Revista de Desenvolvimento e Políticas Públicas
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

44
(FIVE YEARS 19)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 0)

Published By Revista De Desenvolvimento E Politicas Publicas - Redepp

2447-360x

2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 55-75
Author(s):  
Diana Stefany dos Santos Melo ◽  
Maria Alice Ferreira dos Santos ◽  
Maria Ivanilde Pereira Santos
Keyword(s):  

O objetivo do trabalho foi a construção de um Índice Social e de Saúde (ISS) para avaliar a qualidade da saúde da população dos municípios do Norte de Minas Gerais. Para tanto, o estudo apresentou uma breve discussão sobre a regionalização/hierarquização da oferta de serviços de saúde, tendo como referência o processo de regionalização da saúde; e, abordou ainda o conceito e a caracterização dos principais indicadores de saúde, sociais e econômicos do Norte de Minas Gerais. Para a estimação do ISS, utilizou-se a análise fatorial, com base em nove indicadores socioeconômicos e de saúde. Pelos resultados, constatou-se que o Norte de Minas Gerais apresentou um valor médio baixo para o ISS (18,29%), demonstrando que a região ainda possui muitos desafios relacionados à saúde, para que uma saúde de qualidade seja fornecida de forma ampla e igualitária a toda população.


2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 25-54
Author(s):  
Vanessa Ragone Azevedo ◽  
Pedro de Almeida Neves

O principal objetivo deste artigo é analisar como o setor censitário do domicílio (rural ou urbano) e outros fatores socioeconômicos e demográficos afetaram as atividades escolares dos alunos durante a pandemia da Covid-19, a partir de meados de março de 2020. Dessa forma, apresentam-se as condições anteriores e posteriores ao surgimento do vírus e os pontos mais sensíveis atingidos pela doença, a partir de dados históricos sobre a educação nacional e de dados recentes aferidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19. Para tanto, foi utilizado um modelo de regressão logística, utilizando as variáveis disponíveis no banco de dados para controle das características observáveis. Os principais resultados indicaram a maior tendência a não realização de atividades escolares para indivíduos entrantes ou reentrantes (sem educação prévia) e maiores chances de atividades escolares conforme maior o nível de escolaridade, reforçando as desigualdades educacionais existentes no período pré-pandêmico.


2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 3-24
Author(s):  
Roberta Teixeira Rezende de Souza ◽  
Andressa Lemes Proque ◽  
Carolina Silva Ribeiro ◽  
Admir Antonio Betarelli Junior

O artigo teve como objetivo analisar os impactos do transporte ferroviário de cargas sobre a atividade econômica por meio da utilização de multiplicadores de produção, renda e emprego, calculados com base na matriz de insumo-produto de 2010, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal inovação é a utilização da matriz desagregada para o setor ferroviário de carga. Os principais resultados alcançados projetaram que para o transporte ferroviário de cargas o incremento de uma unidade monetária adicional exige um efeito multiplicador de 1,98 para a produção, criação de 23,81 postos de trabalho e crescimento de 0,36 de renda. Os resultados conclusivos orientam os formuladores de política para o volume de investimentos necessários ao setor voltado para o crescimento e desenvolvimento econômico brasileiro. Desse modo, as análises realizadas sobre os multiplicadores buscam contribuir para as discussões e debates em curso sobre a ampliação da malha ferroviária e direcionar na formação de políticas públicas.


2020 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 55-76
Author(s):  
Leandro Navarrete Machado ◽  
Aniela Fagundes Carrara

As razões do crescimento econômico, assim como a essencialidade do comércio internacional entre as regiões, são examinadas há muito tempo. Nesse sentido, é pertinente pensar no papel desempenhado pelas exportações brasileiras no que tange a aceleração do crescimento econômico do país. Com o objetivo de investigar tal relação, este trabalho analisou o impacto das exportações de commodities minerais no produto da economia, durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2011, conhecido como boom das commodities, já que neste período o Brasil ampliou suas exportações de commodities e obteve um crescimento considerável para a época. Para tanto, foi testada a hipótese Export-Led Growth (ELG), que afirma que as exportações impulsionam o crescimento econômico, por meio da estimação de vetores autorregressivos com correção de erros (VECM). Os resultados alcançados apontaram que o crescimento econômico verificado no Brasil, no referido período, não se adequa à hipótese ELG; assim conclui-se que, para o período do boom das commodities, as exportações de minérios não foram capazes de promover um crescimento sustentado da economia brasileira.


2020 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 79-95
Author(s):  
Isabella Virgínia Freire Biondini ◽  
Paula Guelman Davis
Keyword(s):  

O presente artigo verificou os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) sobre as despesas com pessoal (DTPs) dos municípios do estado de Minas Gerais, por meio da análise de cenários fiscais. Foi realizado um histórico dos marcos legais de controle das despesas com pessoal e uma revisão da literatura sobre os fatores determinantes para esse tipo de despesa. A partir de dados do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), divulgados pela Fundação João Pinheiro, foram analisados cenários a partir da edição da LRF, com base nos quais se comparou o comportamento dos gastos públicos municipais com pessoal por faixa populacional, no período de 2000 a 2017. A análise da receita permitiu inferir que quanto maior o índice populacional, maior será a receita, além de identificar que os municípios com menor número de habitantes são mais dependentes de transferências intergovernamentais. Verificou-se um crescimento considerável das DTPs entre 2000 e 2017.


