Revista Presença Geográfica
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Published By Revista Presenca Geografica

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2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Rogério Nogueira De Mesquita ◽  
Martin Ignácio Torres Rodriguez ◽  
Maria das Graças Silva Nascimento Silva

Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre as experiências de Chile e Brasil no espaço das escolas, nas vivencias homossexuais. Embora, nos últimos anos, os debates sobre as sexualidades tenham sido ampliados nas distintas instâncias do saber, tal temática ainda é marginalizada, ou se quisermos refinar mais o discurso, diríamos, estrategicamente, posicionada e apresentada como tabu na ciência geográfica. No espaço escolar, essa discussão sempre é, rotineiramente, associada ao proibido e a algo que deve ser limitado ao âmbito privado, sob pena de deturpar a pretensa harmonia das salas de aula. Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo de discutir e questionar, de modo geral, as formas como são tratadas, invisibilizadas e demonizadas as sexualidades que não se encaixam na perspectiva heteronormativa. Os espaços onde fizemos a pesquisa são escolas do Brasil e Chile.  Para tanto, utilizaremos como diretriz a revisão de literaturas que versam sobre a temática, além de relatos de experiência.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Priscila Ribeiro dos Santos ◽  
Francilene Sales da Conceição ◽  
Maria das Graças Silva Nascimento Silva

Este artigo teve como objetivo analisar a formação territorial, as territorialidades e as formas de resistências dos territórios quilombolas das Áreas das Cabeceiras, município de Óbidos, oeste da Amazônia paraense, bem como compreender as territorialidades existentes no lugar e a historicidade das lutas e resistências das comunidades quilombolas pela demarcação de suas terras. Foram realizadas uma revisão teórica-conceitual em Saquet (2015), Anjos (2013), Acevedo e Castro (1998), Funes (1995; 1999), Treccani (2006). Também se realizou 3 trabalhos de campo, cujo instrumento de coletas de dados foi a aplicação de entrevistadas semiestrutradas. A faixa etária dos entrevistados foi entre 56 a 87 anos de idade. Durante a aplicação das entrevistas foi diferenciado o roteiro de perguntas em cada campo realizado, onde foram entrevistados 6 sujeitos, sendo 4 mulheres e 2 homens. A técnica de entrevista foi aplicada aos moradores da Área das Cabeceiras, membros da Associação Remanescentes de Negros da Área das Cabeceiras (ACORNECAB) e lideranças comunitárias que estiveram desde o princípio do movimento para o reconhecimento da área e da afirmação da identidade do território como quilombola.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Telma Ferreira Da Silva
Keyword(s):  

O presente estudo inicia a partir de análises documentais disponibilizadas pela delegacia da unidade de polícia civil e ainda na casa de apoio Noeli dos Santos, a pesquisa é sobre a violência doméstica comjovens entre 18 a 24 anos no Município de Ariquemes- Rondônia, foi realizada com abordagem qualitativa, onde se utilizou de fontes bibliográficas, análises documentais de boletim de ocorrência registrados nos anos de 2016 e 2017, além de ficha de atendimento à mulher vítima de violência no município. Os procedimentos metodológicos utilizado para auxiliar nas análises foi o da pesquisa qualitativa com abordagem na fenomenologia, optando-se pela tipologia de escrita descritiva e explicativa. Esses procedimentos conduziram para que o tema pudesse ser desenvolvido, a partir de recortes de gênero pautado nos conceitos da geografia cultural. O objetivo consiste em entender os fatores que desencadeiam a violênciasofrida por jovens mulheres de 18 a 24 e se estes fatores se correlacionam com a impunidade dos infratores, muitas vezes agravadas em decorrência da não aplicabilidade da Lei Maria da Penha nº 11.340 de 2006.O resultado aponta para o entendimento de que houve uma diminuição no número de ocorrências registradas, comparando entre os dois anos da pesquisa, possivelmente, isso se deve ao rigor aplicado a Lei Maria da Penha na punição dos agressores.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Deborah Monteiro dos Santos ◽  
Larissa Zuim Matarésio ◽  
Ivaneide Bandeira Cardozo ◽  
Cleidaiane De Freitas Leite ◽  
Gleiciane Cezar de Souza Kaxarari

