scholarly journals O BAIXO NÍVEL DE ESTROGÊNIO COMO FATOR DE RISCO ADICIONAL PARA A ISQUEMIA MIOCÁRDICA EM MULHERES CLIMATÉRICAS

2021 ◽  
Author(s):  
Jaqueline Pereira Lima ◽  
Adriano Braga Dias ◽  
Vitória Nathaly Espindula de Morais ◽  
Lhaurhynhadya Liberato Madalena Otero M. R. De A. Lima ◽  
Luan Felipo Botelho Souza
Keyword(s):  

Introdução: A resistência vascular das artérias coronárias influencia diretamente no nível de perfusão sanguínea do músculo cardíaco. Seu aumento pode causar interrupção do fluxo arterial e ocasionar doenças isquêmicas do coração, das quais, a aterosclerose se destaca. O público feminino está especialmente vulnerável a essas patologias, principalmente pela presença de fatores de risco adicionais, como, a progressiva diminuição dos níveis de estrogênio no período climatérico. Visto que tal conjuntura determina um comprometimento da qualidade e expectativa de vida desses indivíduos, é imprescindível que essa relação seja verificada, a fim de proporcionar um melhor prognóstico e tratamento para os mesmos. Objetivo: Analisar como a diminuição do estrogênio na fase climatérica contribui para a isquemia miocárdica. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujas plataformas de busca foram PUBMED e Scielo. Foram selecionados um total de 28 artigos utilizando-se as palavras-chaves: artérias coronárias, endotélio, estrogênio e isquemia miocárdica. Os critérios de escolha basearam-se no ano mais recente da publicação, bem como uma maior adequação ao tema abordado. Resultados: De acordo com os artigos analisados, observou-se que o estrogênio possui efeito positivo sobre as artérias coronárias, a partir de mecanismos não genômicos e genômicos - refletindo em benefícios a curto e longo prazo, respectivamente. Inicialmente, esse hormônio promove a vasodilatação das coronárias, estimulando a síntese e bioatividade do óxido nítrico. Além disso, combina-se ainda à proteção do endotélio contra as placas de ateroma, inibição de vasoconstrição por endotelina e diminuição da atividade simpática. Os benefícios a longo prazo, por sua vez, caracterizam-se, principalmente, pelo aumento da expressão de proteínas contráteis no miocárdio e efeitos sobre o processo de ateromatose. Conclusão: Após a análise das informações levantadas, observou-se que as mulheres no período climatérico, ao perderem a proteção estrogênica outrora presente, tornam-se mais vulneráveis a doenças isquêmicas do coração, muitas delas como consequência do processo aterosclerótico. Junto a essa notável variável, o “bioenvelhecimento” e outros fatores de risco presentes nessa faixa etária, culminam numa menor expectativa de vida desse público. Portanto, torna-se imperioso que medidas de prevenção e promoção da saúde sejam utilizadas precocemente nesse contexto, a fim de mitigar tal problemática.

2006 ◽  
Vol 42 (09) ◽  
pp. 535
Author(s):  
Jorge Mariño Alfonso ◽  
Francisco Javier Cudeiro Mazaira
Keyword(s):  

Dor on line ◽  
2016 ◽  
Author(s):  
Paulo Barboni
Keyword(s):  
On Line ◽  

Edição de Julho de 2016 - Ano 16 - Número 192   Esta é uma edição especial: uma homenagem ao idealizador deste projeto! Aqui nos despedimos do Prof. Dr. Sérgio Henrique Ferreira, que nos deixou neste mês de julho, depois de uma vida dedicada ao desenvolvimento da Ciência Brasileira, à sua divulgação e difusão. Este “jornal eletrônico” (como ele sempre chamava o DOL), agora com 16 anos de existência, é uma evidência disso. Por esse motivo, a Equipe DOL tomou para si uma árdua tarefa neste momento de seu passamento: honrar nosso Editor-Chefe com uma edição que pudesse traduzir um pouco do que foi a somatória de suas contribuições como cientista, pesquisador, educador e amigo... Esperamos que nosso objetivo tenha sido alcançado... Boa leitura!   Editorial (especial) Sérgio Henrique Ferreira: quando a curiosidade é a força motriz... Ieda Regina dos Santos, José Waldik Ramon, Mani Indiana Funez e Paulo Gustavo Barboni Dantas Nascimento Nossa ideia ao escrever este editorial foi contar resumidamente (e “bem resumidamente”) um pouco da história dessa figura ímpar chamada Sérgio Henrique Ferreira. Além da parte textual, procuramos fazer algo um pouco diferente, criando um mural de fotos que ilustra momentos da vida do idealizador do DOL – Dor On Line, mostrando um pouco mais de suas facetas...   Alertas (especial) 1. Toxina isolada do veneno da jararaca potencializa ação da Bradicinina. Um novo mecanismo in vivo para o desenvolvimento de novas drogas. Paulo Gustavo Barboni Dantas Nascimento 2. Isolamento de peptídeos potencializadores da ação da bradicinina presentes no veneno da jararaca Bothrops. Um passo a mais para o desenvolvimento dos inibidores da ECA Cássia Regina da Silva 3. Efeitos da indometacina e da aspirina sobre a liberação de prostaglandinas. Um passo a mais em direção ao Nobel. Andreza Urba de Quadros 4. Prostaglandinas e a analgesia da aspirina. No caminho de desvendar a sensibilização de aferentes periféricos. Mani Indiana Funez 5. O bloqueio da geração local de prostaglandinas esclarece o efeito analgésico da aspirina.  A via clássica de ação das aspirinas. Alexandre Hashimoto Pereira Lopes 6. A hiperalgesia das prostaglandinas. O envolvimento de íons cálcio e o cAMP. Paulo Gustavo Barboni Dantas Nascimento 7. Bloqueio pelo soro anti-macrófagos da migração de neutrófilos polimorfonucleares para a cavidade peritoneal inflamada. Neutrófilos e sua atuação como células de alarme durante o processo inflamatório Jozi Godoy Figueiredo 8. Interleucina-1 beta como potente agente hiperalgésico. A Interleucina IL-1β, potente agente hiperalgésico, é antagonizada por um tripeptídeo análogo. Miriam das Dores Fonseca 9. Mecanismo de ação da analgesia periférica da morfina - estimulação do sistema do L-arg/NO/GMPc. A morfina promove analgesia através do óxido nítrico em neurônios periféricos. Anne Karoline Schreiber 10. A analgesia periférica da morfina depende da ativação da via de sinalização. Mecanismo molecular de opioides. Erika Ivanna Araya Pallarés


2016 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 0
Author(s):  
Iván Pérez-Neri
Keyword(s):  

Las neuronas utilizan diversas clases de moléculas para mediar la comunicación entre ellas; desde los clásicos aminoácidos como glutamato y GABA, las aminas como dopamina y serotonina, y otras moléculas que pueden ser sencillas en su estructura pero complejas en su función como el óxido nítrico (NO)


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