scholarly journals Efeitos de giberelinas e auxina na frutificação da videira 'Niagara Rosada'

1974 ◽  
Vol 31 (0) ◽  
pp. 367-383
Author(s):  
Paulo R. C. Castro ◽  
Eduardo C. Ferraz ◽  
Hélio J. Scaranari

Estudou-se a influência da aplicação, por imersão, de giberelinas e auxina (ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético), 11 dias após o florescimento, nas características morfológicas da panícula da videira Vitis (labrusca x vinifera) 'Niagara Rosada'. Neste experimento verificou-se que, aplicação de giberelinas na concentração de 100 ppm em pós-florescimento, promoveu aumento no peso da panícula, número e peso das bagas, além de alongamento da ráquila, o que contribue para a formação de panículas com distribuição das bagas mais adequada. Tratamento com giberelinas 60 ppm + ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético 50 ppm provocou aumento no peso da panícula, número e peso das bagas, sem contudo promover uma melhor distribuição das mesmas. Giberelinas na concentração de 500 ppm causou aumento na elongação das bagas com relação ao diâmetro, porém não apresentou nenhuma outra característica superior ao controle. Aplicação do ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético em pós-fiorescimento, nas concentrações utilizadas, não apresentou resultados favoráveis na frutificação da 'Niagara Rosada', nas condições de estudo.

1979 ◽  
Vol 36 (0) ◽  
pp. 445-482 ◽  
Author(s):  
A.R. Dechen ◽  
H.P. Haag ◽  
J.R. Sarruge ◽  
G.D. de Oliveira ◽  
J.R. Gallo ◽  
...  

Ensaio foi conduzido com viderias da cultivar 'Niagara Rosada' (Vitis labrusca L. X Vitis vinifera L.) com 7 anos de idade, no município de Jundiaí, SP, (23°12' de latitude sul e 46°33' de longitude oeste e 715 m de altitude), situadas sobre um Regossolo unidade Currupira, com os objetivos de: (1) determinar as quantidades de nutrientes absorvidos pela videira nos diferentes estádios de desenvolvimento; (2) avaliar a exportação de nutrientes pela cultura durante um ciclo vegetativo. Após a brotação da videira, foram realizadas 17 coletas quinzenais de material. Foram coletadas e separadas as folhas das partes terminal e basal, sarmentos das partes terminal e basal e cachos. No material coletado foram determinados os teores de micronutrientes, com exceção do molibdênio e cloro. Curvas representativas das concentraçoes dos nutrientes nas partes da planta, em função da idade, foram obtidas a partir dos dados calculados através de equações de regressão. Pelos pontos de máximo estimaram-se as quantidades máximas de nutrientes extraídos. Concluiu-se que: - A concentração dos nutrientes é sempre maior nas folhas do que nos sarmentos e existem diferenças nas concentrações de nutrientes das folhas, sarmentos e cachos, em função da idade. - Os acúmulos máximos de nutrientes nas folhas, sarmentos e cachos ocorrem nas seguintes idades: - A exportação de nutrientes em mg por planta pelos cachos e sarmentos removidos pelas colheitas e poda é a seguinte.


1999 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 629-633 ◽  
Author(s):  
Gustavo Schiedeck ◽  
Alberto Miele ◽  
Carlos Iguassu Nogueira Barradas ◽  
Francisco Mandelli

Objetivando avaliar o efeito da estufa de plástico na evolução da maturação da uva Vitis labrusca L. cv. Niágara Rosada, conduziu-se este experimento de julho de 1994 a janeiro de 1995, em Bento Gonçalves, RS. As plantas foram submetidas a dois sistemas de cultivo (estufa e a céu aberto) e a três épocas de poda (21 de julho, 1º e 11 de agosto de 1994). Avaliaram-se a evolução do ºBrix, densidade, pH, acidez total e ºBrix/acidez total do mosto. Videiras cultivadas na estufa propiciaram, em todas as épocas de poda, uma maior precocidade na maturação da uva. Esta precocidade foi de 17 a 25 dias (média de 21 dias) quando a uva atingiu 15ºBrix e de 20 a 33 dias (média de 27 dias) com 18ºBrix, variando em função da data de poda. Considerando o efeito da estufa na fenologia da videira e a época de poda, verificou-se que a poda mais precoce proporcionou uma antecipação da maturação da uva de 32 dias e preços cinco vezes maiores quando comparada com a época normal da poda da videira na Serra Gaúcha.


