Liminality as a condition for changing of the level of subjective vitality of a professional

The article analyzes the scientific literature on the problem of liminality as a condition for the dynamics of subjective vitality in conjunction with professional activity. The phenomenon of subjective vitality is defined as the subject's level of vital forces, which exist in him as an adaptive and personal potential, the realization of which is necessary for a person to realize his uniqueness and integrity in order to establish a correspondence between various states in the person himself, as well as with the systems surrounding him. The article substantiates its actual role in professional activity, preservation of mental and physical health, in increasing the level of psychological well-being. Taking into account the fact that a certain number of professional situations can be better understood if we consider them through the prism of liminality - an intermediate state between otherness and norms, approaches to this concept are considered. Arnold van Gennep's views that life is characterized by transitions from one social group or situation to another. Victor Turner, expanding the understanding of liminality and describing its relevance to both traditional and modern societies. The works of Homi Bhabha, in which liminality is put forward as a state that allows self-construction through the rejection of imposed forms. The three-phase structure of the liminality of L.I. Fusu. Liminality in modern psychology is a state that occurs at the moment of transition from one stage of development to another, that is, associated with life changes or developmental crises, with changes in general, or with a situation of uncertainty. The article concludes that the problem of the development of subjective vitality is interconnected with the presence of the state of liminality and the conditions of the liminal situation. Liminality acts as a psychological condition for a change in the level of subjective vitality, leading to the need to revise the attitude to life, spiritual foundations and the system of values.

A afirmação identitária nas obras Metade Cara, Metade Máscara, de Eliane Potiguara, e Iracema, de José de Alencar

O presente estudo tem por objetivo refletir sobre a afirmação identitária indígena presente nas obras Metade Cara, Metade Máscara, de Eliane Potiguara e Iracema, de José de Alencar, de modo a estabelecer um diálogo comparativo entre as narrativas propostas. O romance Metade Cara, Metade Máscara (2004) nos possibilita realizar reflexões sobre identidade indígena, uma vez que, a autora traz no enredo da obra aspectos referentes aos povos Potiguaras, tais como: suas tradições, vivências, representações culturais e influências dos seus ancestrais. Em Iracema (1865), o autor aponta questões da nacionalidade brasileira a partir da colonização do país. Alencar entre outros escritores do século XIX, buscavam definir a identidade nacional com suas produções literárias inspiradas na representação indígena. A obra narra a história de duas etnias: os povos Tabajaras e Pitiguaras que entram em conflito por causa do relacionamento da protagonista indígena Iracema com o colonizador português Martim. O autor enfatiza as características da paisagem brasileira assemelhada a personagem feminina que supera a beleza exótica da natureza. O estudo estar respaldado e fundamentado nos estudos de teóricos como: Zigmund Balman (2005), Eliane Potiguara (2004), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (2005), Daniel Munduruku (2018) e Graça Graúna (2013), entre outros.Palavras-chave: Identidade; Literatura indígena; Resistência; Metade cara, metade máscara

The Transition from Yorùbá Metaphysics to Islamic Aesthetics in Ọláńrewájú Adépọ̀jù’s Poetry

This paper explores the poetry of Ọlánrewájú Ade ́ ṕ ọ̀jù, a major contemporary Yorùbá poet, based in Ibadan, southwestern Nigeria. Much of the scholarship on the poet focuses purely on his sociopolitical interest, but the development of his craft has been largely ignored. This paper examines peculiar features of Adépọ̀jù’s poetry based on its fusion of Yorùbá cultural and Islamic religious values with the view to theoretically characterizing his practice. It draws on purposefully selected, recorded audio poetic compositions of Adeṕ ọ̀jù produced between 1974 and 2012 in order to yield a comprehensive view of his poetics. It employs hybridity, an aspect of postcolonial theory advanced by Homi Bhabha, as a theoretical framework to analyze the texts. The essay reveals that Adépọ̀jù’s poetry grows from the simple narration of the Yorùba traditional worldview, identity, and ́ òri ̀ṣa pantheon to become an instrument of radical Islamic ideology. It concludes that the integration of the indigenous and the Islamic cultural values in the work of Adeṕ ọ̀jù results in a unique poetic idiom in Yorùbá poetry.

NEGRITUDE EM SÉRIE: O ESTEREÓTIPO PROBLEMATIZADO EM ORANGE IS THE NEW BLACK

O estereótipo é uma das principais ferramentas usadas pelo colonizador para manter o poder sobre o colonizado. O papel da arte no reforço dos estereótipos passa por dois fatores: a tentativa de representação da “verdade” pela ficção através do realismo e a utilização da arte, desde a antiguidade clássica, para consolidação de um padrão de comportamento considerado adequado. A correspondência entre a realidade e a verdade apresentada pelo realismo ficcional passou a ser questionada com mais veemência a partir da segunda metade do século XX, com o pós-modernismo, um movimento que acompanhou a crescente demanda social por uma narrativa decolonial. Embora os estereótipos ainda acompanhem a ficção contemporânea, o que se vê com frequência é que hoje seu uso vem acompanhado de uma reflexão crítica, geralmente através da paródia, do pastiche, da ironia, da metaficção e de outras formas de autorreflexividade. É o que acontece na série da Netfix Orange Is the New Black, que utiliza a metalinguagem para tratar de questões como raça e gênero. Este artigo analisa como Orange expõe o estereótipo atribuído à personagem Poussey Washington no 3º episódio da 4ª temporada da série, com base nos estudos de Homi Bhabha e Frantz Fanon. Ao invés de focar no binômio bom/mal dos estereótipos, o artigo demonstra como a narrativa utiliza artifícios para combatê-los. Palavras-chave:

