FATORES QUE INTERFEREM NA BAIXA COBERTURA VACINAL CONTRA A INFLUENZA EM GESTANTES

2021 ◽  
Author(s):  
Manoella da Silva Moura ◽  
Abigail Gonçalves Da Silva ◽  
Hannacrisle Gomes Dos Santos
Keyword(s):  

Introdução: A doença respiratória causada pelo vírus influenza soma mais de 3 milhões de casos ao ano e é responsável por um alto índice de morbimortalidade, principalmente em grupos de riscos, como as gestantes, podendo estas desenvolver a síndrome da angústia respiratória aguda, que leva sérias complicações para a mãe e para o bebê, como parto prematuro e natimortos. A única forma efetiva de prevenção contra casos graves da influenza é a vacinação, na qual confere proteção ainda maior para a mãe e o bebê, visto que os anticorpos maternos são transferidos através da placenta. Apesar da efetividade, existem fatores que contribuem para a baixa adesão da cobertura vacinal desse grupo. Objetivo: Analisar fatores que interferem na baixa cobertura vacinal contra a influenza em gestantes. Material e Métodos: A partir de um protocolo pré-estabelecido pelos autores, definiu-se o banco de dados Pubmed como fonte de busca da literatura, utilizando os descritores “influenza” “pregnant” e “vaccine”, na qual dispôs de 267 artigos, onde foram filtrados de acordo com o tema abordado, últimos 5 anos e língua inglesa. Após uma leitura dos títulos, resumo e trabalho completo, 10 foram selecionados. Resultados: de acordo com a revisão, a baixa cobertura vacinal em gestantes contra a vacina influenza ocorre por fatores como: equívocos sobre a necessidade da vacinação durante a gestação, não conhecendo a seriedade dos riscos provocada pela doença; falha na recomendação por parte dos profissionais em apresentar riscos e benefícios; reações adversas causadas e a falta de confiança na indústria farmacêutica. Conclusão: Com isso, observa-se que essa baixa adesão é causada por fatores considerados modificáveis, passíveis de estratégias de intensificação dos programas de vacinação nesse grupo prioritário, recomendações dos profissionais de saúde sobre riscos e benefícios, além da condução de pesquisas que melhorem a eficácia global da vacina, elevando a proteção sem que haja tanta frequência vacinal, bem como a redução dos efeitos adversos, promovendo uma maior taxa de imunização nesse grupo.

2015 ◽  
Vol 93 ◽  
pp. 231-241 ◽  
Author(s):  
Harshad P. Patil ◽  
Senthil Murugappan ◽  
Jacqueline de Vries-Idema ◽  
Tjarko Meijerhof ◽  
Aalzen de Haan ◽  
...  

2010 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 95-103 ◽  
Author(s):  
Linda S. M. Ooi ◽  
Wing-Shan Ho ◽  
Karry L. K. Ngai ◽  
Li Tian ◽  
Paul K. S. Chan ◽  
...  

2010 ◽  
Vol 40 (11) ◽  
pp. 657-659 ◽  
Author(s):  
S. Burrel ◽  
S. Dilhuydy ◽  
K. Bouabdallah ◽  
M.-É. Lafon ◽  
N. Milpied ◽  
...  
Keyword(s):  

2012 ◽  
Vol 25 (5) ◽  
pp. 686-693 ◽  
Author(s):  
Fernanda Ribeiro Baptista Marques ◽  
Mara Cristina Ribeiro Furlan ◽  
Patrícia Okubo ◽  
Sonia Silva Marcon

OBJETIVO: Analisar o perfil dos indivíduos acometidos pelo vírus Influenza A (H1N1), e o impacto vacinal nos grupos prioritários à vacinação. MÉTODOS: Estudo ecológico, observacional, de caráter retrospectivo, com população de indivíduos residentes na cidade de Maringá-PR e submetidos à internação por Influenza A entre 2009 e 2010. RESULTADOS: No ano de 2009, ocorreram 614 internações decorrentes de infecção pelo vírus Influenza A em Maringá-PR. A disponibilização da vacina fez com que o número de acometidos diminuísse para 169 em 2010, ocorrendo impacto vacinal nos seguintes grupos populacionais: gestantes, portadores de doenças crônicas e adultos de 20 a 39 anos. CONCLUSÃO: Identificou-se a necessidade de estender a faixa etária de vacinação para crianças de 2 a 4 anos e preenchimento dos impressos de vacinação dos indivíduos e grupos vacinados com maior rigor.


