scholarly journals Atuação em ensino, pesquisa e extensão no Herbário do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Paubrasilia ◽  
2021 ◽  
Vol 4 ◽  
pp. e0060
Author(s):  
Carla Y Gubáu Manão ◽  
Diego Edon ◽  
Erika von Sohsten de Souza Medeiros ◽  
Jorginaldo William de Oliveira ◽  
Valéria Ferrão Paiva ◽  
...  
Keyword(s):  

O Herbário do Departamento de Botânica (RFA), do Instituto de Biologia pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi criado em 1954, pelo professor Paulo Occhioni, para atender às atividades de ensino e pesquisa. A coleção teve início a partir das coletas resgatadas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, representadas por 794 exsicatas da Coleção da Flora Europeia do botânico J.C. Ducommun. Posteriormente, a coleção foi incrementada com amostras da Flora do Rio de Janeiro, resultado de excursões botânicas periódicas. Atualmente, constam no herbário 45.260 espécimes de todos os grupos vegetais e fungos. Destacam-se 118 tipos nomenclaturais e duas coleções auxiliares, como a Carpoteca e a Fototeca. O RFA é uma coleção dinâmica que se preocupa com a divulgação científica e com as atividades que envolvem o ensino, a extensão e a pesquisa, principalmente por ser parte da universidade.

2014 ◽  
Vol 38 (4) ◽  
pp. 427-434
Author(s):  
Maria do Socorro Costa da Silva ◽  
Andrea Deslandes ◽  
Ana Lúcia de S. F. Sanchez ◽  
Renata A. F. Aníci ◽  
Leonardo R. Campos ◽  
...  
Keyword(s):  

Para entender a carência de pediatras em certas regiões do País, objetivamos identificar fatores associados à escolha da Pediatria e a intenção de retorno à cidade de origem. Aplicamos um questionário em uma universidade privada do Rio de Janeiro que usualmente tem metade dos estudantes de Medicina oriundos de outros Estados. Analisaram-se associações entre escolha da Pediatria e características sociodemográficas, intenção de retorno à cidade de origem, influência de terceiros e motivações para a carreira médica, classificadas como "indispensabilidade", "ajuda às pessoas", "ser respeitado" e "interesse científico". Dos 244 internos respondentes, 99 (41%) optaram pela Pediatria. Dos 110 naturais de outros Estados, 56% dos que escolheram Pediatria não tinham intenção de retornar à cidade natal, comparados aos 35% na Clínica Médica (OR = 2,41, IC 95% = 1,04 - 5,59). As motivações "indispensabilidade" (r s = - 0,23; p < 0,000) e "respeito" (r s = - 0,21; p = 0,001) foram negativamente correlacionadas à escolha da Pediatria. O cenário alerta para a possível manutenção da má distribuição de pediatras no País e sugerimos medidas de incentivo ao retorno à cidade natal, já que motivações autocentradas movem menos os candidatos à especialidade.


2003 ◽  
Vol 19 (suppl 2) ◽  
pp. S201-S212 ◽  
Author(s):  
Fabíola Rohden
Keyword(s):  

O artigo discute o trabalho de alguns autores fundamentais no debate atual acerca da construção da noção de diferença sexual na modernidade, tomando como foco de análise e de ilustração as teses apresentadas à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro durante o século XIX. O objetivo é problematizar o argumento de que a diferença entre os sexos passa a ser considerada como natural e imutável pela ciência. Essa ênfase na naturalidade estaria relacionada com as transformações ocorridas a partir do fim do século XVIII (crescente industrialização e urbanização, entrada mais efetiva das mulheres no mercado de trabalho, surgimento de movimentos de reivindicação de direitos) que requeriam mudanças nas relações de gênero estabelecidas. Contudo, nota-se que é exatamente por meio das tentativas de provar que a diferença era natural que se pode perceber o quanto ela era instável e ameaçadora. Intervenções como a educação e o trabalho da mulher poderiam alterar e mesmo "perverter" a diferença. Ser natural, portanto, não significava ser definitivo ou estar garantido.