Double Consciousness in Hanif Kureishi’s The Black Album

This article throws light on the issue of identity and Double Consciousness which creates traumatic effects on the psyche, identity and culture of Shahid, the representative of South Asian Immigrants depicted in Hanif Kureishi’s The Black Album in Britain. In The Black Album, Shahid is depicted as a South Asian British Muslim who looks at himself from the eyes of the White British and he finds two-ness in himself, which is similar to W. E. B. Du Bois’ theory of Double Consciousness that “is the sense of always looking at one’s self from the eyes of others” (2). So, the article reveals the double consciousness of Shahid, the protagonist who carries hybrid identity for having British White mother and Pakistani Muslim father. Because of being a South Asian Muslim immigrant living under the hegemony of White Supremacy in Britain, he experiences Double Consciousness, which causes his inferiority complex, lack of self-esteem, rootlessness, in-betweenness and fragmentation of identity. Thus, the article deals with the Double Consciousness within the binary opposition between the East and West, Islamic Fundamentalist and Western Liberalism, and Pakistani Identity and British Identity. According to the theorists Homi Bhabha, Edward Said and Frantz Fanon, the colonized people who become immigrants in the postcolonial era suffer from identity crisis and double consciousness as they face segregation, racism, discrimination and various other forms of Othering.

O Caso Meursault, de Kamel Daoud

Este artigo propõe-se à análise do romance O caso Meursault, de Kamel Daoud enquanto apropriação pós-colonial de O estrangeiro, de Albert Camus. O objetivo é investigar como Daoud reconstrói ficcionalmente a identidade árabe invisibilizada na escrita de O estrangeiro. O caso Meursault ressignifica o cânone literário através da reinvindicação da identidade do árabe assassinado. A voz enquanto instância de humanização é negada ao homem assassinado no texto camusiano, enquanto que, Daoud ocupa-se de uma enunciação pós-colonial para conceder-lhe voz, família, história e nome: Moussa. O aporte teórico baseia-se nas noções apresentadas por Homi Bhabha (2014), Edward W. Said (2011), Frantz Fanon (2008), Gayatri Spivak (2010), Daniela Burksdorf (2015) e Ankhi Mukherjee (2014). Conclui-se que a apropriação pós-colonial de Daoud revela uma ruptura com a invisibilidade da personagem árabe de Camus, ao mesmo tempo em que revisita o passado recente de dominação e exploração colonial francesa na Argélia.

Geographies of Identity: Geographies of Identity

Geographies of Identity: Narrative Forms, Feminist Futures explores identity and American culture through hybrid, prose work by women, and expands the strategies of cultural poetics practices into the study of innovative narrative writing. Informed by Judith Butler, Homi Bhabha, Harryette Mullen, Julia Kristeva, and others, this project further considers feminist identity politics, race, and ethnicity as cultural content in and through poetic and non/narrative forms. The texts reflected on here explore literal and figurative landscapes, linguistic and cultural geographies, sexual borders, and spatial topographies. Ultimately, they offer non-prescriptive models that go beyond expectations for narrative forms, and create textual webs that reflect the diverse realities of multi-ethnic, multi-oriented, multi-linguistic cultural experiences. Readings of Gertrude Stein’s A Geographical History of America, Renee Gladman’s Juice, Pamela Lu’s Pamela: A Novel, Claudia Rankine’s Don’t Let Me Be Lonely, Juliana Spahr’s The Transformation, Theresa Hak Kyung Cha’s Dictée, Gloria Anzaldúa’s Borderlands/La Frontera, and Layli Long Soldier’s WHEREAS show how alternatively narrative modes of writing can expand access to representation, means of identification, and subjective agency, and point to horizons of possibility for new futures. These texts critique essentializing practices in which subjects are defined by specific identity categories, and offer complicated, contextualized, and historical understandings of identity formation through the textual weaving of form and content.

NARRATIVAS CONTRACOLONIAS EM O CRIME DO CAIS DO VALONGO

A produção literária de escritoras negras tem sido aquela que mais questiona os apagamentos e silenciamentos históricos e epistêmicos dentro do texto nacional canônico. O negro dentro do cânone é sistematicamente retratado a partir de estereótipos e no lugar de outro. Neste trabalho, a pretendo analisar, a partir de teóricos como Homi Bhabha, Beatriz Nascimento e Guerreiro Ramos, como a obra O Crime do Cais do Valongo, da escritora Eliana Alves Cruz, publicado em 2018, faz uma leitura crítica da memória e da história negra partindo dos próprios negros, deslocando o lugar da representação para a representatividade e criando uma narrativa da história que rompe com a ideia do negro como o outro.

Psychoanalytische Pädagogik trifft Postkoloniale Studien und Migrationspädagogik

Zahlreiche Klassiker der Postkolonialen Studien – von Frantz Fanon bis Homi Bhabha – bedienen sich psychoanalytischer Begriffe und auch in der Praxis der rassismuskritischen Aufklärungsarbeit sind die Konzepte der „Abwehr“ und des „Widerstands“ fest etabliert. Doch was geschieht, wenn die Psychoanalyse antwortet? Vor dem Hintergrund verschiedener pädagogischer Handlungsfelder versucht der Band, dieses interdisziplinäre Gespräch zu einem interdisziplinären Trialog zu vertiefen.