Revista Linguagem & Ensino
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Published By Universidade Federal De Pelotas

1983-2400, 1415-1928

2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 149-152
Author(s):  
Eduardo Viana da Silva ◽  
Kleber Aparecido Da Silva

Apresentação do dossiê temático "Cidadania global em aulas de português como língua adicional"


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 242-262
Author(s):  
Gabriel Nascimento ◽  
Maria D'Ajuda Alomba Ribeiro
Keyword(s):  
De Se ◽  

O presente artigo questiona a ideia de língua como pátria no mundo moderno, de maneira a criar a categoria de “estrangeiro” e “conterrâneo” no ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE). Para complicar essa discussão com fins de aprofundar essa questão, trazemos contribuições da área de identidade e ensino-aprendizagem de línguas, a visão de língua como invenção, inclusive no ensino de PLE, e um histórico da pesquisa e realização de cursos no PLE com vistas a questionar o papel do acolhimento, a identidade e a contribuição de um professor de PLE que é participante desta pesquisa. Seus dados, coletados através de um estudo de caso que, neste artigo se apresenta como uma história de vida, revelam que a “desestrangeirização” por meio de uma abordagem comunicativa no ensino de línguas, e, sobretudo no PLE, não pode se tornar uma categoria construída somente pelo viés do especialista/professor “nativo” banco de PLE, mas uma categoria co-construída com o desejo do aprendiz. Por último, reforçamos a necessidade de se ver a língua como direito, como espaço onde os sujeitos podem existir legitimamente. 


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 226-241
Author(s):  
Lovani Volmer ◽  
Pietra Da Ros ◽  
Rosemari Lorenz Martins

A linguagem é um dos principais instrumentos de mediação nos processos de apropriação da cultura e a palavra, polissêmica e dialógica, de acordo com Bakhtin (1999; 2003), traz marcas socioculturais e históricas que se fazem presentes no desenvolvimento psíquico, motor e emocional dos sujeitos. A língua é, pois, fator determinante para a inserção social e sinônimo de identidade. Nesse sentido, este estudo pretende discutir, a partir de vivências de acadêmicos de licenciatura em Letras em um projeto de extensão universitária, mais especificamente, nas oficinas de Língua Portuguesa para migrantes e refugiados, a importância da língua como acolhimento e na construção da identidade, além das contribuições à formação docente.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 197-206
Author(s):  
Luiza Silva de Andrade

Este artigo faz uma ligação entre a Linguística Aplicada e a Antropologia ao refletir sobre a experiência de assentamento no país de acolhimento como um trânsito do não-lugar ao lugar no contexto da Supermodernidade conforme elaborado pelo Antropólogo Marc Augé (1995). Partindo de uma reflexão teórico-conceitual, o artigo ilustra o conceito de não-lugar com uma experiência prática, argumentando que a migração causa o esvaziamento da individualidade do sujeito e a ansiedade da ausência de hipóteses de passado e futuro. Sem a conexão relacional e identitária com o país de assentamento – processo intensificado pela ausência da língua local – os migrantes continuam a vivenciar seu novo mundo como um não-lugar. Assim, partindo de uma revisão bibliográfica, o ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc) no Brasil é entendido como uma ponte entre não-lugar e lugar, atuando como instrumento catalizador do processo de ressignificação do novo espaço habitado pelos migrantes.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 332-344
Author(s):  
Cristina Lopes Perna ◽  
Heloísa Orsi Koch Delgado

Este trabalho, de cunho teórico-pedagógico, discorre sobre a relevância da língua portuguesa no Brasil e no mundo, por meio de dados estatísticos, e enfatiza o seu papel como língua adicional, como ponto de intercâmbio cultural e comercial, e de permuta econômica. Trata, num segundo momento, de conceitos sobre a educação para a cidadania global, e apresenta aquele utilizado na prática docente das autoras em contexto universitário, qual seja, o do incentivo à aprendizagem da convivência e cooperação local e global. Por último, discorre sobre a disciplina de Português como língua adicional para alunos internacionais cursando pós-graduação em uma IES do sul do país, ressaltando ações que buscam contribuir para o intercâmbio do pensamento científico crítico inserido em um ambiente plurilinguístico e multicultural.Palavras-chave: Português como língua adicional. Educação para a cidadania global. Pedagogia crítica intercultural. Contexto plurilíngue e multicultural.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 207-225
Author(s):  
Marcus Vinícius Da Silva ◽  
Cora Elena Gonzalo Zambrano

