduta, mas sim através de instituições do direito e da política. Por isso, a moral precisa estabelecer uma conexão com o direito, à medida que este impõe objetivamente um agir conforme a norma. Habermas enfatiza que princípios morais não fundamentam o direito, mas “migram” para o direito, permanecendo, com isso, ligado à comunicação intersubjetiva. A grande tarefa de Habermas é articular uma relação entre o direito secularizado e a moral, de modo que uma instância não seja subordinada à outra, passando a serem vistas como complementares, embora diferenciadas. A relação entre direito e moral ganha, por conseguinte, novos contornos, com a reflexão habermasiana acerca do fenômeno religioso nas sociedades secularizadas, por meio do conceito de pós-secularismo, numa tentativa de propor um diálogo entre secularismo e religião na democracia.


Author(s):  
Manfredo Araújo de Oliveira

Habermas levanta a pretensão de repensar a filosofia transcendental a partir da reviravolta linguística e articular a filosofia como um “pragmatismo kantiano”, pondo no centro a primazia da dimensão pragmática. No lugar da subjetividade transcendental da consciência se põe a “intersubjetividade destranscendentalizada” do mundo da vida. Isto revela uma tarefa fundamental da filosofia hoje: desempenhar o papel de “intérprete” entre as culturas especializadas, ciência, tecnologia, direito e moralidade, e as práticas comunicativas da vida cotidiana. Ele tem consciência de que a reinterpretação da esfera transcendental como nossas práticas intersubjetivas quotidianas trouxe de volta justamente os problemas que Kant pretendeu superar com a filosofia transcendental: o relativismo e o ceticismo. Habermas procura uma estratégia nova para enfrentar essas questões: a vinculação da pragmática transcendental ao que ele denomina de “naturalismo fraco” que vai levar a um primado genético da natureza em relação à cultura e garantir uma postura realista. Na realidade se trata, a partir de própria concepção habermasiana de metafísica, de uma proposta de vinculação entre pragmática transcendental e metafísica. O artigo procura mostrar o caráter problemático desta proposta.


Author(s):  
José Henrique Sousa Assai

Certa vez Habermas afirmou que os temas centrais da sua trajetória filosófica são esfera pública, discurso e razão nos quais, a meu ver, ainda encetam profundos desdobramentos ao esteio social circunscrito em uma determinada realidade de mundo e, mais precisamente, nesta pesquisa, a brasileira. Nesse sentido, a partir desse design filosófico habermasiano, o tema do “Social” emerge enquanto ponto heurístico de pesquisa, pois ele pode ser pensado como um possível corolário da ideia de sociedade contida no postulado do mundo da vida em Habermas. Sob um ponto de vista sociofilosófico, o “Social” é entendido pelas práticas e relações bem como as instituições sociais nas quais devem efetivar ações emancipadoras. Tomando por referência os pressupostos epistêmico-metodológicos da teoria crítica, da filosofia social bem como os elementos constitutivos do pensamento social habermasiano, procurarei explicitar, neste artigo, (1) que a lógica do atual governo brasileiro – bolsonarista – é deletéria ao “Social” brasileiro na medida em que, mediante uma disruptiva compreensão de ideologia e uma forma de cooptação à uma ortodoxia religiosa (cunho metafísico-religioso), causam situações que obstaculizam a efetivação do “Social” no Brasil, pois fragilizam, por exemplo, as relações e instituições sociais. Uma possibilidade para encaminhar uma resposta ao cenário (1) é a consolidação de uma concepção ética na qual o critério da solidariedade política seja uma mediação para efetivar o “Social” no Brasil (2) muito embora também essa perspectiva se situe enquanto tema conflitivo para um bolsonarismo.


Author(s):  
Adriano Messias Rodrigues ◽  
Luís Alexandre Dias do Carmo

O presente artigo busca apresentar duas formas de entender a realidade nos dias de hoje, uma que consiste num pensamento situado e contextual, e outra que se trata de uma visão global da realidade em seus diversos setores e âmbitos. Em primeiro lugar, o pensamento pós-metafísico de Jürgen Habermas, que centralizando a análise na pragmática e na razão comunicativa, situa a questão da verdade num nível epistêmico, transcendental e dessa forma não consegue tematizar, de forma coerente e sistemática, uma teoria do mundo de forma objetiva e realista. Em segundo lugar, a Nova Metafísica de Lorenz B. Puntel, que entende a filosofia enquanto teoria universal que busca a verdade em sua investigação e na qual a semântica surge como dimensão central de articulação da unidade entre linguagem e mundo objetivo, a partir do desenvolvimento de uma nova metafísica, enquanto metafísica do Ser Primordial. Assim, este artigo pretende mostrar as diferenças entre as posições divergentes desses dois filósofos, a partir da tradição de pensamento de mais de dois mil anos que entende a filosofia enquanto teoria abrangente que trabalha as estruturas fundamentais da realidade enquanto tal.


Author(s):  
Luiz Bernardo Leite Araujo

Este artigo é baseado no projeto de pesquisa “Fé e Saber: para uma avaliação do paradigma pós-secular de Habermas”, desenvolvido atualmente pelo autor. Desde a virada do milênio, mais precisamente com a publicação de Glauben und Wissen (2002), é intenso e marcante o interesse de Habermas pela religião, nomeadamente sobre a relação entre pensamento pós-metafísico e fé religiosa. Ele considera a constelação de fé e saber seriamente como um fato da história da razão, de modo que uma autocompreensão adequada do pensamento pós-metafísico requer que se leve em conta sua relação com a religião em termos de uma genealogia da razão. O discurso sobre fé e saber, aludido nos dois volumes de sua recente obra monumental Auch eine Geschichte der Philosophie (2019), não apenas serve de guia para a genealogia do pensamento pós-metafísico, mas também se presta à reflexão sobre a tarefa de uma filosofia secular situada entre as ciências e a religião. A despeito do paradigma pós-secular, a obra habermasiana atesta uma continuidade de orientação no que tange ao diálogo entre fé e saber.


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