2020 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 110-124
Author(s):  
Ezequiel Henrique Rezende ◽  
Otávio Junio Faria Neves ◽  
Italo do Nascimento Mendonça
Keyword(s):  

Na hipótese de Kuznets (1955), a associação entre desigualdade e crescimento econômico se caracteriza por correlação positiva (concentração de renda), nos estágios iniciais do desenvolvimento econômico, e correlação negativa (desconcentração de renda), nos estágios finais. Existe uma vasta agenda tentando verificar tal hipótese, porém os resultados são inconclusivos. Assim, este trabalho buscou tanto verificar a hipótese de Kuznets nos municípios mineiros entre os anos de 2000 e 2010, quanto identificar se a desigualdade municipal responde por heterogeneidades municipais não observáveis. Utilizando dados em painel e adotando a renda média domiciliar per capita e o coeficiente de Gini, estimou-se dois modelos: quadrático e cúbico. As evidências permitiram tanto a não validação da hipótese de Kuznets quanto a verificação de heterogeneidades municipais não observáveis. Em geral, os resultados realçam o papel das políticas públicas centradas em transferências de renda e fornecimento de serviços públicos de qualidade enquanto mecanismos de promoção da equidade.


2020 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 125-141
Author(s):  
Alison Philipe Freitas Santos ◽  
Elvanio Costa de Souza
Keyword(s):  

Diante das incertezas sobre a sustentabilidade da seguridade social no Brasil, a previdência privada apresenta-se como uma importante alternativa tanto para o cidadão quanto para o governo. Sendo assim, este estudo teve por objetivo analisar como fatores socioeconômicos e demográficos afetam a demanda por previdência privada no país. Para isso, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015 e o modelo logit. Segundo os resultados, as principais variáveis que afetam a probabilidade de um brasileiro contribuir para entidades de previdência privada são a renda mensal domiciliar per capita, a escolaridade e a idade. Além disso, são mais propensos a investir em planos de previdência complementar pessoas do sexo masculino, casadas, que são a referência na família, brancos e amarelos, segurados da previdência social, não aposentados e residentes nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.


2020 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 96-109
Author(s):  
Elaine Aparecida Fernandes ◽  
Alexia Lopes da Silva
Keyword(s):  

Diversos são os exemplos de como a estrutura precária de saneamento básico pode afetar negativamente a qualidade de vida da população. Esta estrutura precária favorece a disseminação de doenças infecciosas e parasitárias, elevando o número de óbitos e gastos públicos com saúde. Diante disso, este estudo analisou a inter-relação entre variáveis relacionadas a saneamento, óbitos e gasto com saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para o estado do Rio de Janeiro. Os resultados obtidos por meio da análise de correspondência sugerem que os municípios com condições sanitárias inadequadas possuem alto número de óbitos. Esses municípios também apresentaram, de forma geral, maior gasto com doenças relacionadas à falta de saneamento. Entretanto, é importante enfatizar ineficiências de alguns municípios em relação ao valor gasto pelo SUS com doenças infecciosas e parasitárias. Um município que se destacou foi São Francisco do Itabapoana, que apresentou baixo nível de óbitos com altos gastos.


2020 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 40-54
Author(s):  
Victor Henrique Lana Pinto ◽  
Maria Emília Costa ◽  
Gabrielli Do Carmo Ferreira

Este trabalho tem como objetivo analisar o mercado mundial de café e seu grau de concentração entre 2008 e 2018. O trabalho utilizou os índices: razão de concentração CR(k) e Herfindahl-Hirschman (HHI). Os dados utilizados para o cálculo desses índices foram obtidos através do UN Comtrade. Os resultados apontam que os países que compõem o CR(4) foram, na maioria dos anos, Brasil, Vietnã, Alemanha e Índia. Já o CR(8) foi representado pelo Brasil, Vietnã, Índia, Alemanha, Colômbia, China, Indonésia e Suíça. Os resultados encontrados para o CR(4) e para o CR(8) classificam o mercado cafeeiro mundial como pouco concentrado. O valor médio do HHI no período foi aproximadamente 516,02, classificando, novamente, o mercado mundial de café como não concentrado.


2020 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 3-20
Author(s):  
João José Passini ◽  
Mirian Beatriz Schneider

Esse artigo tem por objetivo apresentar e discutir as principais políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural brasileiro nos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva. Ao fazer isso, pretende-se oferecer um panorama das estratégias escolhidas pelos governos estudados e avaliar a continuidade ou ruptura nas políticas implantadas. De forma geral, o governo FHC adotou os preceitos neoliberais, propondo um desenvolvimento endógeno com o propósito de diminuir a presença e atuação do Estado. Em contrapartida, o governo Lula apostou no desenvolvimento endógeno como forma da sociedade apropriar-se da riqueza gerada, tendo o Estado como entidade promotora desse desenvolvimento. Como ponto em comum, a criação do Pronaf, na gestão de FHC, consolida-se em uma referência na promoção do desenvolvimento rural sustentável na gestão de Lula, e tornar-se uma importante ferramenta de políticas públicas destinadas à produção e distribuição de alimentos.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document