Ação Midiática – Estudos em Comunicação Sociedade e Cultura
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Published By Universidade Federal Do Parana

2238-0701

Author(s):  
Equipe Editorial

Author(s):  
Daniela Mazur

Em meio aos fluxos globalizantes, novos polos de produção televisiva conquistam o interesse de telespectadores internacionais. Um desses casos é a Coreia do Sul, que hoje exporta dramas de TV e reality shows para diversos países do mundo, conquistando audiências em países distantes tanto geograficamente quanto culturalmente. Então, partindo de uma perspectiva desocidentalizante, esse artigo propõe-se a um levantamento introdutório sobre a forma de produzir e pensar a televisão no contexto sul-coreano, considerando questões intrínsecas a essa indústria e seus fluxos de circulação regionais e globais.


Author(s):  
Danilo Fantinel

A pandemia de COVID-19 reativou medos ancestrais decorrentes de doenças e da morte. Porém, elaboramos conteúdos do imaginário que atenuam essas angústias. Esses elementos imaginados instigam formas de pensar e de agir, estimulando também obras culturais, artísticas e midiáticas. Neste artigo, estudamos dez filmes para evidenciar o bestiário inspirador de títulos sobre surtos, epidemias e pandemias. Observamos também a imagem simbólica do inimigo invisível ligada a agentes patogênicos infecciosos e mortíferos. Para isso, recorremos aos Estudos do Imaginário, sobretudo a noções oferecidas por Gilbert Durand.


Author(s):  
Bruna Coutinho Silva ◽  
Fabiano Veliq

O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre as figuras pós-humanas que emergem no cenário atual da realidade social e da ficção científica. Para tanto, iniciamos apresentando o declínio do projeto humanista da modernidade, para, desse modo, estabelecer o contexto da emergência do pós-humanismo. Posteriormente, tratamos da conceituação sobre tais figuras pós-humanas, especificamente, os androides e os ciborgues, seguida da explanação sobre a Inteligência Artificial (IA). Após a discussão teórica, e em conexão com a mesma, empreendemos a análise do episódio “Be right back”, de Black Mirror. A relevância da temática nos tempos atuais reside em as reflexões científicas acompanharem as produções tecnológicas que vêm colocando em questão o entendimento sobre o que é ou não humano e “borrando” cada vez mais essas fronteiras.


Author(s):  
Rodrigo Martins Aragão
Keyword(s):  

Neste artigo, buscamos observar de que maneira as emissoras de televisão tentam se posicionar em relação às mudanças decorrentes do processo de convergência. Tomamos como caso de análise a campanha dos Cem Milhões de Uns, realizada pela Rede Globo, e transmitida entre os anos de 2017 e 2018. Observamos a campanha institucional como forma de a emissora construir e expressar sua imagem e propor uma forma própria de se relacionar com a sua audiência: seu modo de endereçamento. Seguindo a perspectiva teórico-metodológica dos modos de endereçamento, analisamos os vídeos da campanha. Identificamos que a emissora busca, por meio deles, evidenciar-se como empresa convergente, adaptada ao novo ecossistema midiático e atenta para atender às demandas de seu público digital.


Author(s):  
Bárbara Camirim

Compreendendo que as práticas da indústria televisiva afetam o conteúdo que chega ao espectador, este artigo tem o objetivo de investigar como as reconfigurações da indústria americana afetam a representação negra nesse meio. Para isso, apresentamos um panorama histórico desse processo, refletimos sobre o contexto atual e trazemos a Netflix como um exemplo de como isso é traduzido na atuação das empresas. Conclui-se que, contemporaneamente, o fenômeno de peak TV, a necessidade da criação de distinção por parte das empresas, o modelo do assinante e o alcance global dessas obras podem estar contribuindo para um maior investimento em obras de artistas negros. No entanto, a fragmentação da audiência e sistemas de recomendações podem estar limitando o alcance dessas produções, restringindo em parte o potencial de gerar discussões mais amplas na sociedade.


Author(s):  
Beatriz Becker ◽  
Beatriz Lobo Santos

A televisão sofre intensas reconfigurações na atualidade que afetam de maneira expressiva a produção, a circulação e o consumo de conteúdos direcionadas ao público infantojuvenil. Buscando articular relações entre televisão, feminismo e infância, refletimos neste artigo sobre representações das princesas nas narrativas audiovisuais, destacando os programas televisivos nacionais. A partir de um mapeamento das maneiras como são construídas essas personagens em contextos históricos e culturais distintos e da Análise Televisual da animação brasileira Escola de Princesinhas, identificamos que os atributos conferidos aos modos de ser menina em conteúdos infantojuvenis que tomam as princesas como protagonistas resultam tanto da homogeneização da cultural global quanto do despontar de resistências e mudanças sociais no país.


Author(s):  
Camilla Quesada Tavares ◽  
Frida Medeiros

O ponto central desta pesquisa baseia-se em compreender como o infotenimento se apresenta nos quadros do telejornal JMTV 1ª edição, de Imperatriz, no Maranhão. O trabalho é embasado por conceitos de Gomes (2009; 2011), Dejavite (2006), Belém (2015; 2017) e discorre sobre as transformações e adaptações no telejornalismo para atender às exigências do público. Dentre essas alterações está o surgimento de um modelo híbrido, o infotenimento. Para atingir os objetivos propostos, foi realizada uma análise de conteúdo quantitativa de 151 edições dos quadros fixos do JMTV exibidos em 2018, que correspondem ao corpus da pesquisa. À vista disso, argumentamos que os quadros são espaços de excelência para que determinadas temáticas sejam discutidas com mais profundidade em relação aos VTs factuais.


Author(s):  
Francielle Modesto Mendes
Keyword(s):  

O objeto da análise deste artigo é a reportagem “A última fronteira”, que discorre sobre os povos Ashaninka, com texto de Vinícius Dônola e imagens de Thompson Lee Brito. Foi ao ar em 20 de maio de 2013 na Record TV. O objetivo é discutir de que forma esta reportagem articula as representações sobre os povos indígenas Ashaninka, que vivem na fronteira do Brasil-Acre/Peru, e a Amazônia brasileira acreana. A pesquisa tem cunho bibliográfico e usa como suporte os seguintes autores: Homi Bhabha (2013), Manuela Carneiro Cunha (2012, 2016), Gerson Albuquerque (2016), entre outros. Os seguintes aspectos de análise são levados em consideração como percurso metodológico: as noções de inferno/paraíso tropical; a ideia de vazio, monotonia e distanciamento; e a comparação dos espaços floresta/cidade não amazônica. Todos esses itens se articulam em torno das ideias de atraso/progresso, tradição/moderno, presente/passado que permeiam a formação da Amazônia brasileira acreana e de suas gentes, sobretudo, indígenas.


Author(s):  
Bruno Santos Nascimento Dias
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 Este artigo propõe uma revisão histórica e conceitual do pensamento crítico sobre comunicação na América Latina para, a partir disto, identificar quais as suas contribuições, limites e possibilidades. Partindo da perspectiva contemporânea da crítica decolonial, que situa a comunicação no contexto das ciências modernas, observamos as origens do campo comunicacional na região, com seus modelos, referentes fundacionais e processos de institucionalização até chegar ao momento presente. Atualmente, esta linha de pensamento encontra-se entre um passado político e socialmente comprometido e um presente fragmentado e diversificado que oferece desafios e possibilidades dentre as quais se destaca a comunicação decolonial. 


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