Deize Sbarai Sanches Ximenes
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Gérsica Moraes Nogueira Da Silva
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Ivan Carlos Maglio
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Júlio Barboza Chiquetto
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Luís Fernando Amato-Lourenço
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As cidades estão sofrendo profundas transformações no campo da saúde, cultura, relações sociais, e principalmente na vida urbana, provocando inúmeras reflexões e questionamentos ao modelo de cidade que poderá ser desfrutada pós-pandemia da COVID-19, destacando a importância e o papel dos espaços públicos e das áreas verdes em períodos excepcionais como no caso da pandemia e para o futuro da vida urbana. Diante da atual situação, este artigo tem por objetivo recomendar diretrizes de convivência e de uso adequado para as áreas verdes e espaços públicos, compatíveis com as exigências da saúde pública para o período da pandemia, até que se tenha uma vacina eficiente, e ao mesmo tempo, colaborar com diretrizes para uma qualidade de vida urbana com maior valorização das áreas verdes, vencida a pandemia. Esse estudo foi baseado na Pesquisa Emoções Momentâneas: Comportamentos e Hábitos Cotidianos Pós-Pandemia (XIMENES et al., 2020), nas revisões de literatura técnica e científica, nas análises das informações disponíveis e no mapeamento das áreas verdes do município de São Paulo. A ressignificação das cidades pós-pandemia deverá abordar a implementação de novas políticas públicas, e meios de apropriação e convivência dos espaços públicos, parques e áreas verdes da cidade de São Paulo, tornando-os mais humanizados, seguros e inclusivos; trabalhando estratégias integradas ao desenvolvimento urbano sustentável na retomada das atividades de lazer, cultura, gastronomia e entretenimento.