scholarly journals Controle postural e risco de quedas em pacientes com AVC agudo trombolisado

2021 ◽  
Vol 29 ◽  
pp. 1-34
Author(s):  
Sandra Corradini ◽  
Carla Ferreira do Nascimento ◽  
Isabella Pereira Rosa de Castro ◽  
Daniele França dos Santos ◽  
Jorge Luis Motta dos Anjos
Keyword(s):  

Introdução. Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) agudo trombilisados, internados em unidade de AVC , tendem a apresentar déficits de controle postural (CP) que impactam na mobilidade funcional (MF) e aumentam o risco de quedas (RQ). Objetivos. Verificar a associação entre CP e MF e identificar os principais domínios e tarefas do CP que impactam na mobilidade independente. Métodos. Estudo transversal, realizado com 34 pacientes consecutivos, com deambulação independente. CP e MF foram mensurados pelos instrumentos PASS e TUG, respectivamente, e analisados pelo teste de correlação de Pearson. A PASS, os domínios manutenção de postura (MAP) e mudança de postura (MUP), e as tarefas da PASS foram comparadas ao TUG utilizando, respectivamente, os testes ANOVA e qui-quadrado, e o RQ foi avaliado pelo TUG. Os dados foram analisados utilizando o programa SPSS 17.0, α ≥ 0,05 e poder de 80%. Resultados. Correlação de Pearson negativa moderada para PASS e TUG (r=-0,576; p=0,000), fraca para MAP e TUG (r=-0,448; p=0,049) e moderada para MUP e TUG (r=-0,641; p=0,006). As tarefas que mais impactaram na MF foram em pé sobre a perna não hemiparética (r=-0,674; p=0,000) e em pé sobre a perna não hemiparética (r=-0,631; p=0,000). As tarefas sentado sem apoio (p=0,055) e de decúbito dorsal para o lado afetado (p=0,058) não tiveram significância estatística. Os pacientes apresentaram de moderado a alto RQ. Conclusão. CP impacta na MF em pacientes com mobilidade preservada e comprometida, apresentando maior implicação do CP estático e maior comprometimento em condição unipodal e maior RQ nestes pacientes.

2016 ◽  
Vol 14 (5) ◽  
Author(s):  
Nélio Silva De Souza
Keyword(s):  

Introdução: A imagética motora (IM) (visual e cinestésica) pode ser definida como ato de codificar o ensaio mental de uma ação pretendida, sem executá-la. Partes dos mecanismos neurais envolvidos no planejamento de um movimento são também recrutados durante sua simulação mental, podendo levar a diferentes modulações posturais. Objetivo: Investigar, por meio de revisão da literatura, o efeito da IM sobre o controle postural. Material e métodos: Foram utilizadas 39 referencias no total, sendo 5 livros e 34 artigos selecionados nas bases de dados. Resultados: Foram selecionados 7 artigos sobre IM e controle postural em indivíduos saudáveis sobre a plataforma de força (critério de inclusão). Os estudos excluídos utilizaram escalas para mensuração do equilíbrio e/ou abordaram condições clínicas. Os demais artigos (27) foram utilizados para a fundamentação teórica e discussão. Evidências têm demonstrado que a IM cinestésica promove aumento da oscilação no sentido ântero-posterior e sua utilização como prática mental promove melhora funcional e diminuição da oscilação neste mesmo sentido. Parece que a área motora suplementar inibe o córtex motor primário durante a IM, prevenindo a execução do movimento (EM). Conclusão: Mais estudos são necessários, pois não se compreende como a IM pode ao mesmo tempo inibir a EM e permitir a oscilação corporal.Palavras-chave: imagética motora, equilíbrio postural, treinamento mental.


2016 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
Author(s):  
André Luís Santos Silva
Keyword(s):  

A aplicação de Fisioterapia Vestibular (Labiríntica) em pacientes com vertigem persistente e desequilíbrio, tem recebido mais atenção nos últimos anos. Recentes programas organizados de Reabilitação Vestibular possuem considerável relevância. Os benefícios de tais programas apresentam amplo respaldo conforme resultados de estudos controlados. Basicamente, os programas constituem-se de exercícios de habituação com movimentos da cabeça, facilitados pela compensação do sistema nervoso central, exercícios de controle postural e exercícios de condicionamento geral. Este artigo descreve as evidências da eficácia da fisioterapia, enfatizando os critérios de seleção e resultados de revisão de literatura, que podem ser antecipadas quando esta modalidade de tratamento é utilizada em uma ampla parcela da população.Palavras-chave: Equilíbrio, fisioterapia, sistema vestibular, vertigem.


