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Published By Dental Press International

2358-2545

2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 40-45
Author(s):  
Manoela Teixeira de Sant’Anna Dadalti ◽  
Bruna Danielle Menezes Dias ◽  
Adília Maria Vieira Bruno ◽  
Patrícia de Andrade Risso

Objetivo: O objetivo desse artigo foi avaliar a precisão das porções milimetrada e calibradora das réguas endodônticas, e avaliar a regularidade da superfície dos orifícios calibradores. Métodos: A porção milimetrada das réguas Angelus, Maillefer, Maquira, Microdont e Prisma foi avaliada com paquímetro eletrônico digital. Os orifícios calibradores da Maillefer, Prisma e Angelus foram medidos com um projetor de perfil. A regularidade da superfície dos orifícios calibradores foi classificada em S1 – sem irregularidades ou S2 – com regularidades. A análise de precisão das porções milimetrada e calibradora foi realizada com o teste t (p=0,05); e as frequências dos tipos de superfície, com o teste do qui-quadrado (p<0,05). Resultados: A Maillefer foi a única régua endodôntica com precisão em todos os comprimentos e orifícios. A Prisma apresentou estatisticamente mais orifícios do tipo S2, quando comparada com outras réguas endodônticas avaliadas (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre Angelus e Maillefer (p>0,05). Conclusão: A Maillefer apresentou precisão nas porções milimetrada e calibradora. As réguas endodônticas da Angelus não foram precisas em nenhum comprimento da parte milimetrada e não foram precisas na maioria dos orifícios calibradores. A régua endodôntica Prisma mostrou significativamente mais orifícios calibradores com irregularidades na superfície do que Angelus e Maillefer. Destaca-se a necessidade de controle de qualidade e padrões específicos para fabricação das réguas endodônticas.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 31-39
Author(s):  
Juliana de Moraes Soldera ◽  
Cesar Augusto Perini Rosas ◽  
Alexandre Sigrist de Martins ◽  
Emílio Henrique Rocha Gonçalves Ferreira ◽  
Carlos Eduardo da Silveira Bueno

Introdução: O estudo da anatomia da raiz e do canal radicular tem importância relevante para o tratamento endodôntico. Portanto, o conhecimento da morfologia do canal radicular é essencial para se realizar um tratamento que resulte em sucesso. No entanto, o profissional tem limitada informação desses conhecimentos, e um acesso difícil ao local de atuação. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o número de canais de incisivos inferiores, visto que estudos realizados sobre o assunto apresentam uma alta taxa de incisivos inferiores com dois canais radiculares. Métodos: Para avaliar com detalhes a anatomia interna das raízes dos incisivos inferiores, foi utilizada a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na observação dos canais radiculares, em dentes permanentes humanos. Foram analisadas 97 imagens tomográficas obtidas com um tomógrafo Orthopantomograph OP 300 (Instrumentarium, Tuusula, Finlândia) de pacientes que se submeteram ao exame por motivos diversos. Todos os grupos dentários foram avaliados individualmente, e sua morfologia interna foi determinada conforme a Classificação de Vertucci (1984). Resultados: Os resultados observados por meio do teste estatístico do qui-quadrado apresentaram maior frequência dos Tipos I e III (Classificação de Vertucci), em comparação aos outros tipos (p<0,001). Conclusão: Conclui-se que a TCFC é o recurso viável para auxiliar a prática endodôntica, especialmente em casos complexos, como a localização de canais radiculares. A ocorrência de mais de um canal em inci- sivos inferiores centrais e laterais foi de 23,71% nesse estudo realizado na população brasileira.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 10-13
Author(s):  
Murilo Priori Alcalde ◽  
Celso Luiz Caldeira
Keyword(s):  

Professor Titular de Endodontia, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil). Doutor em Odontologia, área de concentração em Endodontia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil). E-mail para contato: [email protected]


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 52-57
Author(s):  
Carla Andrade Coura ◽  
Carolina Oliveira de Lima ◽  
Henrique dos Santos Antunes ◽  
Victor Talarico Leal Vieira ◽  
Emmanuel João Nogueira Leal Silva