2014 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 273-282
Author(s):  
Luciene Henrique da Costa ◽  
Marysol de Souza Santos ◽  
Edivaldo Góis Junior
Keyword(s):  

Para os médicos, a reforma da sociedade não residia apenas nas ruas, nas avenidas, nas construções, enfim, em uma urbanização com base em preceitos da saúde. Era impreterível incutir uma reforma dos corpos, que ocorria primeiro no núcleo familiar através da educação higiênica na infância. É neste campo específico da Higiene que os exercícios físicos tornaram-se foco de interesse dos médicos. O objetivo deste estudo é descrever o contexto de escolarização da Educação Física mediante o discurso médico do século XIX. Para isto, realizou-se uma pesquisa histórica e documental que teve como fontes: as teses para a obtenção do título de doutor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Bahia. Conclui-se que a mentalidade higienista colaborou para a lenta difusão dos exercícios físicos no contexto educacional do século XIX. Contudo a relevância da ginástica era secundária no projeto higienista.


2021 ◽  
Vol 192 (2) ◽  
pp. 99-100
Author(s):  
Keyword(s):  

Homem especial e diferente. Desbravou a vida” declarou o acadêmico José Carlos do Valle, durante a Sessão Saudade em memória do acadêmico José Rodrigues Coura, dia 8 de junho de 2021, na Academia Nacional de Medicina. Valle contou que o professor Coura nasceu no árido sertão da Paraíba e cursou o primário com Ariano Suassuna, de quem foi amigo na infância. Saiu do Nordeste aos 17 anos, em um caminhão de retirantes rumo ao Rio de Janeiro para tentar a sorte na cidade grande, onde teve uma trajetória brilhante.


2008 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 211-219 ◽  
Author(s):  
Valéria Ferreira Romano
Keyword(s):  

Este texto apresenta o relato de experiência sobre o acolhimento das travestis no Programa Saúde da Família Lapa (PSF-Lapa), uma unidade de saúde de atenção básica, situada no bairro da Lapa, centro do Município do Rio de Janeiro. O PSF-Lapa é parte integrante do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, servindo de cenário de ensino-aprendizagem dos alunos do curso de Medicina e de outras áreas da saúde da universidade. Apoiada no fato de que o acesso das travestis aos serviços de saúde pública tem sido pautado pelo preconceito tanto de profissionais quanto de usuários, tece considerações sobre a humanização da relação aluno - profissionais de saúde - usuários, no que concerne ao direito à saúde. Relata as estratégias utilizadas para promover o acolhimento das travestis pela equipe de saúde, pelos usuários e alunos envolvidos, a partir da lógica do respeito à diversidade.


2013 ◽  
Vol 9 (30) ◽  
pp. 96-103 ◽  
Author(s):  
Ana Cláudia Santos Chazan ◽  
Lia Márcia Cruz da Silveira ◽  
Cesar Augusto Orazem Favoreto
Keyword(s):  

O objetivo do presente estudo é relatar a experiência do uso de um roteiro elaborado para orientar a revisão de prontuários em um ambulatório de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. O roteiro constava de questões fechadas e abertas abordando os seguintes itens: identificação do paciente, motivo e data da primeira consulta, informações subjetivas, informações objetivas, avaliação das necessidades de saúde do paciente, do plano terapêutico, dos registros, da longitudinalidade do cuidado e conclusões (resumo diagnóstico e terapêutico, proposições para a melhoria dos cuidados e necessidades de aprendizagem). Um prontuário foi escolhido aleatoriamente, copiado e distribuído a seis preceptores voluntários, juntamente com o roteiro. Percebeu-se que, na análise do prontuário, informações importantes de identificação dos usuários e da anamnese estavam ausentes ou desatualizadas. Observou-se concordância em 60% das respostas às perguntas fechadas. A heterogeneidade foi maior para perguntas abertas referentes à compreensão sobre risco, proteção, vulnerabilidade e necessidades não percebidas pelo usuário. Todos os preceptores consideraram o prontuário incompleto e observaram que os registros, centrados na doença, não eram assinados pelo preceptor. Além disso, foram identificados, como necessidades de aprendizagem, o conhecimento biomédico atualizado sobre as doenças de base do paciente e as habilidades sobre abordagem centrada na pessoa. A revisão do prontuário orientada pelo roteiro permitiu aos preceptores perceberem a necessidade de lerem os registros feitos pelos internos nos prontuários após a discussão dos casos, apontou temas para a educação permanente e os levou a refletir sobre o seu papel na formação profissional dos internos do curso de medicina. 