2007 ◽  
Vol 13 (5) ◽  
pp. 807-808 ◽  
Author(s):  
Zoltan Vajo ◽  
Lajos Kosa ◽  
Ildiko Visontay ◽  
Mate Jankovics ◽  
Istvan Jankovics
Keyword(s):  

Author(s):  
Amanda Tereza Ferreira ◽  
Marcia Teixeira Garcia ◽  
Mariangela Ribeiro Resende ◽  
Rodrigo Nogueira Angerami ◽  
Veronica Maria Sinkoc ◽  
...  

A vigilância de influenza baseada na detecção de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em serviços de saúde é uma das estratégias a serem executadas por todos os hospitais em âmbito nacional, e tem como um dos objetivos avaliar o perfil de morbimortalidade associado aos vírus respiratórios. Dentre as ações realizadas incluem-se a busca ativa diária em unidade de internação, a notificação de casos ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação, a coleta e encaminhamento de amostras biológicas para realização de exames laboratoriais específicos, a investigação de óbitos suspeitos e a orientação acerca de medidas de prevenção e controle da transmissão em ambiente hospitalar, colaborando para uma assistência médica qualificada. Em 2016 verificou-se uma maior circulação do vírus Influenza A H1N1, resultando em significativo impacto sobre serviços de saúde. Assim, visando a qualificação do sistema de vigilância de SRAG, o Nucleo de Vigilância Epidemiológica do HC- UNICAMP adotou um conjunto de intervenções junto aos diversos grupos de profissionais, especialidades médicas e setores do hospital: orientações diárias em enfermarias sobre protocolos de tratamento e investigação laboratorial vigentes, elaboração de informe técnico específico, reunião científica voltada a profissionais da saúde e organização dos insumos destinados à coleta de material biológico a ser examinado (“kit influenza”). Até a Semana Epidemiológica 30 de 2015 foram feitas 108 notificações com 27 (25%) amostras coletadas e 3 (11%) positivas, enquanto que em 2016, neste mesmo período, houve 232 notificações e 156 (67%) amostras coletadas com 27 (17%) positivas, mostrando aumento significativo após as intervenções.


2004 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
Author(s):  
Alessanda Abdo do Couto ◽  
José Júnior França de Barros ◽  
José Nelson dos Santos Silva Couceiro

<span class="texto">A atividade sialidásica do vírus influenza tem uma atividade essencial sobre glicoproteínas celulares, permitindo a disseminação de infecções virais por prevenir a auto-agregação entre partículas virais e a re-ligação vírus-célula. Duas amostras variantes purificadas de vírus influenza A/Memphis/102/72 (H3N2), reconhecidas por sua atividade de ligação a receptores apresentando estruturas como a2,6 ou a2,3-sialilactose, foram analisadas por sua atividade sialidásica sobre diferentes substratos naturais e artificiais. A amostra M1/5 mostrou maior atividade sialidásica sobre fetuína (D.O.=0,226), MPN (D.O.=0,110) e eritrócitos humanos (10.240 unidades hemaglutinantes/ml), enquanto a atividade da amostra M1/5HS8 foi expressa por D.O.=0,129, D.O.=0,065 e 2.560 unidades hemaglutinantes/ml quando usados, respectivamente, fetuína, MPN e eritrócitos humanos como substratos. Contudo a amostra M1/5HS8 exibiu uma atividade sialidásica mais significativa sobre mucina quando comparada à amostra M1/5; a atividade enzimática da primeira amostra foi responsável pela liberação de 3,5 nmol de ácidos siálicos livres, enquanto a última produziu 16,5 nmol de ácidos siálicos livres.<br /></span>


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