Cardiovascular and nitric oxide response after maximal voluntary isometric contraction in adolescents with and without Down Syndrome

Este estudo teve como objetivo comparar as respostas cardiovasculares e de óxido nítrico (NO) à contração isométrica voluntária máxima (CIVM) com diferentes grupos musculares (leg press [LEP] e preensão manual isométrica [IHG]) de adolescentes com e sem síndrome de Down (SD). Alem de comparar a força IHG absoluta e relativa entre os grupos. Onze adolescentes com SD (14,1 ± 1,0 anos) e dez sem SD (13,7 ± 1,25 anos) realizaram duas sessões experimentais de exercícios LEP e IHG: 1) sessão de familiarização e 2) 3 tentativas x 5 segundos de contração na CIVM com 3- intervalo mínimo de descanso. A pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC) e o NO foram coletados em repouso, imediatamente após a sessão de exercício e 10 minutos após o exercício. A dosagem de NO na saliva foi realizada pelo método colorimétrico de Griess. Não houve diferenças para respostas cardiovasculares e NO entre os grupos para CIVM. No entanto, o SD teve uma resposta cardiovascular menor, mas não significativamente, em repouso e após os testes de CIVM do que aqueles sem SD. O grupo SD apresentou maior concentração de NO em repouso, recuperação e após IHG quando comparado ao grupo não SD (P <0,05). Além disso, adolescentes com SD apresentaram menor nível de força de IHG absoluta e relativa quando comparados àqueles sem SD (P = 0,001). Indivíduos com SD apresentam menor resposta cardiovascular em repouso e após testes de CIVM e maior resposta de NO após o exercício quando comparados ao grupo sem SD.

O BAIXO NÍVEL DE ESTROGÊNIO COMO FATOR DE RISCO ADICIONAL PARA A ISQUEMIA MIOCÁRDICA EM MULHERES CLIMATÉRICAS

Introdução: A resistência vascular das artérias coronárias influencia diretamente no nível de perfusão sanguínea do músculo cardíaco. Seu aumento pode causar interrupção do fluxo arterial e ocasionar doenças isquêmicas do coração, das quais, a aterosclerose se destaca. O público feminino está especialmente vulnerável a essas patologias, principalmente pela presença de fatores de risco adicionais, como, a progressiva diminuição dos níveis de estrogênio no período climatérico. Visto que tal conjuntura determina um comprometimento da qualidade e expectativa de vida desses indivíduos, é imprescindível que essa relação seja verificada, a fim de proporcionar um melhor prognóstico e tratamento para os mesmos. Objetivo: Analisar como a diminuição do estrogênio na fase climatérica contribui para a isquemia miocárdica. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujas plataformas de busca foram PUBMED e Scielo. Foram selecionados um total de 28 artigos utilizando-se as palavras-chaves: artérias coronárias, endotélio, estrogênio e isquemia miocárdica. Os critérios de escolha basearam-se no ano mais recente da publicação, bem como uma maior adequação ao tema abordado. Resultados: De acordo com os artigos analisados, observou-se que o estrogênio possui efeito positivo sobre as artérias coronárias, a partir de mecanismos não genômicos e genômicos - refletindo em benefícios a curto e longo prazo, respectivamente. Inicialmente, esse hormônio promove a vasodilatação das coronárias, estimulando a síntese e bioatividade do óxido nítrico. Além disso, combina-se ainda à proteção do endotélio contra as placas de ateroma, inibição de vasoconstrição por endotelina e diminuição da atividade simpática. Os benefícios a longo prazo, por sua vez, caracterizam-se, principalmente, pelo aumento da expressão de proteínas contráteis no miocárdio e efeitos sobre o processo de ateromatose. Conclusão: Após a análise das informações levantadas, observou-se que as mulheres no período climatérico, ao perderem a proteção estrogênica outrora presente, tornam-se mais vulneráveis a doenças isquêmicas do coração, muitas delas como consequência do processo aterosclerótico. Junto a essa notável variável, o “bioenvelhecimento” e outros fatores de risco presentes nessa faixa etária, culminam numa menor expectativa de vida desse público. Portanto, torna-se imperioso que medidas de prevenção e promoção da saúde sejam utilizadas precocemente nesse contexto, a fim de mitigar tal problemática.

Lesões causadas pelo uso de cigarro eletrônico: revisão integrativa

Milhares de usuários de cigarros eletrônicos, predominantemente homens com idade entre 13 e 34 anos, desenvolveram sintomas respiratórios, gastrointestinais e sistêmicos após a vaporização. Visto isso, o presente estudo tem como objetivo descrever as consequências e lesões do uso de cigarros eletrônicos. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos uma vez que ela contribui para o processo de sistematização e análise dos resultados, visando a compreensão de determinado tema, a partir de outros estudos independentes. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed e Medline, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Electronic cigarette”, “Consequences”, “Vaping”. Os danos do CE à saúde cardiovascular mostram que os consumidores dos dispositivos estão mais expostos ao infarto agudo do miocárdio e doenças cerebrovasculares. O consumo de CE tem sido associado ao aumento da resistência das vias aéreas periféricas e da fração de óxido nítrico exalado, com características semelhantes aos efeitos da fumaça do tabaco, e à lesão pulmonar associada ao uso de produtos de CE. Além disso, a maioria dos jovens usuários de CE relata o uso de politabaco. Os cigarros eletrônicos e seus tóxicos liberados parecem prejudiciais a vários sistemas orgânicos, embora o corpo de evidências atual seja limitado, especialmente em termos de efeitos de longo prazo. Mais pesquisas são necessárias com foco em nas suas consequências, constituintes do e-líquido, características do usuário e padrões de uso.