2004 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 82-85 ◽  
Author(s):  
Antonio Augusto Fracaro ◽  
Fernando Mendes Pereira ◽  
Jair Costa Nachtigal ◽  
José Carlos Barbosa

A produção de 'Niagara Rosada' na entressafra, embora sendo uma excelente opção para os viticultores de Jales-SP, é problemática devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda, realizada nos meses de ocorrência de temperaturas inferiores a 10ºC, o que tem causado pequenas produções e desestímulo entre os viticultores. Visando a solucionar este problema, foram conduzidos seis experimentos nos anos de 2001 e 2002, cujo objetivo foi verificar o efeito do ethephon aplicado antes da poda sobre o número de cachos, a produção e a qualidade da uva. Foram testadas as doses 0; 3; 6 e 9L.ha-1 de ethephon aplicado via foliar. Concluiu-se que o uso de ethephon proporcionou aumento do número de cachos e da produtividade de 'Niagara Rosada', especialmente quando da ocorrência de condições climáticas desfavoráveis e com satisfatório grau de enfolhamento. A utilização de ethephon na dose de 9L.ha-1 proporcionou aumento da produtividade da uva 'Niagara Rosada' na entressafra.


2004 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 97-100 ◽  
Author(s):  
Antonio Augusto Fracaro ◽  
Fernando Mendes Pereira ◽  
Jair Costa Nachtigal

Em regiões tropicais e subtropicais do Brasil, a produção de 'Niagara Rosada' tem sido problemática, principalmente devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda de produção realizada nos meses de ocorrência de temperaturas mais baixas, o que tem causado redução nas produções e desestímulo dos viticultores. Para tentar solucionar esse problema, foram conduzidos três experimentos, em pomares comerciais localizados na região Noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de estudar o efeito do ethephon, aplicado antes da poda de produção, no desfolhamento da planta, na emissão e desenvolvimento das brotações e na duração do período da poda até a floração. Foram testadas quatro doses de Ethephon (0; 3; 6 e 9 L.ha-1) aplicadas via foliar, 15 dias antes da poda de produção, realizada no mês de junho de 2001. Pelo que foi observado no presente trabalho, o ethephon, embora não causando efeito significativo no número de gemas brotadas, no desenvolvimento das brotações, evidenciou aumento destas variáveis, quando aplicado em pomares pouco enfolhados e em condições climáticas amenas. Com relação ao desfolhamento das plantas, os melhores resultados foram observados nas doses de 6 e 9L.ha-1.


2009 ◽  
Vol 33 (3) ◽  
pp. 844-847 ◽  
Author(s):  
Richardson Júnior Lacerda Silva ◽  
Luiz Carlos de Oliveira Lima ◽  
Nilton Nagib Jorge Chalfun

O experimento foi conduzido em um pomar comercial, localizado no município de Lavras - MG, objetivando-se com este trabalho avaliar o efeito da poda antecipada no teor de açúcares da uva 'Niagara Rosada' (Vitis labrusca L.). Os tratamentos empregados corresponderam à diferentes épocas de poda de frutificação, sendo realizada, respectivamente, em 03/05/2004, 17/05/2004, 31/05/2004, 15/06/2004, 29/06/2004, 13/07/2004 (podas antecipadas), 20/07/2004 e 03/08/2004 (podas tradicionais, com e sem regime de irrigação). Para avaliar a qualidade das uvas 'Niágara Rosada' quanto ao teor de açúcares realizaram-se, as seguintes análises: açúcares totais, açúcares redutores (glicose e frutose) e relação frutose/glicose. Para execução das análises foram retiradas as sementes e trituradas as bagas com casca e polpa. Verificou-se que a qualidade dos frutos colhidos fora do pico de produção, ou seja, poda antecipada, atendem aos padrões de qualidade exigidos pela legislação e que a irrigação compromete o teor de açúcares na uva, reduzindo os mesmos.


2018 ◽  
Vol 1 (12) ◽  
pp. 54
Author(s):  
Pâmela Oliveira Martins Gomes ◽  
Karlla Mendes ◽  
Michelle Machado

No presente trabalho foram realizados os estudos das características físico-químicas de dois licores produzidos de modo artesanal a partir da manga Tommy Atkins (Mangífera indica L.) e da uva Niagara Rosada (Vitis Labrusca L.), analisando seis parâmetros: pH, densidade relativa, sólidos solúveis, extrato seco, acidez total e teor alcoólico. A determinação de fenóis totais pelo método de Folin-Ciocalteu foi realizada e o licor de uva apresentou maiores quantidades destes compostos (83,129 mg EAG/L) quando comparado ao o licor de manga (14,518 mg EAG/L) sendo esses valores expressos em equivalentes de ácido gálico. Estes resultados apresentaram concordância com a determinação da atividade antioxidante realizada pelo modelo de sequestro do radical estável DPPH onde o licor de uva também apresentou maiores quantidades destes componentes antioxidantes. O licor de manga demonstrou ser uma ótima fonte de nutrientes e apresentou os maiores valores dos minerais estudados. A produção artesanal de licores mostrou-se uma excelente alternativa de aproveitamento de frutas regionais devido à simples fabricação e pode ser usada para agregação de valor às frutas. As bebidas produzidas apresentaram aroma e sabor agradáveis, e segundo as análises realizadas neste trabalho, propriedades importantes já conhecidas e presentes nas frutas foram encontradas em valores satisfatórios nos licores produzidos artesanalmente.


