Dialogia
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Published By University Nove De Julho - Uninove

1983-9294, 1677-1303

Dialogia ◽  
2022 ◽  
pp. e20505
Author(s):  
Gabriela Alves de Arruda ◽  
Dennys Dikson

O presente artigo traz uma investigação analítico-discursiva da Lei 13.987/2020, da Resolução 02/2020 FNDE[1] e da Cartilha de orientação do PNAE[2], normatizações da União destinadas ao controle, orientação e distribuição da merenda durante o período pandêmico da COVID-19, através de kits escolares. Fundamentados na Análise do Discurso fundada e desenvolvida por Michel Pêcheux (2009), e nas investigações de Orlandi (2007, a; 2007,b), Florêncio et al. (2009), dentre outros, realizamos análises dessas legislações, desvelando efeitos de sentido e construções discursivo-ideológicas carregados de silenciamentos e dissimulações das responsabilidades alimentares e educacionais inerentes ao Estado.[1] Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.[2] Programa Nacional de Alimentação Escolar.


Dialogia ◽  
2022 ◽  
pp. e20617
Author(s):  
Solange De Castro ◽  
Elisabeth Rossetto

Este estudo discute a formação dos conceitos científicos e o desenvolvimento da memória de alunos entre a primeira infância e a adolescência.  Caracteriza-se como teórico/bibliográfico, pautado na Psicologia Histórico-Cultural, e documental, com ênfase no Referencial Curricular do Paraná (2018). O currículo escolar, como tem se desenhado na legislação vigente, não ampara a prática docente. O Referencial Curricular do Paraná, que orienta a Educação Infantil e o Ensino Fundamental desde o início de 2020, não demonstra preocupação no sentido de aproximar teoria e prática, fragiliza-se teoricamente ao não relacionar estreitamente os pressupostos epistemológicos com o trabalho em sala de aula. Assim, nesse contexto, considera-se que a formação continuada dos professores proposta pelo Paraná não tem contribuído para a formação dos conceitos científicos e o desenvolvimento da memória de alunos da educação básica.


Dialogia ◽  
2022 ◽  
pp. e19986
Author(s):  
Paulo Cézar Camurça Melo ◽  
Fátima Maria Leitão Araújo ◽  
Joilson Silva de Sousa

O livro didático é uma das principais ferramentas utilizadas pelo professor e, muitas vezes, a única fonte de leitura e pesquisa para grande parte dos estudantes da Educação Básica. Assim sendo, o escopo do texto é refletir sobre a contribuição do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e do ensino de História como componente curricular para a qualidade da Educação Básica. A análise privilegiou livros didáticos de história com conteúdos relacionados à Temática Indígena nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Concluímos que o livro didático é um instrumento multifacetado, pois carrega interesses do mercado, discursos controlados pelas gestões estatais de cada época e ao mesmo tempo um instrumento com diversas possibilidades metodológicas que contribui para o trabalho docente. Finalmente, entendemos o PNLD como programa fundamental para o acesso universal ao livro didático e a qualidade do ensino público na Educação Básica.


Dialogia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Tania Maria Hetkowski ◽  
Taise Passos Cilindro

Nas últimas décadas, grandes empresas de Tecnologias de Informação (TI), como a Google, passaram a desenvolver projetos Educacionais e estabelecer parceria com as redes públicas, privadas e organizações da sociedade civil, gerando preocupantes reflexões acerca das políticas públicas de acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC) no Brasil. Assim, o objetivo deste artigo busca discutir os propósitos do Google for Education e sua implementação, através do Projeto EscoLabs, nas escolas do Município de Salvador/BA. Com essa intenção, a abordagem metodológica do Estudo de Caso Descritivo, mediada pelos procedimentos de observação direta e entrevistas semiestruturada, permitiu a participação de professores, gestores e um servidor da Secretaria Municipal da Educação (SMED) na composição desta pesquisa. De modo que, os resultados obtidos nos conduzem a repensar sobre as políticas públicas de acesso às Tecnologias Digitais nas escolas das Redes Públicas e, sugerem alertas sobre a exposição de dados das instituições de ensino, professores e alunos às grandes corporações de TI. 


Dialogia ◽  
2021 ◽  
pp. e20620
Author(s):  
Patrícia Ignácio ◽  
Caroline Braga Michel
Keyword(s):  

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender os desafios e as possibilidades encontradas por alfabetizadoras, de dois municípios do Rio Grande do Sul, no planejamento de suas práticas pedagógicas em tempos da COVID-19. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário on-line. A análise, de cunho qualitativo e exploratório, pautou-se nas respostas de 28 professoras, tendo como subsídio os trabalhos de Menegolla e Sant’Anna (2014), Soares (2016), Nóvoa (2020), Dussel (2020), Moreira e Schlemmer (2020), entre outros. Os resultados mostraram que os principais desafios diziam respeito ao distanciamento físico, à quantidade de atividades propostas, ao tempo destinado à realização destas, bem como à necessidade de mediação, por parte das famílias, na execução do planejamento. Quanto às possibilidades, salienta-se o uso de ferramentas tecnológicas tanto para a manutenção do vínculo, quanto para o desenvolvimento das tarefas de forma autônoma.


