RBEST: Revista Brasileira de Economia Social e do Trabalho
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Published By Universidade Estadual De Campinas

2674-9564

Author(s):  
Michel Husson

Les économistes dominants ont cherché, au fil du temps, à expliquer et à justifier l’existence du chômage. Cet article vise à clarifier les principales propositions théoriques avancées par le courant dominant, en commençant par le débat entre Pigou et Keynes sur la possibilité d’un chômage involontaire. La discussion porte ensuite sur la relation entre le chômage et l’inflation, et sur la reformulation de l’idée d'un taux de chômage naturel. L’analyse souligne ensuite l’importance du taux de chômage pour définir la politique macroéconomique, en expliquant le dilemme entre la garantie de la stabilité monétaire et la promotion du plein emploi.


Author(s):  
Nivea Maria Santos Souto Maior

Revolução tecnológica e reforma trabalhista: Dois assuntos imbricadosOs novos padrões de organização do trabalho e o surgimento de novas ocupações - fenômenos que acompanham a instalação de uma sociedade informacional - trazem desafios que precisam ser compreendidos. O livro "A quarta revolução industrial e a reforma trabalhista" coloca em evidência os impactos das inovações tecnológicas nas relações de trabalho no Brasil, e reúne argumentos para demonstrar que as alterações realizadas na legislação trabalhista não decorreram de exigências do novo padrão produtivo. Em vez de estimular a geração de empregos, o que se verifica é o desmonte do sistema protetivo de relações do trabalho sob o comando da ideologia neoliberal.


Author(s):  
Andréia Galvão

Em diálogo com o artigo de Clemente Ganz Lucio publicado recentemente na RBEST, são discutidos dois desafios para o movimento sindical brasileiro: a necessidade de enfrentar o impacto ideológico do neoliberalismo e de superar os limites da estrutura sindical corporativa. Essas são duas condições necessárias para ampliar a base social dos sindicatos, organizando e mobilizando trabalhadores e trabalhadoras em diferentes situações contratuais. São, também, condições necessárias para o desenvolvimento de relações mais orgânicas entre direção e base, permitindo aos sindicatos incorporar novas demandas, bem como aumentar sua representatividade e legitimidade junto a trabalhadores e trabalhadoras.


Author(s):  
Florian Butollo ◽  
Lea Schneidemesser

The “Industry 4.0” paradigm is present in the strategy of governments, employers' associations and trade union federations. Revisiting Piore and Sabel's classic study on flexible specialisation, we criticise the one-sidedness and narrowness inherent in the discourse of Industry 4.0, to which we counter empirical analyses on decentralised factory networks. Contrary to the prevailing stylised account, flexibility is facilitated by “B2B” platforms that link manufacturers and customers – a model that relies more on the versatility of decentralised manufacturing networks than on sophisticated production technology. The effects on labour are ambivalent, as they involve both potential for a small-scale, skilled-labour-intensive manufacturing paradigm, and dangers arising from competitive pressure for cost reduction. In sum, our aim is to offer theoretical and empirical evidence for understanding changes in digitised manufacturing and to highlight the approach of “B2B” networks and platforms in the debate on the transformation of manufacturing and industrial work.


Author(s):  
Larissa Maciel Leite ◽  
Lício da Costa Raimundo
Keyword(s):  

O artigo busca inicialmente entender os contornos e contextos que condicionaram a construção do sujeito neoliberal nas sociedades capitalistas contemporâneas, o qual é constantemente moldado pela razão neoliberal a fim de atender as expectativas do mercado e garantir que as engrenagens desse sistema continuem em funcionamento. Após esclarecer a constituição desse neossujeito, o artigo também busca entender o papel da educação nesse processo de manutenção do status quo a partir de sua subordinação à lógica empresarial de acumulação e reprodução do capital. A argumentação se completa com considerações sobre a seguinte pergunta: A lógica neoliberal que rege o capitalismo contemporâneo é uma ameaça à democracia?