O Estado de Rondônia apresenta uma imensa diversidade de povos originários do Brasil que mantém vivas as suas culturas, línguas e organizações sociais. Destes povos, as mulheres que fazem parte dos grupos que não se encontram em isolamento voluntário, são vinculadas à Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR), primeira organização com caráter exclusivamente feminino e indígena do estado. Para este artigo, entrevistamos duas lideranças femininas indígenas durante a IV Assembleia Ordinária da AGIR, o que nos permitiu notar diferenças entre as realidade dos povos indígenas. A primeira entrevistada é  de uma terra demarcada que possui lideranças femininas (cacicas); a terra Kaxarari. E a segunda entrevistada é de Porto Murtinho, considerado um território tradicional não demarcado como terra indígena; comandado por homens. Assim, para este trabalho, traçamos uma perspectiva de gênero a respeito da organização territorial e representação dentro de dois territórios com realidades distintas através da fala de suas lideranças femininas.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Reginaldo Conceição Da Silva ◽  
Ana Lídia Cardoso Do Nascimento ◽  
Sérgio Nunes De Jesus ◽  
Josué Da Costa Silva
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva apresentar breve cenário das religiões afro-amazônicas no contexto amazônico no sentido de indicar características quando relacionada às práticas culturais, espirituais e sociais tais como: a pajelança indígena e cabocla muito forte ainda na região e que influencia, assim como é influenciada pela religiosidade afro-amazônica. Nesse sentido, buscou-se tecer abordagens acerca das comunidades de terreiro voltado para o culto dos caboclos e sua interinfluência na memória - tanto africanas como indígenas e sua contribuição para o bem-viver na Amazônia. Para tanto, se retrata entre as duas práticas de sagrado na sua inter-relação com a natureza, com a ambiência amazônica; as relações espirituais, cosmológicas, naturais, sociais e culturais instaladas e que geram rebatimentos no sentido de se estabelecer o ato de um bem-viver. A opção metodológica foi à pesquisa etnográfica a partir das vivências e práticas dos autores, uma vez que, expressam as ancoragens a partir do duplo modo de vida: como acadêmicos e adeptos das comunidades de terreiro.  De onde se pode considerar que as práticas espirituais, sociais e culturais dos povos originários africanos e indígenas podem contribuir de maneira expressiva para a conquista da qualidade de vida na Amazônia, seja do ponto de vista da saúde, da relação com o meio ambiente e, sobretudo, intensificando o conhecimento da ancestralidade na construção de uma nova possibilidade de vida na região, mesmo com problemas oriundos de um modelo de desenvolvimento – esse pautado no modo de produção que a cada dia intensifica os problemas culturais e suas respectivas ordens sociais.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Luana Michele Silva Vilas Bôas ◽  
Denize Cristina de Oliveira
Keyword(s):  

O texto em tela apresenta um recorte da situação de saúde de populações ribeirinhas de três comunidades localizadas Baixo Madeira, Porto Velho-RO, Brasil. O estudo empírico proposto, utilizou-se de análises estatísticas a partir de dados empíricos, para abordar o processo saúde-doença acerca do cuidado ribeirinho, privilegiando com isso uma leitura quantiqualitativa dos dados, a partir de um programa informatizado, que refletiu os achados encontrados. O uso de recursos estatísticos para análise dos dados, evidencia a complementaridade metodológica, por meio do emprego do arcabouço científico, sob o enfoque da teoria das representações sociais. A conciliação dos diferentes métodos no processamento e análise das informações coletadas, se mostram úteis nas pesquisas em ciências humanas e sociais, em função do aprofundamento dos dados coletados. Assim, foi possível realizar uma leitura da realidade social vivenciadas pelos 120 sujeitos, participantes de estudo, acerca da situação de saúde, vivenciada pelos moradores de três comunidades ribeirinhas. Os achados revelam a precariedade das ações e serviços ofertados em meio as necessidades apresentadas pelos usários dos Sistema Público de Saúde. Destacam-se as formas tradicionais e alternativas de tratamento e cura dos processos de manutenção da saúde no grupo social pesquisado, cuja a relevância interna prevalece, apesar das intervenções do conhecimento reificado.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Suzanna Dourado da Silva
Keyword(s):  

