scholarly journals GENETICALLY DIVERSE BASALT GEOCHEMICAL SIGNATURES DEVELOPED IN THE RIO DAS VELHAS GREENSTONE BELT, QUADRILÁTERO FERRÍFERO, MINAS GERAIS, BRAZIL

2000 ◽  
Vol 30 (3) ◽  
pp. 397-402 ◽  
Author(s):  
MARCIA ZUCCHETTI ◽  
LYDIA MARIA LOBATO ◽  
FRANCISCUS JACOBUS BAARS
2013 ◽  
Vol 66 (1) ◽  
pp. 67-75 ◽  
Author(s):  
Gabriela Magalhães da Fonseca ◽  
Hanna Jordt Evangelista

Em Amarantina, distrito de Ouro Preto, encontram-se rochas ultramáficas expostas em duas áreas com cerca de 500 m² cada. As rochas afloram no Complexo do Bação, que é o embasamento gnáissico do greenstone belt Rio das Velhas, na porção central do Quadrilátero Ferrífero (QF). O interesse no estudo petrogenético desses corpos deve-se à preservação parcial de minerais ígneos, ausentes na maior parte das rochas ultramáficas totalmente metamorfizadas do QF. Entre essas rochas, destacam-se os esteatitos e os serpentinitos, devido a sua importância econômica. As rochas ultramáficas de Amarantina possuem textura equigranular, fato que as caracteriza como tendo origem plutônica, isto é, trata-se de metaperidotitos. Possuem grãos maiores de olivina, piroxênio e espinélio da rocha ígnea original distribuídos em matriz metamórfica fina com talco, serpentinas, cloritas, anfibólios e minerais opacos. Escassas arita (NiSbAs) e breithauptita (NiSb) foram formadas a partir de pentlandita durante o metamorfismo associado a hidrotermalismo. A comparação da composição química com a de um metakomatiito com textura spinifex do QF, bem como com rochas komatitiiticas de outras partes do mundo, mostra que os metaperidotitos são, quimicamente, semelhantes aos komatiitos não-desfalcados em alumínio. Portanto é provável que as rochas ultramáficas estudadas correspondam à porção plutônica do magmatismo komatitiitico do Grupo Nova Lima, que é a unidade basal do greenstone belt Rio das Velhas.


2020 ◽  
Vol 25 (4) ◽  
pp. 543-553
Author(s):  
Ricardo Silva Coelho ◽  
Mônica Cristina Teixeira

RESUMO A mineração de ouro é uma das principais fontes de contaminação de arsênio (As) no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. O As é um elemento tóxico capaz de causar sérios danos à saúde humana. Com o objetivo de investigar formas mais ecológicas e igualmente eficientes para a remoção de As em solos, empregou-se a técnica de lavagem de solos (soil washing) com uso de extratos com biossurfactantes (BS) visando promover a mobilização do As contido em solo de mina de ouro abandonada. Para a produção dos extratos, foram selecionadas duas culturas mistas de bactérias produtoras de BS (MPCB e MPBR) tolerantes a alta concentração de arsênio (8 mg.L-1). Os tensoativos produzidos foram estáveis em ampla faixa de pH, 3-11; temperatura, 28-50ºC e salinidade, 1-5% NaCl (p.v-1). Nos testes de lavagem de solo, em pH 11, as remoções de As obtidas com os extratos MPCB (14,01 e 13,72%) e MPBR (12,04 e 12,31%) foram superiores àquelas obtidas com soluções a 1% (p.v-1) dos surfactantes comerciais SDS (0,87 e 0,71%); saponina (0,57 e 0,55%) e lecitina de soja (2,05 e 2,63%). Os resultados dos testes em coluna foram igualmente influenciados pelo pH e pela proporção sólido:líquido. As maiores remoções de As: 25,43% (MPCB) 22,43% (MPBR) foram obtidas em pH 11, na proporção 1:40 (g.mL-1), após 10 ciclos de extração. Os extratos MPCB e MPBR removeram o As solúvel em água, os íons ligados ao carbonato e aqueles adsorvidos. Ambos os extratos tiveram comportamento semelhante ao ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e ao extrato de cultura microbiana comercial (GorduraKlin®).


2019 ◽  
Author(s):  
Maria de Oliveira ◽  
Maria Barbosa ◽  
Vanessa Assis ◽  
Juliana Abreu ◽  
Thaís Fernandes ◽  
...  

2004 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 343-349 ◽  
Author(s):  
José Francisco do Prado Filho ◽  
Marcelo Pereira de Souza

Instrumento de política pública ligado ao licenciamento ambiental prévio de projetos de empreendimentos potencialmente degradadores do ambiente, a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), atualmente, apresenta algumas inconsistências. Dentre elas, autores registram a disparidade no que se refere à indicação e à efetiva implantação das medidas de controle ambiental estabelecidas nos EIA/RIMAs. Diante disso, o presente trabalho analisa a implantação das medidas mitigadoras estabelecidas para empreendimentos minerais licenciados pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) do Estado de Minas Gerais, para a região do Quadrilátero Ferrífero. No estudo, constata-se que intervenções ambientais são hoje partes integrantes dos projetos minerais; porém, como na mineração a operação impõe certo dinamismo ao empreendimento, verifica-se que parte das medidas mitigadoras apontadas no EIA acaba não sendo executada, como o "previsto e o aprovado" na fase da Licença Prévia (LP), enquanto outras apenas ficam listadas como propostas de mitigação de impactos, deixando de ser efetivamente executadas.


Author(s):  
Úrsula Azevedo Ruchkys ◽  
Maria Márcia Magela Machado

O Quadrilátero Ferrífero - MG é internacionalmente reconhecido como uma das maiores províncias minerais do planeta. Constituído por rochas que contam parte da história da Terra associada ao Arqueano e Paleoproterozóico e com vestígios de mais de 300 anos de exploração mineral contínua, especialmente de ouro e ferro, esta região se destaca por seu significativo patrimônio geológico e mineiro.  Este trabalho apresenta inicialmente aspectos da geologia e da história da mineração do Quadrilátero Ferrífero. Em seguida, são descritos quinze sítios representativos da história geológica do QF que justificam a relevância de seu contexto geológico e evolução tectônica para a compreensão da história geológica da Terra. Na seqüência, é descrito parte do patrimônio mineiro desta região por meio do detalhamento de onze sítios que compõem parte significativa da história da mineração no Brasil. Finalmente, são apresentadas iniciativas de educação e geoturismo realizadas na região.    


2015 ◽  
Vol 68 (4) ◽  
pp. 393-399 ◽  
Author(s):  
Hanna Jordt-Evangelista ◽  
João Paulo Mantovani Alvarenga ◽  
Cristiano Lana

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