2019 ◽  
Vol 19 (6) ◽  
pp. 732
Author(s):  
Paula Santana Dos Anjos ◽  
Raquel De Paula Carvalho ◽  
Michel Bastouly ◽  
Helga Tatiana Tucci
Keyword(s):  

Introdução: A obesidade pode ocasionar alterações morfológicas que comprometem o controle postural. A cirurgia bariátrica é considerada uma das opções de tratamento. Objetivo: Analisar, através do MiniBESTest, se a mudança na massa corporal influencia no equilíbrio postural de obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos: Neste estudo de coorte transversal com amostra por conveniência, 24 voluntários foram divididos em Grupo Obeso (GO; indivíduos com obesidade grau II e III); Grupo Sobrepeso (GS; indivíduos com sobrepeso) e Grupo Eutrófico (GE; indivíduos eutróficos). Esta pesquisa compreendeu 2 etapas. Na Etapa I, os voluntários foram submetidos à avaliação física seguida da avaliação do equilíbrio postural (MiniBESTest). Na Etapa II, as avaliações da Etapa I foram feitas no GO 30 dias após cirurgia bariátrica. As variáveis peso, idade, altura, relação cintura-quadril, índice de massa corporal (IMC) e pontuação do MiniBESTest foram comparadas entre grupos pela Análise de Variância seguido do teste de comparações múltiplas de Bonferroni. Resultados: O GO apresentou peso e IMC maiores na Etapa I comparado aos demais grupos, assim como relação cintura-quadril maior em comparação ao GE. Conclusão: Os resultados mostram que a perda de massa corporal um mês após a cirurgia bariátrica não influenciou o equilíbrio de obesos avaliado pelo MiniBESTest.Palavras-chave: obesidade, equilíbrio postural, cirurgia bariátrica.


2001 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 370-379 ◽  
Author(s):  
Antonio Vinicius Soares

Objetivo. O objetivo desta revisão de literatura foi levantar e discutir estudos sobre a contribuição visual para o controle postural, aspecto este, notoriamente necessário para o controle motor como um todo. Método. Foram revisados livros e artigos indexados nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed Central, Medscape Neurology, publicados de 1987 a 2009, em inglês e português. Resultados. Revisaram-se os aspectos mais relevantes sobre a visão como um sistema sensorial especial; a sua relação com os sistemas somatossensorial e vestibular; os centros neurais integradores e as vias descendentes para o controle postural. Em seguida, foram abordados aspectos quanto à contribuição visual para o sistema de controle postural ao longo do desenvolvimento, pesquisas sobre o controle postural em cegos e em pacientes com distúrbios neurológicos. Conclusão. Embora a Teoria Ecológica proposta por James Gibson ainda considerada nova no campo da fisioterapia, os achados teóricos e de pesquisa poderão, com o tempo, avançar o suficiente para explicar como o sistema musculoesquelético é utilizado para restringir e organizar habilidades funcionais.


2001 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 498-504
Author(s):  
Bianca Wetzel Escarcel ◽  
Marta Ribeiro Müller ◽  
Marilene Rabuske
Keyword(s):  

Introdução. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o Acidente Vascular Cerebral (AVC) como “um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração”. Objetivo. Avaliar o controle postural de pacientes internados por AVC no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) próximo à alta hospitalar. Método. Foram avaliados 13 pacientes após AVC agudo com idade média de 59,54 ± 9,76 anos. Para a coleta de dados foram aplicados: questionário de caracterização da amostra, Escala de Ashworth modificada e Escala de Avaliação Postural após AVC agudo (EAPA). Resultados. As atividades de mais fácil realização na subescala Manutenção de Postura foram “sentado sem apoio” e “em pé sobre a perna sadia” e na subescala Mudanças de Posturas foram “supino para o lado não afetado”, “supino para sentado a beira da mesa” e “sentado a beira da mesa para supino”. Conclusão. Próximo à alta hospitalar a maioria dos pacientes apresentou bom controle postural verificado através da EAPA.


2013 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 14-21
Author(s):  
Flaviana Maciel ◽  
Carla Mazzitelli ◽  
Cristina dos Santos Cardoso de Sá

A paralisia cerebral interfere de forma persistente, porém variável no equilíbrio e na postura do indivíduo devido às alterações motoras, por isso é essencial que o fisioterapeuta realize avaliações de forma minuciosa possibilitando uma melhor organização do programa de tratamento. Objetivo. identificar as alterações posturais e do equilí­brio de crianças com paralisia cerebral, e verificar os efeitos de distin­tas abordagens terapêuticas sobre o alinhamento e controle postural. Método. Foram avaliadas seis crianças, sendo que quatro realizaram a fisioterapia aquática e cinesioterapia e duas apenas cinesioterapia, por meio de fotometria pelo software de análise Postural – SAPO e a escala de equilíbrio - Pediatric Balance Scale (PBS) em dois momentos distintos, com intervalo de dois meses. Resultados. Verificou-se que todas as crianças apresentaram alterações posturais típicas de crianças com paralisia cerebral, e déficit de equilíbrio independente do tipo de intervenção recebida. Conclusão. As crianças submetidas a fisio­terapia aquática e cinesioterapia, assim como as crianças submetidas apenas a cinesioterapia apresentaram as mesmas alterações posturais e déficit de equilíbrio.


2011 ◽  
Vol 11 (109-110) ◽  
pp. 59-60
Author(s):  
Jacques Vaillant ◽  
Marie Crétinon ◽  
Julie Knipiler ◽  
Cécile Richaud

Author(s):  
Juliana Soares ◽  
Priscila Weber ◽  
Maria Elaine Trevisan ◽  
Claudia Trevisan ◽  
Carlos Bolli Mota ◽  
...  
Keyword(s):  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document