O presente artigo busca reverberar as vozes das mulheres que lutam, sendo este um compromisso assumido enquanto participante do II Encontro Internacional de Mulheres que Lutam, no Caracol Morelia, Altamirano, Chiapas-México. Frente à necessidade de compartilhar com todas as mulheres que lutam, exprimem-se aqui todas as vivências, experiências, percepções e emoções sentidas pelo período de 26 a 29 de dezembro de 2019. Para conseguir captar a essência do que se mostra, utilizou-se como método o fenomenológico, com a abordagem empática de Edith Stein (1917), compreendendo as relações intersubjetivas estabelecidas entre o eu e a outra. Todavia, fez-se necessário utilizar ferramentas metodológicas como: diário de campo, registro fotográfico, depoimentos e entrevistas para estreitar as relações e compreensões. Percebe-se o quão significativo tornou-se o encontro em um processo de cura interior, por meio do compartilhamento de vivências subjetivas e que se tornaram experiências de cura e fortalecimento.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Marcela Arantes Ribeiro ◽  
Josué Da Costa Silva
Keyword(s):  

Este texto é uma releitura da dissertação de mestrado realizada de 2008 a 2010 e vinculada ao Grupo de Pesquisa GepCultura. Apresenta como objetivo fazer uma leitura geográfica do lugar ribeirinho em três localidades a margem do rio Madeira, enfatizando as representações e simbolismos culturais característicos do espaço Amazônico. A fundamentação teórica está respaldada nos pressupostos da Geografia Cultural e teóricos da antropologia e da sociologia, o que possibilita pensar as relações entre o ribeirinho com seu lugar marcado pela presença do rio e da mata. Os procedimentos metodológicos fundamentam-se na concepção da História Oral inter-relacionada com a proposta do Espaço Vivido. A pesquisa demonstrou uma outra forma de compreender o lugar do ribeirinho com relações subjetivas e representativas que caracterizando as populações tradicionais na Amazônia.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Elisângela Ferreira de Menezes ◽  
Maria das Graças Silva Nascimento Silva

O tráfico de pessoas configura-se como um dos grandes problemas humanitários da pós-modernidade. Uma vez que este crime revela práticas realizadas desde a antiguidade em várias partes do mundo. Atualmente, ele se reconfigurou e movimenta pelo menos 32 milhões de dólares por ano, tornando-se, segundo dados da ONU, a terceira prática criminosa mais rentável do planeta. O objetivo deste trabalho é verificar o conceito e o atual cenário do tráfico de pessoas e as interfaces entre Brasil-Bolívia. O intuito é problematizar as motivações e formas de atuação do tráfico de pessoas tanto do Brasil para a Bolívia, como da Bolívia para o Brasil, em diversos contextos. Nesse sentido, oferecer uma chave de compreensão de que este crime também é um problema de gênero e que atinge de forma sistemática a vida das mulheres nesta região. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa e bibliográfica e documental, com as análises dos relatórios da (Organização das Nações Unidas) - ONU, (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) UNODC, (Organização Internacional do Trabalho) – OIT, bem como as matérias jornalísticas utilizadas para as análises dos contextos de tráfico e suas respectivas narrativas deste.  Os resultados revelam os contextos parecidos entre os dois países no que concerne o tráfico de pessoas. Grande parte dele destina-se para a exploração sexual das mulheres e envolve redes de atuação e rotas que unem a exploração sexual e o narcotráfico em lugares remotos e sem fiscalização.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Joadir Luiz de Lima ◽  
Adnilson De Almeida Silva

Criado pela lei complementar 41/1981, Rondônia tem um papel fundamental no desenvolvimento da região Norte. O objetivo do trabalho, neste contexto, é analisar a produção de borracha natural no período de 2007 a 2018, e as políticas públicas de incentivos para os produtores de borracha natural. O artigo não pretende esgotar a discussão sobre os modelos de ocupação/exploração da floresta Amazônica. Os métodos de análises de dados ocorreram por meio de revisões bibliográficas e instituições públicas e privadas tais como IBGE, Associações/Cooperativas; o embasamento teórico se fundamenta nos conceitos de espaço. Utilizamos abordagens quali-quantitativas, em que se constatou durante os estudos a ausência de políticas públicas e o principal motivo para não produzir borrachas, mediante aos arranjos institucionais estatal e privado, que é de suma importância na efetivação de um modelo de desenvolvimento sustentável e a produção de borracha natural que se configura como uma alternativa econômica para o segmento extrativista.


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