Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
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1516-8034, 1516-8034

2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 422-429 ◽  
Author(s):  
Haydée Fiszbein Wertzner ◽  
Perla Isabel dos Santos ◽  
Luciana de Oliveira Pagan-Neves

OBJETIVO: Descrever os índices articulatórios quanto aos diferentes tipos de erros e verificar a existência de um tipo de erro preferencial em crianças com transtorno fonológico, em função da presença ou não de histórico de otite média. MÉTODOS: Participaram deste estudo prospectivo e transversal, 21 sujeitos com idade entre 5 anos e 2 meses e 7 anos e 9 meses com diagnóstico de transtorno fonológico. Os sujeitos foram agrupados de acordo com a presença do histórico otite média. O grupo experimental 1 (GE1) foi composto por 14 sujeitos com histórico de otite média e o grupo experimental 2 (GE2) por sete sujeitos que não apresentaram histórico de otite média. Foram calculadas a quantidade de erros de fala (distorções, omissões e substituições) e os índices articulatórios. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Os grupos GE1 e GE2 diferiram quanto ao desempenho nos índices na comparação entre as duas provas de fonologia aplicadas. Observou-se em todas as análises que os índices que avaliam as substituições indicaram o tipo de erro mais cometido pelas crianças com transtorno fonológico. CONCLUSÃO: Os índices foram efetivos na indicação da substituição como o erro mais ocorrente em crianças com TF. A maior ocorrência de erros de fala observada na nomeação de figuras em crianças com histórico de otite média indica que tais erros, possivelmente, estão associados à dificuldade na representação fonológica causada pela perda auditiva transitória que vivenciaram.


2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. vii-viii
Author(s):  
Kátia de Almeida ◽  
Eliane Schochat

2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 435-440
Author(s):  
Marileda Barichello Gubiani ◽  
Ana Rita Brancalioni ◽  
Márcia Keske-Soares

OBJETIVO: Verificar as mudanças no sistema fonológico (aquisição de fonemas) e na gravidade do desvio fonológico de sujeitos submetidos à terapia fonológica de abordagem contrastiva, em comparação a um grupo de sujeitos sem intervenção. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 18 sujeitos com idades entre 4 anos e 10 meses e 7 anos e 4 meses, de ambos os gêneros, com diagnóstico de desvio fonológico. Nove sujeitos constituíram o Grupo Experimental (submetidos à terapia fonoaudiológica) e os outros nove constituíram o Grupo Controle (em lista de espera para terapia fonoaudiológica). Todos foram avaliados antes e após o período de terapia de abordagem contrastiva, recebida apenas pelo Grupo Experimental. Os sujeitos de ambos os grupos foram pareados quanto à idade, à gravidade do desvio fonológico, ao número de fonemas ausentes na primeira Avaliação Fonológica, e ao período de tempo entre a primeira e a segunda avaliação fonológica. Verificou-se o número de fonemas adquiridos no sistema fonológico geral e calculou-se o Percentual de Consoantes Corretas-Revisado para a determinação da gravidade do desvio fonológico, em ambas as avaliações fonológicas. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: O Grupo Experimental adquiriu maior número de fonemas, que determinaram mudança na gravidade do desvio fonológico. As diferenças encontradas entre ambos os grupos foram significativas. CONCLUSÃO: A terapia fonológica de abordagem contrastiva promove mudanças no sistema fonológico, que influenciam significativamente a aquisição de fonemas e a mudança da gravidade.


2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. v-vi
Author(s):  
Fernanda Dreux M. Fernandes

2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 464-468 ◽  
Author(s):  
Ana Maria de Oliveira Beck ◽  
Karine de Oliveira Assunção ◽  
Lisiane de Rosa Barbosa ◽  
Erissandra Gomes

OBJETIVO: Verificar a influência do ambiente hospitalar nos aspectos relacionados ao aleitamento materno e à comunicação na interação mãe/neonato durante o processo da amamentação. MÉTODOS: Estudo transversal, com 34 díades: 18 internadas em alojamento conjunto e 16 internadas em unidades de cuidados intermediários/médios de um hospital público. Cada díade foi observada no momento da oferta da mamada e os dados foram analisados considerando os aspectos padronizados pela UNICEF para o aleitamento materno. Foi verificada a comunicação verbal e não verbal estabelecida. RESULTADOS: Na comparação das variáveis estudadas, houve associação significativa para a posição da mãe em relação ao neonato e para as variáveis mãe estimula e mãe vocaliza para o neonato, com percentual favorável para a díade que se encontrava em alojamento conjunto. As demais variáveis não apresentaram diferenças. CONCLUSÃO: Condições importantes para o estabelecimento da amamentação e da comunicação entre mãe/neonato são influenciadas pelo local onde se encontra a díade, especialmente o ambiente hospitalar.