Uso de agentes de pré-tratamento na agricultura: uma revisão

A germinação de sementes e a emissão da parte aérea (PA) são etapas determinantes para o desenvolvimento bem-sucedido de uma planta. Contudo, uma ampla gama de estresses ambientais, tais como salinidade, inundações, seca, extremos de temperatura, metais pesados, etc, impactam o crescimento e causam perdas de safras em todo o mundo. Neste sentido o condicionamento pré-semeadura pode garantir a germinação, reduzir o tempo de emergência das plântulas e melhorar o estabelecimento vegetal. Deste modo, este capítulo objetiva apresentar o estado da arte do pré-tratamento em sementes, e revisa artigos que tratam de: Tipos de tratamentos pré-semeadura, como manitol e sorbitol, além de diferentes sais, como nitrato de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de sódio e nitrato de potássio; bem como o uso de espécies sinalizadoras de estresse oxidativo, como o óxido nítrico e peroxido de hidrogênio aplicados em sementes e/ou plântulas para mitigar os efeitos danosos de diversos tipos de estresses.

Óxido nítrico e o aumento do desempenho nas atividades físicas com a suplementação de origem vegetal

Introdução: O desempenho físico demandado do substrato do óxido nítrico é favorecido com o aumento do aporte de oxigênio ao tecido muscular por meio da broncodilatação e da vasodilatação ocasionada pela ação metabólica do NO. Objetivo Geral: E como principal objetivo deste artigo está a compreensão do processo metabólico do óxido nítrico na fisiologia humana abrangendo a origem pela qual essa substância é desenvolvida ou adquirida no corpo humano através do consumo de suplementação de estirpe vegetal gerando os benefícios necessários para um bom desempenho nas atividades físicas. Metodologia: Como metodologia dos parâmetros conclusivos deste artigo, utilizou-se um levantamento bibliográfico da literatura científica. Resultado e Discussão: Os resultados esperados eram comprovar que é possível obter ótimos resultados no desempenho funcional em relação as atividades físicas no modo geral, através do consumo de alimentos ricos em nitrato. Conclusão: De fato, o Oxido Nítrico (NO), tem suma importância na fisiologia do exercício, pois, é uma substância que promove relaxamento dos vasos sanguíneos e regulação de pressão sanguínea, resultando em um maior fluxo de sangue, de oxigênio e de nutrientes por todo corpo.

El tratamiento con resiniferatoxina exhibe propiedades antiinflamatorias en un modelo murino de inflamación inducida por lipopolisacárido

Introducción. La inflamación es una respuesta fisiológica protectora del sistema inmunológico frente a diversos estímulos, tales como la infección o daño celular, la cual, al no resolverse de manera adecuada, puede ser perjudicial para le hospedero. En la búsqueda de nuevas lternativas terapéuticas que inhiban la respuesta inflamatoria, diversos estudios han reportado el uso de varias moléculas, tales como la resiniferatoxina (RTX), un potente agonista del receptor de potencial transitorio vanilloide (TRPV)-1. Objetivo. Evaluar si el tratamiento con RTX exhibe propiedades antiinflamatorias, utilizando un modelo murino de inflamación inducida por lipopolisacárido (LPS). Material y métodos. Se estimularon ratones BALB/c con LPS y posteriormente fueron tratados con dexametasona (DEX), capsaicina (CAP), Bay 11-7082, capsazepina (CPZ) y RTX. Además, otros grupos de ratones fueron estimulados con LPS y luego tratados con Bay 11-7082 y CPZ más RTX. Después del tratamiento, se determinaron cuantitativamente los niveles plasmáticos de prostaglandina (PG)-E2, óxido nítrico (NO), interleucina (IL)-1β y factor de necrosis tumoral (TNF)-α utilizando kits de EnzymeLinked ImmunoSorbent Assay ELISA. Resultados. El tratamiento con RTX disminuyó de manera significativa los niveles plasmáticos de PGE2, NO, IL-1β y TNF-α. Así mismo, se observó que los tratamientos con Bay 11-7082 y CPZ más RTX mostraron un efecto antiinflamatorio sinérgico, observándose una disminución significativa más pronunciada en los niveles plasmáticos de TNF-α y PGE2. Conclusión. Estos hallazgos sugieren que el tratamiento con RTX muestra propiedades antiinflamatorias, aparentemente asociadas con la vía de señalización factor nuclear (NF)-κB, independiente de los receptores TRPV1, colocando a la RTX como un fármaco potencial en el tratamiento de enfermedades inflamatorias.