Dialogia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Vitor Machado ◽  
Amanda Matheus Tsuchiya

A Educação do Campo surge no Brasil como resultado do processo de luta dos movimentos sociais do campo, especialmente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Assentados (MST) Assim, esse trabalho tem como objetivo demonstrar que apesar das políticas públicas para a educação do campo ter representado grandes avanços, a realidade atual das escolas rurais revela a existência de um abismo entre tais políticas e os desafios educacionais a serem enfrentados pelas escolas da zona rural. Análises realizadas à luz do Censo da Educação Escolar de 2018 (BRASIL, 2019) revelam a grande precarização da infraestrutura dessas escolas e o fechamento de um número significativo delas nos últimos anos. Todos esses problemas apontados, como resultado do abandono dos nossos governantes, causam grandes dificuldades ao processo de ensino aprendizagem dos alunos do campo e contribuem também para que um significativo número de crianças e jovens da zona rural permaneça fora da escola. 


Dialogia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Adriana Nicolaio ◽  
Marcela Pontarolo Gruvald ◽  
Daiana Camargo

Partimos da realidade vivenciada durante o Estágio Curricular Supervisionado de Docência e das vivências enquanto professoras-auxiliares e nos dedicamos a compreender qual a concepção das professoras sobre o planejamento. Buscamos fundamentos teóricos que nos auxiliaram a refletir sobre o planejamento, como os encontrados em Redin (2014) e Ostetto (2000; 2012). Os dados gerados foram obtidos por meio de questionários, categorizados e analisados com base no referencial teórico adotado. Apontamos algumas distorções entre a compreensão sobre o planejamento e o ato de planejar a prática pedagógica, o que aponta para a necessidade de formação constante e aprofundamento das discussões quanto ao que se faz e como se faz a prática pedagógica com a criança pequena.


Dialogia ◽  
2021 ◽  
pp. e20738
Author(s):  
Nádia Conceição Lauriti ◽  
Ligia De Carvalho Abões Vercelli

Este artigo, excerto da tese de doutoramento de uma das autoras, propõe-se a discutir o princípio da dialogicidade enquanto vetor de pensamento freiriano a partir da contextualização histórica da publicação fac-similada do manuscrito da Pedagogia do Oprimido. Recupera-se o contexto histórico em que a obra foi gestada no Chile, entre 1967 e 1968, descrevendo o itinerário percorrido até a primeira publicação em 2013. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza teórico-analítica fundamentada em aportes oriundos prioritariamente da análise do discurso e da crítica genética. Verificou-se, no manuscrito, o embrião matricial do que se poderia denominar Pedagogia do diálogo educomunicativo, urdida com o oprimido e não para o oprimido. Conclui-se que o manuscrito abre novas possibilidades para o leitor do século XXI, tanto para a apropriação de novos sentidos para a obra quanto para sua validação histórica.


Dialogia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Marina Maldonado Marins Lopes ◽  
Maria Pires Domingues Cardoso Guedes ◽  
Sônia Cristina Soares Dias Vermelho

O presente trabalho apresenta dados do perfil sociodemográfico e da violência escolar praticada e sofrida por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas do Rio de Janeiro. O material faz parte de uma pesquisa interinstitucional, que tem como objetivo melhorar a compreensão do fenômeno e auxiliar na busca por estratégias de enfrentamento. Como metodologia, foi realizada uma análise quantitativa e descritiva, através de dados coletados em questionário do tipo Escala Likert. Os resultados revelam uma maior frequência de sentimentos de felicidade nos agressores, enquanto que, nas vítimas, prevalecem sentimentos ruins, como tristeza e desconsideração. Identificamos, ainda, características dos agressores e vítimas, como popular/forte e impopular/fraco, respectivamente. Por fim, tais resultados apontam o impacto do processo de formação, seja escolar ou familiar (por exemplo, a falta de respeito) sobre a agressividade praticada pelos alunos. Identificamos consequências graves, evidenciando a urgência das políticas de enfrentamento no ambiente escolar.


Dialogia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Gilda Fernandes Silva Rocha ◽  
Márcia De Freitas Vieira

A pandemia de COVID-19 provocou muitas mudanças no contexto social, inclusive a necessidade do isolamento e distanciamento social. As escolas precisaram inovar para que a educação não fosse interrompida. Os governos estaduais adotaram a Educação Remota Emergencial. Essa modalidade de ensino trouxe mais dificuldades de acesso à educação para os estudantes da Educação Inclusiva. A realidade dos estudantes público-alvo da Educação Especial, nesse cenário de ensino remoto, norteou o desenvolvimento de uma pesquisa de revisão bibliográfica com o objetivo de compreender como os estudantes de educação inclusiva estão sendo assistidos durante o período da pandemia. Os resultados destacam que a falta de acesso tecnológico dificultou muito o alcance desses estudantes ao ensino remoto. Por outro lado, a pandemia possibilitou uma colaboração maior entre a família e a escola, fato esse enriquecedor para o público-alvo da educação especial, que conta com mais apoio da família no processo de ensino-aprendizagem.


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