NAU Social
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

126
(FIVE YEARS 41)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Federal Da Bahia

2237-7840

NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 81
Author(s):  
Carla Bronzo

<p>O artigo discute os desafios que se colocam, em diversos campos e disciplinas, com a emergência da pandemia do Covid19. A partir da análise de artigos que foram veiculados recentemente pela mídia, dando voz a cientistas e pensadores de diversas disciplinas e campos de conhecimento e ação, o texto afirma o momento de inflexão que vivemos e a necessária mudança de paradigma para o enfrentamento do duplo desafio que vivemos: da emergência climática e da desigualdade social.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 105
Author(s):  
Fernando Guilherme Tenório

O objetivo do presente texto, ainda que de forma telegráfica, é perguntar se o problema contemporâneo está resumido ao combate do coronavírus, cientificamente denominado de COVID-19, ou se outras carências não estariam desde sempre fazendo parte das patogenias inaladas e/ou enfrentadas pelos brasileiros. Aqui defendemos a posição de que tais patogenias orgânicas ou inorgânicas fazem parte de uma só, a questão social que no coetâneo foi acrescida do COVID-19<div> </div>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 5
Author(s):  
Lucas Mateus Gonçalves Bulhões ◽  
Dyego De Oliveira Arruda
Keyword(s):  

<p>Este artigo objetiva compreender possíveis práticas de racismo institucional que podem ocorrer na aplicação da lei 12.990/2014, que regulamentou as cotas raciais em concursos públicos. Parte-se da perspectiva de que o racismo institucional se refere à um conjunto de atitudes e práticas organizacionais que fazem, de modo intencional ou não, com que as pessoas negras sejam estigmatizadas e inferiorizadas em função do seu pertencimento racial. Em suma, foram analisados editais para cargos administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de 2014 até 2018, a partir de uma abordagem metodológica qualitativa e crítica. Constatou-se que a UFRJ incorre em racismo institucional, mesmo que de modo não intencional, quando: não convoca cotistas negros no percentual definido pela legislação; pratica a segmentação de cargos, que impede com que vagas sejam destinadas para as cotas raciais; não contempla a convocação de cotistas em vagas excedentes e; permite com que as bancas de heteroidentificação sejam mais exigentes com determinados cargos. Em suma, as inferências do estudo sugerem um esforço de se (re)pensar a aplicação da lei 12.990/2014, tendo como propósito garantir a necessária reparação às pessoas negras historicamente subalternizadas no Brasil, em paralelo à possibilidade de estimular com que o serviço público seja um espaço racialmente mais inclusivo.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 191
Author(s):  
Christiana Soares de Freitas ◽  
Camila Luciana Góes Capiberibe ◽  
Luísa Martins Barroso Montenegro

O presente artigo discute possíveis convergências entre biopoder e democracia em tempos de pandemia da covid-19. São analisadas práticas de extração e apropriação de dados pessoais, justificadas por narrativas que apontam uma suposta necessidade de controle governamental sobre o comportamento dos cidadãos a partir desses dados. O artigo reflete sobre as possibilidades de aliança entre práticas biopolíticas analisadas e princípios democráticos, visando ao uso das ferramentas existentes em prol do bem-estar público. Uma das pontes de confluência para tanto é a inovação democrática. De acordo com a abordagem tecnopolítica, a inovação democrática é compreendida como um espaço sociotécnico aonde saberes, instrumentos, processos, atores e representações se encontram para a materialização da ação pública. A inovação democrática digital é o espaço mediado pela tecnologia para o mesmo fim, sistematizando demandas cidadãs e construindo espaços de confluência entre os múltiplos atores envolvidos na busca por soluções para determinado problema público. No atual contexto, as inovações democráticas tornam-se fundamentais para a implementação de mecanismos que reduzam os efeitos negativos do momento histórico vivido, atuando como meios de mitigação das consequências sociais, políticas e econômicas da pandemia.


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 21
Author(s):  
Letícia Dufloth Bianchini ◽  
Marco Antônio Almeida Silva ◽  
Max Melquíades Silva ◽  
Simone Cristina Dufloth

<p>O presente artigo analisa as competências digitais no contexto da formação e da atuação de gestores públicos, que, em virtude das inovações características do século XXI, se configuram, cada vez mais, como elementos essenciais para a excelência do setor público. De maneira específica, são estudados: o percentual de carga horária dedicado a conteúdos direta e indiretamente relacionados à temática da tecnologia de informação e a visão de estudantes e especialistas sobre o conteúdo ministrado; as percepções de estudantes do campo de públicas sobre seu domínio e experiência no que concerne ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); e a importância das tecnologias no setor público a partir das perspectivas de alunos e especialistas no campo de públicas. A metodologia se caracteriza como exploratória de abordagem qualitativa e quantitativa, realizada a partir de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Foram aplicados questionários e realizadas entrevistas com estudantes e especialistas da área, e desenvolvida análise das matrizes curriculares dos cursos do campo de públicas das dez instituições mais bem avaliadas segundo o Conceito Enade 2015. Os resultados encontrados trazem indícios de desafios na atuação de gestores públicos, em virtude de dificuldades relacionadas ao uso de ferramentas tecnológicas no exercício de suas atividades. Além disso, constata-se um ainda incipiente desenvolvimento de competências digitais na formação de gestores públicos.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 131
Author(s):  
Tricia Viviane Lima Calmon