2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 412-416 ◽  
Author(s):  
Gabriela Ribeiro Ivo Rodrigues ◽  
Doris Ruthi Lewis

OBJETIVO: Comparar as latências e as amplitudes da onda V no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) com os estímulos clique e CE-chirp® e a presença ou ausência das ondas I, III e V em fortes intensidades. MÉTODOS: Estudo transversal com 12 adultos com limiares audiométricos <15 dBNA (24 orelhas) e idade média de 27 anos. Os parâmetros utilizados para o registro com os dois estímulos nas intensidades de 80, 60, 40, 20 dBnNA foram polaridade alternada e taxa de repetição de 27,1 Hz. RESULTADOS: As latências da onda V observadas com CE-chirp® foram maiores que as observadas com o clique nas intensidades fracas (20 e 40 dBnNA). Já nas intensidades fortes (60 e 80 dBnNA), o oposto ocorreu. Maiores amplitudes foram observadas com o CE-chirp® em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. CONCLUSÃO: O CE-chirp® apresentou latências mais curtas que as observadas com o clique em fortes intensidades e maiores amplitudes em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. As ondas I e III tenderam a desaparecer quando o estímulo CE-chirp® foi utilizado.


2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 405-411 ◽  
Author(s):  
Débora Gonçalves Ferreira ◽  
Gracieli Lima de Oliveira ◽  
André Lage Meira ◽  
Adriana Lacerda

OBJETIVO: Analisar os efeitos auditivos da exposição combinada ao monóxido de carbono (CO) e ao ruído, e o impacto do tabagismo. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 80 trabalhadores fumantes e não fumantes, do gênero masculino, oriundos de uma empresa siderúrgica, sendo que 40 estavam expostos ao CO e ao ruído e 40 somente ao ruído. Realizou-se análise retrospectiva dos dados referentes aos riscos ambientais (CO e ruído) e das informações contidas nos prontuários médicos relacionadas à saúde auditiva e às concentrações biológicas do CO no sangue (COHb). Analisou-se a audiometria tonal de referência e a última, e os limiares auditivos em função do tabagismo, do tipo de exposição (CO e ruído ou somente ao ruído), do tempo de exposição, do nível de ruído e da idade. RESULTADOS: Tanto a concentração de CO como os níveis de ruído encontraram-se acima do limite de tolerância previsto na norma regulamentadora de número 15 do Ministério do Trabalho. O grupo exposto ao CO e ao ruído apresentou mais casos de PAIR (22,5%), comparativamente ao grupo exposto somente ao ruído (7,5%) e também apresentou piora significativa nos limiares auditivos de 3, 4 e 6 kHz. Foram encontradas diferenças significativas entre a idade, o tempo de serviço, o tipo de exposição, o nível de ruído e o hábito de fumar influenciando nos limiares auditivos dos participantes. O hábito de fumar potencializou o efeito tanto do CO quanto do ruído no sistema auditivo. CONCLUSÃO: Efeitos auditivos significativos foram identificados na audição dos trabalhadores de uma siderúrgica expostos ao CO.


2012 ◽  
Vol 17 (4) ◽  
pp. 482-488 ◽  
Author(s):  
Elaine Cristina Pires ◽  
Fernanda Chiarion Sassi ◽  
Laura Davison Mangilli ◽  
Suelly Cecília Olivan Limongi ◽  
Claudia Regina Furquim de Andrade

O objetivo da presente revisão de literatura foi analisar artigos científicos internacionais publicados sobre a fisiologia da deglutição de alimentos líquidos nas fases oral e faríngea. A metodologia empregada envolveu a formulação da pergunta; localização e seleção dos estudos; avaliação crítica dos artigos; conforme os preceitos do Cochrane Handbook. Foram identificados 185 artigos, dos quais se excluiu 141 por não relacionarem-se diretamente ao tema e analisou-se 29 estudos. As pesquisas estão fortemente relacionadas às formas de identificação de disfagia e não as características proporcionadas pela deglutição de diferentes consistências. Quanto à metodologia empregada nos artigos analisados observa-se que na maioria dos estudos não há grupo-controle. Os grupos estudados são heterogêneos, principalmente quando considerando indivíduos com alterações neurológicas, além disso, não há pareamento de idade na maioria dos estudos. Dessa forma, os achados desta revisão demonstram que há dificuldade na aplicabilidade clínica dos achados científicos, dificultando a prática baseada evidências.


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