NEARCO - Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo
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Published By Universidade De Estado Do Rio De Janeiro

1982-8713

Author(s):  
Carlos Thadeu Freire da Costa

Analisando as obras, Estado e Pranto da Igreja e Sobre o Poder Eclesiástico, de Álvaro Pais e Egídio Romano respectivamente, o artigo observa se é possível dizermos que nestas obras encontramos a ideia de lei eterna, ou seja, aquela que conduz o mundo e as relações humanas, conforme pensado por São Tomás. Após isto, o artigo encerra-se com uma reflexão sobre como os intelectuais medievais, através da ideia de lei dada pela providência, defendiam diferentes projetos de sociedades cristãs.


Author(s):  
André Rocha de Oliveira
Keyword(s):  

O artigo tem por objetivo apresentar os fatores que justificam a pertinência de analisar a Vida de São Pelágio, presente na Legenda aurea, a partir da corrente de pensamento denominada hierocracia. Serão pontuadas a questão da transdisciplinaridade no medievo; a composição do relato de Pelágio, bem como as características do legendário, e o seu contexto de produção: a península Itálica na segunda metade do século XIII.


Author(s):  
Láisson Menezes Luiz

Quando o monarca português D. Dinis (1279-1325) assumiu o trono, encontrou um reino em crise devido às discordias dos monarcas anteriores com o poder eclesiástico. Os problemas com o clero foram pacificados com o estabelecimento das Concordatas em 1289. Portanto, depois de vários anos de conflitos, D. Dinis foi o monarca que, conseguiu atenuar as relações entre o a coroa e o clero.


Author(s):  
Guilherme Antunes Junior

O Vidal Mayor é compilação de leis atribuída ao bispo de Huesca, Vidal de Canellas, a pedido de Jaime I de Aragão, em 1247. Em minha análise, destaco ao Liber Sextus, capítulo foral cujo tema central é o instituto jurídico chamado de arras. Chamo atenção para a viuvidade, isto é, uma condição ambígua que expressa as diferenças existentes entre homens e mulheres quanto ao direito à herança e o usufruto dos bens.


2021 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 9-15
Author(s):  
Marta De Carvalho Silveira ◽  
Rosiane Graça Rigas Martins ◽  
Rosiane Graça Rigas Martins

Editorial apresentando o dossiê referente à edição 2021/1


Author(s):  
Andrea Alvares da Cunha ◽  
James Eduard Campos e Sant Anna
Keyword(s):  

Com o processo político denominado por Reconquista Cristã, ocorrida na Península Ibérica entre os séculos XII a XIII, a população muçulmana acaba sendo reorganizada espacialmente e politicamente na área portuguesa através de um conjunto de práticas baseadas na Legislação Regia, iniciando-se com a emissão dos Forais, sendo o marco de sua sujeição futura e esteriotipação como ‘elemento infiel’ no decorrer das centúrias seguintes.


Author(s):  
Rodrigo Fernandes Vicente

Parte de um trabalho monográfico, o presente artigo se dispõe em analisar a forma como que o papa Gregório I – ou Magno – (pontificado 590 – 604) concebeu o poder pastoral através de sua Regula Pastoralis. Elaborada logo após a ascensão de Gregório ao trono de Pedro, a Regra é abordada no sentido de mapear a dinâmica de poder encarada por Gregório e os problemas enfrentados durante o seu pontificado.


Author(s):  
Lunielle De Brito Santos Bueno

Neste artigo buscamos analisar os usos do personagem Merlin nas obras de Godofredo de Monmouth, do século XII e de Roberto de Boron, do século XIII, bem como as adaptações e ressignificações de uma obra para outra, a partir dos contextos sociais e políticos. A partir de seus contextos, ambos autores usaram da personagem para criticarem ou para exaltarem a situação política do local passada ou presente. Importante salientar que a figura de Merlin, narrativamente e visualmente, se tornou um modelo para os magos modernos e contemporâneos. Todavia, enquanto as características psicológicas e narrativas se assemelham, a imagética é pautada pela medievalidade, ou seja, criações e construções medievais que não necessariamente estavam presentes nas artes e na história medieval.


Author(s):  
Cristóvão José dos Santos Júnior

Prosseguimos com a tradução da obra De ira Dei de Lactâncio. Neste instante, apresentamos os capítulos XV, XVI e XVII. Saliente-se, então, que os produtos parciais fornecidos fazem parte de um projeto mais amplo de tradução da De ira Dei, o qual está sendo gradativamente desenvolvido e se insere, por sua vez, em um projeto ainda maior, que versa sobre a tradução de autores tardo-antigos. Visto que Lactâncio é um escritor pouco estudado em língua portuguesa, como ocorre com Fulgêncio e Ausônio, também por nós traduzidos, sentimos a necessidade de apresentar mais uma vez, ainda que de forma breve, elementos básicos ligados à sua biografia e à obra traduzida. Assim, o leitor que ainda desconhece nosso projeto não será surpreendido pela ausência de qualquer contextualização. Na sequência, indicamos algumas de nossas escolhas lexicais ligadas aos capítulos traduzidos. Ato contínuo, trazemos o texto de chegada por nós empreendido. No capítulo XV, Lactâncio aponta que Deus não possuiria os sentimentos que seriam típicos da fraqueza moral humana, como o medo, a paixão e a cobiça, conforme sugeriria o filósofo Epicuro. No capítulo XVI, Lactâncio afirma que ira, caritas e miseratio seriam adfectus divinos, coexistindo em Deus. No capítulo XVII, Lactâncio diferencia a ira justa da injusta partindo de pensadores como Cícero, Sêneca, Possidônio e Aristóteles. Por fim, apresentamos o texto de partida, que diz respeito, novamente, à edição crítica fixada por Christiane Ingreameu (1982).


Author(s):  
Gabrielly Cecília Geisler ◽  
Everton Grein

A pesquisa analisou o De Orthographia de Alcuíno de York, um pequeno manual escrito no século VIII. Para fazer este estudo, analisou-se a biografia de York e o período em que o mesmo viveu, para que assim tivéssemos como base o motivo que o levou a escrever o tratado ortográfico. Essa ideia de comparação entre autor e obra, serviu para analisar quais foram as reformas dentro da De Orthographia e sua contextualização, ou seja, em como se encontrava a língua da época, o latim, e as soluções para a padronização da mesma. 


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