<p>O Brasil construiu ao longo da sua história um abismo social amparado na herança da escravidão racial, que tem relegado milhões de pessoas a viverem, atualmente, em extrema situação de pobreza. A necessidade de enfrentamento a Covid-19 expôs ainda mais a realidade do país, na medida em que grande parcela da sua população, que vive em situação de rua e em territórios bastante empobrecidos, tem encontrado dificuldade em realizar as orientações mínimas para prevenção à proliferação do coronavírus, como o isolamento social e higienização adequada. Nesse artigo discutimos as bases dessas dificuldades e a necessidade de alcançarmos um outro patamar de desenvolvimento social que supere a tragédia social produzida pela desigualdade sociorracial e econômica.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 211
Author(s):  
Leonardo Prates Leal ◽  
Maria Amélia Jundurian Corá

<p dir="ltr"><span>Este trabalho tem o intuito de explorar como os efeitos da atual conjuntura sociopolítica e da pandemia do Covid-19 no Brasil estão impactando a Rede de Pesquisadores em Gestão Social (RGS) e a organização do Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social (ENAPEGS). Para tanto, utiliza-se como recurso analítico, os relatos sociopolíticos, as ações governamentais e a uma visão geral sobre a situação da pandemia do Covid-19. Os resultados são apresentados como um conjunto de considerações sobre como essas incertezas estão impactando a gestão social como um campo de pesquisa, como uma prática no contexto da RGS e como está impactando a organização do ENAPEGS. Acima de tudo, o trabalho apresenta algumas oportunidades que estão surgindo e reflete sobre como usá-las para consolidar o campo epistemológico e tecnológico da gestão social.</span></p><span id="docs-internal-guid-adbfa27e-7fff-d1d7-0937-e586f553cf2d"><br /><span>Palavras-chave:</span><span> </span></span>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 203
Author(s):  
Horácio Nelson Hastenreiter Filho
Keyword(s):  

<p>O presente artigo resulta da iniciativa de criação de um observatório para acompanhar as principais transformações sociais trazidas pela pandemia causada pelo Sars-Cov-2. A primeira ação do Observatório da Sociedade Pós-Pandemia (OSPP) foi a realização de uma pesquisa on-line que obteve 1020 respostas. As questões procuraram traduzir perspectivas de mudanças sociais, impactos educacionais e políticos, a partir de questões fechadas, mas, no presente trabalho, focou-se na avaliação da qualidade da informação relativa à pandemia, realizada a partir de uma questão aberta, a qual é adotada como <em>proxy</em> para a avaliação da comunicação governamental. Se, por um lado, observou-se que a grande maioria dos respondentes possui uma série de dúvidas importantes sobre a pandemia, seus números, riscos e inclusive sobre a real necessidade de isolamento, não é possível menosprezar a positiva percepção da atuação do Ministério da Saúde durante a gestão do Ministro Mandetta. Compreende-se, então, que se a comunicação governamental é insuficiente como sustentáculo da principal estratégia governamental para o combate à epidemia que é o isolamento, mostrou-se eficiente como mecanismo de prestação de contas, já que, independente da inércia governamental para atendimento de diversas demandas mitigadoras dos efeitos da pandemia, ajudou a construir uma imagem positiva da ação governamental.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Genauto Carvalho de França Filho ◽  
André Magnelli ◽  
Philippe Eynaud

<p>O presente artigo se propõe a pensar a relação entre economia e sociedade em tempos de pandemia. O artigo inicia com (I) um diagnóstico crítico-analítico das causas e razões do <em>divórcio entre economia e sociedade</em>, identificando suas origens históricas e, ao mesmo tempo, buscando esclarecer como opera sua lógica na forma do neoliberalismo contemporâneo e como ela está em contradição com a democracia e, mesmo, com os próprios valores liberais. Em seguida (II), refletimos sobre as consequências do divórcio entre economia e sociedade, cujas insustentabilidades geradas serão analisadas tanto no nível macro-estruturante – ambientais, sócio-econômicas e políticas –, como no nível meso- e microssocial – territoriais e subjetivas. Por fim (III), passamos para as “notas propositivas” a favor de uma retomada da relação entre economia e sociedade, onde propomos reformulações conceituais e analíticas aptas para abrir um horizonte de sociedade do pós-bem estar social e também para formular, operacionalmente, um desenho de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento solidário de territórios.</p>


NAU Social ◽  
2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
pp. 91
Author(s):  
Valéria Giannella

A Covid-19 pegou o mundo inteiro despreparado diante de uma ameaça que, apesar de parecer súbita, tinha sido aventada repetidamente em anos recentes. A produção de informação e reflexão sobre o que está nos acontecendo, é tamanha que passamos facilmente dias inteiros buscando acompanhar a massa de notícias, artigos, <em>Lives</em>,... tentando entender, manter um sentido de acontecimentos avassaladores. No meio disso tudo, alguns elementos chamam atenção: muitos ponderam que as transformações do nosso cotidiano serão radicais, não apenas no curto prazo, e que o mundo pós pandemia será outro, diferente do que conhecemos. No entanto, diante do drama, parece que o mundo terá uma inesperada possibilidade de repensar rumos e prioridades do futuro próximo e longínquo. Naturalmente nada está posto sobre quais rumos prevalecerão; a disputa do futuro é o que está em jogo, hoje como nunca. Nas anotações a seguir proponho algumas perguntas e uma reflexão sobre o “Comum”, a ser indagado como possível principio de ação, fundamento político e ontológico das sociedades a se reconstruir e sobre as formas possíveis dessa construção.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document