hans jonas
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

553
(FIVE YEARS 133)

H-INDEX

5
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. 91-108
Author(s):  
Danutė Bacevičiūtė

This article opposes the attempts to marginalize ethical issues and defend the thesis of technosphere as an autonomous phenomenon in the Anthropocene. The author points out that by evading the question of ethical perspective and responsibility, the technological activity and its trace are naturalised, and any ethical decision is therefore turned into a technical decision. The comparison of the positions of two philosophers of technology (Hans Jonas and Bruno Latour) enables us to reflect on how technology mediates the constitution of the subject of responsibility in the tension of global and local perspectives. The article shows that Jonas’ “heuristics of fear” leads to the conscious practice of asceticism and the collective control of technical power, while Latour leaves open a possibility of talking about the shared action of a multitude of hybrid actors, in which both the ethical solution is already “contaminated” with the technical and the technical solution retains the trace of the ethical. By using the example of the reverse vending machine, it is shown how ethical motivation is inscribed into technical media, which uses the technological accumulation to link global and local perspectives for environmental purposes.


2021 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. 109-123
Author(s):  
Linas Jokubaitis

The aim of the article is to reconstruct Hans Jonas’ vision of ethics for the technological civilization and to highlight the challenges that are faced in the attempt to provide an ontological grounding for such ethics. The attempt to develop the ethics of responsibility is inseparable from the affirmation of paternalistic political positions, which leads towards apologetics of total governmental control. In the face of dangers created by modern technology, Jonas argues that attempts to safeguard the existence of humanity are best served by a government that controls all aspects of life. Jonas maintains that in the face of various dangers created by modern technologies, a relationship with them, which is based on fear, becomes pragmatic and rational. A positive evaluation of fear leads towards reactionary political tendencies. Philosopher’s imperative is based on the duty to protect „genuine” human life, however, his vision of total technocratic government could lead to an absolute dehumanization of humanity. It is therefore concluded that Jonas‘ vision of ethics is incompatible with the political ethics of liberal democracy.


2021 ◽  
Vol 48 (152) ◽  
pp. 695
Author(s):  
Wendell Evangelista Soares Lopes
Keyword(s):  

O presente ensaio mostra como, a partir de dois eixos de argumentação, um, lógico-ontológico, e o outro, teológico, Hans Jonas, filósofo judeu-alemão, constrói um conceito de Deus que em seu cerne representa conseqüentemente uma base para a expurgação – isto é, o fim – de toda teodiceia. Como se sabe, a teodiceia sempre lançou mão de duas respostas fundamentais: a lógica da culpabilidade e a do sacrifício. Estas foram sempre respostas ao problema do mal. Mas o evento de Auschwitz romperia em definitivo com tais soluções. Não há motivos para tamanho mal, pois aí não há culpabilidade, nem mártires; trata-se de um acontecimento de magnitude única e incompreensível. Face ao horror de Auschwitz , Jonas reflete sobre um mito que ele próprio elaborara inicialmente como resposta à questão da imortalidade, mas que mais tarde ele utilizará para pensar a questão abissal da teodiceia. O que Jonas extrai de seu mito, nesta nova direção, é a ideia de um Deus em vir-a-ser, sofredor, e preocupado. Do “Fundamento do ser, ou o Divino” assim pensado já não se pode dizer que seja onipotente, e uma tal imagem oferece a resposta à questão da teodiceia: de um Deus impotente não se pode mais dizer que é responsável. O resultado não pode ser outro senão o non-sense de qualquer intento de condenação do Divino pela realidade do mal.


2021 ◽  
Vol 11 (11) ◽  
Author(s):  
Peter Takov ◽  
Herbert Niba Cheo
Keyword(s):  

Author(s):  
Bar Guzi

Abstract This paper seeks to explain the greater appeal of Jewish naturalistic theologies given our greater appreciation today of the ecological vulnerability of our world. By examining the theological writings of two prominent twentieth-century Jewish thinkers—Hans Jonas and Arthur Green. The paper demonstrates that their espousal of naturalistic yet theistic worldview in their interpretations and reconstructions of Jewish tradition shares significant affinities and promotes an ethical attitude toward the environment. First, I show that Jonas and Green reject reductive forms of naturalism and embrace a nonreductive or “expansive” style of naturalism. Then, I argue that their theologies intend to stimulate a sense of responsibility toward all creation by envisioning humans as partners of a non-omnipotent God. I conclude by noting the metaphysical, epistemological, and moral promises of theistic naturalism to Jewish environmental ethics.


