TRAVESSIA - revista do migrante
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

673
(FIVE YEARS 9)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 0)

Published By Centro De Estudos Migratorios

2594-7869, 0103-5576

2020 ◽  
pp. 25-29
Author(s):  
Fermino Fechio ◽  
Erminia Maricato

Se em 1940 havia cerca de 13 milhões de brasileiros vivendo em cidades, o Censo Demográfico de 1980 já acusava a existência de mais de 82 milhões de habitantes urbanos, concentrados, sobretudo, nas capitais dos Estados, nos grandes centros e nas regiões metropolitanas. Enquanto a população brasileira triplicava nesse período, a população urbana do país crescia em seis vezes: de 31% do total, passou para 68%. A população rural declinou de quase 69%, em 1940, para 32%, em 1980.[...]


2020 ◽  
pp. 25-29
Author(s):  
Fermino Fechio ◽  
Erminia Maricato

Se em 1940 havia cerca de 13 milhões de brasileiros vivendo em cidades, o Censo Demográfico de 1980 já acusava a existência de mais de 82 milhões de habitantes urbanos, concentrados, sobretudo, nas capitais dos Estados, nos grandes centros e nas regiões metropolitanas. Enquanto a população brasileira triplicava nesse período, a população urbana do país crescia em seis vezes: de 31% do total, passou para 68%. A população rural declinou de quase 69%, em 1940, para 32%, em 1980.[...]


2020 ◽  
pp. 71-88
Author(s):  
Moacir Palmeira ◽  
Beatriz M. A. de Heredia
Keyword(s):  

No Brasil, as áreas de expansão do chamado agronegócio são áreas de forte expansão demográfica. Como mostram as estatísticas, há na base desse processo fluxos migratórios de outras regiões do país. A pertinência dessas informações estatísticas pode ser constatada num contato mesmo que superficial com essas áreas, quando observamos que o "mapa" de posições sociais elaborado pelos que aí vivem remete ao local de nascimento efetivo ou suposto das pessoas ou grupos a que estão se referindo: "gaúchos" e "maranhenses", na área de soja, em Mato Grosso; "paulistas", "paranaenses" e "baianos", na área de expansão do café, no Triângulo Mineiro. Tal constatação tem levado os estudiosos a estabelecer conexões causais lineares: abrindo perspectivas de lucro ou de emprego, o agronegócio estaria atraindo excedentes populacionais de outras regiões, repetindo o que já se passara, em outros momentos históricos, noutras partes do país. Pesquisas de campo, integradas em um projeto comparativo que vimos realizando naqueles dois estados, apontam para uma realidade mais complexa. Os fluxos migratórios não são necessariamente complementares. Entender essa movimentação constante e esse cruzamento de fluxos passa, a nosso ver, por entender as estratégias de reprodução social operadas pelas famílias envolvidas nesses diferentes movimentos, evitando as classificações convencionais que separam migrações sazonais e migrações definitivas; migrações de curta distância e migrações de longa distância; etc., bem como as interpretações que, procurando estabelecer grandes elos explicativos, acabam simplesmente repetindo e consagrando, através da ideologia do "pioneirismo" ou similares, as formulações dos que controlam o chamado agronegócio.


2020 ◽  
pp. 59-70
Author(s):  
Ana Claudia Marques
Keyword(s):  

Algumas narrativas históricas de fundação de novos povoados no sertão pernambucano e  na porção norte do estado do Mato-Grosso são elaboradas como resultantes de iniciativas pessoais, por parte de um indivíduo ou um pequeno grupo de fundadores. O artigo propõe uma aproximação entre processos de fundação de lugares muito distantes no tempo e no espaço, no intuito de sublinhar seus pontos comuns e especificidades. Uma tensão entre o privatismo desses empreendimentos e os modos de intervenção estatal na esfera local subjaz a essas narrativas e se relaciona em parte com um propósito civilizador comum, reivindicado por esses fundadores. Embora por vezes elidido, enuncia-se o caráter coletivo e, sobretudo, familiar desses projetos.


2020 ◽  
pp. 89-100
Author(s):  
Mareio Rodrigues Pereira

A presença cultural francesa no Brasil se desenvolve no decorrer do século XIX e se estende, como cultura estrangeira preponderante na consciência da elite brasileira, até os anos de 1960, quando é suplantada pela avassaladora presença da cultura norte-americana e, antes disso, pelo nacionalismo brasileiro. Até o início do século XX, sua influência sobre a elite brasileira se faz de maneira espontânea, como consequência da dinâmica do capitalismo. Porém, desde os anos de 1920, ela se faz, em boa parte, em função da política cultural internacional do Estado francês.


Author(s):  
José Guilherme Cantor Mangnani

Quando se fala em lazer da população de origem migrante na grande metrópole, imediatamente pensa-se numa série de manifestações culturais com forte sabor rural.[...]


Author(s):  
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer

O tema Pena de Morte, ao lado de muitas outras complexas e importantes questões, é um assunto que, de algum modo e com diferentes imensidades, chega até cada um de nós, seja através de noticiários, de conversas ou mesmo da constatação de que o falado é concreto, palpável e pode nos atingir diretamente. Apesar da gravidade do tema, no entanto, parece que com a mesma força e intensidade com que ele nos atinge também nos abandona. Nesse ir e vir de lucidez é provável que fiquem, ao menos, algumas inquietações. [...]


2020 ◽  
pp. 20-23
Author(s):  
Antonio Garcia Peres ◽  
Inês Facioli

Há 20 anos, no primeiro número da revista Travessia, maio de 1988, Pe. Antenor Dalla Vecchia, cs e Ir. Inês Facioli, mscs relataram de modo coloquial a experiência pastoral que estavam realizando desde 1985 junto aos migrantes temporários rurais ocupados no corte de cana na região de Ribeirão Preto. Iniciava-se, portanto, uma inédita modalidade de trabalho pastoral da Igreja no Brasil, pois ela se realizava de forma conjunta por agentes pastorais das regiões de origem e de destino daqueles migrantes. Erao jeito “Cá e Lá”, de atuar pastoralmente, expressão adotada pelos agentes da época.[...]


Author(s):  
Tânia Tonhati ◽  
Gustavo Dias

[...]


Author(s):  
José Carlos Pereira

Esta edição da revista do migrante celebra 30 Anos de Travessia nos sertões, florestas, ares, mares, oceanos, desertos, trilhas marcadas pelas buscas por dignidade, lutas por direitos, violências, pobreza, resistências, estratégias, conquistas, cujos enredos e desenredos políticos, econômicos, culturais e sociais ocupam lugar importante na tessitura da história humana, em particular da própria visão de mundo que os migrantes desenvolvem e transformam permanentemente ao longo de sua marcha denunciadora de problemas sociais, anunciadoras de outras formas de organização social possíveis e transformadora. [...]


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document