Bragantia ◽  
1959 ◽  
Vol 18 (unico) ◽  
pp. 387-415 ◽  
Author(s):  
J. S. Inglez de Sousa

A videira Niagara, de bagas brancas e arredondadas, originou-se de cruzamento em que participaram as espécies Vitis labrusca L. e V. vinifera L. Foi introduzida no Brasil em 1894 e, a partir de 1910, começou a ser largamente difundida pelos vinhedos brasileiros, notadamente nos do Estado de São Paulo, onde é considerada a variedade de maior importância econômica. Existem neste Estado cerca de 27 milhões de pés de Niagara, que produzem anualmente perto de 50 mil toneladas de uvas frescas, representando um valor aproximado de 500 milhões de cruzeiros. A partir de 1933 foram observadas na região de Jundiaí, Estado de São Paulo, al-algumas mutações somáticas da Niagara original. Pela ordem em que tais mutações apareceram, é a seguinte sua relação: 1) BAGA ROSADA ARREDONDADA, em 1933; 2) BAGA BRANCA ARREDONDADA GIGANTE, em 1937; 3) BAGA BRANCA OVAL, em 1938; 4) BAGA ROSADA ARREDONDADA GIGANTE, em 1941; 5) BAGA RAJADA ARREDONDADA, em 1947; 6) FORMA STECK, em 1951: e 7) BAGA ROSADA OVAL ou NIAGRA MARAVILHA, em 1958. Algumas dessas mutações apresentam ponderável importância econômica: é o caso da Niagara Rosada, que constitui atualmente talvez 60 % das videiras plantadas no Estado de São Paulo. Outras, como Niagara Branca Oval, Niagara Branca Gigante, Niagara Rosada Gigante e Niagara Maravilha, terão provàvelmente apreciável difusão entre os viticultures. As formas denominadas Gigantes são mutações auto-tetraplóides da Niagara original. Procurou-se descrever a origem e as características principais de cada uma das variantes de Niagara encontradas, documentando-as por meio de dados ampelométricos, desenhos e fotografias.


2020 ◽  
pp. 20-29
Author(s):  
Júlia Oliveira Queiroz ◽  
◽  
Edilene Guimarães Lacerda ◽  
Layssa Ferreira de Jesus Sanches ◽  
Leonnora Kettley de Souza Meira ◽  
...  

2008 ◽  
Vol 32 (6) ◽  
pp. 1866-1871 ◽  
Author(s):  
Paulo Márcio Norberto ◽  
Murillo de Albuquerque Regina ◽  
Nilton Nagib Jorge Chalfun ◽  
Ângela Maria Soares ◽  
Vanessa Brito Fernandes ◽  
...  

Os efeitos da interação entre a forma do dossel vegetal e os fatores ambientais locais resultam no microclima que determinará alguns aspectos fisiológicos da videira, podendo afetar significativamente o crescimento vegetativo da videira, a produtividade do vinhedo, bem como a qualidade da uva e do vinho. O trabalho foi desenvolvido na Estação de Viticultura e Enologia de Caldas EPAMIG, Caldas, MG, com o objetivo de avaliar o efeito do sistema de condução sobre a superfície foliar da videira (Vitis labrusca L.), durante as safras 2003, 2004 e 2005. As variedades produtoras utilizadas no experimento foram 'Niágara Rosada' para mesa e 'Folha de Figo' para produção de vinhos; como porta - enxerto utilizou-se o '420-A'. O delineamento experimental foi DIC em fatorial 4x2 e os sistemas adotados foram cordão simples, latada, espaldeira e lira. Determinaram-se as seguintes variáveis: superfície foliar primária, secundária, total e superfície foliar exposta (SFE).Verificou-se que o sistema cordão simples conferiu a menor superfície foliar total em ambas as variedades, em todas safras avaliadas. Tanto o sistema espaldeira quanto o cordão simples conferiram à menor superfície foliar exposta em ambas as variedades e os sistemas latada e lira, os maiores valores de (SFE).


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document