O objetivo deste artigo é apresentar o panorama do ensino de Português como Língua Estrangeira/Adicional que vem sendo desenvolvido no Estado de Roraima, até a implementação de ações educacionais para o ensino de Português como Língua de Acolhimento no âmbito da Universidade Federal de Roraima, bem como refletir sobre a importância de uma formação específica para os professores que atendem a estrangeiros em situação de imigração e refúgio. Para tanto, utilizamos uma abordagem qualitativa, cujo instrumento de geração de registros foi o levantamento documental. O arcabouço teórico alinha-se à Linguística Aplicada e ao pensamento decolonial (MIGNOLO, 2013). Constatamos que há entraves no que diz respeito à formação específica em PLAc, embora existam medidas que estão sendo tomadas para tentar amenizar essa problemática. Sugerimos que tal formação deve passar por reflexões do PLAc global até chegar ao contexto local, analisando o perfil dos alunos e a realidade linguística da sociedade roraimense.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 263-288
Author(s):  
Isabel Cristina Michelan de Azevedo ◽  
Ricardo Nascimento Abreu ◽  
Raquel Meister Ko. Freitag

O objetivo deste artigo é discutir os desafios de ensinar português como língua adicional quando se quer desenvolver a consciência crítica intercultural e a cidadania linguística. Assim, após a retomada de conceitos norteadores dessa discussão, demarcam-se algumas lutas simbólicas que o português, na variedade brasileira, enfrenta, e, por meio de uma metodologia documental, evidenciam-se alguns entraves decorrentes da ausência de políticas estatais consolidadas para o fortalecimento do Brasil como referência no acolhimento de diferentes variedades, como a sub-representação e a estereotipia. Os resultados da análise dos dois livros didáticos, produzidos em perspectiva intercultural, indicam que os desafios para a materialização de um projeto de cidadania linguística estão associados à falta de sensibilidade local, regional, nacional e global, que estão parcialmente presentes em ambos os livros, e aos conhecimentos limitados acerca da cidadania global, por isso pouco contribuem com a difusão da diversidade linguística brasileira, que permanece negligenciada em cada um deles.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 175-196
Author(s):  
Hanzi Zhang

Dentro da estrutura de um projeto-piloto chinês-português, durante a pandemia de Covid-19, foi criado um espaço de “comunidade de aprendizagem” por meios telecolaborativos online, ou tandem, o qual resulta de uma experiência com sessões sucessivas em que os alunos chineses de PLA (Português Língua Adicional) interagem com alunos portugueses de chinês. Levando em conta o processo evolutivo a partir do etnocentrismo até ao relativismo (Bennett, 1993), propõe-se no presente trabalho, uma novidade, que é existência de uma linha de progressão que ilustra uma evolução multidimensional das competências interculturais, pela análise qualitativa dos dados coletados. A pesquisa qualitativa revela que, a evolução das competências interculturais é estruturada num modelo composto por cinco dimensões, nomeadamente o diálogo, a comunicação, a língua, a introspetiva e o relacionamento, com uma ênfase colocada nas relações interpessoais. O presente estudo procura assim perspetivar uma cidadania global e ao mesmo tempo localizada, com caraterísticas de He e Li de doutrina confuciana chinesa.


2021 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 302-316
Author(s):  
Luísa Zanini Vargas

A partir do relato de um projeto sobre a capoeira realizado em uma escola na Martinica, território insular ultramarino francês, o presente artigo visa esmiuçar cada etapa dessa experiência e analisar seus efeitos sobre o corpo discente. O projeto, que durou cerca de dois meses, foi embasado em uma perspectiva comunicativa, acional e intercultural, e contou com o aporte teórico dessas áreas no âmbito do ensino de português enquanto língua estrangeira (PLE). A análise busca englobar o contexto sociocultural da escola e do público e os objetivos linguísticos e sociais propostos pelos docentes, em prol de uma formação à cidadania.


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