Author(s):  
Aaron Benanav

Histórias oficiais sugerem que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) adotou o termo 'setor informal' como um substituto para 'setor tradicional', que, na comparação com o 'setor moderno', tinha caído em desuso. Este artigo argumenta que a adoção do conceito de setor informal é mais bem entendida como decorrente de um contexto diferente: os esforços do pós-guerra da OIT para gerar um conceito globalmente operacional de desemprego para uso no “mundo em desenvolvimento”. Os funcionários da OIT abandonaram este projeto no final dos anos 1960 quando perceberam que, onde o trabalho assalariado não constituía uma norma social generalizada, era impossível construir uma medida precisa do que eles chamavam 'desemprego disfarçado'. Isso levou a OIT a desenvolver construções alternativas, incluindo o emprego no ‘setor informal'. No entanto, revelou-se difícil para a agência operacionalizá-los e depressa se viu a perder o controlo das implicações políticas das medidas produzidas.  


Author(s):  
Rafael Palma Mungioli ◽  
Gabriel Marino Daudt ◽  
Luiz Daniel Willcox

This article develops a critical assessment of the literature correlating the technological advances of Industry 4.0 to worsening conditions in unemployment and wage inequality. Some of the limits and inconsistencies of this literature are highlighted, particularly its inadequacy to explain contemporary movements of manufacturing and its social consequences. We then argue that an analysis based on post-Keynesian political economy seems more appropriate to studying the topic, since it underlines the importance of effective demand and political and international contexts in the determination of employment and wages. The article concludes by rejecting the mainstream hypothesis that correlates unemployment and/or inequality with technological progress.


Author(s):  
Clemente Ganz Lucio

O objetivo do artigo é pontuar questões que ajudem a refletir sobre a necessidade de uma profunda reestruturação do movimento sindical brasileiro em razão das múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho. A argumentação parte da constatação de que as abordagens analíticas produzidas no mundo acadêmico contribuem para estimular debates no âmbito do movimento sindical. Algumas dessas interpretações sugerem que os dirigentes e assessores sindicais são desafiados a responder aos múltiplos ataques contra os direitos do trabalho e, ao mesmo tempo, precisam reformular as estratégias de organização e luta sindical. São apresentadas as diretrizes de uma proposta de reforma sindical direcionada para enfrentar os desafios diagnosticados.


Author(s):  
Vinicius Gomes Lobo ◽  
Felipe Vella Pateo

Este artigo visa ajudar a compreender melhor a Era Lula, um período em que ocorreu um intenso e surpreendente processo de inclusão social no Brasil. Para tal, são resgatados elementos da obra de Celso Furtado, porque em sua fase pós-estagnacionista a relação entre crescimento econômico e distribuição de renda ganha maior peso na sua análise e porque essa relação e os seus determinantes estiveram na base do processo inclusivo da Era Lula. Esse processo se baseou no aumento da renda ancorado no desempenho do mercado de trabalho, um processo claramente vinculado à dinâmica econômica. Porém, é importante destacar que tal desempenho vinculou-se não só à magnitude, mas sobretudo à forma como se expandiu a produção. É na definição do perfil de expansão (padrão de acumulação) e de sua influência sobre o mercado de trabalho que residem os principais determinantes da relação entre crescimento e distribuição, tão bem mapeados por Furtado.


Author(s):  
Luana Junqueira Dias Myrrha ◽  
Silvana Nunes de Queiroz ◽  
Járvis Campos

No Brasil, os diferentes contextos econômicos, sociais, demográficos, climáticos e culturais influenciam nas desigualdades entre homens e mulheres relativas ao trabalho remunerado e ao trabalho reprodutivo (não remunerado). O objetivo deste estudo é fazer uma análise espacial (em nível regional e estadual) para verificar se houve redução dessas desigualdades entre 2005 e 2015 nos vários contextos socioeconômicos e demográficos. Os dados usados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. As desigualdades de gênero na participação no mercado de trabalho são maiores nos estados mais pobres das regiões Norte e Nordeste. As desigualdades na remuneração média são maiores nos estados mais ricos do Sul e Sudeste, onde é maior a proporção de ocupações que exigem maior qualificação. Os diferenciais no tempo dedicado aos afazeres domésticos e ao trabalho remunerado reduziram em todos os estados, pois as mulheres diminuíram o tempo dedicado ao domicílio e aumentaram o tempo dedicado ao trabalho remunerado. Mas as desigualdades de gênero persistem elevadas, por motivos diferentes em cada contexto regional.


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