2021 ◽  
Vol 12 (23) ◽  
pp. 71-82
Author(s):  
Eduardo José Lima de Oliveira
Keyword(s):  

O artigo parte do temerário diagnóstico que Jonas faz da visão unilateral do progresso tecnológico, o qual não leva em consideração seus efeitos negativos que podem deixar como herança, a longo prazo, terríveis e irreversíveis sequelas. Tendo em vista a velocidade que acontece esse desenvolvimento e a incapacidade moral dos seres humanos em lidar com esse novo cenário, chamaremos atenção ao rompimento feito por Jonas com o ideal de que toda tecnologia em toda e qualquer circunstância e custo é somente para o bem, e o modo que ele traz o fazer tecnológico para o campo da moralidade. Chamando atenção ao perigo eminente das apostas que são feitas nesse modo de agir, que coloca em risco a possibilidade futura de vida no planeta, no segundo movimento de nosso texto, daremos atenção ao princípio responsabilidade como ponto fulcral da ética jonasiana que visa a garantia futura da vida, seja ela humana ou não, mas que enfrenta dificuldades ao defender a primazia do mau prognóstico de seus efeitos cumulativos. Ao final, será problematizada essa inserção que ele faz, pois Hans Jonas recebe severas críticas ao recorrer ao temor como procedimento heurístico em seu tratado ético, sendo acusado de se opor aos avanços e desenvolvimentos tecnológicos, sua proposta normativa é entendida por alguns como uma aversão ao progresso tecnológico.


2021 ◽  
Vol 30 (60) ◽  
pp. 273-288
Author(s):  
Jelson Roberto de Oliveira ◽  
Thiago Vinicius Rodrigues de Vasconcelos
Keyword(s):  

O artigo pretende aproximar duas visões teóricas geralmente contrapostas e consideradas incompatíveis: a filosofia (de Hans Jonas) e o pensamento indígena (ameríndio). Para tanto, pretende-se demostrar as similaridades dessas duas posições em torno da interpretação do animal humano e não-humano, a partir do fio condutor da interioridade da vida que, no caso de Jonas conduz à análise do conceito de liberdade e do antropomorfismo e, no caso dos indígenas, ao xamanismo. Entre eles, a noção de perspectivismo acentua os benefícios dessa estratégia: uma compreensão mais aprofundada e rica da história cultural do ocidente (da qual ambas as perspectivas fazem parte) e uma maior sensibilidade em relação ao urgente apelo da vida, que nos chega das ameaças de destruição dos povos originários e da natureza em geral.


2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 164-173
Author(s):  
Jelson Oliveira ◽  
Grégori de Souza
Keyword(s):  

Nesse artigo pretende-se analisar a relação entre ciência e valores a partir da filosofia de Hans Jonas. Parte-se de uma análise da mudança identificada pelo autor no que tange ao novo status do saber na modernidade, que dá origem à chamada tecnobiociência, nascida da articulação entre saber e fazer, em vista de um novo poder. Trata-se de mostrar como a antiga formulação do conhecimento como contemplação deu lugar à ideia utilitarista de conhecimento como exploração, embora em tal versão, mantenha-se a reivindicação de neutralidade e de liberdade absoluta, própria da antiga ilha moral representada pelo saber pré-moderno. Jonas argumenta a favor de uma articulação da tecnobiociência com a ética, a fim de fornecer os valores capazes de orientar o saber, o fazer e o poder na civilização tecnológica.


2021 ◽  
Author(s):  
Nícolas de Souza Brandão de Figueiredo ◽  
Rosemar de Fátima Vestena ◽  
Marcos Alexandre Alves
Keyword(s):  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document