Journal of Human and Environment of Tropical Bays
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Published By Universidade De Estado Do Rio De Janeiro

2675-1631

Author(s):  
Paulo Cezar Azevedo Da Silva ◽  
Rayane Sorrentino ◽  
Brenda Dos Santos Ramos ◽  
André Rezende de Senna ◽  
Luis Felipe Skinner

Inappropriate disposal, management, treatment of litter are the main sources of plastic accumulation. People, animals, wind, storms, and currents spread continuously the plastic in different sites in the world. Diverse animal groups have been ingesting small particles of plastic, the microplastics (MPs), resulting in negative effects in behaviour, consumption, and nutritional rates. Here, we reported the ingestion of MP by two benthic groups, Ascidiacea and Amphipoda from sites around llha Grande Bay, a Natural Heritage of Humanity site in the Southwest of Brazil.


Author(s):  
Luis Saavedra Baptista Filho ◽  
José Antônio Baptista Neto ◽  
Maria Virginia Martins ◽  
Mauro Cesar Geraldes
Keyword(s):  

A Baía de Guanabara, um dos mais importantes sistemas costeiros do sudeste brasileiro, com os seus primeiros rasgos estruturais durante o pré-cambriano e instalação definitiva durante o Cenozoico, tem vindo a ser modelada por processos relacionados com alterações climáticas e mais recentemente pela forte atividade antrópica, na região. Este trabalho pretende efetuar uma síntese de registros sedimentares históricos relacionados com a ação antrópica no entrono da Baía de Guanabara e definir o início do Antropoceno neste sistema costeiro.Em adição, os resultados desta investigação permitem a  divisão do Antropoceno em quatro periodos de sedimentação na Bia da Guanabara.A documentação e os dados analisados permitem considerar que a camada sedimentar que marca o início do Antropoceno, na Baía de Guanabara foi depositada em 1502 (Ano Domine), no decurso da “Pequena Idade do Gelo”, ano a partir do qual teve início o processo de ocupação colonialista dos Portugueses. Esforços de ocupação e defesa local após o descobrimento, em 1502, culminou com a criação da cidade do Rio de Janeiro, em 1565.A partir de então observam-se no registro sedimentar a redução granulométrica dos sedimento, em plena Pequena Idade do Gelo, aumento progressivo dos teores de matéria orgânica mudanças polínicas resultantes do desmatamento para extração do pau-brasil, para a cultura da cana-de-açúcar, que se estendeu dos séculos XVI ao XIX, e do café nos séculos XVIII e XIX. De meados do séc. XVIII ao início do séc. XX inicia o ciclo da mineração, seguida do começo do ciclo da industrialização e principia de forma incipiente a poluição danosa na Baía de Guanabara. O desenvolvimento industrial, a partir da invenção da máquina a vapor, associado à necessidade de matéria-prima, conseguida a baixo custo nos países colonizados à época, marcou a segunda fase do Antropoceno na Baía de Guanabara, a partir de meados do século XVIII e que terá durado até ao início do século XX. Esta fase é identificada em registros sedimentares onde ocorre aumento expressivo de metais.Início do séc. XX ao início dos anos 50 a alteração de mais de 10 Km da orla ocidental da baía próxima a desembocadura causa a alteração do padrão hidrodinâmico dando lugar a um aumento acentuado da acumulação de sedimentos finos em vastas áreas da Baía de GuanabaraA quarta fase do Antropoceno, após meados do século XX, teve lugar num cenário de grande crescimento demográfico e industrial. A Baía de Guanabara passou a recolher o excedente sedimentar provocado pelas intervenções antrópicas acrescido do aumento dos resíduos domésticos (lixo em geral e esgoto) e industriais (óleo, metais pesados, substâncias tóxicas e carga orgânica) oriundos da expansão das atividades no seu entorno, acarretando a aceleração da perda de sua área de superfície e de profundidade.


Author(s):  
Luis Felipe Skinner

Os oceanos cobrem aproximadamente 390 milhões de km2 da superfície da Terra e 66,9 milhões km2 se encontra na região tropical. Os oceanos tropicais abrangem a maior riqueza de espécies e o maior número de relações ecológicas entre estas, em diversos ecossistemas, como recifes de coral e recifes rochosos, manguezais, pradarias de fanerógamas marinhas e praias por exemplo. Ao mesmo tempo, as regiões a até 100km da costa são locais de vida para mais de 2,4 bilhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 40% da população mundial. Grande parte desta população vive em regiões tropicais e sem acesso à serviços básicos como saneamento ou acesso a água potável tratada. A relação da Humanidade com os oceanos remete à cerca de 164.000 anos no passado, onde o Homem passou a utilizar recursos e serviços marinhos e aprendeu a interpretar e conhecer os ritmos deste ambiente. Este conhecimento foi transmitido de geração à geração e entre diferentes culturas, gerando processos de manejo e uso dos sistemas marinhos de forma sustentável. Nos dias atuais, em que a Humanidade se defronta com a destruição acelerada de habitats e perda de diversidade e inúmeros recursos e serviços ambientais, a redescoberta e a reconexão com o ambiente fazem-se extremamente necessários. É neste propósito que a Revista Human and Environment of Tropical Bays se apresenta como um espaço de veiculação de informação de qualidade, que alia o conhecimento sobre o meio físico e biológico dos ecossistemas costeiros tropicais, mas também, da presença do Homem sobre este espaço e de suas ações, visando entender como Humanidade e Ambiente são cada vez mais indissociáveis.


Author(s):  
André Luiz Carvalho da Silva ◽  
Jaciele Da Costa Abreu Gralato ◽  
Thamyres Cristine Farias Brum ◽  
Carolina Pereira Silvestre ◽  
Érika Cardoso da Silva Baptista ◽  
...  

O presente estudo objetivou caracterizar a dinâmica e a susceptibilidade de algumas praias da Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ) às ondas de tempestades. Foram selecionadas um total de seis praias: Provetá, Lopes Mendes e Dois Rios (voltadas para o Oceano Atlântico), Grande Araçatiba, Abraão e Pouso (voltadas para o continente). Os monitoramentos foram realizados sazonalmente e foram adquiridos 72 perfis topográficos e 164 amostras de sedimentos na porção emersa e submarina das praias para análise granulométrica e morfoscopia. As praias voltadas para o oceano, como Lopes Mendes e Provetá, apresentaram maior dinâmica e vulnerabilidade às ressacas. A praia de Lopes Mendes, em especial, exibiu forte corrente de deriva litorânea e de retorno, formando canais proeminentes na porção submarina. Tempestades de maior magnitude alcançam o limite interno das praias estudadas na porção sul da ilha e removem grande quantidade de sedimentos, causando exposição de raízes e derrubando árvores; em Provetá, essas ondas também são responsáveis pela destruição de casas no limite interno da praia. As praias voltadas para o continente são menos dinâmicas, mas também se apresentam vulneráveis às ressacas, produzindo ondulações suficientemente fortes para dificultar o embarque e desembarque de passageiros nessas áreas. A dinâmica sedimentar é caracterizada pela mobilidade de materiais entre as partes emersa e submersa das praias e, no caso de Lopes Mendes e Dois Rios, ao longo das mesmas pela corrente de deriva litorânea. A granulometria e o grau de selecionamento dos sedimentos variam bastante, com o predomínio de areia quartzosa, subangular, média, fina a muito fina nas praias voltadas para o oceano, com diminuição do selecionamento do pós-praia para a face de praia; e areia quartzosa, predominantemente subangular, média, grossa e muito grossa nas praias voltadas para o continente, com variação do grau de selecionamento dessas praias.


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