Pensando - Revista de Filosofia
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Published By Universidade Federal Do Piaui

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2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Helder Buenos Aires de Carvalho ◽  
José Elielton de Sousa

Editorial Vol. 11, n.24, 2020 - Pensando: Revista de Filosofia


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 122-132
Author(s):  
Sergio De Souza Salles ◽  
Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira

A Escolástica medieval elevou a teologia ao grau de ciência. Tendência que começou a se manifestar no final do século XI e início do século seguinte, e que atinge seu apogeu no século XIII. Tomás de Aquino torna-se a maior expressão deste novo estatuto da teologia, embora não o único.  A primeira questão de sua Suma Teológica trata justamente dos princípios que permitem considerar a teologia como ciência e formam um conjunto de dez artigos que são o objeto de estudo desta investigação. A apresentação destes artigos, por si só, revela a concepção de Tomás sobre a teologia na segunda metade do século XIII, contudo uma reflexão sobre suas fontes, seu método e suas conquistas são igualmente objeto deste estudo.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 60-72
Author(s):  
Anor Sganzerla
Keyword(s):  

A bioética de V. R. Potter comemora em 2020 os seus primeiros 50 anos. O cientista preocupado com os avanços das ciências, sem o devido saber ético, propõe um diálogo entre as ciências com as humanidades, de modo a se alcançar a sabedoria necessária de como usar o conhecimento em vista do bem comum, a fim de assegurar o futuro da humanidade. A partir dessa ponte inicial entre as ciências com as humanidades, Potter mais tarde propõe outras pontes, em especial com as ciências biomédicas, pois identifica que a saúde humana depende do ambiente em que o indivíduo está inserido, o que ele classifica como bioética global. A obra O princípio responsabilidade, de Hans Jonas, em 2019, celebrou 40 anos. Embora Jonas não tenha utilizado a expressão bioética, o filósofo dedicou parte da sua vida no trabalho interdisciplinar no Hastings Center, para refletir sobre temas que hoje são do universo da bioética. Desse modo, essa reflexão quer saber: como a filosofia de Hans Jonas contribui na construção de um estatuto epistemológico à bioética global de V.R. Potter? Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter narrativo, a partir das obras do cientista e do filósofo e seus comentadores. Conclui-se que embora Jonas não tenha utilizado da expressão bioética em sua reflexão, o filósofo não ignorou os problemas emergentes de seu tempo, porém classificou-os dentro do universo da ética prática. Assim sendo, sua produção filosófica, construída principalmente a partir da prática interdisciplinar de trabalho, constitui um verdadeiro estatuto epistemológico à bioética, em busca de fundamentos éticos para proteger a vida humana e extra-humana no futuro, o que faz do filósofo, um verdadeiro bioeticista.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 226-230
Author(s):  
Maurício Fernandes

Resenha do livro: OLIVEIRA, Jelson; VASCONCELOS, Thiago; FROGNEUX, Nathalie. Terra Nenhuma: Ecopornografia e Responsabilidade. Caxias do Sul: EDUCS, 2020, pp. 64.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 2-19
Author(s):  
Wendell Evangelista Soares Lopes
Keyword(s):  

O presente ensaio apresenta uma análise crítica do problema do profético na filosofia a partir de uma consideração da reflexão moral de Hans Jonas em Das Prinzip Verantwortung (1979). Jonas demonstra ter seguido, bem de perto, deliberadamente ou casualmente uma sabedoria prática específica de Kant, a saber: a necessidade de fazer da filosofia um instrumento profético. O ensaio realiza, portanto, uma espécie de avaliação retrospectiva da fortuna do livro tendo em vista os seus resultados esperados, o que possibilitará de maneira secundária também uma nova aproximação da ética da responsabilidade com a filosofia da história e a reflexão moral de Kant, bem como permitirá uma avaliar também do quanto o profético vale para o filosofia.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 183-201
Author(s):  
Gabriela Miranda Zabeu

Esse artigo propõe uma reflexão ontológica não-essencialista e não-naturalista acerca do humano, a partir de alguns conceitos próprios a hermenêutica filosófica de Gadamer, que sirva de fundamentação para o desenvolvimento de uma filosofia da educação hermenêutica que, por sua vez, avança preocupada com o papel da filosofia nas escolas. Enquanto parte de um trabalho maior, que vem sendo desenvolvido enquanto tese de doutorado, o objetivo desse texto é apresentar, de um modo geral e introdutório, os principais argumentos que sustentam a proposta de uma educação filosófica e hermenêutica, a qual se insere no processo de formação existencial dos educandos.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 133-158
Author(s):  
Francisco Amsterdan Duarte da Silva ◽  
Emanuel Ricardo Germano Nunes

A predominância dos temas literários e fenomenológicos nos textos sartrianos dos anos 1930 já chamou atenção de vários especialistas e comentadores da obra do autor. É notável, entretanto, como os exames dos textos dessa época contentam-se, no mais das vezes, em apontar o paralelismo ou a contemporaneidade entre fenomenologia e literatura ali presente, sem realçar a fundamentação que uma parece conferir à outra e que constitui uma das questões mais interessantes que a filosofia sartriana levanta. Há que se incluir, na verdade, a estética literária de Sartre na compreensão de suas teses fenomenológicas; teses estas que, por outro lado, fornecem o solo filosófico da literatura sartriana, em termos tanto de autoria quanto de crítica. O propósito deste artigo é demonstrar, assim, uma dependência ou, se quisermos, implicação mútua entre literatura e fenomenologia não apenas central em relação àquele período da produção de Sartre como, também, determinante para seus projetos teóricos e ficcionais ulteriores.


2020 ◽  
Vol 11 (24) ◽  
pp. 202-225
Author(s):  
Marcos Érico de Araújo Silva
Keyword(s):  

O artigo procura meditar a imbricação de filosofia e liberdade como e enquanto um movimento desde a vida indeterminada ou apática para a singularização de uma Vida determinada, qualificando-a como Vida filosófica. Vida filosófica como perfazendo um modo de ser no estudar/lecionar filosofia filosoficamente. Esta forma de Vida filosófica imita o modo de ser de toda obra filosófica consagrada pela Tradição: em tudo que o filósofo diz, pensa, ou escreve está em jogo o movimento do caçar a mesmidade da filosofia. O estudo filosófico da filosofia se empenha não nas muitas filosofias, mas na análise meditativa de uma filosofia, e, a partir do aprendizado da tematização do mesmo que aí acontece, então, acessamos todas as filosofias a partir de uma filosofia. Por fim, dialogaremos com Hannah Arendt sobre seu testemunho do magistério de Heidegger. Muitos filósofos contemporâneos, clássicos na História da Filosofia, foram seus alunos comprovando a eficácia do magistério heideggeriano. Por que no atual contexto brasileiro de discussões sobre Filosofia do Ensino de Filosofia isto tem surpreendentemente tão pouca repercussão e valorização?


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