scholarly journals Ansiedades de Influência: Teoria da Conspiração e Cultura Terapêutica na América do Milênio

2021 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
Author(s):  
Bruno Reinhardt ◽  
Kathleen C. Stewart ◽  
Susan Harding ◽  
Vânia Zikan Cardoso
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Neste capítulo de livro, publicado originalmente em 2003, Susan Harding e Kathleen Stewart analisam a explosão de teorias da conspiração nos Estados Unidos do pós-Guerra. Elas evitam o apelo comum de isolar o pensamento conspiratório como mero padrão hermenêutico exótico ou tipo de ideologia específica ao tratá-lo como parte de uma “estrutura de sentimento”, “sistema nervoso” e “discurso metacultural” amplo, difuso e inclusivo, apesar de atualizado em diversas intensidades. A “ansiedade de influência”, o sentimento agudo de estarmos sendo manipulados pelos próprios sistemas de expertise que sustentam a ordem contemporânea, dá vazão a uma semiótica ansiosa, obcecada pela leitura de “sinais” que desvelam uma Verdade final intencionalmente obscurecida e gera práticas encarnadas que funcionam simultaneamente como cura e sintoma. Essa estrutura paranoica de sentimento é analisada por meio de uma cuidadosa reconstituição etnográfica de duas comunidades “remanescentes”: o apocalipticismo otimista da igreja pentecostal-carismática Calvary Church e o trágico, mas igualmente otimista, “plano de fuga” extraterreno do movimento de base ufológica Heaven’s Gate.

2020 ◽  
pp. 211-230
Author(s):  
Nicholas Godfrey
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1997 ◽  
Vol 167 (11-12) ◽  
pp. 654-655
Author(s):  
Nicholas A Buckley ◽  
Janelle A McDonald
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2019 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 147-164
Author(s):  
Cathy Gutierrez

Abstract Bonnie Nettles and Marshall Applewhite, the founders of the millenarian movement Heaven’s Gate, began teaching at a retreat they called Know Place, where one came to “know thyself” in the “no-place of Utopia.” This initial phase set the stage for a process of self-recognition that would become the hallmark of conversion to the movement, much as Gnosticism employed in the first centuries of the common era. The parallels between late antique Gnosticism and Heaven’s Gate are remarkable. Both posited two breeds of humans, one a material husk and the other an enlightened soul temporarily trapped on earth. Both proposed radical gender equality and maintained a rigorous ascetic regime. Both proffered death as a return to a prior state of gnosis rather than a disjuncture into a new life and afterlife. This paper examines the rhetoric of self-verification employed by both movements as it relates to a modified monotheism.


2018 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 191-205
Author(s):  
George D. Chryssides ◽  
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Author(s):  
George D. Chryssides
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