jürgen habermas
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H-INDEX

18
(FIVE YEARS 2)

Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 176-189
Author(s):  
José Eronides De Sousa Pequeno Junior

O presente artigo apresenta as principais distinções feitas por Arendt em torno do seu conceito de ação, assim como debate as críticas a respeito da irrelevância do conceito de ação, e seu distanciamento da política real. As críticas ao conceito de ação política debatidas no artigo partiram de Jürgen Habermas e Martin Jay. O primeiro acusa Arendt de equiparar a ação estratégica à instrumental, e, portanto, situá-la fora do âmbito político, o segundo autor vai mais longe e acusa Arendt de elaborar uma concepção tão heroica de ação que compartilharia uma das faces mais sinistras do totalitarismo, sua indiferença para com considerações utilitárias. Porém, tais interpretações não condizem com os textos de Arendt. Neles, ela não descarta elementos de intencionalidade e causalidade presentes em qualquer ação humana.


Author(s):  
Adriano Messias Rodrigues ◽  
Luís Alexandre Dias do Carmo

O presente artigo busca apresentar duas formas de entender a realidade nos dias de hoje, uma que consiste num pensamento situado e contextual, e outra que se trata de uma visão global da realidade em seus diversos setores e âmbitos. Em primeiro lugar, o pensamento pós-metafísico de Jürgen Habermas, que centralizando a análise na pragmática e na razão comunicativa, situa a questão da verdade num nível epistêmico, transcendental e dessa forma não consegue tematizar, de forma coerente e sistemática, uma teoria do mundo de forma objetiva e realista. Em segundo lugar, a Nova Metafísica de Lorenz B. Puntel, que entende a filosofia enquanto teoria universal que busca a verdade em sua investigação e na qual a semântica surge como dimensão central de articulação da unidade entre linguagem e mundo objetivo, a partir do desenvolvimento de uma nova metafísica, enquanto metafísica do Ser Primordial. Assim, este artigo pretende mostrar as diferenças entre as posições divergentes desses dois filósofos, a partir da tradição de pensamento de mais de dois mil anos que entende a filosofia enquanto teoria abrangente que trabalha as estruturas fundamentais da realidade enquanto tal.


2021 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 237
Author(s):  
Cláudio Roberto Machado Benite ◽  
Marysson Jonas Rodrigues Camargo ◽  
Anna Maria Canavarro Benite

Neste estudo objetivamos analisar os aspectos intersubjetivos das interações linguísticas em ambiente virtual, tendo como suporte a teoria do agir comunicativo em contexto de formação docente em rede com foco na inclusão escolar. Os dados foram coletados a partir do design e desenvolvimento de parte de uma pesquisa-ação realizada em um curso de formação de professores de química para a diversidade, por meio do Moodle, em Goiânia-GO pela Rede Goiana de Pesquisa em Educação Especial/Inclusiva (RPEI).  Nossos resultados nos permitiram categorizar os atos de falas registrados em fóruns online como atos regulativos, constatativos e expressivos que são categorias de análise da teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas. A investigação nos permitiu repensar a formação dos professores de química em termos de razão comunicativa contemplando o diálogo assimétrico como base para a formação da identidade dos futuros professores para atuarem na diversidade da sala de aula, contrapondo-nos as influências da razão técnica caracterizada pela transmissão de informações desprovidas de conhecimentos vivenciais.


Author(s):  
Juliano Cordeiro da Costa Oliveira

Neste número, a Revista Dialectus – Revista de Filosofia, apresenta um dossiê sobre Jürgen Habermas, através de artigos de renomados pesquisadores que se dedicam ao estudo da obra do filósofo alemão. Habermas, atualmente com 92 anos, nos brindou em 2019, com mais um livro, ao longo de dois volumes, com 1700 páginas: “Auch eine Geshichte der Philosophie”. Com uma longa e rica produção, Habermas praticamente refletiu acerca das principais temáticas do século XX e início do século XXI. Ele é, de fato, como muitos apontam, um pensador da esfera pública e do debate, seguindo o princípio da comunicação e da deliberação, categorias marcantes de sua filosofia [...]


Author(s):  
Charles Feldhaus ◽  
Camila Dutra Pereira

Este artigo examina algumas das objeções traçadas por Nancy Fraser à teoria social crítica de Jürgen Habermas à luz de algumas reformulações empreendidas pelo filósofo e sociólogo alemão em Facticidade e validade, quando se devota a aplicar o modelo de democracia deliberativa às demandas feministas por igualdade não apenas de direito, mas também igualdade fática. Em seu artigo Fraser acusa a teoria crítica discursiva não de defender posição abertamente preconceituosas em relação a gênero, mas de uma omissão relativa às questões de gênero, o que, contudo, não deixa de ser censurável. Além do mais, ela defende que o modelo de teoria crítica discursivo dualista baseado na distinção entre as esferas da reprodução social é deficiente no diagnóstico e na identificação de remédios para algumas injustiças sociais sofridas pelas mulheres. O modelo discursivo carece de categorias que permitam interpretar os papéis de gênero e a problemática que envolve a família patriarcal e o trabalho doméstico. O modelo de democracia deliberativa habermasiano demonstra, diferentemente dos textos criticados por Fraser, uma preocupação explicita com as questões de gênero e até mesmo alguma vantagem explicativa em relação ao modelo anterior, mas como tal modelo é construído sobre suposições básicas de A teoria do agir comunicativo, esse modelo ainda encontra dificuldades em enfrentar algumas demandas feministas.


