Disponibilidade para educação interprofissional em cursos orientados por métodos ativos de ensino-aprendizagem

Author(s):  
Guilherme Rodrigues Barbosa ◽  
Ricardo Aurélio Carvalho Sampaio ◽  
Simone Appenzeller

Resumo: Introdução: A educação interprofissional (EIP) desenvolve competências colaborativas, aprimora a segurança do paciente e melhora a qualidade da atenção à saúde. A disponibilidade para aprendizagem compartilhada relaciona-se diretamente com a EIP. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a disponibilidade dos estudantes para a EIP, de acordo com os ciclos e cursos. Método: Trata-se de estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. Utilizou-se a Readiness for Interprofessional Learning Scale (RIPLS) via formulário eletrônico. Os testes Mann-Whitney e qui-quadrado foram utilizados para analisar respectivamente variáveis contínuas e categóricas. Nas análises para verificar as diferenças nas pontuações dos fatores 1. trabalho em equipe e colaboração (TEC), 2. identidade profissional (IP) e 3. atenção à saúde centrada no paciente (ACP), além da pontuação global da RIPLS, os cursos e ciclos foram comparados por meio do teste Kruskal-Wallis. Resultado: Participaram do estudo 506 estudantes, com taxa de respostas de 32,6%, dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional de uma universidade pública brasileira. As pontuações dos fatores 1, 2 e 3 e a pontuação global da RIPLS não apresentaram diferenças entre os sexos. Os estudantes do curso de Farmácia apresentaram menor disponibilidade para o fator 3 (ACP) quando comparados com os alunos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Terapia Ocupacional (p = 0,007). Os discentes de Fonoaudiologia e Nutrição apresentaram menor pontuação no mesmo fator em comparação com os de Odontologia e Terapia Ocupacional (p = 0,007). Os estudantes de Farmácia (p = 0,004) e Medicina (p = 0,016) foram menos propícios a obter maior pontuação no fator 1 (TEC), enquanto os de Terapia Ocupacional obtiveram maior chance para maior disponibilidade no mesmo fator (p = 0,024). No fator 2 (IP), os estudantes do quinto ciclo foram menos propensos a atitudes positivas (p = 0,046). Observou-se que os estudantes de Terapia Ocupacional apresentaram atitude mais favorável para a EIP expressa tanto no fator 3 (p = 0,034) quanto na pontuação global (p = 0,027), enquanto os alunos do curso de Farmácia apresentaram menor chance para melhor disponibilidade no fator 3 (p = 0,003) e na pontuação global (p = 0,003). Conclusão: Considerando a relevância da EIP no processo de reorientação da formação de profissionais de saúde para a construção da integralidade do cuidado e alinhamento com o Sistema Único de Saúde, este estudo pretende contribuir para a reflexão acerca das diferenças na disponibilidade para EIP entre cursos de graduação na área da saúde.

Author(s):  
J. Strong ◽  
L. Chipchase ◽  
S. Allen ◽  
D.S. Eley ◽  
L. McAllister ◽  
...  

Author(s):  
Joseph B. House ◽  
Jacob Cedarbaum ◽  
Sally A. Santen

Author(s):  
Ignacio Villagrán ◽  
Paz Jeldez ◽  
Fernanda Calvo ◽  
Javiera Fuentes ◽  
José Moya ◽  
...  

Author(s):  
Eva Toth-Pal ◽  
Cecilia Fridén ◽  
Stefano Torres Asenjo ◽  
Christina B. Olsson

Abstract Aim: To evaluate person-centred home visits as an interprofessional learning (IPL) activity for undergraduate students during clinical placements in primary healthcare. Background: Interprofessional collaboration is known to improve patient safety, increase job satisfaction, and reduce stress among healthcare professionals. Students should already during their basic training experience interprofessional collaboration. Methods: Students from six different educational programmes and supervisors and adjunct clinical lecturers from different professions participated in the learning activity. The students read a description of the patient history before the visit together with a supervisor. During the home visit, the students were responsible for history-taking and for performing relevant examinations. Afterwards, the students made a joint care plan for the patient. Students, supervisors, and adjunct clinical lecturers discussed the outcomes in a seminar and reflected on each other’s professional roles. The students and the patients answered a questionnaire about the activity, and the supervisors and the adjunct clinical lecturers were interviewed in focus groups. Findings: Thirty interprofessional home visits were conducted, involving 109 students from six different healthcare professions. The students reported that they had gained insights into how different professions could collaborate and an increased understanding of teamwork. All patients were satisfied with the visits and felt that they had been listened to. The interview analysis showed one overarching theme: ‘Interprofessional home visits in primary healthcare were an appreciated and effective pedagogical learning activity with a sustainability dependent on organisational factors’. Conclusions: The students felt that participation in the activity increased their understanding of collaboration and of other professions’ skills. The supervisors found the home visits to be an appreciated and effective learning activity. The results indicate that this learning activity can be used in primary healthcare settings to promote students’ IPL, but organisational factors need to be considered in order to support sustainability.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document