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pré-alargamento coronário na resistência à fadiga cíclica de dois instrumentos reciprocantes tratados termicamente. Métodos: 20 instrumentos Reciproc Blue (R25 Blue) e 20 instrumentos X1 Blue (X1) foram utilizados para instrumentar blocos de resina simulando um molar superior com três canais radiculares. Os dentes foram divididos em quatro grupos (n=10), de acordo com o instrumento e com a técnica de instrumentação utilizada: grupos R25 e X1 - instrumentação com R25 Blue (25/0.08) ou X1 Blue (25/0.06), respectivamente, sem alargamento prévio; e grupos R25 ou X1 + pré-alargamento cervical - pré-alargamento com os instrumentos ProTaper Universal SX e S1 antes da instrumentação com R25 Blue ou X1. Os instrumentos foram testados com relação à fadiga cíclica utilizando-se um canal simulado de aço inoxidável com ângulo de curvatura de 86 graus e raio de curvatura de 6 mm. Os instrumentos foram acionados utilizando-se o movimento “RECIPROC ALL” do motor endodôntico (VDW) e o tempo de instrumentação até a fratura do instrumento foi contabilizado. Os resultados foram analisados pelo teste t de Student (p<0,05). Resultados: Os instrumentos X1 apresentaram maior resistência à fadiga cíclica do que R25 Blue em ambas as condições testadas (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos com e sem pré-alargamento coronário para os instrumentos R25 Blue e X1 (p>0,05). Conclusão: O instrumento X1 Blue apresentou maior resistência à fadiga cíclica do que o Reciproc Blue. O pré-alargamento coronário não foi capaz de aumentar a resistência à fratura por fadiga cíclica dos instrumentos testados.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 66-74
Author(s):  
Rogério Vieira Silva ◽  
Fernanda Lara Amaral Aguiar Santos ◽  
Thayse Pithon Quadros Ravazzi ◽  
Clarissa Teles Rodrigues ◽  
Renato Piai Pereira

Introdução: A presença de microrganismos é considerada a principal causa de insucesso da terapia endodôntica. Além disso, a anatomia interna dos dentes também representa um grande desafio para os endodontistas. Desse modo, lançar mão da tecnologia reduz tempo clínico e aumenta a chance de sucesso da terapia endodôntica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico com a utilização de instrumentação mecanizada e o sistema Reci- proc Blue associados à terapia fotodinâmica. Descrição: Paciente do sexo feminino, melanoderma, compareceu à clínica escola de uma faculdade de Odontologia apresentando duas fístulas intrabucais ativas na região de fundo de vestíbulo próxima aos ápices dos dentes #12 e #22. Após os exames clínicos, radiográficos, testes de sensibilidade e rastreamento de fístulas, estabeleceu-se o diagnóstico de necrose pulpar, sugestível de abscesso apical crônico dos incisivos laterais superiores. Resultados: O tratamento endodôntico dos dois elementos dentários foi realizado em sessão única, utilizando o instrumento Reciproc Blue em movimento reciprocante associado à terapia fotodinâmica. Após 30 dias da conclusão dos tratamentos endodônticos e restauradores, os dentes apresentavam-se assintomáticos e com cicatrização das fístulas intrabucais. Conclusão: O uso do sistema Reciproc Blue associado à terapia fotodinâmica foi eficaz. Constatou-se o sucesso clínico e radiográfico da terapêutica aplicada, verificando-se o restabelecimento da região periapical, com regressão da lesão radiograficamente e ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção do canal radicular. O acompanhamento por tempo prolongado é necessário para se avaliar o total reparo da lesão periapical.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 5-5
Author(s):  
Marco Antônio Húngaro Duarte ◽  
Rodrigo Ricci Vivan

Será o exame de tomografia computadorizada realmente de alto custo para o paciente, ou existe uma resistência por grande parte dos profissionais em indicá-lo? Paradigmas já foram quebrados com relação à dose de radiação. Ela é tão pequena que, em muitas universidades nos EUA, o paciente não utiliza avental de chumbo durante o exame. Isso se dá porque o exame usado para Endodontia tem algumas diferenças em relação à tomografia médica.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 75-82
Author(s):  
Paulo Otávio Carmo Souza ◽  
Marina César Machado ◽  
Mateus Gehrke Barbosa ◽  
Juliano Gonçalves Miguel ◽  
Vinícius Caixeta Sousa ◽  
...  

Introdução: Perfuração radicular é a comunicação entre as paredes do canal radicular e o espaço periodontal. O tempo, a localização e a dimensão da perfuração são fatores que afetam no prognóstico do dente. Objetivo: Relatar um caso clínico de tratamento de perfuração radicular supraóssea associado a enxertia de tecido conjuntivo em área estética. Relato do caso: Paciente relatou ter sido submetido, há 3 meses, ao tratamento endodôntico do dente #22; porém, esse não foi finalizado. Ao exame clínico, o dente apresentava ausência de dor e presença de fístula na região da gengiva inserida. As imagens radiográficas e tomográficas revelaram imagem sugestiva de perfuração radicular na região vestibular do dente #22, além de área hipodensa/radiolúcida circunscrita ao ápice radicular, conduzindo ao diagnóstico de periodontite apical assintomática associada a perfuração radicular supraóssea. Inicialmente, foi realizado preparo do canal radicular e utilizada medicação intracanal por 21 dias. Posteriormente, foi realizada a obturação do canal radicular e restauração definitiva em resina composta na face palatal. Na mesma sessão, foi realizado o acesso cirúrgico para selamento da perfuração com resina composta, associado a enxertia de tecido conjuntivo no dente #22, para evitar recessão tecidual marginal. Foi observada, após 12 meses, neoformação óssea na região periapical do dente #22, com ausência de dor e preservação da estética na região periodontal. Conclusão: O diagnóstico e o planejamento multidisciplinar são fatores importantes no tratamento de perfurações radiculares, assim como a correta escolha do material selador.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 83-86
Author(s):  
Lincoln de Campos Fruchi ◽  
Murilo Priori Alcalde ◽  
Rodrigo Ricci Vivan ◽  
Clovis Monteiro Bramante ◽  
Marco Antonio Hungaro Duarte