1999 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 547-563 ◽  
Author(s):  
Magali Gouveia Engel
Keyword(s):  

O artigo trata de alguns dos principais aspectos que nortearam a inserção política e social da psiquiatria na sociedade brasileira de fins do século XIX e início do século XX, através da análise de certas temáticas - civilização, raça, trabalho, fanatismo, contestação política, sexualidade - privilegiadas pelos especialistas na construção da noção de ‘doença mental’, conferindo-lhe limites extremamente amplos e difusos. A partir da análise de textos produzidos por psiquiatras e legistas - tais como teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, relatórios do Serviço de Assistência a Alienados, obras e artigos de especialistas -, busca-se estabelecer e discutir a relação entre a definição psiquiátrica das fronteiras da ‘anormalidade’ e as tentativas de implementação de novas estratégias de controle social.


2003 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 525-548 ◽  
Author(s):  
Carlos Henrique Duarte Alves Torres ◽  
Dina Czeresnia
Keyword(s):  

Este trabalho teve o objetivo de estudar o ensino de epidemiologia nos cursos de graduação em medicina. Foi feita uma revisão da literatura para analisar a constituição da epidemiologia como disciplina científica e suas relações com a medicina e com o ensino médico na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Examinamos regimentos internos, catálogos do curso, programas das disciplinas. e entrevistamos professores. Concluimos que a aplicação da epidemiologia cresceu a partir do final da década de 1980, quando seu ensino começou a ser mais valorizado. Entre as disciplinas da área de saúde coletiva, a epidemiologia e a estatística apresentaram o maior crescimento.


1997 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
pp. 475-491 ◽  
Author(s):  
Luiz Otávio Ferreira ◽  
Marcos Chor Maio ◽  
Nara Azevedo
Keyword(s):  

Este artigo aborda a história da medicina no Brasil no final do século XIX, a partir da análise do surgimento da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Nossa hipótese é de que, a partir da década de 1880, a reformulação das instituições e a diversificação da coletividade médica iniciaram a estruturação de um campo de relações sociais específicas aos praticantes da medicina. Diante da crise das instituições médicas oficiais, verifica-se o surgimento de grupos médicos alternativos que, à margem da tutela estatal, se articularam em torno cie objetivos comuns, em especial, a construção de um conhecimento médico nacional, que tivesse relevância no cenário científico internacional da época.


2005 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
pp. 617-673 ◽  
Author(s):  
Manuel Serrano Pinto ◽  
Marco Antonio G. Cecchini ◽  
Isabel Maria Malaquias ◽  
Lycia Maria Moreira-Nordemann ◽  
João Rui Pita
Keyword(s):  

José Pinto de Azeredo, do Rio de Janeiro, foi aluno de medicina em Edimburgo (1786-1788), aí realizando notável trabalho experimental. Apresentou em Leiden a dissertação de formatura, sobre a gota. Regressado ao Rio em 1789, já nomeado físico-mor de Angola, praticou no Brasil. Em 1790 foi para Luanda onde exerceu no Hospital Real e onde fundou uma "Escolla de Medicina" que não sobreviveu à sua saída para Portugal, em 1797. Em Lisboa trabalhou no principal hospital militar e como médico particular, até falecer. A sua obra escrita (uns 10 manuscritos e 5 publicações) merece ser tratada do ponto de vista da história da medicina. Em artigo publicado em 1790 sobre a qualidade do ar do Rio de Janeiro, evidencia capacidades de químico analista, interesse pelos efeitos dos diversos componentes do ar nos organismos e preocupações sobre a qualidade do ar do Brasil e da Europa.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document