ASAS DA PALAVRA
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Published By Galoa Events Proceedings

1415-7950

2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 63
Author(s):  
Antonio Daniel Félix ◽  
Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
Keyword(s):  

Este trabalho tem como objetivo fazer uma leitura de “A hora e vez de Augusto Matraga”, uma novela de Sagarana (1983) de João Guimarães Rosa, assim como, por conseguinte, analisar a recepção dessa novela com base em três textos, a saber: Rolim (2005), Sousa (2014) e Oliveira (2015). Ao tomar como base a ideia de Ricoeur (2013), sobre o mundo do texto, bem como a de que o texto literário seja de natureza discursiva, concretizando-se como um evento; a ideia de Jauß (1994a/1994b) de que o texto literário não surge num vácuo, pois não é de todo estranho ao seu público, bem como sua ideia de que a experiência estética se divide em dois momentos, um de identificação e outro de crítica (JAUß, 1974); da mesma maneira como consideramos a ideia de Candido (2015) sobre a paradoxal existência do personagem; dentre outros pensamentos. Com base nessas ideias, visamos discutir a recepção da novela que apontamos como nossa base de análise e discussão.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 44
Author(s):  
Elisa Alberani

O objetivo deste artigo é proporcionar uma reflexão sobre os conceitos de recepção e leitura através de um breve histórico das principais abordagens, do passado e contemporâneas e aplicá-las a uma reflexão sobre a recepção da literatura brasileira na Itália de hoje. O texto apresenta algumas considerações sobre fatores que influenciam essa recepção, nomeadamente: determinantes sociais, cânone e tradução, para chegar a uma reflexão mais específica sobre a realidade da recepção da literatura brasileira contemporânea na Itália atual e o papel do leitor.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 23
Author(s):  
Sérgio Massucci Calderaro

As vanguardas, sabemos, têm entre seus principais pilares os objetivos de provocar e questionar. Essa razão de ser chega às vezes a tais extremos que pode comprometer, no caso das vanguardas literárias, o próprio ato da leitura e a formação de sentido tal qual estamos acostumados a efetuar. No entanto, seja como for, sempre haverá sentidos possíveis a serem concretizados na mente do leitor atento. Este artigo buscará desvendar os tortuosos caminhos que levam o receptor à formação de sentido no contexto de algumas das mais experimentais literaturas de vanguarda: o Dadaísmo e a Poesia Concreta. Para isso, teremos que analisar o que ocorre com o signo linguístico no ambiente vanguardista em seu contato com o leitor, apoiando-nos sempre em conceitos da Teoria da Recepção da Literatura e da Teoria do Efeito Estético.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 101
Author(s):  
Rosana Arruda de Souza

Em tempos de avulto sobre a querela do autor, ou seja, sobre as teorias literárias que promulgam ora a morte do autor, ora o seu retorno, propomos, neste trabalho, um contracaminho. Tendo por objeto o romance O mal de Montano, objetivamos colocar, no centro do palco, o narrador, ao invés do autor, e articular a possibilidade daquele ser um fingidor, de quando mobiliza as peças do jogo e se esconde atrás de várias máscaras. Para tanto, dialogaremos com a teoria iseriana, a respeito da recepção e dos atos de fingir, e com autores que possam contribuir com a discussão aqui proposta.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 02
Author(s):  
Comitê Editorial

2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 235
Author(s):  
Rebeca Mendes Garcia ◽  
Adriana Demite Stephani

Este artigo objetiva, por meio de uma pesquisa bibliográfica, verificar como as alterações nos suportes de leitura que ocorreram ao longo do tempo podem interferir nos modos de ler e, por conseguinte, na caracterização do leitor. Desde as inscrições em pedras até os hipertextos lidos nas telas dos computadores e smartphones, percebemos diferenças preponderantes no processo de recepção de textos as quais causam questionamentos tais como: o livro impresso, um dos suportes de escrita e leitura, será substituído por livros eletrônicos? Nesse sentido, esta pesquisa se dedicou a analisar a relação dos suportes com a leitura, de modo a apresentar diferentes tipos de leitor e as habilidades necessárias para o ato de ler, principalmente literatura, sem, no entanto, extinguir o livro físico do universo dos leitores. Para tanto, embasamos o trabalho em Chartier (1999), Terra (2015), Soares (2002), Spalding (2012), Xavier (2010) e Santaella (2004) na abordagem acerca de suportes de leitura, hipertextos, conceituação de leitores, leitura literária na rede. Logo, verificou-se a possibilidade de coexistir os suportes de leitura livro físico e tela de modo que a leitura literária ocorra de diferentes maneiras.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 03
Author(s):  
José Guilherme de Oliveira Castro ◽  
Wellingson Valente dos Reis ◽  
Cristiane De Mesquita Alves

2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 250
Author(s):  
Cristiane De Mesquita Alves
Keyword(s):  

Resenha do livro:ANTUNES, Benedito. A Literatura Juvenil na Escola. 1ª ed. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2019. 125 p.Por Cristiane de Mesquita Alves


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 09
Author(s):  
Wellingson Valente dos Reis ◽  
José Guilherme De Oliveira Castro

Este estudo tem como objetivo fazer a construção histórica da emancipação do leitor na literatura. Para isso, busca-se perceber os elementos valorizados no circuito literário em cada época de produção, começando na idade clássica, quando a valorização maior era do autor (escritor/narrador), ou seja, daquele que contava as histórias Com o passar do tempo essa importância passou a ser da obra, como nos casos de Dom Quixote e de Os Sofrimentos do Jovem Werther, até ser deslocada às teorias que passaram a destacar a importância do leitor para a história da literatura, colocando-o no circuito literário (Estética da Recepção). Por fim, chegou-se na igualdade entre autor, obra e leitor, além disso se  estabelece uma relação entre a emancipação do leitor e o ensino de literatura no âmbito escolar A análise do processo de emancipação do leitor na história da literatura aqui realizada teve como principais referências os estudos de arte e política de Rancière (2009, 2012), os estudos de estética da recepção, leitor e literatura realizados por Iser (1996,2011), Jauss (1994), Compagnon (2003), Zilberman (1989, 2000), Eco (2005) entre outros. Acompanhou-se o processo histórico ao longo do qual o leitor precisou se emancipar e sair do seu local de passividade para se tornar sujeito ativo no processo de construção da literatura.


2019 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 195
Author(s):  
Larissa Brito dos Santos ◽  
Fernando Cézar Bezerra de Andrade
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva articular a Teoria da Sedução Generalizada do psicanalista francês Jean Laplanche e a Antropologia Literária, criada pelo teórico alemão Wolfgang Iser, evidenciando de que forma essa articulação teórica pode gerar benefícios para o ensino de literatura, destacando como os processos de autoevidenciação e emancipação corroboram o ensino-aprendizagem, tornando-o humanizador, a partir das leituras literárias e possibilitando a tradução de material inconsciente outrora recalcado.


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