Introdução: Muitas substâncias têm sido utilizadas como irrigantes e curativos intracanal nos tratamentos de dentes com rizogênese incompleta, visando obter a regeneração pulpar. A clorexidina a 2% em associação com hidróxido de cálcio P.A. pode ser uma alternativa. Métodos: No presente caso clínico, o dente #45 com periodontite apical, em um paciente com 13 anos de idade, foi tratado com solução de clorexidina a 2% como irrigante. A clorexidina na forma de gel a 2% foi utilizada como auxiliar da instrumentação e, em associação com o hidróxido de cálcio, foi utilizada como curativo durante 14 dias. Após esse período, o canal foi irrigado com solução fisiológica e, sob anestesia alveolar mandibular, uma lima K #70 foi utilizada ultrapassando levemente o ápice, para causar sangramento. Após observar que o sangue dentro dos canais alcançou a porção cervical, o cimento biocerâmico MTA Branco foi colocado na porção cervical do canal. Resultados: A apicificação e o desenvolvimento da raiz em comprimento e largura puderam ser observados já no controle de três meses, e continuaram até a última revisão, no controle de um ano. Alterações de cor não foram observadas nese período de acompanhamento. Conclusões: A clorexidina associada ao hidróxido de cálcio pode ser uma alternativa aos procedimentos de regeneração pulpar.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 87-93
Author(s):  
Nicolás Armando Dufey ◽  
Fernando Peña-Bengoa ◽  
Patricio Melendez ◽  
Augusto Shoji Kato

Introdução: O alargamento do forame refere-se ao alargamento mecânico intencional do forame para reduzir a carga bacteriana em uma área afetada frequentemente por infecções endodônticas além do limite da constrição apical. Objetivo: O objetivo do presente relato de caso é apresentar a técnica de alargamento do forame de um dente com lesão periapical extensa, como complemento do tratamento endodôntico e alternativa precoce à microcirurgia periapical. Métodos: É apresentado o caso de um incisivo lateral superior endodonticamente tratado, com uma extensa lesão periapical associada. Devido à história clínica e radiográfica, tempo decorrido desde o tratamento endodôntico inicial e alta probabilidade de áreas de reabsorção apical com biofilme extrarradicular, o retratamento endodôntico com alargamento do forame foi indicado como primeira opção, adiando a indicação de cirurgia endodôntica de acordo com a evolução. Resultados: Na avaliação de acompanhamento de dois anos, por exame de imagem, observou-se evolução clínica favorável ao retratamento, com aumento total da densidade óssea. O procedimento cirúrgico endodôntico complementar foi descartado. Conclusão: O alargamento do forame é uma alternativa complementar viável em casos de periodontite apical de longa duração com suspeita de biofilme no nível do forame. Pode ser considerado uma opção antes da indicação de retratamento endodôntico cirúrgico.


2021 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 24-30
Author(s):  
Marcela Baraúna Magno ◽  
Maíra do Prado ◽  
Renata A. Simão ◽  
Kawanne Ferreira Moraes Medeiros ◽  
Patricia de Almeida Rodrigues ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivo: Avaliar a molhabilidade do cimento AH Plus em contato com a dentina radicular após diferentes protocolos quelantes envolvendo ácido etidrônico (HEBP) e o EDTA. Métodos: Cinquenta e seis fatias de dentina radicular foram utilizadas e irrigadas com 5.25% de hipoclorito de sódio (NaOCl) ou com uma mistura de 5.25%NaOCl/18%HEBP para simular a irrigação durante o preparo químico-mecânico. As amostras irrigadas com NaOCl foram divididas em 5 grupos, de acordo com o agente quelante: G1- água destilada (AD); G2-17%EDTA; G3-17%EDTA+2.5%NaOCl; G4-18%HEBP; e G5-18%HEBP+2.5%NaOCl. As amostras irrigadas com a mistura de NaOCl/HEBP foram dividias em 2 grupos: G6-AD; G7-NaOCl/HEBP+2.5%- NaOCl. Todos os protocolos receberam irrigação de AD entre as substâncias irrigadoras e como lavagem final. O goniômetro Rame-Hart foi utilizado para mesurar o ângulo de contato entre a superfície da dentina radicular e o cimento. O teste estatístico Kruskal-Wallis e Dunn foram aplicados (p<0.05). Resultados: Os grupos onde a smear layer foi removida apresentaram menor ângulo de contato (p<0.05), com exceção do G7. O G6 apresentou o menor ângulo de contato do AH Plus, entretanto, a irrigação final com NaOCl (G7) aumentou significativamente o ângulo de contato. G2 e G4 apresentaram comportamento similar e a irrigação final com NaOCL (G3 e G4) não modificou a molhabilidade da dentina. Conclusão: O tratamento da dentina radicular com a mistura NaOCl/HEBP, quando usada como irrigante, conferiu boa molhabilidade desta superfície ao cimento AH Plus.


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