2021 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 143-170
Author(s):  
Tércio Inacio Jung ◽  
José Pedro Boufleuer

O presente artigo situa a Universidade e a Ciência em seus vínculos para com a sociedade face os desafios que a ela se colocam num contexto de rápidas e profundas transformações, impactadas e agudizadas, agora, pela pandemia do coronavírus. Sob o horizonte do projeto filosófico da Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas, e de uma indicação pontual de uma Ideia de Universidade, o artigo sustenta uma concepção de Universidade e, em seu âmbito, do fazer da Ciência, como orientados, fundamentalmente, à comunicação intersubjetiva. Sob essa premissa, essa instituição assume suas funções educativas voltadas à reprodução e renovação das tradições, ao estabelecimento das solidariedades sociais e à socialização das novas gerações mediante o desenvolvimento, também, das identidades pessoais. A perspectiva habermasiana permite, por sua vez, pensar a Universidade e a Ciência em seu compromisso social, conduzindo, também, a uma discussão fecunda quanto aos seus processos e pressupostos administrativos, pedagógicos, epistemológicos e vínculos para com o mundo comum. Intencionados em fomentar um diálogo crítico-reflexivo, o escrito, (i) contextualiza a Universidade e o seu fazer científico em seus vínculos com a sociedade, (ii) configura o tema da racionalidade e, em seu âmbito, o espectro do projeto habermasiano, (iii) apresenta as linhas gerais da Teoria do Agir Comunicativo de Habermas e (iv) com base em sua Ideia de Universidade (e Ciência), (v) sustenta o caráter comunicativo-social do fazer da Ciência e do agir da Universidade.


2021 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 143-170
Author(s):  
Tércio Inacio Jung ◽  
José Pedro Boufleuer

O presente artigo situa a Universidade e a Ciência em seus vínculos para com a sociedade face os desafios que a ela se colocam num contexto de rápidas e profundas transformações, impactadas e agudizadas, agora, pela pandemia do coronavírus. Sob o horizonte do projeto filosófico da Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas, e de uma indicação pontual de uma Ideia de Universidade, o artigo sustenta uma concepção de Universidade e, em seu âmbito, do fazer da Ciência, como orientados, fundamentalmente, à comunicação intersubjetiva. Sob essa premissa, essa instituição assume suas funções educativas voltadas à reprodução e renovação das tradições, ao estabelecimento das solidariedades sociais e à socialização das novas gerações mediante o desenvolvimento, também, das identidades pessoais. A perspectiva habermasiana permite, por sua vez, pensar a Universidade e a Ciência em seu compromisso social, conduzindo, também, a uma discussão fecunda quanto aos seus processos e pressupostos administrativos, pedagógicos, epistemológicos e vínculos para com o mundo comum. Intencionados em fomentar um diálogo crítico-reflexivo, o escrito, (i) contextualiza a Universidade e o seu fazer científico em seus vínculos com a sociedade, (ii) configura o tema da racionalidade e, em seu âmbito, o espectro do projeto habermasiano, (iii) apresenta as linhas gerais da Teoria do Agir Comunicativo de Habermas e (iv) com base em sua Ideia de Universidade (e Ciência), (v) sustenta o caráter comunicativo-social do fazer da Ciência e do agir da Universidade.


2021 ◽  
pp. l-16
Author(s):  
Grace Davie ◽  
Lucian N. Leustean

This chapter introduces The Oxford Handbook of Religion and Europe: its rationale, timeline, geographical scope, approach, structure, and contents. The timeline—from Antiquity to the present day—is captured in a series of ‘portraits’ taken from European museums. The scope, methods, theories, and approaches are then outlined. No single theory or theoretical approach drives the volume as a whole, but particular attention is paid to the work of Max Weber, Jürgen Habermas, and David Martin. The structure (five parts) and contents (forty-five chapters and a statistical appendix) of the Handbook are carefully set out. A number of cross-cutting themes are then identified, including the role of religion in the circulation of knowledge and the tensions between Europe and its constituent states. The future is difficult to predict as Europe becomes not only more secular, but more religiously diverse.


2021 ◽  
pp. 239-261
Author(s):  
Adriana do Carmo Figueiredo

Este estudo tem como objetivo apresentar um relato de experiência sobre a nossa participação no Programa Português como Língua Estrangeira (PLE) oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), por meio de uma palestra ministrada no Curso de Português como Língua de Acolhimento (PLAc). Esse relato será analisado à luz de categorias específicas da Análise do Discurso (AD) de vertente francesa, tais como os conceitos de narrativas de vida, como propõe Machado (2016), as noções de hiperenunciador e aforização, de acordo com Maingueneau (2008, 2010), e as relações entre identidades e imaginários socioculturais, conforme teoriza Charaudeau (2015). A metodologia é de natureza qualitativa e emprega uma abordagem transdisciplinar com discussões entre o Direito, a AD, a Teoria Social de Jürgen Habermas (2000, [1985]), sobre a noção de “reificação da sociedade”, e a proposta sociológica de Zygmunt Bauman (2017 [2016]) desenvolvida em sua obra Estranhos à nossa porta. O corpus analisado é composto por fragmentos da obra de Bauman, trechos da legislação vigente sobre Direitos Humanos e relatos de alunos participantes do PLAc. Como resultado, identificamos a relevância das narrativas de vida para reflexões sobre identidades e para o enfrentamento de conflitos gerados em situações de fluxos migratórios. Observamos, ainda, a importância do entrecruzamento teórico transdisciplinar como estratégia de condução discursiva nas aulas de conversação do PLAc


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